As Leis de Victoire escrita por keemi_w


Capítulo 3
Diferenças a parte.


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada meeeeeeesmo a todos que estão lendo. Sou grata por isso.
E Teddy sendo professor de herbologia eu viajei, mas me desculpem, UAHAUHAUAUUAHAUH'



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— Eu quero o melhor — exigi —, eu preciso de cinco presentes. 

— Feminino ou masculino? — A atendente perguntou com os olhos brilhando de vender cinco peças de roupa seguidas. 

— Três masculinas e duas femininas. 

Ela foi rapidamente me mostrar um monte de cabides com peças de roupas penduradas. 

— Que cores? Preferencias? 

— Algo que combine com uma eu menor e uma maior. 

Ela me jogou várias peças por trás do balcão.E eu me surpreendi ao ver que eu deveria ter cara de melancia porque ela jogou um vestido de verão — lembrete: estamos no inverno — com melancias estampadas. Recusei todas as ofertas, era tudo... horrível. Horrível com H maiúsculo. Saí da loja totalmente desiludida. E ainda tinha que estar para o almoço senão meus pais decepariam minha cabecinha. 

Olhei mais ao longe e vi uma loja que dizia: "X-tudo". E um X-tudo deveria existir todos os tipos de coisas. Entrei e logo vi algo com a cara de mamãe: um colar com os dizeres "eu te amo" em Francês. Não hesitei em comprar. Para papai foi mais fácil, eu comprei uma camiseta e mandei estampar a foto de mamãe, Dom, Louis e eu na frente. Ficou uma graça e eu tenho certeza que ele usaria... como pijama, mas usaria. 

Só o problema era com Dom, Louis e... o Teddy. Bendito, Lupin! Eu revirei todas as lojas mesmo... encontrei um conjunto de roupas legais para Louis e umas bijouterias para Dom. 

Só restava Teddy. 

— Moça bonita não paga! — Um carinha gritou lá longe — Mas também não leva.

Me aproximei mais e vi que era uma barraquinha ambulante de milk shake. Ele estava fazendo tipo um anuncio de: vocês não estão vendo minha humilde barraquinha querendo que comprem milk shakes para eu ter o que dar para meu filho comer a noite? 

— Ei! — chamei o cara — Me vê um de chocolate. O cara se alegrou tanto que quase derramou parte do chocolate na mesa. 

Mas também ele é burro, quem iria querer milk shake em pleno inverno? É mais um chocolate quente, certo? Entreguei uma nota de dez reais para ele e murmurei um "pode ficar com o troco". Se quer saber, eu só comprei porque ele parecia ser gente boa... porque depois de um três passos vi um garotinho pedindo dinheiro no farol e eu entreguei o milk shake a ele. O garoto ficou tão feliz que achou que eu era membro da família dele e por isso que estava doando um milk shake. Só que eu não ia provar para ela que nós não éramos irmãos, porque eu não estava nem um pouco afim de fazer exames de DNA.

Avistei mais adiante uma loja muito bonita. Onde eu sabia de qualquer jeito que haveria o presente perfeito para Teddy. Não hesitei nem um pouco em comprar, era de vinte e cinco reais. Mas tinha todo um acabamento bonito e... falei demais. 

— Cheguei! — anunciei entrando em casa — Olá, família! 

— Olá, Victoire — mamãe me cumprimentou desanimada. 

— Que cara de enterro é essa? — perguntei — Eu trouxe presentes! 

— A vovó virá para cá. E eu tinha certeza de qual vovó ela está falando. É a única vovó que ela não gosta que passe o Natal com a gente. A mãe da minha mãe. E não a mãe do meu pai. Porque se fosse a vovó Molly eu adoraria receber suéteres novos, mas, contudo, todavia, porém, entretanto... a Molly sempre passa o Natal em casa.E a vovó Delacour é muito chata. Não para de falar que mamãe deveria ter arranjado marido melhor e que ele era muito inútil. Aí eu me estressava... nós brigávamos e mamãe brigava com vovó por ter brigado comigo, aí papai se mete na briga por ter brigado com mamãe e depois ela só volta no próximo Natal. Mais um motivo para eu odiar as férias de Natal. 

— Diz que é mentira — pedi de olhos fechados —, por favor! 

— Infelizmente não. Mas ela trará presentes. 

— Prefiro os da Molly.

— Querida, você tem que entender... 

— Não tenho não! Aquela velha é muito mal comida e vem descontar na gente por não ter um marido que...

