Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 81
A prisão escondida - parte 4




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InuYasha e Miroku estavam novamente presos na sala do sistema prisional depois. Ambos estavam espantados e perplexos com a revelação de que Naraku estava vivo.


INUYASHA – Miroku, fale a verdade. Você realmente não tinha idéia disso?


MIROKU – Claro que não! Por que eu haveria de ter?


INUYASHA – Você também foi dado como morto.


MIROKU – Mas isso aconteceu porque Natsume queria me usar. Eu estou tão surpreso quanto você. (ele tentar ordenar as idéias) – Pelo menos sabemos o motivo de Natsume querer tanto saber essa localização.


INUYASHA – De alguma forma Natsume soube que Naraku estava vivo. Ela deve ter vindo para resgatá-lo, mas como a energia não foi cortada, seu plano falhou.


MIROKU – Tem duas coisas que estão me intrigando, InuYasha. Por que ele está vivo? E por que o governo japonês escondeu isso?


INUYASHA – Você tem razão. Estamos enfrentando algo muito grande. E minha intuição diz que ela ainda não acabou.


MIROKU – Concordo.


INUYASHA – E você viu como Naraku estava?


MIROKU – Ele parecia doente. (ele fica pensativo) – O que será que fizeram com ele?


InuYasha e Miroku se entreolhavam se questionando sobre o que aconteceria com ambos e enquanto isso Sango, dirigindo o carro da polícia, chegava ao departamento de polícia. Depois de estacionar, ela sai do veículo e tira Ryoma de dentro dele também.


RYOMA – Eu quero o meu advogado.


SANGO – Cale a boca e entre.


Sango conduz Ryoma, algemado, para dentro do departamento causando surpresa em Guy, que quase não acreditava no que via em sua frente.


GUY – Mas esse é o Ryoma!


SANGO – Conseguimos pegá-lo.


RYOMA – Quero falar com meu advogado. Eu tenho os meus direitos e... (Sango aperta o pescoço dele)


SANGO – Você se envolveu com atividades terroristas. (ela o solta) - Sabe muito bem que nenhum advogado vai salvar seu pescoço, mas se colaborar podemos aliviar para seu lado.


RYOMA – Eu não vou falar nada.


SANGO – Guy! Prenda-o na sala de interrogatório. Quando Azuma retornar, cuidaremos desse lixo.


Guy conduz Ryoma para a sala de interrogatório sob o olhar de Sango, que foi se sentar á sua mesa. A detetive ainda estava preocupada com Miroku. A ligação cortada não saia de sua mente. Durante o trajeto para o departamento ela tentou ligar algumas vezes, mas o sinal estava fora do ar. Por isso ela ligou para Kagome, que ainda estava com Satsuki e Sara na casa do cunhado.


KAGOME – Alô.


SANGO – Sou eu, Kagome. Preciso te falar uma coisa.


KAGOME – O que foi, Sango? Sua voz está estranha. Aconteceu alguma coisa?


SANGO – Aconteceram várias coisas. Eu não tenho tempo de te contar tudo. Estou te ligando porque estou preocupada com Miroku, InuYasha e Shippou.


KAGOME – Com eles?! (ela olha para as sobrinhas) - Por quê?


SANGO – Miroku e Shippou foram auxiliar InuYasha naquela pista que ele e Sesshoumaru estavam trabalhando.


KAGOME – Eu soube que eles conseguiram um endereço, mas o que tem isso?


SANGO – Os três devem estar lá nesse momento, mas acontece que minutos atrás eu estava falando com Miroku e contei a ele que Ryoma tinha recebido ordem de cortar o fornecimento de energia do local onde os três estavam e nesse momento a ligação caiu. Tentei ligar para os celulares dos três, mas está tudo sem sinal.


KAGOME – Por Kami.


Kagome coloca a mão na boca e quase se desequilibra por conta do abalo da notícia. Satsuki percebe isso e, curiosa, vai até a tia.


SATSUKI – Tia, o que foi? Está tudo bem.


KAGOME – Espere, Satsuki. (ela volta a dar atenção á Sango) – Acha que isso é coisa de Natsume?


SANGO – Provavelmente sim. Eu consegui prender Ryoma. Vou tentar arrancar dele alguma informação. Kagome, eu sei que ficou abalada por causa de InuYasha e Shippou, mas não podia deixar de te contar. No seu lugar eu iria querer saber.


KAGOME – Obrigada pela sinceridade, amiga. E por favor, ligue-me se descobrir algo, pois eu farei o mesmo.


SANGO – Claro.


