Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 18
O vestibular e o plano maluco - parte 4




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Depois de falar com a esposa e tentar, em vão, explicar o que tinha acontecido, Sesshoumaru usou novamente seu celular para falar com a esposa, mas ela, simplesmente, não atende e nesse momento Momiji retorna á sala.

MOMIJI – Roubaram meu aparelho de som, meu DVD e também uma câmera digital.

SESSHOUMARU – Não roubaram nada referente á alguma matéria que estava escrevendo?

MOMIJI – Aparentemente não, mas vou ligar para a polícia e depois fazer um inventário do que está faltando. (ela olha a bagunça ao redor) – Hoje em dia não estamos seguros nem em um condomínio.

Momiji reclamava da falta de segurança e Sesshoumaru, imaginando que alquilo era obra de Jinenji, se perguntava os motivos do ex. capitão ter roubado todos aqueles aparelhos.

SESSHOUMARU – Momiji! Eu tenho que ir e...

MOMIJI – Claro! Claro! Depois do que aconteceu, você certamente terá problemas em casa e eu sinto muito por isso. (ela se aproxima dele massageando seu peitoral) – Melhor deixarmos a poeira abaixar e depois quem saber voltarmos do ponto onde paramos e...

SESSHOUMARU – Não! (ele tira a mão dela) - Acho melhor mantermos o profissionalismo daqui para frente.

MOMIJI – Eu não estou entendendo! Foi você que me beijou! Eu pensei...

SESSHOUMARU – Pensou errado! (ele respira fundo) - O que fiz foi um erro, uma fraqueza da minha parte! Desculpe-me por isso.

MOMIJI – Fraqueza da sua parte? Isso é típico de homem. (ela o encara) – Se foi fraqueza sua então é sinal que ainda ama sua esposa.

SESSHOUMARU – Sim. (olhando para o lado para não ter que encará-la) – Eu ainda a amo muito.

MOMIJI – Se ama tanto a sua esposa não devia estar aqui. (ao ouvir aquilo ele volta a olhar para ela)

SESSHOUMARU – Tem razão.

Sesshoumaru da meia volta indo para a porta para sair do apartamento da colega, fechando-a em seguida, nisso Momiji pega um vaso que estava próximo á ela e o joga contra a porta em claro sinal de sentimento de humilhação e enquanto isso depois de ter conseguido, com muito custo, fazer Genku dormir, Shippou retornou ao seu quarto, ele ainda estava preocupado com Kagome, ele ainda não tinha esquecido a surra que levou no dia anterior, mas principalmente ele não tinha esquecido o tapa que levou de Satsuki.

SHIPPOU – “Sango tem razão! Preciso pedir desculpas á Satsuki”. (pensando)

Os pensamentos de Shippou são interrompidos pelo som da campainha e para que Genku não acordasse, Shippou desceu rapidamente as escadas, indo até a porta para abri-la, ao fazer isso ele tem uma surpresa em ver quem era.

SHIPPOU – Satsuki?!

SATSUKI – Posso entrar?

SHIPPOU – Claro.

Shippou da passagem para que a ex. namorada adentrasse em sua residência, logo Satsuki foi se sentar no sofá da sala enquanto Shippou permanecia de pé, ele estava curioso e ao mesmo tempo surpreso pela visita, afinal eles tinham brigado feio mais cedo.

SATSUKI – Você deve estar se perguntando por que vim aqui.

SHIPPOU – Essa pergunta passou pela minha cabeça.

SATSUKI – Eu queria saber o que aconteceu com a gente! Você se lembra que quando éramos pequenos, brigávamos e fazíamos as pazes logo em seguida? (ela respira fundo e olhando para o teto) – Tudo era mais simples! Tudo era mais fácil quando éramos crianças.

SHIPPOU – Sim. (ele se senta ao lado dela) – Mas nós crescemos! Nenhum de nós é mais criança.

SATSUKI – Você tocou no ponto que eu queria. (ela o encara) – Não somos mais crianças.

