A Verdadeira Guerra escrita por Zeuseocara


Capítulo 8
Capítulo 7 - Planejando um ataque


Notas iniciais do capítulo

Desculpe não ter postado antes. E eu gostaria de agradecer à Gigobbo212 e percy-jackson, se não fosse os reviews de vocês eu teria deletado essa fic. Espero que gostem do cap. embora ele tenha ficado um pouco pequeno!



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Pelo jeito Morfeu deu um jeito em mim, eu dormi DOIS dias. Quando acordei, olhei para o meu relógio/escudos eram oito e meia da manhã.

Depois de tomar um longo banho desci para tomar café, peguei minha comida dediquei um pouco aos deuses principalmente a Apolo, para que ele tenha êxito com a Annie. Eram quase nove e vinte quando Apolo chegou à sala e sentou no meu lado.

- Finalmente acordou em Percy!

- A culpa não foi minha! Fala com Morfeu.

- É não dá pra confiar nele nem pra isso! Filho da mãe! – agora que olhei melhor Apolo estava com muitas olheiras e parecia muito irritado – mas na verdade, esses dois dias que você tem dormido eu não tenho dormido nada! Estou exausto, e só agora vou dormir, mas antes eu tenho que falar com você. O caso da Annie só está piorando. Nós estamos tentando fazer tudo o que está ao nosso alcance, agora, eu tenho que ser sincero com você. Eu não posso mais fazer nada, não há medicamente, orações, nada que possa trazê-la de volta – senti meus olhos ficarem molhados – Zeus acha melhor abandona-la...

- Nunca! – simplesmente escapou e só depois percebi que tinha sido uma besteira sem tamanho, mas ele só riu, entendendo.

- Mas tem sim uma opção, eu não falei com ninguém ainda. Ela é complicada e com certeza é um grande sacrifício.

- Fala logo!

- Como eu disse, essa maldição tem que agir com uma alma conjunta e essa alma tem que estar totalmente concentrada no objetivo, que é matar a vítima. Mas eu, por ser deus dos médicos consegui desenvolver um método de trocar a alma conjunta! E se a alma que ficar no lugar da anterior não quiser que a vítima morra, ela não morre.

- Perfeito.

- Nem tanto... Olha, nem mesmo eu posso desfazer totalmente o que a alma anterior fez, então na transição de uma alma para outra, a pessoa, espero, vai ver quem injetou a maldição! Mas para isso a pessoa precisa sobreviver e isso é um procedimento que é muito alto para algum humano, mesmo sendo semideus, sobreviver. Algum deus deveria fazer isso, e nenhum de nós esta desposto para fazer isso.

- Nem você Apolo? Você não morreria mesmo, por favor...

- Não me humilhe Percy, mais do que eu já estou me humilhando ao fazer o que estou prestes a fazer.

- O que você vai fazer? – perguntei desconfiado.

- Percy, somente um deus ou alguém com duas vidas pode fazer isso! E Percy, você tem duas vidas.

- EU TENHO O QUÊ?

- Duas vidas! Sim, a Maldição de Aquiles que você possui é, praticamente, uma segunda vida, mas de qualquer jeito você ainda é um meio-sangue, então... – ele parecia com vergonha de dizer o resto, mas não precisava dizer.

- Eu vou deixar de ser invencível. – completei.

Ele assentiu. O clima de repente ficou mais pesado.

-Percy, você pode pensar o tempo que você quiser.

- Já pensei! Vamos?

- Agora?! – o rosto dele voltou a se iluminar – ainda bem Percy, pensei que você não iria aceitar.

         - Mas não pense que eu vou esquecer o que os deuses fizeram, ou melhor, não fizeram.

         - Claro, claro, mas Percy eu não posso fazer isso agora eu tenho que “preparar” ambos os corpos.

         - O que você quer que eu faça?

         - Por enquanto nada, porque eu vou dormir!

         Algumas semanas se passaram, e a vida no castelo de meu pai entrou na rotina, eu acordava bem de manhã, por volta das 07h00min, tomava um bom café da manhã, depois treinava, descansava um pouco antes do almoço, almoçava, fazia qualquer coisa (ou seja, não fazia nada, ou ia ver a Annie quando Apolo deixava) treinava mais o resto da tarde, algumas vezes Apolo tirava uns exames de sangue para ver se eu estava preparado, mas, como ele mesmo disse, eu tenho uma boa saúde graças a Maldição de Aquiles (que com tantas coisas boas que ela me oferece eu não entendo mais porque se chama Maldição). Depois jantava e a noite também não fazia nada. Que rotina emocionante!

