Happy Things escrita por Kristain


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Em mais um dos meus momentos românticos, enquanto estava escutando a música "Happy Things", fiquei envolvido pela música e decide voltar meu momento romântico para "Zero no Tsukaima" e então saiu essa one-shot. Vale a pena ressaltar que a one-shot é em primeira pessoa, narrado pelo Saito.
Espero que gostem!
Tenham uma boa leitura e se possivel leiam ouvindo a música que mencionei. É uma das OST de Zero no Tsukaima!

Happy Things:

http://www.youtube.com/watch?v=94xExnFuNuE

BOA LEITURA!!!
XD
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Revisado e corrigido por mvhupsel!!!



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Ela estava na janela e tinha o olhar fixo no céu da grande Tóquio, a minha rosada tinha um semblante triste, acho que ela ainda não tinha percebido que eu estava acordado lhe fitando, por isso continuei fingindo que estava dormindo. Louise, o que está olhando? Eu tentava descobrir, mas nada vinha na minha mente.

- Tristain... – ela sussurrou.

Depois disso tudo ficou mais claro para mim, ela estava com saudade do seu reino, só podia ser isso. Afinal ela deixou tudo pra vir comigo. Pensando nisso, sinto até um pouco de culpa, pois ela desistiu de tudo por mim e o que eu fiz por ela?

- Obrigado, Fundador Brimir, por me dar... – ela hesitou. – O Saito, o homem que me ama.

Admito que aquelas palavras mexeram comigo e meu coração pulou na hora. Fiquei morrendo de vontade de agarrar ele e apertar bem forte, mas ela estava rezando para Brimir e eu não podia interromper.

- Santo Fundador Brimir, eu sinto saudade do meu reino, da academia de magia, da Princesa Henrietta, sinto falta da minha antiga vida. – Louise segurava o choro. – Mas mesmo parecendo que eu estou triste, eu... Eu não me arrependo de nada! Pois estou com o Saito, o meu animal de... – ela balançou a cabeça e depois sorriu de canto. – O meu marido. Fundador Brimir, eu o amo mais que tudo nesse mundo, não tenho palavras para explicar isso, eu sei que eu pareço rejeitar ele às vezes, mas é que... Meu coração bate muito forte perto dele, parece que fico sem ar. Mas agora que estou dormindo do lado dele, nos braços deles, eu me sinto segura, me encolho nos braços dele e sinto que nada e ninguém vai me abalar. Então Meu Santíssimo Brimir, obrigado por colocar o Saito na minha vida e, por favor... Nunca mais o tire de mim!

Depois daquelas palavras, não aguentei, meu corpo mexeu sozinho e quando dei por mim já estava abraçando ela por trás.

- Eu te amo, Louise.

- Saito?! – ela se assustou, se largou dos meus braços e virou para mim com uma lágrima percorrendo seu rosto. – Vo-Você ouviu tudo?

- Ouvi sim. – disse limpando a lágrima do seu rosto.

Louise logo em seguida corou e abaixou a cabeça, sentando-se ali no chão mesmo. Eu ri de canto do jeito dela, pois a mesma estava fofa com aquele baby-doll rosa claro e transparente que ia até sua cintura e deixava à amostra sua linda calcinha cheia de babados.

Eu sentei atrás dela, me encostei à parede e puxei Louise pra sentar entre minhas pernas, abraçando-a carinhosamente.

- E-Eu... – minha rosada começou ainda tímida. – Eu não posso ser a única a revelar coisas aqui.

- Eu entendo. – disse rindo de canto e beijando seu pescoço.

Ela arqueou as costas como se sentisse um arrepio, mas nada disse, apenas ouvi um som abafado.

- Sabe... Eu percebi que quando você queria em explodir, você nunca mirava em mim, mas sempre em algum lugar perto de mim. – ela ficou imóvel. – Não queria me machucar mesmo, não é, Louise?

- Não é nada disso! Eu só... Eu só... Eu só errava porque estava gritando com você na mesma hora que lançava a magia!

- Eu te amo, Minha Boba. – beijei a bochecha dela.

