What If?! escrita por allyhmarques


Capítulo 2
A Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

A reconciliação, alguns dizem a parte mais amarga do relacionamento, outros dizem a mais doce.
Tirem suas concclusões...



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N/A: Bem... eu sei que devia ter vindo no início, mas, me conhecem... Fic com menininhos fazendo coisas lindas e felizes, no caso Harry e Draco, se não gostam, existe aquele botãozinho vermelhinho alí, que resolverá todos os seus problemas. XD

Ja Ne!

 

Capítulo 2 – Faça amor não faça guerra!

 

What if I got it wrong

And no poem or song

Could put right what I got wrong

Or make you feel I belong

What if you should decide

That you don't want me there by your side

That you don't want me there in your life

 

Aquele sentimento não tinha tamanho. Era como um pedaço do céu caindo em sua cabeça! Seus dias passaram como se nada tivesse mais tanta importância! Queria gritar, queria bater em Harry, queria socá-lo até ele não poder mais levantar do chão! E não fazia questão nenhuma de esconder isso do outro! Estava com os sentimentos frustrados!

Se o que sentia era pesar, estava com uma ínfima vontade de nunca mais sentir essa "coisa", nunca mais, mas primeiramente, cobrou uma explicação, uma resposta, qualquer coisa que pudesse fazê-lo entender o porquê daquilo, porque de estarem a tanto brigados por uma bobagem.

-Bobagem, aquele Draco é um idiota! - Harry dizia para Ron e Hermione.

-Eu sabia Harry, sabia que era só questão de tempo até aquele Malfoy-nariz-em-pé mostrar as verdadeiras garrinhas pra todos! - Ron dizia com um sentimento de vitória sobre Harry.

-Mas não se esqueça que continuaria tudo bem se Gina não tivesse me agarrado durante nossa aula de transfiguração! - Respondeu num tom inflamado e antipático.

-Hei, meninos, olha lá o que dirão - pronunciou-se Hermione, que até agora estava quieta. Estavam no dormitório masculino, fazia um friozinho gostoso naquele dia. - Não é porque Harry e Draco brigaram que eles não poderão reatar. E além do mais, - olhou pra Harry com olhos inquisidores - todos sabíamos que Gina é apaixonada por você Harry, só você que se fingiu de bobo e não quis nem falar no assunto. Devia ter prestado mais atenção aos sinais que ela te deu Harry, mas pra variar vocês meninos não identificam os sinais!

Harry sabia muito bem o que ela queria dizer, ele se lembrou quase que gargalhando de todas as vezes que Hermione quase se jogou nos braços de Ron e ele nunca percebeu os "sinais" que ela lhe deu.

Ron, ao que pareceu também entendeu o recado quando corou, tornou mais vermelho que seu cabelo, tentando disfarçar a cor ele levantou e foi até o banheiro!

-Vocês meninas que esperam um tanto... Demais de nós, me diga quem perceberia que aquela coruja apaixonada que recebi era sua, apesar dela ter as iniciais HG no final da mensagem? Teria que ser uma pessoa muito... deixa para lá! - bufou ele e saiu do banheiro.

Harry e Mione caíram na gargalhada, mas nada disseram! Foi mais um sorriso mútuo, cúmplice. O primeiro sorriso verdadeiro que se via no rosto de Harry desde que Malfoy havia se afastado dele!

Seu coração apertou ao lembrar do outro. E ele se sentiu incompleto.

-Vou dar uma volta! - Disse ele se levantando da cama.

-Vou com você! - Disse Mione ainda com um sorriso nos lábios.

-Não, prefiro ir sozinho! Acho que preciso pensar! - disse sem graça.

-Tudo bem, amigão, é bom que aproveitamos para matar a saudade! - Disse Ron piscando para Harry e Hermione se viu quase que um pimentão. E deu um sorrisinho muito tímido.

Apesar de Ron e Harry dizerem que era uma coisa normal, ela sentia uma vergonha imensa do amigo, quando esse tipo de assunto surgia entre eles, e não era sem razão, quando Ron estava bêbado então, é que não era sem motivo! Harry não era bobo, quanto mais inocente! Mas, na cabeça de Hermione, ele só conhecia a anatomia masculina, por namorar Malfoy há tanto tempo. Certo, 3 semanas, mas mesmo assim, ele nunca tinha chegado a ter relações mais íntimas com meninas.