         A fria noite chegou mais uma vez, e no meio do meu jantar Apolo me levou para uma salinha e começou:

         - Percy, eu acabei de fazer a máquina que pode salvar a Annie...

         - Obrigado – falei, e ele assentiu com a cabeça sem ânimo

         - Mas... Eu não deveria falar isso, mas eu tenho que falar... Percy desista, as chances de você salva-la agora são quase zero! Além do mais, este processo consome muita energia da alma conjunta, você! Você pode morrer sem salvá-la! Conforme-se como eu me conformei, - o que ele falou a seguir ficou repetindo na minha cabeça várias vezes mesmo ele tendo sussurrado – Percy, nós a perdemos.

         Depois de algum tempo falei:

         - Eu tenho que falar alguma coisa?

         Eu estava tentando parecer confiante, mas já estava começando a duvidar, porque de qualquer jeito todos nós, humanos, morreremos um dia, porque não hoje ou amanhã? Para o sofrimento não chegar tão rápido? Para a dor da separação não chegar? Para que nós tenhamos que deixar de contar com as pessoas que não estão mais aqui? Porque não hoje? Mesmo sabendo que, talvez, a hora da Annie já tenha chegado, eu sei que no futuro eu não irei me perdoar. Porque, a chance sendo grande ou pequena, eu a tenho! Eu posso salvar a Annie!

         - Percy, - Apolo me chamou – você deve estar tendo um conflito na sua cabeça agora, por isso, devo falar, caso você consiga ver quem fez isso com ela e consiga “passar” a Maldição de Aquiles para ela, a Annie durará mais ou menos 72 horas! Três dias! Você... Nós – ele se corrigiu – teremos 72 horas para descobrir quem fez isso, montar um exército porque com o que nós temos aqui não conseguiremos chegar no portão, depois invadir o castelo e matar o responsável! 72 horas! Isso tudo supondo que você vaja o responsável...

         Merda, merda, merda, merda! Apolo tem razão... A Annie se foi... Oceanus fez de tudo para acabar com a guerra, e conseguiu. Meus olhos começaram a arder e eu soube que mais um pouco eu iria chorar, então comecei a me prender a pequenos fatos, como o de a sala ser muito mal iluminada, não ter nenhuma janela o que imediatamente me deixou com falta de ar...

         - Caralho Percy!!! – Apolo gritou se levantando da cadeira e juntando as palmas das mãos num pedido desesperado de suplica – veja a verdade! É muito provável que nós não tenhamos tempo para fazer, mas caso dê certo, muitas, muitas vidas serão perdidas, - ele estava tentando me fazer ver algo que eu não queria enxergar pelo meio da apelação emocional – pelo quê? Por algo que eles não entendem? Se é para morrer que seja na verdadeira guerra!

         - Essa é a vida de soldado! – retruquei também me levantando – eu não concordo com isso, mas é necessário! Além do mais, essa foi a escolha que eles fizeram ao se alistar! E ainda mais, quem disse que nós não podemos dar um fim nessa parte da guerra agora?

         - Como? – desdenhou Apolo – mandando Oceanus oara o Tártaro?

         - Talvez não, mas...

         - “Talvez”? É lógico que não!!!

         - Mas, - continuei fingindo que não o ouvi – se nós o cercarmos matando seus líderes, nós podemos fazer ele querer voltar para o Tártaro, até porque ele não espera esse ataque!

         Ele respirou fundo e eu vi ele se acalmar.

         - Eu não concordo com isso! – ele falou.

         - Desculpe, mas isso é meio óbvio!

         - Proponho a reunião dos deuses! – falou de repente.

         - Não é má ideia, porém quero que fique claro o seguinte: independente do que eles falarem, eu quero salvar a Annie, e nem que eu vá sozinho para o quartel general dele!

         - Então não há motivos para reunião! – ele rebateu exasperado.

         - Ótimo! Então não faça a reunião!

         - Percy, se você conseguir salva-la é provável que vocês voltem a ser amigos, só isso!

         Franzi o cenho.

         - Felipe, - disse simplesmente – você pode ter dado um pau nele, o ter humilhado, mas ele ainda gosta dela e vice-versa, mas sobre isso é melhor falar com Afrodite... – ele fez sinal de pouco caso com a mão.

         É claro, como eu não pensei nisso antes eu tenho que falar com Afrodite!

         - Proponho a reunião! – falei

         Ele sorriu vitorioso e falou:

         - À reunião!


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Notas finais do capítulo

Reviews???????



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