Your Love Is My Drug escrita por seethehalo


Capítulo 8
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Eeeeeita, só eu entrei aqui hoje e levei um susto com o novo layout do site? HAHA
Acho que eu esqueci de citar que esta é a minha primeira (e por enquanto única) fic que eu escrevo direto no pc.. Tão achando que foi fácil, pá-pum-saiu? NOT. Eu escrevia isso desde novembro do ano passado, alocs.



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        Hey, so I gotta question
        Do you wanna have a slumber party in my basement?
        Do you wanna make it hot beat like an 808 drum?
        Is my love, your drug?

     - Brava, eu? Por você ter me beijado do nada? Capaz, só fiquei completamente desconcertada e sem saber o que fazer. Brava. Tsc.

     - Você ainda não percebeu que eu gosto de você? Se você ficou de bode comigo por eu ter de beijado, me desculpe, não faço mais; se você me odeia, então eu sou um idiota, obrigado; mas a razão foi uma só: eu gosto de você, garota. Você mexe comigo. Se não for recíproco, eu vou entender, mas podemos ao menos voltar a ser amigos?

     Não disse nada. Aliás, não fiz nada. Nem pisquei.

     - Responde, Bia. Ou se você não entendeu, eu posso tentar desenhar.

     - Eu entendi. Entendi muito bem, e acho que bem até demais.

     - E você não vai falar nada?

     - Eu não. Sabe por quê?

     - Hã?

     - Porque sim, é recíproco. E caso te interesse saber, antes de segunda-feira eu nunca tinha beijado ninguém. Logo, mesmo que não fosse, eu teria você na cabeça pelo resto da vida. Feliz?

     - Pouco. E já que você ficou marrenta por causa da outra vez, acho que eu preciso pedir autorização. Posso te beijar, Beatriz?

     - Vou te passar resfriado.

     - Dane-se. – ele disse e me beijou de novo.

     Voltamos a nos ver na segunda, na escola. Cumprimentei-o de longe e fui direto pra minha carteira. Na hora Nanny sentou-se à carteira que ele costumava ocupar quando vinha falar comigo e perguntou:

     - E esse clima? Aconteceu alguma coisa? Aliás, tudo bem com você? Não veio a semana passada toda.

     - Capaz. Eu vim sim. Na segunda.

     - Segunda não conta.

     - Tanto faz. Eu tomei chuva na terça e peguei um resfriado, só isso. Mas agora eu já tô bem melhor.

     Ela virou-se para o outro lado da sala e falou:

     - Ele não para de olhar pra cá. Mais precisamente pra você.

     - O que é que tem?

     - Você também tá morrendo de vontade de olhar. Eu te conheço, Bia. O que tá rolando?

     - Ele me beijou.

     - Sério?! Onde, quando?! E você? Você gosta dele, né? Eu sabia! O garoto igualzinho ao Bill, era óbvio...

     - Para, Nanny. A primeira vez foi aqui na escola mesmo...

     - Primeira vez? – ela interrompeu. – E foi mais de uma?

     - Foi. Mas me deixa contar. Na segunda, no intervalo. Não tinha quase ninguém. A gente tava conversando e aí ele me beijou do nada.

     - E a segunda? E a terceira? E a quarta?

     - Que afobação! Foram só duas vezes. A segunda, ele me ligou no sábado perguntando se eu tava fugindo dele. Porque ele tentou ligar quando eu tava dormindo, eu não consegui retornar, e rolou um mal-entendido que eu fiquei brava e desliguei. Aí ele foi lá em casa. E ele me disse que tava a fim de mim. Eu contei que na segunda-feira ele tinha roubado o meu primeiro beijo e...

     - E o quê? Pra que esse suspense? Conta logo.

     - E que sim, era recíproco. Não tô fazendo suspense! Você que fica me interrompendo toda hora.

     - Só isso?

     - Não, aí ele me beijou de novo.

     - E você não fez nada?!

     - A gente ficou conversando na garagem um tempo depois; pra esclarecer o mal-entendido e acabamos nos acertando. Mas eu meio que fiquei com vergonha de chegar nele depois disso, sabe?

     - Espera aí. – ela se levantou e caminhou até o outro lado da sala. O que ela vai fazer? Voltou trazendo Lucas pelo braço e dizendo: - Pois não seja por isso. Vocês dois. Seus imbecis! – e saiu do meio.

     Lucas sentou-se onde ela estivera antes e grunhiu:

     - E aí?

     - Hm – respondi.

     Longo silêncio.

     - Ai, quer saber? A Nanny tem razão. Estamos parecendo dois idiotas. Vamos parar com isso?

     - Também acho. Mas pra variar, vamos mudar de assunto? A gente precisa planejar a viagem.

     - Verdade. Meu pai ficou de ligar pra minha mãe hoje e falar com ela. Vou ligar pra ele no intervalo, aí você fala com ele, ele quer que você passe o telefone dos seus pais pra conversar. Você já os avisou que vai comigo e com o meu pai, né?

     - Já. Eles até ficaram mais tranquilos em saber que eu não vou viajar pra São Paulo sozinho. Aí fica assim.

     - É.

     - Então tá. Vou voltar pro meu lugar.

     Ele levantou e voltou pro outro lado da sala.

     Depois a Nanny veio me perguntar o que tinha dado, eu disse que nada, e ela fez uma cara de desaprovação.

     A verdade é que ficamos naquele chove-e-não-molha o resto do mês. Chegou o dia 20, quando viajaríamos pra São Paulo. Meu pai já estava aqui esperando quando ele chegou. Mamãe nos serviu um lanche enquanto esperávamos dar a hora de sair. Assim, às 23h30, me despedi da minha mãe e entramos os três num táxi rumo à rodoviária.

     Quando o motorista do ônibus ligou os motores, cerca de 00h30, eu fiquei eufórica. Mal acreditava que estava indo em direção a São Paulo para o show dos meus ídolos! Estava na poltrona ao lado de Lucas, e meu pai na do outro lado do corredor. A viagem duraria só cinco horas, então eu nem fiz questão de dormir.

     Houve certo atraso no caminho, não me informei do porquê, mas chegamos em São Paulo eram mais de seis da manhã. Pegamos outro táxi e fomos para o hotel, onde Lucas ficaria hospedado num quarto e meu pai e eu no contíguo.


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Notas finais do capítulo

Amanhã, último capítulo. :3



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