Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 109
Nascido livre - parte 2




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Azuma e Sango resolveram se aproximar da mesa onde estavam Koharo e Nomer, que digitava algo no computador. Na verdade ele estava trocando mensagens com Bayashi.

SANGO – Está pronto?

NOMER – Ainda não. (ele continua digitando e de repente para) – Estou prestes a enviar a sua foto. (ele olha para Koharo) – Tem certeza de que quer fazer isso?

KOHARO – Esse sujeito está aterrorizando mulheres. Farei o que puder para pegá-lo.

AZUMA – Você é muito corajosa, Koharo.

NOMER – Lá vai. (ele envia) – Acho que ele vai gostar de você. (sorrindo)

SANGO – Vai demorar dar a resposta?

NOMER – Só depende do tal Bayashi.

AZUMA – Vou ligar para o prefeito. Tenho que mantê-lo atualizado de tempo em tempo.

Azuma volta para sua sala onde usa o telefone em cima da mesa para ligar para o celular de Ryukosei, que naquele momento estava se retirando do comício que fazia, indo para o comitê improvisado e assim pode atender o seu celular.

RYUKOSEI – Estou ouvindo capitão. Tem alguma novidade sobre o estrangulador?

AZUMA – Estamos trabalhando em uma missão de captura, senhor.

RYUKOSEI – Vocês têm 100% de certeza de que se trata do estrangulador? Afinal um de seus detetives garante que a vítima não combina com as outras anteriores.

AZUMA – A pista é quente, senhor. A dúvida do detetive Guy não vai interferir nessa missão. Vamos pegar o estrangulador.

RYUKOSEI – Acho bom mesmo. Esse bandido já fez vocês de bobos por muito tempo. Resolva isso, capitão.

De forma imperativa, Ryukosei desliga seu celular sem dar a possibilidade de Azuma retrucar. Depois de falar com o capitão, Ryukosei vai atrás da esposa no comitê mesmo até encontrá-la. A primeira dama tinha acabado de falar com alguém pelo celular.

RYUKOSEI – Com quem estava falando?

ELISA – Com Hank. Estava cancelando meus contatos internos já que vou me dedicar á função de secretária de governo.

RYUKOSEI – Bem pensado. E por falar em sua nova função, vou designá-la uma tarefa especial.

ELISA – Tarefa especial?!

RYUKOSEI – Quero que vá para o departamento de polícia e coordene a missão que eles estão preparando para capturar o estrangulador.

ELISA – O que?! Está ficando louco?! Eu no departamento de polícia? Isso é me expor demais e...

RYUKOSEI – Não é não. Quero alguém da minha confiança ali por perto. Essa captura é importante demais para minha reeleição.

ELISA – Agora você confia em mim? (ela o encara) - Depois de tudo?

RYUKOSEI – Não confio em você propriamente, mas nos seus interesses. Pegar o estrangulador irá alavancar minha candidatura.

ELISA – Está bem. Vou agora mesmo.

Elisa começa a se afastar de Ryukosei e antes que saísse da sala, o prefeito se manifestou.

RYUKOSEI – Por acaso Raita voltou a ligar?

ELISA – Não. (ainda de costas e sem olhar para ele)

RYUKOSEI – Quando se encontrar com ele, peça que entre em contato, mas seja discreta.

ELISA – Está bem. (ela se vira para ele) - Ainda não foi divulgado o nome da vítima. Sendo ela filha de um de seus desafetos, isso vai te prejudicar muito. Não tem como evitar isso. Raita deve divulgar logo essa notícia.

RYUKOSEI - É por isso que quero falar com ele, mas é ele quem tem que ligar. Não quero ser acusado, pelos meus adversários, de dar informação privilegiada. Agora pode ir.

Depois de ouvir aquilo, Elisa se retira da sala para seguir ás ordens do marido e se dirigir para o departamento de polícia, local onde Raita estava naquele momento, tentando coletar o máximo de informações sobre a investigação do caso do estrangulador das meias de nylon, mas suas tentativas eram infrutíferas considerando que todos os funcionários foram instruídos a não falar nada á respeito.

RAITA - Está acontecendo alguma coisa e não querem que eu descubra.

Raita estava no prédio do departamento de polícia, mas em um setor isolado para que não interferisse na investigação. Nesse momento ele é abordado por Guy, que acabara de chegar ao local.

GUY - O que está fazendo aqui?

