Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 105
Tenebrosa realidade - parte 1




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O clima não estava bom na sala da Agência Imperial e InuYasha era visivelmente o mais irritado de todos enquanto Abi lia o documento deixado por Enzo.

INUYASHA – Isso é um absurdo!

ABI – É, mas não podemos fazer nada, InuYasha. O documento é muito claro. Não podemos interrogar Haruy sob o risco de iniciarmos um incidente diplomático. Aposto que receberei um telefonema do representante do Imperador.

INUYASHA – Então vai ficar assim? Não podemos interrogar Haruy.

ABI – Escute InuYasha. No começo não acreditava, mas acho que a possibilidade de Ryukosei estar envolvido é grande, mas não podemos ignorar a lei. Mesmo que interroguemos Haruy e ele nos conte tudo, isso não poderá ser usado em um tribunal.

INUYASHA – Vocês não vêem?! Haruy ficou incomunicável o tempo todo. Deve ter sido Ryukosei quem ligou para a embaixada dizendo que Haruy estava preso. Então vocês não vão fazer nada?

RAMBARI – Claro que vamos. Primeiro é tentar conseguir que um juiz libere esse interrogatório. Não vai ser fácil e duvido muito que consigamos isso logo. Isso pode demorar semanas.

INUYASHA – Semanas?! Nós não temos semanas.

ABI – InuYasha. (ela o chama a atenção) – Não há nada que possamos fazer. (ela o puxa pelo braço levando-o para um canto) – Você precisa saber de algo.

INUYASHA – O que foi? Tem mais alguma coisa sobre o caso que eu não saiba?

ABI – Não é sobre esse caso. (ela respira fundo) – Você tem que voltar para sua família. Aconteceu algo terrível que necessita sua companhia. É sobre sua sobrinha.

INUYASHA – Minha sobrinha?! Satsuki ou Sara?

ABI – É sobre Satsuki. Ela foi assassinada.

InuYasha ficou mudo diante daquela notícia bombástica. Abi percebeu o abalo que tomou conta dele e por isso tentou se explicar.

ABI – Eu errei em não contar assim que chegou, mas pensei que fosse útil no interrogatório de Haruy. Como isso não é possível de se realizar acho que você deve ficar com sua família.

INUYASHA – Meu Deus! Shippou deve estar arrasado, sem falar do meu irmão.

ABI – Todos eles devem estar no departamento de polícia. Se você quiser posso pedir que um dos agentes de leve até lá.

INUYASHA – Eu vou aceitar.

ABI – Novamente me desculpe InuYasha. (ela coloca a mão no ombro dele) - Eu sinto muito.

Depois disso Abi se afasta para voltar aos seus afazeres deixando InuYasha sozinho com seus pensamentos. O marido de Kagome começa a caminhar para a saída da Agência Imperial pensando como devia estar seus familiares e enquanto isso naquele momento Kagome e Shippou adentram o departamento de polícia e são recebidos por Azuma.

AZUMA – Já esperava a visita de vocês.

SHIPPOU – Eu quero ver Satsuki. Eu preciso vê-la.

AZUMA – Infelizmente não no momento. O legista ainda está fazendo a autopsia. Assim que terminar poderá vê-la.

KAGOME – Eu entendo, capitão. (ela olha para uma das mesas onde Sesshoumaru conversava com Sango e Guy) – Como ele está?

AZUMA – Como acha que um pai está diante da morte da filha? (ele os guia até sua sala) – Podem ficar esperando na minha sala. Depois falaremos com os dois.

KAGOME – Obrigada, capitão.

E assim Kagome levou Shippou até a sala do capitão Azuma que ficou observando a cena até ser abordado por Sango.

SANGO – Guy vai querer falar com eles também.

AZUMA – Já era de se esperar. Conseguiu algo com Sesshoumaru?

SANGO – Ele não sabe nada sobre a filha ter conhecido alguém com idade entre 25 e 35 anos.

AZUMA – Ele olhou a lista de suspeitos feita por Guy?

SANGO – Olhou todos os mais de cem nomes. Não reconheceu nenhum, mas por via das dúvidas vai procurar nas coisas pessoais da filha.

