Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 25
Capitulo - O Futuro


Notas iniciais do capítulo

Três meses se passaram, a ansiedade para enfim saber o sexo do bebê é imensa, os animos estão mais calmos, mais será que a guerra acabo?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123696/chapter/25

“Três meses depois.”


A gravidez de Ellen era evidente, aguardavam serem chamadas pelo Dr. Johnny para enfim, descobrirem o sexo do bebê, Jensen estava atrasado, não agüentava mais de tanta ansiedade e resolveu ir até o 5º andar do Hospital.

– Aonde vai? – Abuela questionou ao vê-la sair.

– Já volto.

Com passos rápidos, chegou até o elevador, eram evidentes os olhares de seus colegas de serviço, e seus julgamentos eram rudes e cruéis, mas não estava mais ligando para esses tipos de falação, assim que entrou, ouviu uma voz masculina pedir.

– Segura.

Ellen segurou a porta, mas assim que viu Ryan, afastou-se da porta rapidamente, não queria dizer nada, ele encarou-a por um instante e sorriu.

– Tenho que confessar que está linda.

– Obrigada. – mostrou um sorriso fraco.

Ellen se encostou à parede do elevador para não ter que ficar tão próxima dele, sua mente estava muito cheia para ficar de conversinhas alheias. Ryan virou-se e encarou-a de forma estranha, como se quisesse dizer-lhe algo, porém, a porta se abriu, dando acesso ao 5º andar, ela saiu rapidamente antes de ouvir outra súplica vinda dele.

– Amiga.

Ellen virou-se para ver quem a chamava, viu Betty correr na sua direção.

– Betty. – sorriu.

– Está linda... – abraçou, toda sorridente. – Será a mamãe mais linda, sabia? Aliás, conte-me todas as novidades.

Ambas sorriram, mas ao notar alguns olhares, Betty segurou na mão dela e a levou até a sala onde ficavam os medicamentos para ficarem mais confortadas e longe de olhares curiosos, Jensen tinha acabado de sair do centro cirúrgico, foi até o banheiro para lavar o rosto e as mãos.

– Sabe que não desisti ainda, não é? – soou sarcástico.

Jensen levantou-se para ver quem era através do espelho, e lá estava ele, encarando-a, sentiu seu sangue ferver nas veias, respirou fundo e respondeu:

– Não desistiu do que, Ryan? – arqueou a sobrancelha.

Ryan desprendeu-se da parede e se aproximou com um sorriso irônico.

– Não se faça de imbecil, Jensen, sabe muito bem do que estou falando.

– Será que não vê que ela nunca quis nada com você? – Jensen pausou, continuou com a voz irônica. – E nunca vai querer e, aliás, isso não é um jogo, meu caro.

Jensen passou por ele e foi até o porta-papel toalha, para enxugar as mãos, antes de sair Ryan disse, para deixá-lo furioso:

– Saiba que não acabou e eu ainda vou poder esfregar isso na sua fusa, meu caro. – tinha um sorriso torto no rosto.

Jensen estava cansado demais para ficar ali, ouvindo besteiras de um imbecil como Ryan, saiu batendo a porta atrás de si, com passos rápidos, seguiu até o 2º andar, até a sala do Dr. Johnny, onde Ellen o aguardava. Porém, Ellen estava conversando distraidamente com Betty sobre os planos do futuro.

– Mas me diga, amiga, já sabem o sexo da criança? – perguntou curiosa.

Ellen maneou a cabeça para trás e disse sorridente:

– Ainda não, vamos descobrir hoje.

Betty deu um pulo da cadeira e a encarou, com uma expressão hilária.

– E vai me contar depois, não é?

Ellen sorriu e apenas balançou a cabeça positivamente, deixando Betty feliz da vida, Jensen já tinha chegado à sala do Dr. Johnny, mas apenas viu Abuela sentada, lendo o jornal, fez uma careta e se aproximou dela.

– Onde está Ellen? – arqueou a sobrancelha.

Abuela se virou e sorriu.

– Ela saiu, disse que tinha que fazer uma coisa, e não voltou até agora.

Jensen sentou-se do lado dela.

Ellen se levantou, perguntou a Betty:

– Que horas são?