- Se ama tanto porque nunca demonstrou ciúmes por mim?

- Eu morro de ciúmes de você toda hora, mas eu confio em você, Minha Linda. Sei que nunca ia fazer nada pra me decepcionar.

- Às vezes demonstrar um pouco de ciúme é bom. – ela disse toda corada.

Eu ri e comecei a beijar o pescoço dela novamente, dessa vez bem devagar, dando vários selinhos. Deixei minhas mãos passearem pelo seu corpo, alisando suas pernas e passando pela sua cintura.

- E Saito... Acha que tenho seios pequenos mesmo?

- Acho. – Eu disse, prestes a tocar seus seios.

- O QUÊ?! – ela me deu uma cotovelada na barriga, se levantou e sacou a varinha, que estava debaixo do travesseiro, apontando pra mim com os olhos arregalados.

- Me desculpa! Foi sem querer eu me perdi tocando seu corpo e não prestei atenção na pergunta!

- CACHORRO PERVERTIDO! Gosta de peitões iguais aos da Taka, da Kirche, da Tifa, e daquela empregada, não é?!

- Não é nada disso! Eu já disse que gosto de peitos pequenos, Louise. Mas você não me ouve! – me levantei com a mão na barriga. – E daí se você tem peitos pequenos, Louise? Eu não mudaria nada em você! Você é perfeita pra mim do jeito que é!

Louise ficou toda corada, apesar de eu estar acostumado com ela daquele jeito, amava cada segundo em que ela ficava toda vermelhinha. Acho que o desabafo do meu coração funcionou, pois minha rosada não falou mais nada, só ficou me fitando como se quisesse fazer alguma coisa.

- Então... Como sua mestra eu ordeno que me bei...

Juntei nossos lábios por alguns segundos, abaixei seu braço com varinha e depois fitei seus olhos róseos.

- Não precisa ordenar, nem pedir que eu te beije. – peguei a mão dela e coloquei sobre meu peito. – Meu coração me manda fazer isso toda hora que estou com você.

- Isso... Isso... Isso foi apenas uma ordem!

- Louise! Para! – ela arregalou os olhos, mas ainda se mantinha toda corada. – Haja como minha mulher agora, minha namorada pra toda vida. Eu sei que você quer isso. – eu ri de canto, pois me aproximei do rosto dela e vi que a mesma estava rubra.

- Cachorro idiota. – ela sussurrou, respirando na minha boca, logo em seguida segurando meu rosto e juntando nossos lábios.

Deitei Louise vagarosamente na cama e continuei beijando-a, transformando num beijo molhado e cheio de paixão. Ela colocava suas mãos sobre meu peito, enquanto as minhas passavam por baixo do seu baby-doll tocando cada parte do seu corpo.

Louise me deixou amá-la de maneira especial aquela noite. Lambi seu pescoço completamente, chupei sua língua várias vezes e dei vários chupões em seu corpo, propositalmente para deixar marcas.

Quando paramos de nos beijar para respirar, ela começou a falar, toda vermelha e respirando fundo:

- Posso te pedir uma coisa?

- Com uma condição.

- Qual? – percebi o nervosismo em seus olhos.

Eu sabia que ela ia recusar se eu pedisse algo mais, e eu não queria estragar aquela noite perfeita. Então pedi:

- Diz que me ama.

- Eu... – ela hesitou no começo. – Eu te amo, Hiraga Saito.

- Eu também te amo, Louise Françoise.

- Me leva para aquele lago. – ela estava corada, mas sorrindo.

- Aquele lago do dia dos namorados?

- Esse mesmo. – ela parecia estar planejando algo.

- Tudo bem, vamos amanhã.

- Antes de o sol nascer?

- Sim, antes de o sol nascer.

Dei mais um selinho em sua linda boca e adormecemos olhando um para o outro.

Antes de dormimos percebi que Louise tinha um olhar diferente, parecia determinada com alguma coisa.