AZUMA – E o que Guy ainda faz conversando com ele?

SANGO – Guy acha que esse não foi um trabalho do estrangulador e por isso está tentando saber se Satsuki tinha mais inimigos ou coisas do gênero.

Diante dessa afirmação feita por Sango, Azuma se afasta dela e vai até a mesa onde Guy insistia em falar com Sesshoumaru.

AZUMA – Acho que por hoje chega, Guy.

GUY – Mas...

AZUMA – Acho que Sesshoumaru já sofreu muito nesse dia. Vamos deixá-lo descansar. (ele olha para Sesshoumaru) – O senhor está liberado.

SESSHOUMARU – Eu preciso cuidar dos tramites sobre o enterro de Satsuki e... (ele não consegue terminar devido á emoção)

AZUMA – Isso pode ser resolvido depois. Agora o senhor precisa pensar na sua esposa e na sua outra filha.

SESSHOUMARU – O que eu preciso é a garantia de que vão pegar esse maldito que machucou a minha filha. Não quero vingança e sim os rigores da lei.

AZUMA – E será feito. Pode acreditar. A sua cunhada e seu sobrinho estão aqui. Se quiser falar com eles...

SESSHOUMARU – Não quero falar com ninguém! Quero ficar sozinho.

Diante de tudo isso só restou Azuma aceitar o pedido de Sesshoumaru e deixá-lo sozinho e assim voltou para junto de Sango. Guy, um pouco contrariado, foi atrás dele.

GUY – Por que o senhor me interrompeu?

AZUMA – Por que ele não sabe de nada! É por isso que ele está aqui! Ele quer saber quem matou a filha dele e não é o importunando que vai conseguir descobrir isso mais sim seguindo as evidências. Evidências que apontam para o estrangulador. É nisso que deve se concentrar.

GUY – O senhor por acaso não está me podando, não é? Eu quero autonomia a investigação e...

AZUMA – Você terá a autonomia que eu lhe der, detetive. Não podemos nos desviar do foco.

GUY – E você, Sango? Pensa igual a ele?

SANGO – Sim. Devemos seguir as evidências. Não podemos basear nossa investigação em palpites. Não é assim que um detetive de qualidade se comporta. (ela olha para Azuma) – Acho que deveria assumir a investigação e...

GUY – A investigação é minha! Não pode fazer isso e...

AZUMA – Já chega os dois! Não vamos colocar a carroça na frente dos bois. Vamos ver os resultados da autopsia e depois eu decido como essa investigação será conduzida.

Azuma teve que ser enérgico diante da disputa entre Sango e Guy pela liderança da investigação, já que ambos tinham pontos de vista completamente diferentes. E assim os três foram até o setor onde o legista fazia a autopsia. Ao abrirem a porta e o legista vai logo se manifestando.

LEGISTA – Que bom que estão aqui. Já ia chamá-los mesmo.

SANGO – E então? Qual é o resultado?

LEGISTA – De fato ela foi estrangulada, mas isso foi feito com as mãos. O assassino deve ter usado luvas pois há fibras no local. Ela não sofreu abuso sexual. Talvez pelo fato da morte ter sido recente.

GUY – Em outras palavras, não é trabalho do estrangulador, não é mesmo?

LEGISTA – Eu não diria isso. Apesar do ‘modus operandis’ não ser coincidente, existe muitas semelhanças e métodos que só o estrangulador sabia, como por exemplo, o uso correto das meias de nylon.

AZUMA – Qual a sua opinião?

LEGISTA – Acho que o estrangulador está envolvido de alguma forma. Talvez o motivo de ele ter matado essa jovem seja diferente em relação á outras vítimas.

SANGO – Eu já pensei nisso. Talvez Satsuki conhecesse o estrangulador sem saber quem ele é de verdade e então acabou descobrindo.

AZUMA – Isso explicaria porque ela não foi violentada e nem se encaixa na faixa etária das outras vítimas.

GUY – Essa tese não é conclusiva. Ainda existe a possibilidade de alguém estar imitando o estrangulador. Não podemos ignorar isso. Muitas informações já vazaram de dentro da polícia.