Por um momento Shippou ficou sem entender o que Satsuki queria dizer com aquela frase, mostrando incredulidade em seu olhar. A filha de Sesshoumaru por sua vez nada disse diante daquele olhar e apenas sorriu para ele e dando-lhe um beijo na boca logo em seguida, apesar de ficar surpreso com o gesto da ex. namorada, o beijo totalmente correspondido, há tempos que Shippou não sentia o beijo de Satsuki e queria aproveitar ao máximo, mas essa não foi a única surpresa, pois esse beijo não veio sozinho, com ele veio carícias mais íntimas por parte dela.

SHIPPOU – O que está fazendo? (interrompendo o beijo)

SATSUKI – Foi o que disse! Nós não somos mais crianças! (lançando um sorriso malicioso) - Por acaso não gostou?

SHIPPOU – Sim. (corado) – Eu só estou meio surpreso. (olhando para baixo) – Achei que não gostasse mais de mim e...

SATSUKI – Não tem como não gostar de você. (ela dá outro beijo nele) – Nós só não fomos mais além porque fizemos um acordo com nossos pais por sermos primos.

SHIPPOU – Sim é verdade e também para esperarmos o máximo que puder.

SATSUKI – Mas eu não ligo mais para isso! Eu não quero esperar mais! Não me importo o que meu pai, seu pai ou quem mais irá dizer ou pensar. (ela se levanta) – Eu estou cansada de esperar. (ela de pé fica bem em frente á ele) – Aqui na sala ou no seu quarto?

Satsuki fez aquela pergunta lançando um sorriso ainda mais malicioso que fez o sangue de Shippou ferver, ele sabia perfeitamente as intenções dela e em um misto de pavor e excitação deu sua resposta.

SHIPPOU – Tem que ser no meu quarto! O Genku ainda está aqui e não quero que ele nos flagre.

SATSUKI – Boa escolha.

Satsuki estende a mão e Shippou a segura, assim a filha de Sesshoumaru conduz o filho de InuYasha para que subissem as escadas que davam acesso ao quarto do rapaz, chegando lá eles ficam em silêncio, há um pouco de constrangimento no ar, principalmente por parte dele.

SHIPPOU – Por que está fazendo isso? (ainda incrédulo)

SATSUKI – E por que não? Eu estou a fim! Sei que está a fim também! Somos jovens saudáveis e temos muita energia acumulada.

SHIPPOU – Mas é que...

SATSUKI – Mas o que?! (ela já estava meio irritada com a passividade dele)

SHIPPOU – Eu estou com muita coisa na cabeça e...

SATSUKI – Se está preocupado com a tia Kagome, saiba que ela está bem! O tio Inu está com ela e...

Naquele exato momento o celular de Shippou começa a tocar e era exatamente InuYasha no outro lado da linha.

INUYASHA – Shippou! Sou eu e...

SHIPPOU – Aconteceu alguma coisa com Kagome?

INUYASHA – Calma aí! Ela está na mesma, mas está bem! Estou olhando para ela nesse momento.

SHIPPOU – Que bom! Pensei que tivesse acontecido alguma coisa.

INUYASHA – Não aconteceu nada de mais! Eu só estou ligando só para saber como vocês estão.

SHIPPOU – Como nós estamos? (olhando apavorado para Satsuki com receio de que o pai soubesse de algo)

INUYASHA – Ora Shippou! Você e Genku.

SHIPPOU – Ah sim! Eu e Genku, não é? (mais aliviado)

INUYASHA – E quem mais estaria com você aí agora?

SHIPPOU – Ninguém. (Satsuki ria do nervosismo de Shippou) – Quer saber do Genku, não é?

INUYASHA – Sim! É para isso que estou ligando! Você está bem, Shippou?

SHIPPOU – Sim! Sim! Eu estou bem! O Genku também! Ele já está dormindo.

INUYASHA – Ótimo! Eu decidi passar a noite aqui! Se Kagome acordar quero estar presente.

SHIPPOU – Por favor, avise-me sobre qualquer novidade.

INUYASHA – Claro! Procure descansar, Shippou! Tchau.

SHIPPOU – Tchau.

Shippou desliga seu celular e volta a olhar para Satsuki que já estava sentada na cama.

SATSUKI – Viu? A tia Kagome está bem! Pode relaxar.