Acordei com o meu despertador berrando, digo, o Derflinger berrando. Agradeci a espada por ter me acordado cedo e chamei Louise. O sol ainda não tinha nascido, estava tudo escuro. Quando nos arrumamos, segurei a mão da minha amada e corremos pra casa dos Jun. O diretor Kenichi sempre acordava cedo, então pedi para que ele nos deixasse pegar o Bob. O velho Jun nos levou até o velho deposito ao lado da sua casa e nos mostrou o dragão de fogo com chifres enormes e soltando fogo pelas narinas.

- Não é a toa que o nome dele significa Biologicamente e Obviamente Bravo. – comentei.

- É só fazer bastante carinho nele e vocês conseguem montá-lo. – disse Kenichi.

Segui as instruções do velho Jun e acariciei o focinho da criatura alada, esta pareceu perder sua ferocidade num instante. Louise aproveitou para subir nele e eu fiz o mesmo logo em seguida. Nos despedimos de Kenichi e quando dei por mim já estávamos voando, tinha parado de fazer carinho no Bob, e este alçou voou por conta própria.

Demoramos alguns minutos para chegar ao lago que ficava longe de Tóquio. Durante o trajeto Louise estava calada e muito pensativa, mas a meu ver ela sorria de canto ou talvez fosse só impressão minha.

Pousamos entre as árvores da floresta que cercavam o grande lago e descemos do Bob, o sol estava preste a raiar. Louise apertou minha mão e me puxou para a beira do lago apressadamente.

Ficamos fitando o horizonte e vendo os primeiros raios de sol iluminar as terras do Japão.

- Vou começar agora, Saito. – ela olhou pra mim e apertou minha mão.

Eu não entendi muito bem, mas apertei a mão dela também e acenei positivamente com a cabeça para que continuasse.

- Prometo que a partir de agora darei prioridade a ser sua mulher, deixarei de me ver primeiramente como sua mestra. Não vou lhe ver mais como um simples animal de estimação, mas sim como o meu homem, o que está disposto a me proteger para toda vida. – ela corou um pouco, mas mesmo assim não pisquei um segundo sequer durante suas palavras.

- E eu prometo que nunca desistirei de você, Louise. Provações virão agora mais do que nunca, tudo e todos vão tentar nos separar, mas temos que estar unidos e fortes. Brigas com certeza irão ocorrer, mas vamos superá-las. Por que é daí que surgem as coisas felizes. E eu acredito que neste momento... – fitei o raiar-do-sol. – Estamos vivendo uma coisa feliz.

- Eu te amo, Saito. – Louise fitou o raiar-do-sol junto comigo. – Eu te amo e quero passar todos os momentos da minha vida com você. Principalmente as coisas felizes como essa, pois sei que nunca me esquecerei desse momento. – ela sorria, mas uma lágrima escorria pelo seu rosto.

- Eu também te amo, Louise. Como nunca amei ninguém. Eu te amo com todas as minhas forças todos os dias. – senti meus olhos se encherem de lágrimas.

- Vamos passar as coisas felizes juntos? E para sempre? – ela me olhou.

- Juntos e para todo sempre. – fitei seus olhos. – Sempre.

Juntamos nossos lábios em um beijo demorado e com todo nosso amor naquele momento. Sentia os raios do sol tocado meu corpo, parecia o beijo mais longo que tive com minha rosada.

Foi ali no lago, que eu e Louise nomeamos de “Happy Things”, que selamos mais uma vez nosso amor para todo sempre. Deitei sobre a relva verde com Louise sobre meus braços, e adormecermos um ao lado do outro, porém dessa vez estávamos um ao lado do outro para sempre.

Seja nas coisas ruins ou nas coisas felizes, estaríamos juntos para sempre!

As coisas boas e felizes da vida podem estar acontecendo nesse momento, então aproveite cada segundo delas, pois elas serão eternizadas em memórias felizes que você nunca esquecerá. E se você estiver passando por uma coisa ruim agora, seja forte e lute, pois não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe. Por isso, aproveite as coisas felizes o máximo possível e se fortaleça para seguir sempre em frente.


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Notas finais do capítulo

Então...Merece review?Recomendação?Espero ter agradado!XD