RAITA - Meu trabalho, detetive.

GUY - Caia fora daqui. Não é bem vindo a esse local.

Depois de dizer isso, Guy volta os olhos para Maya, que veio com ele, e assim seguem para uma mesa sob a observação de Raita, que teve a intenção de segui-los, mas foi impedido por um policial de avançar a área restrita. Chegando á sua mesa, Guy tenta tranqüilizar Maya.

GUY – Você está bem?

MAYA – Não sei o que dizer. Está uma confusão na minha cabeça. Apesar de estar decepcionada com Xolan, não acredito que ele tenha feito isso com Satsuki. Será que eu o conhecia tão pouco assim?

GUY – Nós só vamos averiguar algumas discrepâncias. Agora aguarde um pouco e já volto para oficializar seu depoimento.

Guy deixa Maya sentada em uma cadeira á sua mesa para em seguida ir até a sala do capitão Azuma. Ao entrar, ele se surpreende com a presença de Koharo.

GUY – O que está fazendo aqui?

KOHARO – Eu...

SANGO – Ela veio participar da operação de captura do estrangulador e...

GUY – O que?! Mas que palhaçada é essa?

AZUMA – Não é palhaçada, Guy. É verdade. Koharo vai ser usada porque não conseguimos encontrar outra policial com o perfil das vítimas do estrangulador. O encontro já está marcado.

GUY – Eu comando essa investigação. Fui eu quem montou o plano dessa operação e...

SANGO – Sabemos disso, Guy, mas tem que entender que o estrangulador pode fazer outra vítima ainda hoje, portanto não podemos mais perder tempo. Koharo será a isca e já está tudo traçado.

GUY – Estou vendo. (ele olha para Koharo) – Mas tinha que ser você? (depois ele olha para Azuma) – O senhor sabe que fui enganado por ela e fui torturado por causa dela. Sabe também que a escolha dela é um desrespeito comigo, não?

AZUMA – Eu entendo sua postura, Guy, mas meu compromisso é com a segurança das pessoas. Deveria saber que é seu compromisso também.

GUY – Está bem.

SANGO – Ótimo. (ela olha para Koharo) – Koharo, quero que vá ao andar debaixo onde uma equipe está preparando a roupa e os equipamentos que vai usar. Nomer estará com eles.

KOHARO – Claro. Já vou indo. (ela olha para Guy) – Eu sinto muito por causar esse constrangimento.

Guy não pronuncia nada diante daquela manifestação e assim Koharo sai da sala deixando os três a sós. Sango não perde tempo ao questionar o comportamento do parceiro.

SANGO – Não acha que está sendo duro demais?

GUY – Não, eu não acho e também não quero falar sobre isso. Até porque tenho novidades interessantes sobre o caso.

SANGO – Então somos todos ouvidos.

Então Guy começa a contar sobre alguns segredos de Satsuki, desde um suposto envolvimento dela com o suposto estrangulador e mais o namorado de sua melhor amiga até a gravidez de um filho que não era de Shippou e enquanto isso Kagome, já em sua casa e depois de ter deixado Genku no quarto dele, era informada por InuYasha sobre o que Shippou tinha feito e o que estava pretendendo fazer.

KAGOME – O que?! Informações confidenciais?

INUYASHA – Eu nem acreditei quando vi, mas eu o impedir de agir.

KAGOME – Onde ele está agora?

INUYASHA – No quarto dele e... (ele para de falar quando percebe que a esposa se afastou) – O que vai falar com ele?

Kagome nada responde e assim InuYasha resolve segui-la e quando, juntos, chegam á porta do quarto do filho, ela abre sem pedir permissão e vê o filho adotivo observando o horizonte através da janela aberta.

SHIPPOU – Veio me dar bronca também? (sem olhar para ela)

KAGOME – Não. Não no dia como esse. Não, meu filho.

Shippou decide olhar para Kagome que assim vê as lágrimas no rosto do filho, um sinal claro do enorme sofrimento que estava passando.

SHIPPOU – Toda vez que fecho os olhos, vejo a imagem do rosto machucado de Satsuki e aí me dá uma vontade enorme de arrebentar a cara do sujeito que fez isso com ela.

INUYASHA – Eu entendo perfeitamente, Shippou.

KAGOME – Mas a vingança não vai adiantar nada. Temos que confiar nas autoridades, Shippou. Eles vão pegar quem fez isso com Satsuki, mas você tem que se livrar dessas informações confidenciais, entendeu?