SHIPPOU – Eu não sei se consigo. (ela se levanta da cama e vai até ele)

SATSUKI – Então deixa que eu te o ajude nisso. (abraçando-o e beijando seu pescoço) – Eu posso ser muito boa nisso. (ao mesmo tempo tirando sua própria camisa)

SHIPPOU – Isso pode ser um erro, Satsuki. (tentando resistir ás investidas)

SATSUKI – Não seja tão criança, Shippou e... (ele interrompe as carícias abruptamente)

SHIPPOU – Eu não sou criança.

SATSUKI – Não é o que parece. (ela já estava cansada daquele jogo)

SHIPPOU – Lembre-se que foi você que pediu.

Shippou vai até a porta para se certificar que ela estava trancada e em seguida vai para junto de Satsuki beijando-a, ao mesmo tempo, que a jogava na cama ficando por cima dela, o beijo veio seguido de carícias muito mais íntimas do que as de antes, por um instante Satsuki se assustou com o comportamento voraz de Shippou, mas logo susto deu lugar ao prazer, pois entre beijos e carícias ambos começaram a tirar suas respectivas vestimentas para finalmente se entregarem a luxúria.

MAIS TARDE

Já em sua casa, mais precisamente no quarto de sua filha, Rin tentava fazer Sara, que estava deitada em sua cama, dormir depois de um dia cheio.

RIN – Vamos, filha! Tem que dormir.

SARA – Eu não consigo sem um beijo do papai.

RIN – Mas é que... (ela para de falar ao ouvir o som da porta se abrindo)

SARA – Deve ser ele, mamãe.

RIN – Deve sim.

E era mesmo, pois alguns segundos depois, Sesshoumaru adentrara no quarto, Rin se coloca de costas para ele, Sesshoumaru percebeu que esposa ainda estava furiosa e por isso nem lhe dirigiu a palavra indo direto á filha.

SESSHOUMARU – Por que ainda está acordada?

SARA – Esperando um beijo seu, papai.

SESSHOUMARU – Não seja por isso. (ele da um beijo na testa da filha) – Agora durma com os anjos, meu amor.

Depois de ajeitar a coberta da filha, Sesshoumaru se afasta lentamente enquanto acenava em tom de despedida para a filha e em seguida apagando a luz do quarto e assim ele e Rin saiam do quarto da filha, já no lado de fora Rin foi á direção do seu quarto e Sesshoumaru foi atrás dela.

SESSHOUMARU – Por favor, Rin, você tem que me escutar e...

RIN – Não tenho que escutar nada. (falando baixo para não acordar a filha) – Você dorme hoje no sofá. (indo até a porta do quarto, mas ele a impede de entrar)

SESSHOUMARU – Mas você tem que ouvir as minhas explicações! Eu tenho justificativas para meu ato.

RIN – Tem?! Essa eu quero ouvir, mas lá dentro.

Devido aquela resposta, Rin permite que Sesshoumaru entre com ela no quarto e assim Rin ficou de braços cruzados esperando a explicação do marido.

RIN – Comece.

SESSHOUMARU – Eu tentei entrar em contato com Jinenji, mas ele não retornou e assim achei que tinha dado algo de errado com o plano.

RIN – E isso é justificativa para beijar aquela mulher?

SESSHOUMARU – Eu sei que prometi que não haveria nada demais, mas acontece que precisava ganhar a confiança dela! Gito já estava com medo e não ia mais colaborar! Eu precisava ter acesso ás fontes de Momiji.

RIN – Se Satsuki não tivesse me contado, você contaria á mim?

SESSHOUMARU – Claro que sim.

RIN – Pois eu não acredito! Você mesmo disse que achava Momiji atraente, então como posso acreditar que não sentiu nenhum prazer nesse beijo? Como posso saber se não era isso que queria o tempo todo?

SESSHOUMARU – Mas que droga, Rin! Você é a mulher que amo! O que fiz foi trabalho! Você sabe melhor do que ninguém porque estou fazendo isso! É para pegar Ryukosei e fazê-lo pagar por tudo que nos fez.

RIN – Depois de tudo isso, conseguiu alguma coisa?

SESSHOUMARU – Eu não sei! Preciso falar com Jinenji, pois quando cheguei ao apartamento de Momiji...

RIN – Você foi para o apartamento depois do flagra que Satsuki deu em você?

