- Tokyo Days - 2a Temporada! escrita por hyuuga_hinata_s2


Capítulo 25
Capítulo 25 - última chance.




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Kai havia saído e ia passar a noite na casa de um velho amigo, Kaeru ficara estudando até a campainha tocar.

Kaeru: Maki? Ué o que faz por aqui? Entra logo. – Maki entrava.

Maki: Passei em dar uma passada por aqui pra você me ajudar em uma matéria que estou com dificuldade.

Kaeru: Nem me liga pra avisar, né? – sentava em uma cadeira abrindo o caderno de Maki, lendo a matéria. Maki sentava ao seu lado, esperando ele a ajudar.

Kaeru: Hoje fiquei plantado na frente da sua sala, mas me disseram que você tinha ido embora mais cedo. Passou mal?

Maki: Não, eu fui visitar a minha avó.

Kaeru: Sua desgraçada, como a gente vai embora junto você poderia pelo menos ter me avisado!! – balançava a cabeça de Maki.

Maki: Ai! Você não vai me ajudar com a matéria não, é?

Kaeru: Está vendo esses números? Então, a conta se faz assim... – fazia uma conta no caderno, Maki fazia algumas contas. Kaeru desviava o olhar e fitava Maki. Se aproximava.

Maki: Que foi Kaeru...?

Kaeru: Pára de me tratar como crianaça que eu já não to mais me aguentando, sua idiota. – a puxava, a beijando. Maki o tentava afastar, mas acabava cedendo e retribuía o beijo.

Enquanto isso, na casa de Akio...

Akio: Kai?!

Kai: Grande Akio, que tal dar uma saída? Hahuhoha.

Akio: Sendo irmão do Kaeru, é pior que ele...

Kai: Credo, Akio! Eu vim aqui com tanto carinho pra convidar o grande ditador que é você pra dar uma volta e é assim que você me trata?!

Akio: Mas eu nunca fui com a sua cara...

Kai: Vem logo, temos que visitar uma pessoa que você não vê há muito tempo!! – puxava Akio.

Akio: Ai, me solta!!!

Kai: Vamos ver o seu pai!

Akio: Como é?!

Kai: Deixa de ser idiota! O Kaeru já tinha me contado a sua história, acho bom que você converse com o seu pai! No final da vida dele, o único que pode fazê-lo se sentir melhor é você!

Depois de andarem, chegavam em uma casa. Entravam em um quarto, onde viam um homem deitado em uma cama.

Kai: Agora é com você, Akio. – dava um leve sorriso e saía do quarto.

Akio olhava para o homem, que parecia doente. Lembrava-se de quando ele o criticava, isso o fazia ficar com uma pontada de raiva, chegava perto do homem para olhá-lo.

Tsuya: Akio, meu filho. – o segurava pelo braço.

Akio ficara assustado com a atitude do pai. O olhava e via que seu pai estava apenas doente, e provavelmente aquele momento seria a última vez que poderiam se ver.

Tsuya: Akio.. Como está..? Você está bem...?

Akio: Estou bem... pai. – o olhava com piedade, pois via que havia sido um idiota. Havia odiado o pai, mas não era “bom” que ele o odiasse. Afinal, Tsuya era o pai dele.

Akio: Pai... Está doente...?

Tsuya: Infelizmente minha saúde não está muito bem... Sei que me odeia, mas...

Akio: Olha pai... Você não precisa se...

Tsuya: Não. Eu tenho que lhe dizer isso.

Akio: está bem.

Tsuya: Eu só te pressionei por quê não queria que você sofresse o mesmo que eu sofri. Sei que eu fui cruel com sua mãe... Mas, tudo o que eu queria era que você não sofresse por causa da família.... É cruel viver sempre pensando que podem te enganar por causa do dinheiro. Tudo o que quis é faze-lo ficar de fora desses problemas enquanto eu fazia questão de afastar essas pessoas corruptas de você e...

Akio: Tudo bem, pai. Eu não te odeio... Você é meu pai. Me educou, graças a você sou o que sou. Mas, sinceramente eu tenho que falar... Bem feito. Precisou perder o amor da sua vida, cuidar de problemas familiares... precisou levar um tombo da vida para saber que eu existo, não é? Eu nunca precisei de dinheiro algum. Tudo que eu queria era que você me visse como filho, caramba. É tão difícil assim... me dar pelo menos um abraço?

Os dois se olhavam, ambos mudaram a expressão séria para uma mais leve.

Tsuya: Desculpe-me, filho. – abraçava Akio.

Akio: Me desculpe por ter te odiado... Meu pai. – abraçava forte.

Eles permaneceram abraçados por bastante tempo, conversaram e deram risadas. Tudo o que eles nunca tinham feito.

Depois, Akio deu um grande sorriso e o abraçou, foi embora pensando no pai.

No dia seguinte, Akio foi informado da morte de seu pai.

No momento, Akio viu que não adiantava odiar. O ódio não levava a nada, e por isso se sentiu purificado ao lembrar do momento que passou junto á seu pai. O que era tão sério derramou uma lágrima ao saber da morte do pai, Furi apenas passou a mão na cabeça de Akio e falou “Calma, ele sempre estará com você”.

E isso fez Akio chorar como uma criança. Ele havia herdado toda fortuna de sua família, mas naquele momento ele só conseguiu chorar e chamar pelo nome do pai.


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