SHIPPOU – Mas...

KAGOME – Eu entendo sua dor, mas isso não é um debate. É uma ordem! Livre-se disso.

SHIPPOU – Está bem.

Kagome observa o semblante do filho e percebe que ele estava sendo sincero e assim ela se da por satisfeita para em seguida sair do quarto do filho sendo seguida pelo marido, que estava meio intrigado.

KAGOME – InuYasha, você pode ficar de olho em nossos filhos? Eu tenho que sair agora.

INUYASHA – Claro, mas me responda antes. O que está havendo Kagome?

KAGOME – Nada! Coisa de política e...

INUYASHA – Não é disso que estou falando e sim do jeito que falou com Shippou. Por que a pressa para que ele se livre daquilo?

KAGOME – A pressa porque o que ele fez é ilegal.

Kagome não queria entrar em detalhes, mas InuYasha a conhecia o suficiente para perceber que algo incomodava a esposa.

INUYASHA – Fale o que está acontecendo, Kagome. Sei que algo está te agoniando. (ele a encara) – Você não está com medo que isso interfira em sua campanha? É isso?

KAGOME – Também, mas é algo que pode tornar-se muito maior. Por isso prefiro não adiantar nada a você por enquanto.

INUYASHA – Mas eu sou seu marido e...

KAGOME – Depois, InuYasha! (ela da um beijo nele) – Agora tenho que ir. Só vim trazer o Genku.

INUYASHA – Kagome.

KAGOME – Sim?

INUYASHA – Se cuida.

Diante daquele pedido do marido, Kagome nada disse e apenas sorriu para em seguida sair sob a observação do marido e em seguida entrar no carro oficial fazendo com que o chofer se manifestasse.

CHOFER – Para onde, senhora?

KAGOME – Para a sede do partido.

O chofer consentiu e imediatamente ligou a ignição do carro enquanto Kagome utilizava o celular para ligar para o celular de Miroku, que estava retornando á sede em Tóquio do partido trabalhista indo ao encontro de Tanuki e Botan.

MIROKU – Alô.

KAGOME – Sou eu, Miroku. Onde você está?

MIROKU – Estou na sede do partido. Vim pegar a sua declaração que Tanuki e Botan fizeram para você ver e...

KAGOME – Ótimo! Estou indo para aí nesse momento.

MIROKU – Não! Vá para a sede da Segurança Interna. É para lá que estou indo.

KAGOME – Por quê?

MIROKU – Não dá para conversar por celular, mas acredite. É algo de nosso interesse.

KAGOME – Ok. A gente se fala mais tarde.

Kagome desligou seu celular um pouco intrigada com a fala de Miroku, mas ela confiava no amigo e por isso resolveu fazer o que ele pediu se manifestando para o chofer.

KAGOME – Mudanças de plano. Vamos á sede da Segurança Interna.

CHOFER – Sim senhora.

Enquanto o chofer do carro oficial cumpria ás ordens de Kagome, na se de do partido trabalhista Miroku já estava lendo a declaração preparada por Tanuki e Botan, que estavam ansiosos pela opinião dele.

TANUKI – E então senhor Miroku?

MIROKU – Parece bom, mas certamente Kagome irá querer fazer correções.

BOTAN – Sabemos o quanto ela é perfeccionista nisso, mas o contexto está bem a cara dela.

MIROKU – Essa situação é muito delicada. (ele pega a declaração e a guarda em sua pasta) - Vamos andar em uma corda bamba. (ele força um sorriso) – Mas ambos estão de parabéns!

Tanto Tanuki quanto Botan perceberam o tom melancólico da voz de Miroku mesmo sabendo que aquele elogio era sincero.

TANUKI – Aconteceu alguma coisa, senhor Miroku?

MIROKU – Aconteceu sim, Tanuki. Tem haver com Soten, mas não posso entrar em detalhes, pois nem mesmo eu sei direito.

BOTAN – Soten?! Está falando da jovem que você adotou? O que tem ela?

MIROKU – Depois eu conto aos dois. Agora tenho que ir.

Miroku, de posse de sua pasta, sai da sala para ir ao encontro de Kagome na sede da Segurança Interna e enquanto isso no departamento de polícia, Sango e Azuma estavam intrigados com as novidades contadas por Guy.

GUY – Essas coincidências são algo que não podemos ignorar.