SESSHOUMARU – Sim, mas não é o que está pensando! Eu fui lá para ter certeza que o plano tinha dado certo e...

RIN – As suas justificativas não me convencem! (ela tinha lágrimas nos olhos) - O que sei é que não posso mais confiar em você. (abrindo a porta) – Agora saia! Eu já levei algumas cobertas para o sofá.

SESSHOUMARU – Ok! (ele passa por ela) - Mas antes vou ter uma conversa com Satsuki e...

RIN – Ela não está aqui!

SESSHOUMARU – O que?! (ele volta) – Do que está falando?

RIN – O que ouviu! Ela não está aqui! Ainda não chegou.

SESSHOUMARU – Mas que menina petulante.

RIN – Não esquenta, Sesshoumaru! A Satsuki deve estar na casa daquela amiga dela.

SESSHOUMARU – É mesmo! Quando eu a vi, elas estavam juntas! Acho que ela vai dormir lá para não me ver.

RIN – E quem pode culpá-la? (sendo sarcástica) – Agora me dê licença.

Sem alternativa, Sesshoumaru teve que sair do quarto e em seguida foi até a sala e viu as cobertas no sofá, mas ele não tinha tempo para dormir e por isso usou seu celular para ligar para o celular de Sango, que naquele momento tinha acabado de fazer Tamira dormir saindo do quarto da mesma.

SANGO – Alô. (fechando a porta do quarto da filha)

SESSHOUMARU – Sou eu, Sango!

SANGO – E aí? Conseguiram alguma coisa?

SESHOUMARU = É por isso que estou ligando! Eu não consigo falar com Jinenji! O celular dele não atende.

SANGO – Mesmo?! (ela fica com um ar de preocupada) – Acha que aconteceu alguma coisa?

SESSHOUMARU – Tenho medo que sim! Eu cheguei á ir ao apartamento de Momiji e...

SANGO – Você foi lá?! Mas por quê?

SESSHOUMARU – Ora Sango! Eu não tenho tempo para explicar isso agora, o que tem que saber é que quanto nós chegamos lá, o apartamento estava revirado! Até achei que Jinenji tivesse simulado algum assalto ou coisa parecida.

SANGO – Eu não acho! O Plano era não chamar a atenção de Momiji. (ela fica pensativa) – Tem certeza de que Momiji não desconfiou de nada?

SESSHOUMARU – Absoluta! Eu vi o rosto dela quando viu o apartamento revirado! Ela estava realmente surpresa.

SANGO – Então vamos esperar que Jinenji entre em contato, não há mais nada que possamos fazer.

SESSHOUMARU – Então nos encontramos no hospital amanhã.

SANGO – Ok.

Sesshoumaru desliga seu celular depois de falar com Sango, o jornalista estava desconfiado, havia algo nebuloso no repentino desaparecimento de Jinenji e por isso, ele olhou para o quarto de Rin para se certificar que ela não o ouviria e assim ele usou seu celular para ligar para Momiji, que naquele momento acabara de falar com um policial sobre o roubo.

POLICIAL – Faremos o possível para pegar esse ladrão.

MOMIJI – Ou seja, não vou rever minhas coisas nunca mais. (ela respira fundo) – Eu sei que não é sua culpa, policial! (ela sente o toque do celular) - Só estou desabafando.

POLICIAL – Eu sei! É compreensivo que sintas isso.

MOMIJI – De qualquer forma, muito obrigada por vir.

POLICIAL – Tem certeza que vai ficar bem? Não deveria dormir aqui hoje e...

MOMIJI – Minha irmã está vindo me pegar, obrigada.

Momiji conduz o policial até a saída e em seguida olha o numero de Sesshoumaru no visor do celular, embora ainda estive brava com ele pela última conversa de ambos, ela atendeu o aparelho.

MOMIJI – Puxa! Achei que não ia me ligar tão rápido! É preocupação? (sendo irônica)

SESSHOUMARU – De certa forma é! Desculpe-me pelo que disse quando sai daí! Você não tinha que ouvir aquilo de mim.

MOMIJI – Não tinha mesmo.

SESSHOUMARU – Eu não posso voltar atrás no que disse! Eu amo a minha esposa! Essa é a verdade.