– Ah, são 9h35, por quê?

Ellen rapidamente saiu pela porta, estava atrasada para a consulta.

Minha nossa Senhora. – pensou enquanto andava o mais rápido que podia, devido a sua barriga, não podia correr, aguardou o elevador por alguns minutos, assim que ele chegou, entrou como um raio, apertando o número do andar, para sua sorte, a sala do Dr. Johnny era bem em frente ao elevador.

– Calma, já estou aqui. – disse ofegante, por causa da pressa.

Jensen se levantou e aproximou-se dela, sorriu e perguntou:

– Aonde andou para estar cansada?

Ellen encarou-o por um instante.

– Não preciso andar tanto assim para ficar cansada, só alguns passos, já estou colocando o coração pra fora. – disse risonha.

Ele sorriu e abraçou-a.

– Vamos enfim descobrir. – afagou seu rosto.

– Claro.

Ambos entraram na sala, o Dr. Johnny já os aguardavam com um sorriso de orelha a orelha.

– Vamos tirar essa curiosidade que está afobando meus caros pais, não é? – sorriu para ambos. – Querida, deite aqui. – apontou para a maca.

Dr. Johnny preparou seus objetos de serviço para enfim, fazer o ultra-som, ele desligou a luz para não atrapalhar suas análises, passou o gel sobre a barriga de Ellen e logo em seguida, colocou o aparelho sobre a barriga dela, começou a mostrar as partes do bebê para os pais, Jensen segurava a mão dela de forma carinhosa, até por fim, terminar o ultra-som.

– Querem mesmo saber? – perguntou com certo suspense no ar.

– Claro. – respondeu Jensen.

– Ok, bom, primeiro tenho que parabenizar a mãe, que está tratando do futuro de... – pausou bruscamente, deixando-os aflitos, mas continuou sorridente. –... Seu pequeno garotinho.

– Menino? – Jensen perdeu o chão, agora podia sorrir e relaxar.

Ellen sorriu, agora sim sabiam que a criança que ela carregava era um menino. Abuela estava aflita na sala de espera, juntamente com o pai e o irmão mais velho de Jensen, até que a porta se abriu e os dois saíram sorridentes e conversando, Luke foi o primeiro a perguntar.

– E ai? – não podia esconder a curiosidade.

Jensen olhou para eles, aproximou-se e por fim, disse:

– É um menino. – abriu os braços.

Seu pai abraçou-o, seguido de James, a felicidade de saber que o pequeno integrante da família seria um menino, deixou-os fora de si de tanta felicidade, agora era decidir o futuro, não só apenas do bebê, mas deles, Jensen estava levando Ellen de volta para seu apartamento, mas ela reparou que ele não entrou na rua certa, virou-se para ele e perguntou:

– Está tudo bem? Você sabe que não entrou na rua certa? – arqueou a sobrancelha.

Abuela ficou quieta, pois sabia muito bem onde estavam indo, Jensen sorriu e continuou calado, guiando o carro, Ellen novamente perguntou:

– Jensen?

Até por fim, pararem na frente do residencial “Camp Dallas”, ela não entendeu nada, um jovem rapaz sorridente se aproximou do carro.

– Gilbert. – cumprimentou Jensen o rapaz.

– Senhor Petherson, bom dia. – respondeu sorridente.

Os portões abriram, dando acesso ao belo condomínio com casas imensas, Ellen não perguntou mais nada, apenas encarou-o, até que pararam na frente de uma casa cor creme.

– Agora irá dizer onde estamos? – arqueou a sobrancelha.

Ele saiu do carro, parou em frente à casa imensa, Ellen desceu logo em seguida e ficou admirada pela beleza da casa, até que por fim, acabou o suspense e Jensen segurou nos ombros dela e disse:

– Nossa nova casa. – sorriu.

Ellen virou-se para encará-lo, então era tudo sério quando ele dizia que iria construir uma família. Abuela ficou parada, encostada no carro, com um sorriso de aprovação.

– É sério? – questionou.

– Claro que é, e por que não seria? – beijou-lhe o rosto e abraçou-a.

Enfim as coisas estavam dando certo para eles e para o futuro membro da família Petherson, casa nova, vida nova.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me Ame" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.