Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 5
Capitulo 5 – A câmara. parte 1


Notas iniciais do capítulo

Onde estão minhas reviews? Bem espero que gostem do capitulo, beijos.



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Capitulo 5 – A câmara. parte 1
 -Não acredito que ela falou isso mesmo, Harry! – Ron olhava para Harry com a expressão incrédula, depois de o amigo ter lhe contado sobre Hermione. – Tudo bem que ficamos espiando um pouquinho, mas ela poderia ter sido mais simpática.
 -Não sei não Rony, ela tem um pouco de razão, a gente não devia ter se metido. – Harry entendia a amiga, eles não deveriam ter espionado ela. – Mas ela poderia ter sido mais educada.
 Os dois estavam sentados em baixo de uma árvore no jardim da escola, conversando sobre tudo o que estava acontecendo, a mudança de Draco, todos os casais que estavam juntos, e também tinha o grande mistério que envolvia Hermione e Arabella, eles não entendiam porque Hermione não falou dela e de sua família sangue-puro todos esses anos.
 -Rony? – Harry olhava para o céu distraído, pensando no que Hermione e Arabella estariam envolvidas com sua família.
 -Sim. – Rony o olhou questionativo.
 -O que você acha que Hermione e Bella têm de tão oculto na família delas? – Harry olhou para o amigo que parecia pensar no assunto. – Sabe Hermione nunca nem mencionou Bella antes, e agora descobrimos que ela é sangue-puro, ou quase, com exceção do pai e da mãe dela, e que a família foi morta por Voldemort, isso é terrível, ela é como... Como...
 -Como você Harry. – Rony olhou para o amigo. – Ela perdeu boa parte da família, como você.
 -Só que a diferença é que ela ainda tem os pais dela. – Harry então parou e ficou pensativo outra vez. – Mas o estranho é... Por que os pais de Hermione e Arabella não morreram? Por que toda a família foi morta menos eles dois?
 -Não sei. – Ron deu de ombros. – Mas, que é estranho é.
 A tarde passou rápida e estava um pouco quente, mais do que o normal para uma tarde de inverno em Hogwarts, mas ninguém ligou muito, ao começo da noite todos foram para o jantar no grande salão.
 -Oi Harry, o que fez a tarde toda? – Era Dani, ela tinha um sorriso radiante no rosto, um sorriso que Harry nunca havia notado antes.
 -Oi Daniry, fiquei nos jardins com o Ronald, e você? – Harry se sentou ao lado de Dani e Rony fez o mesmo.
 A mesa da Grifinória tinha as mesmas pessoas do almoço, conforme os dias iam passando se tornava cada vez mais comum verem Luna, Dani, Bella, Rachel e Draco na mesa da Grifinória, assim como ver Draco e Hermione para cima e para baixo de mãos dadas e trocando beijos amorosos, somente os Sonserinos continuavam a pensar que Draco estava sofrendo de um tipo de doença, a única pessoa da Sonserina que ainda falava com Draco era Rachel, pois ela sofria com o mesmo preconceito em relação ao seu relacionamento com Jorge Weasley, no mais somente Grifinórios e a Corvinal Luna eram seus amigos.
 As semanas foram passando calmas e rápidas, e a cada dia que passava o clima ficava mais quente e a atmosfera mais tensa, os sonhos de Harry não paravam de atormentá-lo, as noticias do Profeta Diário o assustavam, cada vez mais bruxos e bruxas do ministério sumiam, Voldemort estava voltando ao poder.
 -Harry, o que tanto olha nesse mapa? – Ron sentado na cama olhava para o amigo que comia chocolate e olhava para o mapa do maroto. - Toda noite você enfia a cara ai!
 -Bem, da primeira vez que eu olhei, sabe, quando chegamos aqui em Hogwarts, na noite que chegamos, vi alguém andando pela floresta negra, mas ele não estava mais vivo, ele foi morto em Azkaban, quer dizer, o corpo dele está sem alma por ai, mas seria impossível ele entrar em Hogwarts...