Kagome desliga seu celular, mas o usa novamente para tentar ligar para o celular do marido. Deu sem sinal. Depois tentou com o de Shippou e o resultado foi o mesmo. Diante disso ela se senta no braço do sofá. Ela estava muito abalada com aquela situação. Satsuki queria saber o que estava acontecendo.


SATSUKI – O que foi, tia? O que a Sango te disse?


KAGOME – Miroku, InuYasha e Shippou estão incomunicáveis e ninguém sabe porque.


SATSUKI – Shippou?! (ela se senta) – O que aconteceu com eles?


KAGOME – Esse é o problema, querida. Não sabemos. Sango prendeu aquele homem que o prefeito soltou e que trabalha para Natsume. Ele deve saber o que está acontecendo.


SATSUKI – Eles não podem ter sido capturados por aquela mulher. O que vão fazer com eles? O que ela pretende?...


KAGOME – Calma, Satsuki. (ela se senta ao lado da sobrinha) - Ainda não sabemos o que aconteceu.


SATSUKI – Mas tia...


KAGOME – Eu tenho confiança de que eles, todos eles, estão bem. (ela a abraça) - Não vamos ficar aqui esperando o pior. Precisa se acalmar e pensar no seu bebê. E também não vamos contar nada á Sara.


SATSUKI – Está bem.


KAGOME – Tenha fé, querida.


Kagome dava esses conselhos á Satsuki como se quisesse dar a si mesmo. Ela estava com o coração apertado, mas não ‘desmoronar’ na frente de suas sobrinhas, pois tinha que se mostrar forte e confiante para passar segurança e enquanto isso o prefeito Ryukosei, em seu gabinete na prefeitura e sob os olhares de sua esposa, conversava, pelo viva-voz, com Natsume, que estava se deslocando para outro setor da reserva natural.


RYUKOSEI – O que ainda está fazendo aí? Os agentes imperiais logo irão até aí. Saia agora.


NATSUME – Não! Não sem antes cumprir a missão.


RYUKOSEI – A vantagem da missão era a surpresa e isso já foi para o espaço. (ele olha para Elisa) - Se te capturarem, eu e Elisa seremos comprometidos.


NATSUME – Ninguém será comprometido porque não serei capturada. Tenho um plano B que já foi iniciado.


RYUKOSEI – Mas...


NATSUME – Escute, senhor prefeito. Devo lembrá-lo que tenho uma gravação que prova seu envolvimento no assassinato de Myuga. Eu estou no comando disso. Vim aqui tirar Naraku dessa prisão e não saio sem ele.


RYUKOSEI – Ora sua vac...


ELISA – Espere, amor! Natsume, consegue mesmo resgatar Naraku antes da chegada dos agentes?


NATSUME – Consigo sim.


ELISA – Depois que conseguir entre em contato comigo. Até mais.


Elisa desliga a comunicação para em seguida olhar para o marido, que parecia perplexo com a tranqüilidade dela.


RYUKOSEI – O que está havendo, Elisa? Rakusho disse que a polícia prendeu Ryoma. Ele sabe do esconderijo que forneci á Natsume. Ele vai nos entregar.


ELISA – Ryoma não é bobo. Ele vai querer negociar e só fará isso com a Agência Imperial, portanto o melhor que você tem a fazer é dar garantias ao departamento de polícia para que os agentes imperiais não coloquem a mão em Ryoma, mas permita que ele tenha um advogado. (ela respira fundo) – Depois eu vejo o que fazer.


RYUKOSEI – Até quando serei manipulado por Natsume?


ELISA – Eu não sei, mas até lá devemos jogar o jogo dela. (ela dá um beijo nele) – Fale com Rakusho. O resto deixe comigo. Eu conheço um advogado que pode nos ajudar.


RYUKOSEI – Eu não sei o que faria sem você.


Elisa sorri e depôs começa a se afastar, saindo do gabinete de Ryukosei. O prefeito nem desconfiava das armações da esposa e enquanto isso na companhia de eletricidade, mais precisamente na sala do painel de controle, Abi voltou a falar, através do celular, com Rambari, inspetor chefe da Segurança Interna.


ABI – Sim, eu ainda acho necessário mandar agentes para o local.


RAMBARI – Mas você conseguiu evitar o corte de energia. Se muitos agentes aparecerem no local, irá chamar muito a atenção da vizinhança.


ABI – Estamos falando sem segurança nacional e não de relação publica. Estamos falando de Naraku.


RAMBARI – Mas o modo como as pessoas vêem as ações de agentes imperiais é uma questão de segurança nacional. E também acho que deveria se preocupar com outras coisas.


