Melhor Historia. escrita por Thalia_Grace


Capítulo 1
Cap único.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gopstem, eu amo esse shipper. *-*



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Eu, Thalia Grace, a filha de Zeus, estava voltando para o Acampamento, finalmente, depois de quatro anos de Caçada com a deusa da lua.

Esse foi meu pensamento enquanto eu subia a colina meio-sangue lentamente.

- Peleu! - Disse acariciando sua cabeça, ele estava muito grande.

O dragão apenas grunhiu em aprovação, ri e fui em direção à Casa Grande.

- Thalia, quanto tempo! – Disse Quíron me abraçando.

- Verdade, Quíron, tenho novos irmãos? – Perguntei rindo, era meio impossível, já que faz quatro anos que Percy os fez prometerem reclamar todos seus filhos aos treze anos.

- Não, Thalia, quer que eu chame alguém para te acompanhar ao chalé de Ártemis? – Perguntou.

Era visível a curiosidade em seus olhos, ele queria saber o porquê de eu estar aqui. Então a matei dizendo:

- Não, e Quíron, não sou mais uma caçadora. – Seu olhar de surpresa foi tão engraçado que eu poderia ter filmado.

- M-mas T-Tha-li-lia, como vo-você saiu? – Será que os Stoll estão por perto? Queria a filmadora deles!

- Eu pedi permissão, Ártemis me negou, mas meu pai a convenceu a me deixar sair da Caçada sem me matar ou me dar alguma punição. – Expliquei já indo para a porta, queria ver Annabeth.

- Então está bem, Annabeth vai estar na Arena, sei que você quer vê-la.  – Disse já se recuperando do choque. Sai andando em direção à Arena, mas estava estranhando algo. Por onde eu passava todos me olhavam com uma cara estranha. Chegando à Arena vi Annabeth lutando com um garoto de talvez 16 anos. Cabelos bagunçados pretos, olhos da mesma cor, pele morena e o que mais me chamou a atenção. Sem camisa. Suado. Ganhando da Annabeth.

- Annabeth! – Gritei, a fazendo perder de vez a luta. Na hora que ela ouviu seu nome e se virou pra mim, o garoto bateu o cabo de sua espada preta na mão dela, a fazendo jogar a espada que usava, que ele pegou e fez um “X” com a outra no pescoço da minha melhor amiga.

- Obrigada, Thalia. – Falou vindo em minha direção depois de pegar a espada de volta e dar um soco de leve no ombro do garoto, que apenas ria.

- Saudades, Annabeth? – Perguntei com falta de ar. O quê? Ela pode ser forte quando quer abraçar alguém até a morte.

- Claro, Tha! – Respondeu me largando e virando para o garoto que ela lutava antes e o chamando com a mão. Depois de fazer sinal que já vinha, ele pegou uma garrafa de água, virou na cabeça e pegou uma toalha com um garoto que passava. O garoto o olhou feio, mas entregou a toalha, parecia com medo do de olhos pretos.

- Quem é ele? Por que o menino parecia ter medo dele? – Perguntei.

- Não se lembra do seu primo mais, Tha? – Annabeth respondeu com outra pergunta, mas espera, Nico? Aquele é o di Ângelo?

- O di Ângelo? – Disse incrédula. Como o garoto ficou tão diferente e tão... Lindo em tão pouco tempo?

- Claro, o Percy que não ia ser. – Falou rindo enquanto o di Ângelo vinha em nossa direção, já com uma camiseta.

- Hey, Thalia, de volta ao acampamento? – Falou quando estava perto o suficiente para só eu e Annabeth ouvirmos. Sua voz também estava diferente, claro, ele não tinha mais a voz de criancinha, tinha a voz de um adolescente, e essa também demonstrava confiança.

- Nããããããão, é um robô que esta aqui na sua frente. – Falei alongando o “Não” e sendo bem pouco sarcástica como estou sendo agora.

- Muito engraçado, Grace. – Disse, me olhando desafiador.

- Nada é engraçado para um emo. – Continuei.

- Nada é engraçado vindo de uma punk. – Retrucou. Eu já estava quase pulando no guri pra dar uma bela surra e estragar essa carinha bonita, mas a Annabeth me segurou e disse:

- Querem parar? Parecem cão e gato.

- Melhor, parece Annabeth e Rachel. – Dissemos em uníssono e ganhamos um olhar mortal da Annabeth.

- Me larga. – Falei com raiva. Ela receosa me soltou, não devia. Fui dar um soco na cara do di Ângelo. Só que maldito seja ele, pois segurou meu punho e me empurrou para trás enquanto dava um passo à frente.

- Me. Larga. Di. Ângelo. – Disse lentamente.

- E se eu não quiser, Grace? – Falou empurrando mais meu braço. Fechei minha outra mão em punho e fui dar um soco, mas o maldito segurou o outro punho e prendeu os dois em cima da minha cabeça.

- Me larga, ser filho de Hades desgraçado! – Sussurrei ameaçadora.

- E se eu não quiser? – Falou confiante.

- Você vai ter seu futuro o mais terrível possível. – Disse ácida e fui chutá-lo nas partes doloridas, mas ele impediu com a perna e me trancou com a outra para ficar apoiada no chão.

- Me solta, pirralho! – Falei quase gritando.

- Não quero, está muito bom assim, sabe. – Disse sarcástico o peste.

- Me larga! – Gritei.  Um garoto de minha idade, loiro do olho azul, devia ser de Apollo, veio e disse:

- Larga ela. – O di Ângelo virou e olhou bem nos olhos do garoto, que tremeu e saiu correndo.

- O que você quer que eu faça pra você me largar? – Falei o encarando.

- Desista.

- Ok, eu desisto, feliz, di Ângelo? – Na hora ele me largou e disse que sim.