— Victoire! — Mamãe me repreendeu. Subi para meu quarto e joguei as compras de Natal na cama. Olhei para o pote de azeitonas que estavam lá e decidi comer uma. Depois eu comecei a preparar o presente de Teddy que era o mais trabalhoso. Nem liguei de não ter comprado presente para a vovó, ela é chata mesmo. Bom, vovô era legal até que ele morreu e mamãe quase morreu junto senão fosse pelo papai. Agora a velha vem aqui encher o nosso saco com isso.— O que será que eu faço? — Perguntei enquanto fitava o pote — Não posso ficar parada sem aprontar nada enquanto vovó está aqui.

Fiquei pensando por uns instantes até que tive uma ideia genial. Com a ajuda de Teddy eu poderia realizar tudo sem nem suspeitarem de mim... ou não. Mas eu ainda estava com o trato de não falar com Teddy. Quem disse que eu ligo para uma aposta? Ok, eu não poderei agredir nem física nem verbalmente... porém eu preciso da ajuda. Caiu a ficha! Eu não posso falar com Teddy, mas posso passar bilhetes. Tecnicamente eu não estarei falando com ele... só trocando ideias para ver se ele me acompanha nessa missão. "Querido (ou nem tão querido assim), Teddy Lupin. Eu, Victoire Weasley Delacour, gostaria que você me ajudasse a pregar uma peça na minha avó por parte de mãe. E então? Aceita? Sim, não é? Obrigada. Ah... e você não disse nada sobre trocar bilhetes, ok? Atenciosamente... a pessoa que vos fala (escreve, dane-se).

Fiz um feitiço simples de levitação — é bom ter pessoas maiores de idade na mesma casa, já que o feitiço não é por varinha que se localiza, e sim pelo local onde foi feito — e murmurei o local para onde o pedaço de papel deveria ir. Teddy com certeza iria se tocar de início de quem seria o bilhete, já que eu sou a unica da casa que usa papel rosa com bordas brilhantes. As azeitonas na cabeceira da cama ainda me fitavam com interesse. Ou eu só estivesse louca. 

— Sabem de uma coisa? Nunca subestimem o poder de uma compra para você. Elas são muito úteis para levantar o seu astral. Mas por favor, compre coisas para você e não para dar de presente para os outros. Só que eu ainda estava confusa. Teddy Lupin era realmente o dono do meu coração? Porque parecia esquisito ainda gostar de alguém. Já que eu só seduzi os garotos com meu poder de veela... mas não era porque eu queria encontrar o amor da minha vida em um deles. Mamãe me chamou para almoçar. No almoço Teddy assentiu para mim discretamente.Agora começava meu plano. Enfeitiçar um sapo de chocolate para ele pular em cima da vovó.

— Ahn... Teddy, preciso falar com você — falei nem ligando para a droga da aposta —, ér... lá em cima. Ele assentiu e eu subi primeiro.

Fiquei planejando tudo direitinho até que a porta se abre e Teddy aparece meio constrangido por estar em um quarto onde havia coisas de meninas. 

— Perdeu a aposta — ele me comunicou como se eu já não soubesse. 

— E você acaba de perder também. Então... estamos quites. 

— Ok, o que você quer? Ele se sentou na ponta da minha cama e eu senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo. Nós nunca tínhamos ficado em um ambiente sozinhos sem que rolasse briga.

— Fazer a vovó pagar por todos os pecados. 

— E como você faria isso? 

— Sapo de chocolate — apontei o número um com os dedos —, varinha — apontei o número dois — e um pouco de agilidade — apontei o número três.  

— Você quer dizer habilidade. — Tá, dane-se. — Continue... — Nós vamos enfeitiçar o sapo de chocolate com a varinha e um pouco de habilidade para ele entrar na sala bem na hora que ela estiver tomando vinho para sujar toda a roupa dela. 

Ele começou a rir. Qual é? Ele está me subestimando? Cara, eu sou muito inteligente. 

— Só isso? 

— Só, por quê? 

— Pensei que fosse um plano mais... uhul, oh yeah!

— Esse é um plano totalmente uhul, oh yeah

— Ok, você quem sabe. 

— Mas você tem mais manha com a varinha do que eu. Não consigo nem fazer um feitiço do bicho papão direito.

Ele parou de rir no mesmo instante. Não sabia se ele estava incrédulo com a minha confissão ou tinha um pedaço de espinafre no meu dente. Com certeza ele estava incrédulo com a minha confissão. 

— Meu bicho papão e você — murmurou. 

Mas eu consegui ouvir mesmo ele quase tendo sussurrado. 

— O que você disse? 

— Ahn... — ficou todo vermelho de uma hora para a outra — vamos continuar a fazer os detalhes do plano. 

Nós passamos a tarde inteira preparando isso, e eu entendi que Teddy pode ser muito mau até. E é um pouco legal. Pela primeira vez passamos a esquecer nossos desentendimentos.


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Notas finais do capítulo

É O FIM DO CAPÍTULO. OWWWN, FALTAM APENAAS DOIS CAPITULOS + EPILOGO :(((