Outra Alice,outro Pais das Maravilhas escrita por Tah_13


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi, queridos leitores me desculpem, mas eu estva sem criatividade e alem do mais estava em época de provas.
Esse cap ta pequenininho mas é que não tinha muito como explicar, vocês vão entender melhor mais tarde, mas pra quem não percebeu, minhas histórias tem caps curtinos mas muitos caps, sabe é que EU não gosto de caps muito grandes e cansativos
ESPERO QUE GOSTEM,
beijos tah_13



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Eu estava começando a me desesperar, sem ar, era a única coisa que eu conseguia pensar. Eu estava me afogando no rio que ficava embaixo do meu quarto.

Meus pulmões doíam. Tudo doía, uma dor, uma agonia. Desespero. Sem ar, sem ar.

Da minha boca já não saia mais bolhas. Eu estava me afogando. Eu estava morrendo. Eu senti minha consciência se esvaindo. Minha cabeça não formulava nada, nem o meu ultimo pensamento: Sem ar.

Eu estava me apagando, quando senti uma mão me puxando. Eu já não sentia mais nada. Devia ser uma ilusão. Eu apaguei. Morri.

Eu senti, o ar sendo forçado de volta para os meus pulmões, era um ar quente, vinha em fortes ligadas para dentro de mim. Eu senti água nos meus pulmões, eu senti mais e mais ligadas para dentro de mim, e alguém forçando para meu coração voltar a bater, eu não sei descrever bem minhas sensações, na hora eu não sabia bem o que estava acontecia, doía, e eu sentia o ar quente sendo forçado de volta aos meus pulmões, minha cabeça girava, eu abri devagar os olhos, tinha um garoto com olhos verdes, bonitos encima de mim, eu me levantei de susto, e doeu, doeu tudo. Doeu muito. Eu tossi, comecei a tossir muito e me deu vontade de vomitar, eu cuspi água, eu via tudo embaçado, minha cabeça latejava, eu via tudo embaçado, respirar me causava dor. Eu comecei a ouvir um zunido, eu senti tudo girando, como se eu estive naquele brinquedo, a xícara maluca. Eu comecei a ouvir uma voz novamente, eu tentava focalizar a minha mente, mas isso só fazia tudo piorar. Então. Um preto de repente. Eu senti, uma tontura, então senti mãos nas minhas costas, me segurando para não cair.

Quando acordei minha cabeça latejava. Eu via tudo dobrado e embaçado. Eu sentia cheiro de parafina, provavelmente velas. Eu pisquei varias vezes com a fraca luz de velas. Eu senti uma dor imensa ao respirar, meus pulmões doíam, minha garganta queimava e meu nariz estava ardendo, como aquela sensação de ter respirado água. Quando as ultimas imagens vieram a minha mente, eu estremeci e fui tomada por um acesso de tosse. Quando parei de tossir olhei ao redor, era como uma sala de estar muito bem mobiliada com moveis do século XIX, eu estava deitada em um divã com um tecido vermelho com detalhes dourados, eu fiquei olhando ao redor quando alguém pigarreou atrás de mim, e eu levei um susto e pulei sentada no divã. Eu olhei para traz e espirrei, minhas roupas estavam molhadas, e minha tal não precisa nem comentar. Eu me virei e vi um homem, que não parecia ser muito velho de frente para uma lareira. Ele era alto, e tinha cabelos não muito curtos e pretos, eu reconheci como o garoto que estava tocando piano.

-Oi- minha voz saiu rouca

-Ola.- Ele respondeu com uma voz profunda e doce.

Eu tossi

-Você deve estar congelando, por favor, troque suas vestes com essas ao seu lado.

Eu olhei para o meu lado no divã e ali estavam roupas secas, eu juro, eu podia jurar que não tinha nada ali.

-Tem um cômodo ao lado onde você poderia trocar suas vestes.

-Vestes...-Repeti baixinho- obrigada-Eu falei parecendo um pássaro rouco.

Eu me levante com dificuldade, e senti minhas pernas como gelatinas, e cambaleei, mas logo recuperei o equilíbrio, peguei as roupas e fui em direção a porta que ele havia apontado. Eu passei por uma mesa de jantar e um sofá estilo colonial, o cômodo era iluminado por varias velas e eu me perguntei por quê. Eu não estava entendendo mais nada, onde eu estava? ONDE EU ESTAVA, minhas memórias só podiam estar me enganando, pois eu me lembrava de ter entrado em um alçapão no meu quarto, o que era impossível, já que meu quarto ficava no segundo andar e embaixo tinha a sala de estar e o resto do andar de baixo, não um mundo mágico onde eu quase me afoguei, eu só poderia estar sonhando, e belisquei meu braço e doeu. Isso tudo era impossível.

Eu abri a porta que emitiu um rangido de madeira baixo e eu entrei, era como a sala anterior, só que bem menor, e só tinha um sofá e uma lareira que iluminava tudo.

Quando peguei a roupa, vi que era um vestido azul marinho de magas compridas que parecia ir até o joelho com uma faixa branca um pouco acima da minha cintura.

Quando vesti o vestido cobriu os meu joelhos, deixando apenas a batata da perna a mostra, que eu devo admitir, era um vestido meio de velinha, ficou justo na parte de cima e meio rodado abaixo da risca branca, o tecido era grosso e o vestido parecia ser assinado por um estilista famoso que morreu a anos atrás.

Quando terminei de me trocar, percebi que porcaria estava acontecendo, eu tinha entrado num alçapão que fica debaixo do meu quarto, vi um parque de diversões enorme, despenquei de uma cachoeira, e tem alguém que mora aqui.

TEM ALGUEM QUE MORA EMBAIXO DO MEU QUARTO!!! A meu deus! Como assim? O que que ta acontecendo?! Eu fui seqüestrada? Eu bati a cabeça muito forte hoje e to desmaiada no hospital? Onde eu estou? Ah meu deus onde eu estou?! O que esta acontecendo? Eu quase morri agora? Como assim? O que esta acontecendo?


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