Do mesmo jeito alegre que ele se levantou da cama, se manteve até passar o batente da porta do dormitório. Não tinha a mínima vontade de ter uma Hermione no seu pé o perguntando como ele estava, ou se ele estava bem, ou qualquer outra pergunta que ela pudesse fazer, vendo a tristeza que agora estava em seus olhos, ele precisava realmente de um tempo pra ele, sozinho, precisava pensar. Não desistiria de Draco assim tão facilmente. Não estava nele desistir de nada, quanto mais de alguém a quem ele devia uma boa parte de si mesmo! Foi algo valoroso para Harry o que ele fez durante o início daquele ano, desafiou o próprio pai por Harry, abdicou da fortuna dos Malfoy, e até teve uma briga com a mãe, a única pessoa que Harry tinha certeza que fazia realmente falta pro sonserino. Tudo por ele, por Harry, pelo grifinório de olhos verdes hipnotizantes!

Que, diga-se de passagem, era completamente apaixonado pelo sonserino de face altiva e olhos acinzentados, mas o que fazer agora? O que fazer com aquela situação? Estava perdido em pensamentos quando uma porta materializou-se na frente dele, era a Sala Precisa, seus passos inconscientes o tinham levado àquele lugar, aquela sala que o tinha dado tantos momentos de prazer, e tantas horas adoráveis ao lado de seu querido Draco!

Ele entrou e viu uma decoração um tanto quanto peculiar, tudo em tons neutros à frios, tudo o chamava, tudo tinha um "q" arrogante, algo que lhe lembrava Draco...

-Bem sonserino, para a vontade de um Grifinório! Estou surpreso! - disse uma voz fria, mas cheia de sentimento.

Quando Harry se virou, se deparou com um par de olhos cinza, o encarando com vontade! Mas ele não via nada, só um vazio, infeliz e constante, para sua própria surpresa, uma lágrima solitária, que refletia a dor daquele coração dilacerado. Seu reflexo naqueles olhos estava distorcido, Draco agora chorava.

-Só me diga porque, só um porque, e eu te deixo em paz! - disse o loiro entre soluços contidos.

-Não há nada a ser dito, você mesmo disse que não queria explicações. Sofri durante todos esses dias, esperando ouvir sua voz, e, torcendo para que fosse um pesadelo o que me afligia! Mas não todos os dias eu me forcei a acreditar que você e só você foi o culpado, por não querer me ouvir, por não querer saber o quanto eu sofri com aquela situação.

Draco fez menção de ir embora, mas foi agarrado por um Harry também choroso, o choro do loiro era mudo, enquanto o do moreno era escandaloso, doloroso, e ele sabia o porquê.

-Senti sua falta, falta de seu cheiro, sua voz, sua pele...

Your skin

Oh yeah, your skin and bones,

Turn into something beautiful,

You know, you know I love you so,

You know I love you so.

Draco não conseguia mais se segurar, a vontade de ter Harry por perto também era mais que uma vontade agora, era uma espécie de necessidade! Harry era um vício para ele e sabendo disso não seria por muito tempo que ele se seguraria. E ouvir Harry cantado com aquela voz rouca aqueles versos que ele conhecia tanto, só o fez se apaixonar mais e mais pelo moreno! De repente um trovão tímido se fez soar do lado de fora da janela! Era como se os céus pedissem a reconciliação dos dois, foi uma semana separados, uma semana dizendo que não se queriam mais, que num segundo parecia apenas uma lembrança distante, um algo que nem se lembrariam no outro dia. E Draco finalmente cedeu aos carinhos de Harry, que agora cantava músicas trouxas para seus ouvidos necessitados de carinho.

My song is love

Love to the loveless shown

And it goes up

You don't have to be alone

Your heavy heart

Is made of stone

And it's so hard to see clearly

You don't have to be on your own

You don't have to be on your own

-Não cante essa música! - disse Draco num tom divertido.

-Por quê? Só porque ela te lembra o seu coração... De pedra? - rebateu o outro.

-Não... você está fora do ritmo! - disse Draco, se aproximando de Harry e o presenteando com um beijo nos lábios. - Senti sua falta. Senti muito sua falta. Não brinque comigo!

-Eu nunca brincaria com você! Sabes disso! A culpa não foi minha e...

Silenciado por lábios quentes, Harry se entregou às sensações que corriam seu corpo.

A volúpia daqueles lábios surpreendeu Harry, que cedeu prontamente ao apelo mudo do sonserino. Dando passagem para que a língua deste invadisse sua boca.

-Eu não me importo com o passado. Quero você no presente e no meu futuro.