SANGO – É verdade, mas ainda sim não quer dizer que Bayashi não seja o estrangulador. Há evidências que o ligam á Satsuki.

GUY – Nenhuma concreta, só conjecturas. A pista sobre Xolan é mais sólida.

AZUMA – Chega! Quero que os dois se acalmem e...

Azuma para de falar ao ver uma mulher adentrando o local. Era Elisa, no papel de nova secretária de segurança da prefeitura. Ela vai direto a sala de Azuma, onde estavam também Guy e Sango.

AZUMA – Primeira dama.

ELISA – Secretária, capitão! Estou aqui no papel de secretária de segurança. O prefeito requisitou minha presença na coordenação da investigação.

AZUMA – Claro, secretária. (ele respira fundo) – Esses são os detetives Sango e Guy, que estão á frente da investigação e...

ELISA – Eu percebi que os dois estavam no meio de uma discussão. Qual é a questão?

GUY – Pensamentos diferentes na teoria sobre a motivação do caso.

SANGO – Coisas que acontecem com freqüência, senhora secretária. Não tem porque se preocupar e...

ELISA – Eu decido o que tenho ou não tenho que me preocupar, detetive. Chega de rodeios. Quero os detalhes dessa discórdia.

Com uma atitude taxativa, Elisa exige ser colocada á par da situação e assim tanto Sango quanto Guy expõem seus respectivos pontos de vista em relação á investigação. Elisa ouve atentamente e depois disso resolve se manifestar.

ELISA – Acho que a suposição da detetive Sango tem mais substância, portanto vamos dar prioridade á essa linha de investigação.

SANGO – Obrigado, senhora secretária.

GUY – Mas não podemos ignorar...

ELISA – Não estou ignorando nada, detetive Guy. Estou traçando prioridades. Temos um suspeito, temos o nome dele e uma equipe pronta para agir. Já a sua linha de investigação está cheia de conjecturas. Por exemplo, não há nada que ligue esse Xolan ao estrangulador das meias de nylon.

GUY – Mesmo assim acho que essa pista é importante. Ao contrario de Sango, estou nesse caso desde o começo e não estou convencido de que Satsuki tenha sido vítima desse estrangulador.

ELISA – Então vamos fazer assim. Se, por acaso, confia tanto em sua opinião sobre o caso, deixarei que continue a investigar suas suspeitas sobre esse Xolan, mas só vou dar a devida atenção nele se, por acaso, você conseguir uma ligação de Xolan com o estrangulador.

GUY – Claro. Obrigado.

ELISA – Mas diante disso vou designar que Sango comande a missão sobre Bayashi, pois essa é prioridade.

GUY – Mas eu que montei a equipe e...

ELISA – Isso não é um debate, detetive. Sango está no comando agora. Fim de papo. Podem sair. Quero falar com o capitão de vocês.

Tanto Sango quanto Guy consentem com a cabeça para em seguida saírem da sala deixando Elisa á sós. Ela permaneceu de pé diante do capitão, que estava sentado á sua mesa.

ELISA – Capitão, eu sei que parece que estou passando por cima da sua autoridade, mas a mudança no comando da missão era necessária.

AZUMA – Tudo bem, mas acho que Guy não ficou feliz.

ELISA – Eu sinto muito por isso, mas não podemos arriscar a missão por causa de picuinhas entre detetives, mas vamos ao que interessa. (ela se senta em uma cadeira) – Estou lhe informando que ficarei coordenando pessoalmente essa missão até a sua conclusão. O prefeito considera prioridade máxima o sucesso dela.

AZUMA – Claro. Está meio em cima da hora, mas posso arranjar uma mesa onde a senhora será informada em tempo real e...

ELISA – Na verdade quero ficar na sua sala enquanto isso. Espero que o senhor não se incomode.

AZUMA – Claro que não. (mas estava visivelmente incomodado) – Como a senhora quiser.

ELISA – Quero também conhecer toda a equipe da missão. Imediatamente se não for pedir muito.

AZUMA – Claro que não. (ele se levanta) – Vamos?

Elisa também se levanta para sair da sala sendo seguida por Azuma e enquanto isso em sua casa, InuYasha estava entrando no quarto de Shippou para ver como o filho estava e para sua surpresa ele estava mexendo em seu laptop vasculhando os arquivos confidencias da policia sobre a investigação do estrangulador das meias de nylon.

INUYASHA – Você ainda não se livrou disso?