Fui saindo de perto dele, mas quando estava a uns dezesseis passos de distância abaixei e me encostei ao chão, mandando uma corrente elétrica pra ele, que tremeu na força da eletricidade e bateu o pé no chão rachando esse onde eu estava e quase me fez cair.

- Parem! – Ordenou Quíron.

- ELA/ELE COMEÇOU! – Gritamos juntos.

- Não quero saber, os dois pro chalé, AGORA! – Mandou, e nós fomos.

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Meses se passaram desde a briga, eu só faltava arrancar a cabeça do emo, e ele só faltava me mandar para o Tártaro.

- Thalia, vem comigo para o meu chalé, quero te mostrar uma coisa. - Annabeth disse e me puxou pra fora do meu chalé. Ao sair esbarramos no idiota, vulgo Nico.

- Nico, vem você também. – Disse o puxando pelo braço.

- Más companhias. – Resmunguei, e recebi um olhar mortal do emo.

Chegando ao chalé, Annabeth correu para o seu computador, digitou umas coisas e depois virou a tela para nós. Estava num site chamado “Nyah!”.

- O que é isso, Annabeth? – Perguntou o di Ângelo.

- Um site muito estranho, olhem, tem várias histórias com a gente! – Disse, apontando para nós olharmos.

- Mas... Olhe, o que significa “Percabeth”? – Perguntei, lendo a descrição de uma das histórias.

- Er... Uma junção do meu nome com o do Percy, quando tem isso significa que na historia irá ter desse casal. – Falou corando.

- Entendi, mas como você sabe disso? - O di Ângelo perguntou.

- Porque eu sei, oras. Eu só queria mostrar para vocês porque os dois estão em algumas histórias e tem algo estranho com isso, porque, por exemplo, quando o Percy leu na história que ele tinha cortado o braço, uma ferida apareceu no braço dele. – Explicou.

- Então se alguém lê sobre si mesmo isso acontece? – É, eu estava curiosa sobre isso.

- Sim, você quer ver algumas histórias? Pode ver aí, eu vou sair com o Percy, ele leu sobre ele me convidando. – Disse rindo e nos deu tchau saindo.

- Quer ler? – Perguntei ao di Ângelo, que na hora não me respondeu, mas sentou na cadeira e começou a recitar uma história que tinha eu e ele.

O que na verdade não foi uma boa ideia, já que ele chegou numa parte que disse: “E eu, Thalia Grace, estou apaixonada, apaixonada pelo meu primo, maldito sejas, Nico di Ângelo.”

NÃO! NÃO! EU SÓ OUVI QUE ME APAIXONEI POR ELE, EU NÃO LI, NÃO PODE ACONTECER ISSO!

- Er... Eu li, não foi você, é provável que não aconteça, se acalme. – Juro que ouvi decepção em sua voz. Minha imaginação fértil.

- Ok, continue. – Falei.

- Tudo bem. – E ele continuou, outra vez não foi uma boa ideia.

“ E eu Nico di Ângelo estou apaixonado, apaixonado pela minha prima, minha querida Thalia Grace.”

Depois disso desmaiei, mas senti alguém me impedindo de cair no chão.

- Thalia, acorde, Thalia! – Ouvi a voz de uma menina me chamar.

- Ahn? – Resmunguei acordando.

- THALIA! – Gritou a menina me abraçando. Piscando várias vezes eu enxerguei quem era. Annabeth.

- Annabeth, o que houve? – Falei esfregando os olhos com a mão.

- Nico disse que você leu que desmaiava. – Espera... Eu não cheguei a ler, só ele leu algo naquela maldita história.

- Ah, sim, lembrei. Annabeth, você pode chamar o di Ângelo? – Pedi calmamente me deitando de novo.

- Claro, mas só mais depois, ele acabou de ir para seu chalé, ele ficou aqui por quatro dias. – Falou.

- Espera, eu estou desmaiada há quanto tempo?

- Quatro dias contando hoje, pois já anoiteceu. – Respondeu me encarando.

- Ok, o chame, não importa se ele estiver dormindo, o acorde, o quero aqui e agora. – Falei a empurrando para a porta.

Minutos depois o di Ângelo entra no meu chalé resmungando palavrões e pisando fundo.

- Agora me explica o que aconteceu. – Falei sentando para dar espaço para ele sentar também.

- Bem, você desmaiou. – Falou sentando do meu lado. Que peste, ele sabe que eu sei disso.

- Disso eu sei, quero saber o que você leu tanto lá, e o que aconteceu depois que eu desmaiei. – Disse, apontando o dedo na cara dele. Erro meu. Ele segurou meu pulso e me puxou pra frente.

- Ah. – Isso fui eu soltando o ar quando meu corpo bateu com o dele.

- O que eu li? Bem, eu li que te amava, mas não era preciso eu ler aquilo para dizer que te amo. – Estou desmaiada ainda? Porque acho que ouvi ele dizer que me ama.

- Depois que você desmaiou, eu fiquei te olhando para ver se era verdade ou não que te amava e cheguei a uma conclusão. – Terminou me encarando com a testa apoiada na minha.

- Qual seria essa conclusão? – Perguntei ofegante.

- Que era verdade. – E preciso dizer o que veio depois? Ele me beijou, só para ficar claro.

O melhor beijo que você pode imaginar, já que eu também o amava.

Quando nos separamos, ele suspirou e ficou me olhando com a testa na minha.

Não aguentei e o puxei pelos cabelos para mais um beijo.

Quando nos separamos, de novo, eu disse:

- Eu também não precisava ler pra saber que te amo, Nico di Ângelo. – E acredite, essa foi a melhor história que eu já li em toda a minha vida.


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Notas finais do capítulo

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