ABI – O que quer dizer?


RAMBARI – Estou sendo informado que o departamento de polícia fez a prisão de Ryoma.


ABI – O que?! (ela fica pensativa) – Isso faz sentido. Ryoma deve ter cometido os crimes aqui.


RAMBARI – Parece que o capitão Azuma está sonegando informação.


ABI – Ok. Mesmo assim os meus agentes estão á caminho do local. Não quero dar sopa para o azar.


Abi desliga seu celular e depois disso ela sai da sala do painel de controle e vai até o corredor onde estava o capitão Azuma.


ABI – Capitão, o senhor pode me dizer por que ninguém do seu departamento avisou que tinham prendido Ryoma? A captura dele é nossa responsabilidade.


AZUMA – Porque ele foi preso por cometer os assassinatos de Roji, seu irmão, e de Joy, sua cunhada. Sango o levou ao departamento.


ABI – Eu não vou perguntar como chegou á ele. Meus parabéns pela captura.


AZUMA – Obrigado.


ABI – De nada, mas isso não muda a situação de que Ryoma é nossa responsabilidade, portanto vamos iniciar a transferência dele par a prisão da Agência Imperial e...


AZUMA – Acho que isso não será possível, senhora. Precisamos interrogar o prisioneiro.


ABI – O que está fazendo, capitão? Não abuse da sorte. Sabe muito bem que a Agência Imperial tem soberania nessa investigação.


AZUMA – Então faça o que tem que fazer, senhora Abi, mas saiba que meu departamento está seguindo rigorosamente os protocolos. Tenho certeza que a Agência Imperial fará o mesmo.


ABI – Pode apostar que sim. (ela se afasta e de repente para) – Espere aí. (ela volta para junto dele) – Por que ainda está aqui?


AZUMA – Eu vim para cá junto com Sango. Quando ela levou Ryoma preso, fiquei sem transporte.


ABI – É claro! Ryoma ainda estava aqui quando cheguei. Você só me mostrou a sala para desviar minha atenção.


AZUMA – Confesso. É verdade, mas seja o que for aquele endereço no painel de controle, parecia algo bem sério. Talvez se me contar sobre esse endereço, eu possa facilitar a transferência de Ryoma.


ABI – Vamos para o departamento. (ela sorri ironicamente) – Eu te dou uma carona, já que está á pé.


Abi volta andar para sair daquele lugar e Azuma a segue ao mesmo tempo em que utiliza seu celular para falar com Sango, que estava sentada á sua mesa no departamento de polícia.


SANGO – Fale.


AZUMA – Abi já sabe que estamos com Ryoma. Melhor iniciar o interrogatório sem mim.


SANGO – Certo. Deixa comigo.


Depois de receber esse aviso, Sango se levantou da cadeira para ir até a sala de interrogatório, mas foi interceptada por Guy.


GUY – Está indo falar com Ryoma?


SANGO – Sim. Vou iniciar o interrogatório e...


GUY – Melhor falar com ele antes. (ele aponta para um homem de terno e gravata)


SANGO – Quem é ele?


GUY – O nome dele é Sado. Advogado.


SANGO – O que?! (ela fica irritada) – Só faltava essa. Um advogadozinho para atrapalhar meu trabalho. (ela se conforma) – Ok! Vou falar com ele e enquanto isso procure deixar o prefeito fora disso e...


GUY – Não vai ser preciso. O secretário apóia o procedimento de adiarmos o máximo a transferência do prisioneiro para a Agência Imperial.


SANGO – Sério?! (ele confirma com a cabeça) – Ótimo então. Cuide para que os protocolos sejam respeitados.


GUY – Pode deixar.


Depois de falar isso com o parceiro, Sango vai até Sado, que sorriu com a aproximação da detetive.


SADO – Detetive Sango. Meu nome é Sado. Sou advogado e estou aqui para representar meu cliente. O senhor Ryoma.


SANGO – Entendo, mas poderia me responder quem o enviou? Pois ele não teve tempo de fazer um telefonema.


SADO – Não tenho que lhe responder isso, detetive. O fato de impedir que meu cliente fizesse um telefonema foi mais um ato condenável por parte desse departamento.


SANGO – O seu cliente tinha esse direito porque está envolvido em atos terroristas.


SADO – Pelo que soube ele está sendo acusado de matar o irmão e a cunhada. E pelo que sei isso não tem nada a ver com terrorismo.


SANGO – Está bem informado, senhor Sado.


SADO – Esse é meu trabalho, detetive. Agora faça o seu e me leve até meu cliente.


