The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 2
De Volta Ao Meu Querido Orfanato


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal :D
faz tempo que não posto um cap., né? o último foi de Wrong Person. mas então, vamos postar um cap.? :D
eu to mó felizinha pq eu consegui meu cad. dos Beatles, pra vcs saberem. são lindos *-*
e amanhã é o 1º dia de aula õ/ vivaaa -n
boa leitura fofinhos :D



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Eu sei que já mencionei minha nova tutora antes, mas agora eu vou explicar direito o que aconteceu na véspera de Natal.

Eu acordei com uma preguiça enorme. Olhei para a cama ao lado e Livvie não estava lá, ela tinha viajado ontem à noite. Olhei para o calendário dela na porta do armário: dia 23. Que ótimo...O feriado natalino que ia do dia 24 até dia 27. Eu não gosto muito de feriados, eu tenho que ficar ou no orfanato agüentando a pirralhada ou na escola agüentando o Rupert.

E eu não falo com o Rupert desde o baile e ele percebeu. Toda vez que eu o via eu mudava meu caminho ou desviava o olhar. Acho que, mesmo se eu quisesse eu não ia conseguir falar com ele. Acho que eu ia explodir que nem em Londres, na roda-gigante.

Eu me levantei e tomei um banho quente, já que estava bem frio. Coloquei uma calça jeans e um casaco de moletom que Livvie tinha me dado. Ele era bem mais bonito que o meu surrado.

Comecei a arrumar as malas, eu tinha decidido passar o feriado no orfanato já que eu estava evitando uma certa pessoa. Depois eu fui para a aula e os professores acabaram liberando a gente mais cedo.

Peguei minhas malas, um cachecol e luvas pretas (os únicos que eu tinha) e sai pela porta da escola que eu mais amava. Eu fui até o ponto de táxi e fiquei esperando um passar sentada e esfregando as mãos de frio.

Então, uma pessoa que eu realmente não esperava ver ainda na escola, apareceu do meu lado. Eu não sabia se dava “Oi” ou fingia não ter visto ela. Nem precisou, Lucy virou para mim e deu um sorrisinho simpático.

-Oi. Posso me sentar aqui?

-Claro. –fui mais para o lado dando espaço para ela sentar- Está esperando sua mãe?

-Não, um táxi mesmo.

-S-sério?

Achei aquilo meio estranho.

-É. Estou indo para Londres visitar minha avó. E você...Sônia, né?

Ela me chamou do mesmo nome que Ruddy. Que engraçado.

-É Sophie. Eu estou esperando o táxi também, vou para o meu orfanato passar o feriado. Mas...você vai de táxi até Londres? Não vai ficar meio caro?

Ela deu de ombros e eu fiquei meio espantada. Ela é linda e rica?

Na mesma hora um táxi chegou e nós duas levantamos juntas. Ela deu um sorrisinho para mim e abriu a porta do carro. Eu achei que ela estava abrindo para mim porque eu cheguei antes, então ela entrou, fechou a porta e ficou dando tchauzinho até desaparecer rua abaixo.

Que espírito natalino, hem?

Depois de uns quarenta minutos eu cheguei no orfanato com dor nas costas e cansada. A diretora veio me receber com um abraço e “Bem vinda de volta!”. Ela me odeia, na verdade.

Fui para o meu dormitório de sempre enquanto uma menina tagarelava do meu lado sobre como era o orfanato. Ela não sabia que eu passei metade da minha vida lá. Quando eu cheguei no quarto tinha uma menina deitada na MINHA cama abraçada com o MEU travesseiro.

-Hei! O que você pensa que está fazendo?

-Lendo uma revista.

Ela me olhou meio espantada, com seus delicados olhos azuis.

-Mas você está deitada na MINHA CAMA! -eu estava meio estressada por causa da viagem. E também porque eu sabia que ia passar quatro dias inteiros sem lutar.- Sai daí a-go-ra.

Ela me olhou com as sombracelhas erguidas e mexeu no cabelo acinzentado.

-Não. Você chega no orfanato e já acha que é a tal? Fala sério... Essa é a minha cama faz tempo.

-Desde quando?

-Desde o ano passado.

-Você entrou aqui  o ano passado?

-É. Já sou velha aqui. Aqui já é o meu espaço há 8 meses inteiros, otária.

-Eu estou nesse orfanato desde os seis anos. Há 8 anos inteiros, otária.

Ela riu e eu perdi a paciência, jogando minhas malas no chão e pulando em cima dela. Prendi seus braços contra a cama e falei em sussurros de ameaça.

-Se você não acredita, gracinha, vai falar com a diretora. Eu estou aqui desde os seis anos mas estudo num internato. Então, se você não me conhece, não me julgue.

Ela me olhava com a expressão assustada e perplexa.

-Pode sair de cima de mim...Por favor?

Eu saí, mas ela não saiu da cama. Então eu tive que dar um jeitinho naquela menina irritante.


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Notas finais do capítulo

gente, a menina chama Andy. eu sei que não aperece o nome dela, mas no outro cap. vai.
não briguem comigo por estar pequeno.
beijinhos da Mona feliz que tem 8 caderno dos Beatles :D q



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