MOMIJI – Então por que saiu comigo? Deve haver alguma razão.

SESSHOUMARU – Foi fraqueza minha.

MOMIJI – Ótimo! Agora me fez sentir melhor. (sendo irônica de novo)

SESSHOUMARU – Mau uso das palavras. (ele queria mudar de assunto e o fez) - Já sabe o que o ladrão roubou?

MOMIJI – Além dos aparelhos, levou algumas jóias que duvido que algum dia irei rever.

SESSHOUMARU – Eu sinto muito, mas o ladrão não levou algo sobre suas fontes ou coisa parecida?

MOMIJI – Claro que não, Sesshoumaru! Eu não sou tão trouxa de deixar informações confidenciais em meu apartamento e também não quero ouvir mais as suas desculpas.

SESSHOUMARU – Claro. (ele respira fundo) – Momiji! Ainda somos parceiros naquela investigação sobre o LPAP?

MOMIJI – Eu não sei! Tenho que pensar! Depois daquele beijo será difícil vê-lo como um simples parceiro. (ela ouve a campainha) – Deve ser Botan! Falamos-nos amanhã para ver como ficamos.

SESSHOUMARU – Até amanhã então.

Momiji desliga seu celular e foi imediatamente atender a porta e ela estava certa, era Botan, que foi logo dando um abraço na irmã.

BOTAN – Eu vim assim que me ligou. (ela olha ao redor) – Mas que bagunça fizeram em seu apartamento.

MOMIJI – Isso eu arrumo depois. (pegando a bolsa dela para saírem) – Tem certeza que não há problemas em eu dormir na sua casa?

BOTAN – Claro que não, Momiji! Depois que fizemos as pazes, você voltou a ser minha irmã querida.

MOMIJI – Mas eu não falava disso, Botan! Estou falando se não tem algo comprometedor em sua casa para que uma jornalista aguçada como eu possa publicar. (sorrindo)

BOTAN – Não tem nada na minha vida que você não conhece, mas não posso dizer que sei tudo de sua vida.

MOMIJI – O que? Você acha que escondo coisas de você?

BOTAN – Achar? Não, eu não acho que me esconda coisas! Eu tenho certeza.

MOMIJI – Mas... (nesse momento o celular dela toca e em seguida ela olha o numero no visor) – É particular.

BOTAN – Viu?! Fique aí com seus segredos! Eu vou na frente para te esperar no meu carro.

Momiji apenas sorri enquanto observava a irmã lhe dando as costas e ao perceber que estava novamente sozinha, a jornalista tranca a porta e atende o aparelho, era Elisa, esposa de Ryukosei.

MOMIJI – Péssima hora para me ligar, Elisa.

ELISA – Se está se referindo ao assalto á seu apartamento, pode relaxar! Suas coisas estão muito bem guardadas.

MOMIJI – Quer dizer que foi você que fez isso? Mas por quê?

ELISA – Queríamos apagar qualquer evidência de ligação entre você e Gito.

MOMIJI – Por quê?

ELISA – Descobrimos que Gito era o informante de Jinenji na Segurança Interna.

MOMIJI – Se está preocupada com o fato de Jinenji chegar a mim, não se preocupe! Gito não diria nada á meu respeito e...

ELISA – Ele já deve ter dito! Um segurança de Rakusho o viu conversando com Jinenji e Sesshoumaru.

MOMIJI – Sesshoumaru?!

ELISA – Isso mesmo! Gito falou de você para eles e a prova disso foi que quando meus homens chegaram ao seu apartamento flagraram Jinenji mexendo nele.

MOMIJI – No meu apartamento?! Mas como ele conseguiu entrar?

ELISA – Os meus homens acharam várias chaves em posse dele e todas elas eram cópias das suas chaves.

MOMIJI – Mas como Jinenji teria cópias das minhas chaves e...?

Momiji começa a recordar os momentos anteriores á entrevista com InuYasha onde Sango revistou sua bolsa e depois da entrevista onde Sango trombou com ela para em seguida mostrar o chaveiro.

MOMIJI – Eles me enganaram! Todos eles! InuYasha, Sango e principalmente Sesshoumaru.