Sango sabia que não tinha como provar o envolvimento de Ryoma com atividades terroristas, não sem colocar a Agência Imperial na jogada. Por isso teve que ceder e assim levou Sado até a sala de interrogatório e enquanto isso no sistema prisional, InuYasha e Miroku ainda conversavam sobre Naraku.


INUYASHA – Eu estive pensando em uma coisa, Miroku. Você acha que Natsume sabia que Naraku estava vivo?


MIROKU – Sinceramente? Eu acho que não. Eu me lembro da fisionomia dela quando recebeu a notícia. Duvido que aquilo fosse fingimento.


INUYASHA – Então ela soube depois. A questão agora é saber como ela soube.


MIROKU – Natsume é uma descrente. Ela não ia acreditar que Naraku ainda estava vivo sem uma boa prova. Uma prova contundente.


INUYASHA – Prova que só seria fornecida por alguém do próprio sistema prisional. Um espião.


MIROKU – Tem razão! E seja quem for esse espião, vai querer dar um jeito de nós não sairmos vivos daqui.


InuYasha e Miroku estavam convictos de que alguém daquele sistema prisional trabalhava para Natsume e enquanto isso, em uma sala, Nichos e Derek discutiam é respeito do que tinha que ser feito.


DEREK – Senhor Nichols, isso é muito radical.


NICHOLS – Você não entende, Derek? A informação de que Naraku está vivo não pode vazar, mas é o que vai acontecer se aqueles dois saírem daqui vivos.


DEREK – Você falou com o presidente sobre essa decisão?


NICHOLS – O presidente dos EUA não tem tempo para decidir essas miudezas.


DEREK – Miudezas, senhor? Estamos falando de dois assassinatos, sendo que um deles é do marido de uma candidata á prefeitura. Acha mesmo que vamos conseguir encobrir isso?


NICHOLS – Derek! Derek! Escute com atenção. Essa é uma questão de segurança nacional. O vazamento disso pode afetar nossas relações com o Japão e quem sabe com toda a Ásia. (ele coloca a mão no ombro dele) – Não precisa participar disso. Caso vaze, eu assumo tudo.


DEREK – Sim, senhor.


NICHOLS – Ótimo.


Depois de, aparentemente, ter acalmado Derek com seus argumentos, Nichols pega sua arma e sai da sala. Ele começa a caminhar até a sala onde estavam InuYasha e Miroku, que se surpreenderam com a visão da arma em punho dele.


MIROKU – Por que essa arma, senhor Nichols?


NICHOLS – Porque ninguém pode saber o que vocês descobriram.


INUYASHA – Parece que o senhor tem muito a perder se essa informação vazar.


NICHOLS – Não só eu, senhor InuYasha, mas o meu país também.


MIROKU – Por que mantiveram Naraku vivo?


NICHOLS – Porque ele era uma fonte quase inesgotável de informação sobre atividades terroristas. Por isso ele é tão valioso.


INUYASHA – Fonte? Então a suposta morte dele foi planejada? Por quem?


NICHOLS – Eu não sei. (ele aponta a arma) – Eu sinto muito, mas não posso deixá-los sair vivos com essa informação.


INUYASHA – Você é o espião, não?


NICHOLS – Não sei do que está falando, mas também não me interessa. Não deveriam ser tão intrometidos e...


Naquele momento Nichols para de falar, pois tinha sido acertado por um tiro nas costas caindo em frente á InuYasha e Miroku, que ao levantarem seus olhares, se surpreendem em ver que foi Derek o autor do disparo.


MIROKU – Por que você fez isso, Derek? (ele foi até o corpo de Nichols) – Não precisava.


INUYASHA – Miroku tem razão, Derek. Isso foi muito radical. Agora todos nós temos que responder por isso.


DEREK – Não podemos perder mais tempo. Tome. Atenda.


Derek se aproxima de InuYasha e lhe dá o celular por satélite, que permitia a comunicação com o exterior do sistema prisional, como se alguém quisesse falar com ele. Mesmo sem entender aquela atitude, o marido de Kagome pega o aparelho.


INUYASHA – Sim?


NATSUME – Oi InuYasha. Que bom ouvir sua voz. (sendo irônica)


INUYASHA – Natsume?! (depois ele olha espantado para Derek que apontava uma arma contra eles) – Então Derek é seu espião?


NATSUME – Ganhou um dez por compreensão, meu caro InuYasha.


INUYASHA – Eu não estou nem aí para sua opinião sobre mim. Você é uma vaca imunda que tentou matar minha esposa. Tudo por causa desse outro imundo do Naraku.


