Outra Alice,outro Pais das Maravilhas escrita por Tah_13


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi esse capitulo em outro pc que nao tem acentuaçao, caso voces tenham dificuldade em ler a maioria dos E que tiverem seram É.



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Foi sói quando o sinal do intervalo que nos paramos de conversar, eu nem sabia que matérias tinham sido depois de matemática, mas tudo bem.

Então abaixei peguei o meu material e guardei as minhas coisas no estojo e quando olhei para o lado ele tinha desaparecido. Eu fiquei meio perdida, peguei o meu dinheiro e o mapa da escola. Eu admito que nunca fui boa com mapas e então eu me perdi. Eu tava perdida na escola rodando por ai quando eu voltei pro mesmo lugar de antes, eu me sentia uma idiota com um mapa na mão, quando uma garota que eu acho que já tinha passado por ela umas 3 vezes me perguntou:

–Você ta perdida?

–É eu acho que sim.

–Onde você quer ir.

–Bom, pro refeitório.

–Bom é uma pena a fila agora deve estar enorme.

–Bom é melhor que ficar perdida aqui.

–É talvez você tenha razão. Quer que eu te leve até lá?

–Seria ótimo!

–Bom meu nome é Anna.

–Alice.

–Você é a garota nova não é?

–Bom acho que sim néh?

–Está gostando da escola?

–Bom acho que nem deu pra gostar ou odiar ainda.

–É acho que sim...

–É mas eu odeio o uniforme de vocês, sem ofensas.

–Tudo bem, ninguém é muito chegado a eles, mas quase ninguém daqui já provou outros.

–Quantas escolas você já estudou?

–Contando com essa?

–É

–Uma.

–Uau.

–A maioria das pessoas daqui nunca estudou em outras escolas, pois, aqui é a melhor, mais forte escola da região.

–E mais cara.

–Também.

–E funcionado.

–É.Ela é uma escola católica.

–Eu, queria ser budista.

–Mas a aula de religião é obrigatória e vale como matéria tanto como matemática e português para passar aqui.

–Droga. Eu disse com uma voz áspera de brincadeira.

Ela riu. Quando chegamos no refeitório eram varias mesas redondas, cheia de pessoas, ela estava certa,o refeitório estava lotado de pessoas com o mesmo uniforme ridículo que eu. E uma fila ate quase as enormes portas duplas do refeitório que eu estava.

–Espero que não esteja com fome

–Não estou.- E era verdade eu nunca tomo café e hoje eu tomei, ou seja eu não estava com fome.

–Que bom eu, não compro muito na cantina.

Eu não tinha reparado, Anna era muito bonita, ela tinha olhos castanhos muito claros, e um cabelo loiro mel, com franja de lado e cabelo passando dos ombros ondulado nas postas. Ela usava um grosso óculos que encostava em suas bochechas com uma armação verde. Ela era bonita demais para aqueles óculos.

Enquanto passávamos, todos olhavam para noz , ela parecia desacostumada a todos olharem para ela, mas ela era tão bonita. Eu, percebi que ela estava incomoda, mas se fosse na minha escola, ela ia ser atordoada o dia todo. Ela era muito bonita mas pelo visto, ela era como algumas garotas que são inseguras, e não sabem que são bonitas, sem maquiagem. Imagine com. Será que ela deixaria eu ajudar...

–Ei, garota nova!-Disse um menino por perto, atrapalhando os meus pensamentos. Eu olhei para o lado, e não vi ninguém. Então continuamos a andar, e ela me perguntou:

–Você quer sentar na minha mesa?

–Você tem uma mesa aqui?

–A não, assim, é que já é rotina por aqui sabe cada um “tem” uma mesa- Disse ela fazendo sinal de aspas no ar na palavra tem

–A, claro. Sim vamos na sua mesa.

Fomos para uma mesa, lá no canto, não do lado de uma enorme parede de vidro. Mas num canto na parede, perto de umas latas de lixo. Tinha uma mesa separada, com duas meninas. Conversando. Sentamos na mesa, e elas nem olharam pra noz, estavam fazendo alguma coisa, elas duas tinham enormes óculos.

Ficamos lá por alguns minutos. E Anna estava comendo o lanche que trouxera, em silencio, enquanto eu com a posta dos dedos comecei a bater na mesa, o que na minha cabeça parecia a musica atirei o pau no gato. Resolvi olhar as mesas, e percebi uma coisa muito estranha, o refeitório era tipo dividido...

–Da para parar com isso!- grito uma das meninas, a com o cabelo mais escuro. Ela não era parecida com a Anna e elas nem falavam com ela, era como se... se sentissem fazendo um favor a ela por deixarem ela sentar na mesa! E agora estava gritando comigo por bater o dedo na musica no ritmo do atirei o pau no gato.

–A me desculpe – eu disse com vontade de falar mil coisas pra ela.

Então Anna me cutucou no braço e fez não com a cabeça.

E então, eu estava com um desejo louco de sair dessa mesa.Então comecei a procurar uma mesa vazia. E como eu tinha percebido antes, o refeitório era como se fosse dividido. Por mesas na grande parede de vidro e as outras, as mesas perto do vidro parecia... como explicar, hum, a dos populares? É acho que seria isso. E as outras, como a minha, de pessoas não tão importantes, como não populares? Olha eu não sei de mais nada, só parece um pouco que ta tipo dividido, tipo, local dos populares e outros locais. Como Anna falou, é tão normal que tudo já ta ficando viciado. Que escola maluca.