LEGISTA – Realmente isso não pode ser ignorado embora ache difícil muito esse nível de vazamento.

AZUMA – Ok! Já decidi. Como não podemos ignorar nada, teremos duas linhas de investigação. Vamos tentar descobrir quem é esse estrangulador e esse possível copiador.

GUY – Essa moça morreu estrangulada. Um gesto que significa algo pessoal e quando a vítima é uma mulher vamos falar com seu cônjuge.

AZUMA – O noivo. Ok, ele está aqui. Você, Guy, conduz essa linha de investigação. Já Sango, por ser amiga e conhecida dos familiares da vítima, tentará descobrir quem é o estrangulador, mas ambas as investigações serão interligadas, certo?

Os dois detetives consentem diante daquela idéia e assim foram prosseguir com os procedimentos protocolares que nada mais era que ir entrevistar Shippou, que, naquele momento, estava com Kagome na sala de Azuma. Chegando lá os detetives já foram logo se manifestando suas desconfianças sobre o caso.

SHIPPOU – Não! Pelo que sei Satsuki não tinha nenhum relacionamento com alguém nessa faixa etária. Acham que ela conhecia esse estrangulador e acabou descobrindo?

SANGO – É uma possibilidade.

GUY – Ela não tinha inimigos ou algo do gênero? Outra garota com inveja?

SHIPPOU – Não. Se alguma garota tem problema com Satsuki talvez Maya soubesse, mas ela não foi atacada pelo estrangulador das meias de Nylon?

SANGO – Estamos trabalhando com várias linhas de investigação, Shippou.

SHIPPOU – Eu não sei de nada. Nem consigo imaginar porque alguém faria isso com Satsuki.

KAGOME – Será que tem algo a ver com a conspiração?

GUY – Acho que não, mas se aparecer alguma evidência nesse sentido, vamos investigar. Você está liberado. Pode ir.

SHIPPOU – Obrigado.

Shippou e Kagome saem da sala e são conduzidos, por um policial, até o setor de autopsia, onde estava o corpo de Satsuki. No caminho eles se encontram com Sesshoumaru, que ainda estava muito abatido.

KAGOME – Eu sinto muito, Sesshoumaru. (colocando a mão no ombro dele) – Eu posso imaginar a dor que está sentindo e...

SESSHOUMARU – Acho que não pode não, Kagome.

KAGOME – Claro que sim, Sesshoumaru. Eu sou mãe. Acho que se acontecesse isso com um dos meus filhos, eu morreria.

SESSHOUMARU – Mas não foi seu filho que morreu. (apontando para Shippou) – Foi minha filha. Portanto ninguém pode imaginar a dor que estou sentindo.

SHIPPOU – Mas isto não é justo e...

KAGOME – Calma Shippou.

Kagome impediu Shippou de rebater a agressividade de Sesshoumaru porque não queria um debate ali para saber quem estava sofrendo mais. A esposa de InuYasha sabia que não era o momento para aquilo percebendo que o jornalista se sentia um pouco culpado.

KAGOME – Não foi culpa sua o que aconteceu com Satsuki.

SESSHOUMARU – Acha mesmo?! Você não entende, Kagome? Quanto você olha para o corpo inerte de um filho seu você acaba se sentindo culpado por não tê-lo instruindo melhor, não tê-lo preparado melhor para se defender dos perigos. A minha princesa tinha tantos anos de vida pela frente. Tantos sonhos e desejos. Agora tudo acabou.

SHIPPOU – Senhor, talvez tenha se esquecido, mas Satsuki estava grávida, ou seja, além de perder minha noiva, eu perdi um filho também. Não é porque eu ainda não o vi que significa que eu o ame menos. Eu já imaginava fazendo tantas coisas com ele ou ela. Passeios, ensinamentos, os primeiros passos, a primeira palavra, seu sorriso. Isso tudo também acabou, senhor.

SESSHOUMARU – Eu sei. Meu primeiro neto.

KAGOME – Não sei o que dizer a não ser que você tem outra filha e uma esposa que ainda precisam de você. Por falar nisso como elas reagiram.