NATSUME – Eu vou ignorar seus ‘elogios’ á minha pessoa porque preciso de sua ajuda e a do seu amigo Miroku.


INUYASHA – Nossa ajuda?! Você deve ter tomado muito sakê. Eu nunca vou te ajudar, sua desgraçada do inferno.


NATSUME – Estou desapontada, mas não surpresa. Espere um pouco, por favor. Quero que fale com alguém.


Natsume, que já estava ao lado de um furgão já fora da reserva natural, foi para a traseira do veículo ordenando que um de seus capangas abrisse a porta traseira. Feito isso, aparece Shippou amarrado.


NATSUME – Fale com seu pai. (colocando o celular do lado do rosto do jovem)


SHIPPOU – InuYasha. Eu fui pego.


INUYASHA – Shippou?! (ele se desespera) - Você está bem?


SHIPPOU – Eu estou, mas... (abruptamente, Natsume tira o celular do rosto de Shippou)


NATSUME – Já falou com seu filho. Agora não temos tempo a perder. Faça o que Derek mandar.


Natsume desliga o celular para depois entrar no furgão, que logo em seguida sai dali sem chamar a atenção de ninguém e enquanto isso, depois de saber que o filho tinha sido capturado, InuYasha se sentiu um idiota por ter acreditado em Derek.


INUYASHA – Você me fez pedir para meu filho ir á um local seguro, mas na verdade era uma armadilha.


DEREK – Claro que foi.


INUYASHA – Ora seu...


MIROKU – Calma InuYasha! (segurando-o) – Precisamos pensar no Shippou.


INUYASHA – Tem razão.


MIROKU – Bem. (ele olha para Derek) – Já deu para entender que trabalha para Natsume e que ela quer Naraku, certo?


DEREK – Certo. Ou fazem o que mando ou os homens de Natsume farão picadinho de Shippou.


MIROKU – Se isso for verdade nos dê sua arma como garantia.


DEREK – Garantia de que?


MIROKU – Garantia de que não vai nos matar assim que estivermos fora do sistema prisional.


INUYASHA – Miroku tem razão. Não vamos te ajudar.


Derek entrega á InuYasha a sua arma sorrindo sarcasticamente para em seguida sair da sala. Não tendo alternativa, InuYasha e Miroku o seguiram. Derek caminhava em direção á sela de Naraku. Durante o caminho, a dupla de mocinhos se deparava com os vários corpos dos guardas do local. Esse era um dos motivos que Derek precisava da ajuda da dupla.


DEREK – Eram bons soldados, mas eu tive que mata-los. Assim como fiz com Nichols.


MIROKU – Por que você mesmo não pode levar Naraku?


DEREK – Acontece que aquela sua amiga policial mandou alguns patrulheiros investigar as redondezas. (eles chegam à porta da sela) - Preciso de ajuda para desviar deles e levar Naraku ao local de encontro. (antes que ele pudesse abrir a porta, InuYasha o impede)


INUYASHA – Eu só quero saber de uma coisa. (encarando Derek) – Shippou vai estar lá?


DEREK – Sim. E como garantia só vou falar o endereço do local quando estivermos perto. Não quero que nenhum de vocês banque o herói tentando realizar um mega-resgate.


InuYasha tira a mão da maçaneta da porta permitindo que Derek abrisse a porta. Naraku, que estava sentado em uma cadeira, se surpreendeu com a figura de seus dois inimigos. Ele estava muito debilitado.


NARAKU – O que está acontecendo?


DEREK – Mudanças de plano, senhor. Eles vão ajudar a solta-lo. (ele percebe o olhar incrédulo do velho) – Não se preocupe, senhor. Natsume deu motivação á eles.


NARAKU – Imagino que sim. (ele os encara) – Vejo a decepção nos olhos deles. (ele sorri) – Isso é delicioso.


DEREK – Logo agentes imperiais estarão aqui. Precisamos nos apressar. (ele olha para a dupla) – Naraku está debilitado. Um de vocês vai ter que me ajudar a carregá-lo e o outro vai guiando-nos.


MIROKU – Eu te ajudo. InuYasha é melhor em guia.


Miroku se aproxima do lado direito de Naraku e assim ele e Derek, que estava no lado esquerdo, colocam cada um dos braços de Naraku em seus ombros. Embora sentisse asco em ver tudo aquilo e também saber que estava libertando um perigoso bandido, InuYasha tinha que pensar no bem estar de seu filho.


 


Próximo capítulo = A fuga espetacular – parte 1


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