ELISA – Agora sabem de sua ligação! Precisa tomar cuidado.

MOMIJI – Quem precisa tomar cuidado é Sesshoumaru! Ele vai me pagar! Isso eu garanto.

ELISA – Não devia colocar suas emoções na frente da razão e...

MOMIJI – Não me diga como devo agir na minha vida! Faça o seu que eu faço o meu.

ELISA – Ok! Ok! Foi só um conselho! Eu só quero que fique atenta! Eu não te dei todas aquelas informações para que jogue tudo por raiva.

MOMIJI – Por que você quer tanto minar a autoridade de Ryukosei?

ELISA – Como disse antes! Faça o seu que eu faço o meu! Sabe onde pegar suas coisas.

MOMIJI – Ta! Apesar de saber de tudo, ainda tenho que ir com minha irmã! Não quero levantar suspeitas! Falamos-nos depois.

Elisa que estava do lado de fora de sua casa, desliga seu celular, assim ficamos sabendo que a primeira dama era o tempo todo fonte de Momiji, mas ainda não era possível saber por que Elisa fazia isso e assim ela volta para o interior da sua residência e vai, mais precisamente para o escritório particular do marido, onde ele estava conversando com Rakusho, o prefeito se levantar ao perceber a entrada da esposa americana.

RYUKOSEI – Falou com seus homens?

ELISA – Sim! Eles conseguiram apagar a ligação de Momiji com Gito. (ela olha para Rakusho) – O que fará com ele?

RAKUSHO – Gito é um câncer em nossa organização, um câncer que devia ser extirpado e foi o que fiz.

ELISA – Entendo.

RYUKOSEI – Eu deveria ter pedido sua ajuda desde o começo.

ELISA – Devia mesmo.

RYUKOSEI – Prometo que daqui por diante, a ouvirei mais. (indo até ela para beijá-la)

ELISA – Acho bom mesmo. (ela se afasta deles) – Vou para o quarto.

RYUKOSEI – Irei depois, querida! Ainda tenho alguns assuntos para tratar com Rakusho.

Elisa sorri saindo do escritório deixando Ryukosei e Rakusho á sós.

RAKUSHO – É engano meu ou o senhor não confia completamente em sua esposa?

RYUKOSEI – Elisa é esperta! Ás vezes acho que é esperta demais por isso prefiro deixar alguns assuntos longe dela.

RAKUSHO – O senhor é quem sabe! A esposa é sua.

RYUKOSEI – Chega de falar de Elisa! Descobriu alguma novidade sobre o desaparecimento de Gatenmaru?

RAKUSHO – Nada senhor! Ele desapareceu misteriosamente. (ele percebe a preocupação do prefeito) – Acha que o grupo de InuYasha conseguiu localizar Gatenmaru e o seqüestrou?

RYUKOSEI – Essa é uma possibilidade, que se confirmar, me colocará em sérios riscos, pois Gatenmaru sabe o motivo pelo qual mandei Toutoussai envenenar Myuga! Se isso chega á publico, estarei perdido.

Ryukosei parecia muito preocupado com o que Gatenmaru podia dizer e enquanto isso Shippou e Satsuki estavam, deitados na cama dele, suados e ofegantes depois de transarem.

SATSUKI – Ai Shippou! Eu não conhecia esse seu lado.

SHIPPOU – Foi você que me provocou.

SATSUKI – Se eu soubesse que o resultado seria esse, teria te provocado há muito tempo. (ela respira fundo) – Mas eu tenho que ir.

Satsuki se levanta da cama cobrindo seu corpo nu com apenas um lençol, mas isso deixava o corpo de Shippou, igualmente nu e deitado sobre a cama, á mostra o que a deixava meio encabulada.

SATSUKI – Devia vestir algo. (sorrindo meio corada)

SHIPPOU – Devia ficar mais um pouco.

SATSUKI – Eu já falei! (se vestindo) - Tenho que ir. (ela joga o lençol em cima dele depois que acabou de se vestir) – Eu já vou.

SHIPPOU – Então ta.

Satsuki estranhou um pouco aquela resposta e no fundo até ficou um pouco triste com conformismo de Shippou, pois achava que ele queria muito que ela ficasse, mas parecia só impressão e por isso depois de se vestir ela foi até a porta para sair e ir embora, mas percebe que a porta está trancada.