SESSHOUMARU – Sara ainda não sabe sobre a irmã e nem sei como contar.

KAGOME – Deixe isso a cargo de Rin. Ela saberá o que fazer.

SESSHOUMARU – Talvez faça isso.

Depois desse conselho, Kagome olhou para Shippou, que estava em frente á porta da sala onde estava o corpo de Satsuki. A esposa de InuYasha estranhou um pouco a atitude do filho.

KAGOME – O que foi?

SHIPPOU – Eu acho que não tenho coragem de ver a Satsuki.

KAGOME – Mas achei que quisesse ver e...

SHIPPOU – Mas mudei de idéia! Talvez nem queira mais vê-la. Acho que prefiro guardar a ultima imagem dela ainda bem. A senhora me entende?

KAGOME – Claro, filho.

SESSHOUMARU – Eu entendo. Só quis ver para ter certeza. Tinha uma pequena esperança de que não fosse ela, que Sango tinha se enganado e que uma hora ela iria ligar para me pedir desculpas por ter sumido, mas era ela sim e...

SHIPPOU – Espere aí! Isso pode ajudar a descobrir quem fez isso com Satsuki.

Shippou sai correndo em disparada deixando Kagome e Sesshoumaru sem entender do que ele estava se referindo. Assim os dois correm atrás de Shippou, que não demorou muito e se encontrou com o capitão Azuma no corredor.

SHIPPOU – Capitão preciso falar com o senhor e...

AZUMA – Agora estou ocupado. Depois eu falo com você.

SHIPPOU – Mas é importante. Eu sei de um jeito de ajudar na investigação. Eu posso rastrear o celular dela. Assim podemos saber onde ela estava e...

AZUMA – Alguém já está fazendo isso, Shippou. Você deveria ficar fora disso e...

SHIPPOU – Eu não posso ficar fora disso! Minha noiva foi brutalmente assassinada!

KAGOME – Acalme-se, Shippou. O capitão Azuma tem razão. Já tem alguém cuidando disso.

SHIPPOU – Mas eu só queria ajudar.

AZUMA – Qualquer novidade, informaremos a todos os interessados. (olhando para Sesshoumaru) – Com licença.

Shippou, um pouco contrariado, teve que aceitar aquelas condições, mas ele se sentia mal e um pouco culpado pelo que aconteceu com a noiva, pois não tinha ido ao encontro marcado com ela e no momento que Azuma ia se afastando de todos, Nomer apareceu diante do capitão para falar algo ao pé do ouvido. Shippou reconheceu o rapaz que tinha visto com Soten mais cedo e ficou olhando-o atentamente. Nomer percebeu isso.

NOMER – Aquele é Shippou, noivo da moça assassinada?

AZUMA – Sim.

NOMER – E o cara por quem Soten está apaixonada. (respirando fundo com ar de conformado) – Fazer o que? (ele volta ao assunto anterior) – Eu já passei essa informação para Sango e Guy.

AZUMA – Ótimo. Acho que já fez mais do que pedi, Nomer. Se quiser ir embora, pode ir e...

NOMER – Não senhor. Eu quero ficar. Não posso me abater com o que aconteceu com Ryoma. Sei que foi minha culpa, mas só posso me redimir cumprindo o melhor possível o meu dever.

AZUMA – Fico feliz que pense assim. Você tem se mostrado bem útil.

NOMER – Obrigado, capitão e com licença.

Depois de aceitar os elogios, Nomer se afasta para volta á sua mesa. Azuma, por sua vez, volta para junto de Sesshoumaru, Kagome e Shippou, que foi logo se manifestando.

SHIPPOU – Quem é aquele sujeito?

AZUMA – O nome dele é Nomer. Ele é filho de uma amiga da Yuka que veio trabalhar aqui. Ele acabou de localizar o local onde está o celular de Satsuki.

SHIPPOU – Foi rápido, hein?

AZUMA – Nomer está provando sua competência a cada dia.

SESSHOUMARU – Não me importo com isso. Quero saber o que farão com essa informação?

AZUMA – Sango e Guy já estão indo para o local. Á propósito é sobre isso que quero falar com todos vocês. Venham comigo.