SHIPPOU – Eu não posso. Não depois do que aconteceu com Satsuki.

INUYASHA – Kagome e eu te demos uma ordem. Agora obedeça!

SHIPPOU – Não estou fazendo nada de ilegal e...

INUYASHA – Como não?! Está examinando relatórios que deveriam ser exclusivos da polícia. Acessar dados ilegais é crime e...

SHIPPOU – Eu não acessei nada! Foi Jinenji que me deu os relatórios.

INUYASHA – O que?

InuYasha ficou abismado e surpreso ao saber que o antigo capitão do departamento de polícia tinha participado de tudo aquilo e enquanto isso sob a observação de Elisa, Sango explicava os detalhes da missão e principalmente a participação de Koharo.

ELISA – Ela não é uma policial. Não há risco de essa missão ser considerada ilegal?

SANGO – Eu acho que não, senhora secretária.

ELISA – Mas seria bom ter um parecer jurídico sobre isso. A promotoria não quer ter surpresas na hora do julgamento.

AZUMA – Isso será providenciado, mas como Sango mesma disse, é provável que não tenha nada de ilegal. (ele se afasta) – Vou cuidar disso agora mesmo. (ele sai da sala de reunião)

KOHARO – Eu não sei se a senhora se lembra de mim, mas foi seu marido que pessoalmente me colocou para trabalhar aqui.

ELISA – Claro que sim, mas você não trabalha mais oficialmente para o departamento. Por isso a minha preocupação jurídica.

SANGO – Entendemos isso.

Sango procurava ser simpática, mas não estava gostando nada daquela situação, pois aquela mulher era esposa de um desafeto dela e, além disso, estava se metendo em todo trabalho. Elisa percebeu isso, mas nem se incomodava, pois estava lá para fazer seu serviço e como a sala tinha paredes de vidro, ela podia ver Guy interrogando Maya em outra sala.

ELISA – O detetive Guy está nesse caso desde o começo. Como ele não conseguiu, mesmo com o auxilio da Segurança Interna, uma pista mais concreta sobre a identidade do estrangulador?

NOMER – Eu posso responder isso, senhora?

ELISA – E quem é você, mocinho?

SANGO – O nome dele é Nomer. Ele está trabalhando na parte de informática do caso. Um trabalho temporário.

ELISA – Temporário?! Esse departamento está uma bagunça mesmo. Não é a toa que não conseguiram pegar esse sujeito.

NOMER – Com todo o respeito, senhora, mas os profissionais que trabalham aqui são os mais dedicados que já conheci. Todos eles estão fazendo o possível para pegar esse maníaco e...

ELISA – Mesmo?! E porque não conseguiram pegá-lo?! Pode me responder, mocinho?

NOMER – É o que ia fazer antes de a senhora fazer um discurso sobre a competência do departamento. (ele respira fundo) – Para começar seja quem for esse estrangulador, ele usou um sistema anonimizador em suas correspondências eletrônicas camuflando de IP ao mesmo tempo em que o mudava.

ELISA – E o que isso quer dizer?

SANGO – Que o estrangulador, além de ser um maníaco sexual, também é um hacker habilidoso. E os suspeitos, da lista que a Segurança Interna forneceu, nenhum tem especialização em computação. Por isso a revelação que o terapeuta de Satsuki fez foi a melhor pista que conseguimos.

ELISA – Pelo que entendi o estrangulador tem um parceiro. (ela se afasta) – Melhor informa isso ao prefeito.

Elisa se afasta de todos para sair enquanto isso Shippou explicava para InuYasha o motivo para Jinenji enviar os relatórios sobre o caso.

INUYASHA – Um hacker parceiro?

SHIPPOU – Isso. Jinenji achava que o estrangulador tem ajuda profissional. Por isso ele pediu a minha ajuda, mas infelizmente não consegui identificar o IP mesmo com a permissão do antigo capitão.

INUYASHA – Sinistro. (ele fica curioso) – Esse hacker é tão bom assim?

SHIPPOU – Bom?! Bom, InuYasha, sou eu. Esse cara é ótimo. De um nível que nunca vi na vida.

InuYasha se surpreendeu com aquela fala, pois sabia que Shippou era brilhante na área de informática e para ele falar aquilo era porque o hacker era impressionante mesmo o que fazia o caso ser mais difícil ainda.

Próximo capítulo = Nascido livre – parte 3


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