SATSUKI – Onde está a chave?

SHIPPOU – A chave da porta?

SATSUKKI – Sim Shippou! A chave que abre essa porta.

SHIPPOU – Ahhhh! Essa porta?! (se fazendo de desentendido) – Ela está aqui comigo. (a exibindo na mão)

SATSUKI – Ótimo! Passa ela para cá.

SHIPPOU – Por que não vem aqui pegar? (sorrindo maliciosamente)

SATSUKI – Eu tenho que ir, Shippou! É sério.

SHIPPOU – Ta! (ele desmancha o sorriso e joga a chave para ela) – Pode ir.

Depois que pegou a chave, Satsuki apenas a botou na fechadura, mantendo-a trancada, em seguida ela volta para os braços de Shippou que não entendeu sua atitude.

SHIPPOU – Mas...

SATSUKI – Você desiste muito fácil, Shippou! Devia ter insistido mais. (ela tira a roupa que tinha acabado de colocar) – Agora foi você que me provocou.

Satsuki e Shippou voltam a se beijar para em seguida iniciarem mais uma sessão de amor naquela noite que não parecia ter fim e enquanto isso em algum lugar que parecia uma base militar, Jinenji estava desmaiado na frente de Natsume e Kageroumaru.

KAGEROUMARU – O que faremos com ele?

NATSUME – Livre-se dele! Ainda mais quando estamos quase prontos para iniciar a primeira fase do plano com a arma X.

KAGEROUMARU – Ótimo! Zuza que espere um pouco mais pela morte de Kagome! Temos um prazo curto.

NATSUME – Isso mesmo. (o celular dela toca e ela vê o numero no visor) – É ela! Livre-se de Jinenji.

KAGEROUMARU – Ok!

Enquanto Kageroumaru arrasta Jinenji para outro lugar, Natsume atende o celular, era Elisa no outro lado da linha, ela estava sozinha em seu quarto, pois Ryukosei ainda estava em reunião com Rakusho.

NATSUME – O que foi, Elisa?

ELISA – Fiquei escutando a conversa entre meu marido e o secretário Rakusho e acho que descobri uma pista sobre o que Gatenmaru sabe.

NATSUME – Estou ouvindo.

ELISA – É a respeito da morte de um homem chamado Myuga! Seja o que for que esse homem descobriu, é grave o bastante para Ryukosei ficar apavorado.

NATSUME – Excelente notícia, mas ainda falta uma prova e Gatenmaru deve tê-la.

ELISA – Tem que conseguir arrancá-la dele.

NATSUME – Pode deixar! Eu dou um jeito! Não é prudente que se exponha mais em relação á Ryukosei.

ELISA – Ótimo! Todos nós estamos perto de nossos objetivos, de nossas vinganças.

NATSUME – Elisa! Tem absoluta certeza que Ryukosei não desconfia de seus reais objetivos?

ELISA – Olha! Ele não confia plenamente em mim, prova disso é que ele não me falou de Gatenmaru, mas duvido que desconfie dos meus objetivos. (ela abre a porta do quarto ao ouvir um som) – Acabou a reunião entre Ryukosei e Rakusho! Já recebeu Jinenji?

NATSUME – Sim! Vamos fazê-lo contar o que sabe, caso contrário, nos livramos dele.

Elisa desliga seu celular e volta a se deitar na cama ao perceber que o marido tinha se despedido de Rakusho, segundos depois ele adentrava no quarto.

RYUKOSEI – Demorei muito?

ELISA – Um pouco. (ela estende os braços em sua direção) – Venha cá! Você me parece tenso! Deixe que eu lhe faça uma massagem

Ryukosei sorriu e em seguida se sentou na cama de costas para Elisa que começou a massagear suas costas enquanto abria um sorriso diabólico, o prefeito mal desconfiava que a esposa estava por trás do desaparecimento de Gatenmaru e que também estava associada ao grupo de Natsume e Kageroumaru a fim de conseguirem atingir objetivos ainda desconhecidos, mas que com certeza eram objetivos tão ruins quantos os de Ryukosei.

Próximo capítulo = O despertar – parte 1


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