 -Quem Harry? – Ron arregalou seus olhos verdes, como de costume. – Quem você vê?
 -Eu vejo Bartô Crouch Junior. – Harry olhou para Ron, que agora tinha a boca aberta. – Mas ele foi morto pelos dementadores, não entendo como pode...
 -Como quando você viu Pedro Pettigrew... – Ron olhou para Harry. - Mas o Bartô não é animago e um corpo sem alma não entraria aqui? Entraria...? 
 -E tem outra coisa que me deixa ainda mais confuso. – Harry olhou novamente para o mapa. – Eu tenho tido um sonho, em que eu estou na câmara secreta, eu vejo o Bartô no chão quase morto, mas ai eu escuto um som de rastejar e quando finalmente vou ver o que é...
 -O que acontece Harry? – Ele voltou a olhar para o mapa, e agora tinha os olhos azuis arregalados e deixara cair o chocolate que ele levava a boca. – Harry o que foi?
 -É, ele, ele esta vindo pra cá, esta dentro do castelo Ron, Tom Riddle esta dentro do castelo.
 -O que? Ele esta dentro do castelo... Mas Tom Riddle é Voldemort, se Voldemort esta no castelo quer dizer que ele veio te matar, ele veio nos matar, Harry a gente vai morrer, e se ele trouxe aquela cobra? – Ron estava entrando em pânico, isso era mais que evidente.
 -Não entra em pânico Rony, ele não é Voldemort, não ainda, é como se a lembrança de Tom Riddle estivesse aqui outra vez, andando pelo castelo, mas não está vindo para cá, esta indo para o banheiro da Murta, ele vai abrir a câmara...
 -Mas o basilisco está morto Harry... Se ele abrir a câmara será para nada... – Olhou para Harry com olhar questionativo. – O que ele viria fazer aqui? Seria como no segundo ano?
 -Não sei Ron, mas precisamos de ajuda, vamos acordar Hermione.
 Harry e Ron correram com a capa de invisibilidade em volta de seus corpos para o quarto das meninas, chegaram ao lado da cama de Hermione e a destaparam.
 -Hermione...? – Rony sussurrou em seu ouvido. – Acorda.
 Ela foi abrindo os olhos devagar e quando viu Rony em sua frente junto com Harry a garota levou um susto e pulou da cama.
 -O que vocês dois estão fazendo aqui? –Ela olhou para eles indignada. – Tinham que estar na cama, assim como eu.
 -É uma emergência, troca de roupa e desce para o salão comunal estamos te esperando. Só para você ter certeza de que deve descer... Tem haver com o Tom Riddle.
 Os dois garotos desceram até o salão comunal para esperarem Hermione, que trocou de roupa rapidamente, colocando um short jeans, uma blusa de mangas curtas, all star e um casaquinho leve, estava ficando muito quente, como se o verão tivesse voltado com toda a intensidade.
 -Ta, comecem a falar o que aconteceu? – Ela estava pálida e um tanto assustada em saber que Tom Riddle voltara ao castelo. – Por que tem tanta certeza de que Voldemort esta aqui?
 -Voldemort não, Tom Riddle. – Harry corrigiu a amiga. –Veja. – Ele lhe mostrou o mapa e la estava Tom Riddle caminhando pelo castelo. – É Tom Riddle, ele esta indo para o banheiro das meninas, o da Murta, não sei se está indo exatamente para lá, mas ele ta tomando todas as direções que indicam o banheiro.
 -Precisamos ir até lá, temos que impedir que ele abra a câmara, mas não tem mais basilisco la... – Hermione olhou para os amigos um tanto confusa. – O que ele iria querer lá? Por que esta aqui?