Eu continuei vasculhando as mesas com os olhos, primeiro as que não estavam perto da parede de vidro. Estavam totalmente lotadas, sem nenhuma vaguinha. Quantos milhares de alunos tinham nessa escola. E eu percebi que como dizia minha mãe, essa escola era cheia de panelinhas. Cada mesa, parecia ter um tipo de gente. E na minha parecia o Time Invisível! Ai, passei para as mesas do lado da janela. Ocupadas, transbordando de gente. Todos rindo e conversando, e cheio de gente se achando. Eu já tinha perdido a esperança de sair da mesa daquelas duas quando eu passei por uma mesa que parecia ter uma pessoa, adivinha quem estava sentado naquela mesa sozinho, claro, ele, Gregório. Então, no desespero eu cutuquei Anna no braço e falei baixinho:

–Vamos sair daqui?

–Tudo bem, mas pra onde?

Eu apontei pra mesa quase vazia, e ela deu de ombros, pelo visto eu não era a única a não gostar muito daquelas duas. Então noz levantamos, e fomos caminhando ate a mesa do Greg.

Quando estávamos chegando lá, Anna me cutucou no braço e perguntou:

–Com ele?- Como se ele tivesse uma doença contagiosa

–E, e por que não?

Eu não entendia, ele era tão bonito. E tava lá, excluído, e sozinho... Bom, beleza não e tudo, mas ele era legal. O que será que aconteceu?

Chegando a mesa dele, eu disse:

–Oi, podemos sentar com você?

Ele olhou pra cima, e respondeu surpreso:

–Ham, claro.

Ele olhou pra minha cara como se eu fosse doente mental de fazer esse pedido. Mas nos nos sentamos mesmo assim.

–Oi, você sumiu na sala de aula.-Eu disse, enquanto ele brincava com uma maçam intocada.

–tem que vir rápido pra pegar a fila da cantina.

Eu senti como se aquilo não fosse totalmente verdade. Mas não insisti

–nossa tudo aquilo era fome?

Ele deu uma risadinha curta.

E ficamos em silencio.

–A essa e a minha amiga Anna.

–Oh claro, que falta de educação minha- Ele respondeu, levantando de sua cadeira, e estendendo o a mão.-Eu sou Gre...

–Gregório, eu sei quem você e.

Anna respondeu rapidamente dando um risinho, então, eles, ou ela o conhecia...

– Você e irmão do...

Antes de Anna terminar a frase algo me cutucou. Eu olhei pra traz e vi... A um cara, não um cara mas O cara, ele era muito gato. Ele era ate parecido com o Greg, mas era maior, com braços bem fortes, cabelos mais curtos, meio raspado, e mais claros, mas os mesmos olhos claros, ele era tão bonito...

–Hey, você e a novata não? Alice?

–E-Respondi eu

–Você, princesa,-Ele disse devagar, me derretendo- Não precisa sentar com esse idiotas.

Eu levei alguns segundos para digerir a mensagem

–Olha aqui Eric- Disse Gregório se levantando abruptamente

–Cala a boca seu idiota, eu to falando com a minha garota

–Espera aí Greg- Eu disse me levantando e me pondo na frente dele- Eles não são idiotas não, seu filhinho de papai, imbecil, eles são meus amigos, e foram super gentis comigo.

–Pode ate ser gata, mas, agora você não precisa mais...- Disse ele me interrompendo e eu o cortei continuando.

–Já você, seu metido, pensa que e quem pra falar com eles assim? Ridículo, e por falar nisso, tomar anabolizantes faz mal.-Eu dei um cutucão em seu perfeito peito forte, mas ele olhou pra cima de mim e me ignorou e falou:

–E, Gregório, ela Te chamo de Greg? Ta querendo rouba a minha mina?- Disse Eric para Greg. será possível que aqui eles ainda falm mina?

–Sua mina o escambal- Eu disse

–Vá embora daqui Eric.

–Se não o que?

–Se não eu quebro a tua cara.

–Eu só saio daqui com ela.

–Você parece um homem das cavernas falando assim- disse Anna, abrindo a boca pela primeira vez.

–E você quatro olhos... - Ele ia dizendo quando seus amigos o interromperam chegando, e puxando ele dizendo pra deixar para lá e pedindo desculpas e arrastando ele. Quando ele foi embora, Greg se sentou e eu depois.

–Mas que merda foi essa?-Eu perguntei sem acreditar.

–O imbecil do meu irmão

–Esse gato e seu irmão?

Ele me olhou e não acreditou a porcaria que eu disse.

–desculpa mas, ele e gato

–E então, por que você não foi com ele?- Ela quase gritou de raiva, e eu fiquei sem graça de ter falado e tentei me explicar

–por que ele insultou você, e eu não só um cachorrinho que vai quando mandam.

–Então você e a primeira.

–Hã?o que você quis dizer com isso?

E então o sinal tocou e todos menos eu se levantaram e foram pra porta. E Menos Anna que estava me esperando

–Vamos?-ela perguntou

–Claro.

Eu me levantei e a segui pelos corredores, ainda pensando no que Greg disse.


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