Azuma guia todos até á mesa de Nomer no qual estava o computador em que ele fez a busca pelo celular de Satsuki. Na tela, ele exibiu o endereço, que foi imediatamente reconhecido por Sesshoumaru.

SESSHOUMARU – Esse endereço é onde fica o prédio onde o terapeuta de Satsuki tinha um consultório.

AZUMA – Interessante saber disso. (ele olha para Nomer) – Você tem certeza que o endereço é esse?

NOMER – Com certeza. O sinal ainda está ativo, mas não foi utilizado nesse meio tempo. Agora vou rastrear o cartão de credito. Talvez consiga algo.

SHIPPOU – Eu posso te ajudar nisso.

NOMER – Você é parte interessada. Não pode participar da investigação.

SHIPPOU – Quem você pensa que é para me dizer o que posso ou não posso fazer? Foi minha noiva que foi assassinada! É claro que sou parte interessada e...

AZUMA – Já chega! Nomer tem razão. Você não pode participar da investigação. Compreendo sua dor, mas sugiro que fique de fora.

KAGOME – Vamos Shippou. (puxando-o pelo braço e depois olhando para os demais) – Desculpem a grosseria dele, mas isso é por causa da situação e...

NOMER – Eu compreendo, senhora. Posso garantir que faremos de tudo para pegar o assassino de sua sobrinha.

Kagome foi puxando o filho até que eles ficassem um pouco afastados dos demais. A esposa de InuYasha estranhou um pouco a agressividade de Shippou em relação á Nomer.

KAGOME – Shippou! O que foi aquilo?

SHIPPOU – Eu só perdia a cabeça, Kagome. Não vai se repetir.

KAGOME – Eu sei que é muito duro o que está sentindo, mas deve compreender que aquelas pessoas estão fazendo o melhor para esclarecer tudo.

SHIPPOU – Droga, Kagome! Já disse que isso não vai se repetir.

Shippou estava visivelmente revoltado, mas o que ele não admitia, nem para si mesmo, era que aquilo foi porque Nomer tinha beijado Soten. Alheio a tudo isso, Sesshoumaru tinha outras preocupações.

SESSHOUMARU – E quando vão liberar o corpo de minha filha?

AZUMA – Assim que acabar a investigação. É o procedimento normal. Deveria ficar com sua esposa e sua outra filha. Precisa tentar descansar, pois acabou de sair do hospital. Qualquer novidade, eu te ligo.

SESSHOUMARU – Talvez o senhor tenha razão. Não há nada que eu possa fazer aqui. (ele fica com um olhar distante) – Me sinto tão perdido. Minha filha mais velha morreu e parte de mim morreu com ela.

Depois dessas palavras profundas, Sesshoumaru se retirou passando por Kagome e Shippou, que nada falaram com ele, pois não havia muito que dizer e naquele momento o celular de Kagome toca e ela atende o aparelho.

KAGOME – Fale.

INUYASHA – Sou eu, Kagome.

KAGOME – InuYasha, que bom que ligou. Você não sabe o que aconteceu e...

INUYASHA – Se está falando sobre Satsuki, sei sim. Que terrível notícia, querida. Soube que está no departamento de polícia, como está Sesshoumaru e Shippou.

KAGOME – Arrasados é claro. E quem pode culpá-los?

INUYASHA – Estou á caminho daí. Shippou precisa do meu apoio mais do que nunca.

KAGOME – Venha logo. Não demore muito.

INUYASHA – Pode deixar.

Depois de falar isso, InuYasha, que estava no banco do carona de um carro cedido pela Agência Imperial, desligou seu celular e o agente imperial que dirigia o veículo se manifestou.

AGENTE – Eu sei que não é o momento, mas eu recebi ordens expressas da senhora Abi para lhe manter informado sobre o caso Haruy.

INUYASHA – Eu não estou com cabeça para isso agora. (ele olha para frente) – Ainda sim eu agradeço.

InuYasha queria apenas estar com a família nesse momento de dor sem pensar no caso de Haruy não poder ser interrogado.

Próximo capitulo = Tenebrosa realidade – parte 2


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