Dessa vez foi o impulso do moreno que selou aquela boca rosada. Enquanto se beijavam, Harry os guiou até a cama, se deitou com Draco naquele lugar maravilhoso, que lindamente decorado, estava com a colcha verde pálido. Um belo tom, com figuras difusas de dragões, travesseiros enormes e fofos, um leve cortinado de voil, que pendia de todos os lados da cama, do teto até o chão. Ela cheirava Priprioca, um cheiro doce e ao mesmo tempo penetrante. Era um cheiro que os dois sempre associavam ao desejo que sentiam um pelo outro, e que os fazia delirar.

-Draco...

-Sim.

-Eu... Amo...

-Diga logo Harry! - disse Draco se divertindo com o embaraço do moreno.

-Eu senti sua falta e... - disse num sopro.

-E... -disse o loiro

-Eu gosto muito de você e. - disse Harry, com uma pontinha de vergonha.

-Fala logo! - Draco esbravejou, quase sem paciência com o outro.

-Certo, é que eu descobri essa semana que ficamos longe, é que eu te amo. - disse quase num sussurro.

Não sabia se a expressão de Draco era mais de surpresa ou de contentamento, geralmente quando o Grifinório se enrolava para dizer algo, é porque era comprometedor! Não que o sonserino achasse comprometedor receber uma declaração daquelas do namorado mas, com certeza não era fácil pra Harry dizer aquelas palavras. Este agora fitava o teto. Perdido nos próprios pensamentos e sem saber se tinha feito a coisa certa ao ter contado ao outro sobre seu amor. Entendendo os "sinais", o loiro tocou de leve a face do moreno.

-Harry, eu também amo você! - disse com uma voz tão sincera que surpreendeu a si próprio.

-Mesmo? - os olhos de Harry agora brilhavam, cintilando à meia luz, que anunciava um entardecer.

-Que tolo patético me tornei desde que comecei a namorar você!

-Não tolo, e nada patético, você deixou seu lado sentimental florescer! E isso é mágico. - disse o moreno com as íris marejadas, estava chorando mas era um choro até prazeroso, contando com as outras lágrimas que derramou no início daquela semana por causa daquela pessoa que agora se tornara outra vez doce e afável ao toque das mãos dele.

-Esses seus olhos me hipnotizam, é um verde que não existe em nenhum lugar, em nenhum tempo... Nunca vi olhos como os seus, sabia? - dizia num tom totalmente apaixonado! - E não quero ver olhos que não sejam os seus.

Agora estavam um sobre o outro. Draco sobre Harry repousando sobre aquele peito másculo, mas sem exagero, a prática do Quadribol deu a Harry um físico um tanto quanto desejável. E Draco era o "único" (como ele deixava bem claro pra Harry) que podia desfrutar daquela vista extraordinária.

Estavam a tanto tempo naquela posição que Draco se esqueceu até que horas eram, e, só acordou quando sentiu um raio de sol invadir a janela. Estava embaixo do lençol fino da mesma cama na qual adormeceu com Harry. Só que amanhecera sem roupas, mas constatou sem muito esforço que elas estavam próximas, quase ao alcance das mãos, não fosse por algo quente que o prendia pela cintura. Era um braço, o braço de Harry, que estava o segurando com força e autoridade.

Draco sorriu em silêncio.

Agora sim sua felicidade estava completa. E ela tinha nome e sobrenome: Harry Potter.

The green eyes

Yeah the spotlight

Shines upon you

How could

Anybody

Deny you?

I came here with a load

And it feels so much lighter

Now I´ve meet you

And honey you should know

That could never go on

Without you

Green Eyes

 

N/A: Ohayo! Pessoas, para quem não conhece a Lice, bem, prazer, sou ficwritter à pouco tempo, e, sempre tento crescer como escritora, pois declaradamente é isso que quero fazer pelo resto da minha vida. E, as minhas notas, agradecimentos e afins, sempre são enormes, MESMO! E, bem... Eu realmente agradeço à quem lê, favorita, e, bota alertas nas minhas histórias, elas demoram, mas, vem! What If, é como todos sabem, uma música do Coldplay, menos famosa que muitas por aí, e, com certeza maravilhosa, como todas da banda. Eu me inspiro em músicas, ou em histórias alheias para encaixar Harry e Draco, porque eu realmente acho um casal digníssimo, e, sem mais delongas... (Que já foram muito longas).

A história está sendo revista, por mim mesma (E, acredite meu senso crítico funciona muito bem t.t), eu estou tirando todos os erros de digitação, internetêz, e, quaisquer outros problemas, que a história tenha. Afora ela mesma, que foi um grande problema, escrever, começar (e cair, porque eu recebi críticas horríveis quando estava começando), e, concluir. Algo que eu amei e ainda amo tanto. Bem...

Beijos à todos, e, continuem acompanhando. o/


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