 -Bem, no primeiro dia de aulas eu e Ron entramos na Sala Precisa, tinha um monte de objetos, mas nós encontramos o Diadema da Corvinal, o Diadema Perdido, nós achamos que não tinha nada de mais nele, mas levamos para Dumbledore e ele disse que era óbvio que alguém já havia o achado antes, mas ninguém que fosse bom, que havia algo de obscuro ali.
 -E? Você não acha que aquilo é um tipo de lembrança, como o diário era? Acha?
 - Na verdade, acho que é exatamente como o diário. Dês de que achamos o Diadema que eu tenho tido leves vislumbres de Tom aqui em Hogwarts, mas tem outra pessoa que esta aqui, Bartô Crouch Júnior, talvez a lembrança de Voldemort tenha o trazido de volta, mesmo estando sem alma.
 -E o que estamos fazendo parados aqui? Vamos para o banheiro da Murta, vamos impedi-lo! – Hermione parecia entusiasmada.
 -Precisaremos de ajuda, de mais gente... – Harry deu um sorriso malicioso. – Hermione, vá chamar Draco, Bella, Dani e Rachel, eu vou chamar Luna e Rony vai chamar Gina, Neville, Fred e Jorge, vamos precisar de todos.
 Todos se dividiram e se encontraram em frente ao grande salão, era um grupo grande, mas muito discreto, depois de estarem todos reunidos foram em direção ao banheiro da Murta, ao chegarem à frente do banheiro Harry olhou novamente o mapa.
 -Ele acabou de entrar no banheiro, assim que a câmara abrir nós vamos e entramos, estão preparados? – Harry olhou para os amigos que ali estavam.
 Todos acenaram a cabeça positivamente, assim que a câmara abriu, eles entraram no banheiro e se atiraram nos longos tuneis, mas algo estava errado, não estava como da última vez, de repente todos passaram a se dividir, Hermione e Arabella foram para um túnel, Draco e Daniry para outro, Fred e Jorge, Ron e Gina, Luna e Harry, Neville e Rachel, todos em túneis diferentes, e caíram em lugares diferentes.
Hermione e Arabella caíram no mundo antigo, não tão antigo, talvez uns vinte anos antes de seu nascimento, era inverno e estava muito mais frio do que em Hogwarts, Hermione e Arabella estavam com roupas de verão o que as fez treme, elas levantaram do chão ajudando uma a outra, elas estavam no meio da neve, o que as fez ter mais frio ainda.
 -Onde...? – Bella olhou para Hermione confusa. – Onde estamos? Como viemos parar aqui?
 -Eu não sei, é como se tivéssemos caído em uma época antiga... – Hermione olhou em volta. – Olha como eles estão vestidos, as roupas são um pouco diferentes da nossa época.
 -Estamos no mundo bruxo? – Bella aproximou-se de uma placa, afastou a neve das letras. – É a loja do Olivaras. Estamos no Beco Diagonal. Mas em que época nós estamos?
 -Não tenho idéia... Talvez uns vinte anos atrás... Espere aqui... – Ela foi em direção a uma mulher que tinha uma garotinha e um garotinho de onze anos comprando suas vestes. – Olá, a Senhora poderia me informar em que época nós estamos? – Era estranho como ela lembrava a própria Hermione, talvez Hermione estivesse em frente a sua avó, sua avó que estaria morta daqui alguns anos.
 -Olá minha querida, estamos em 1991 meu amor, andou brincando com vira-tempos? – Ela deu uma piscadinha para Hermione. – Esses são Agnes e Devon Granger. – Um arrepio lhe percorreu a espinha, era o pai dela e sua tia ainda pequenos, comprando suas varinhas, mas seu pai nunca havia ido para Hogwarts, como podia...? – Meus filhos. Eu sou Elisabeth Granger, você esta perdida?
 -Na verdade estou, eu e minha prima. – Ela apontou para Arabella e a chamou com um gesto. – Esta é Arabella Dhonasy e eu sou Hermione Jean.
 -Vocês têm algum parente aqui no mundo bruxo? – Elisabeth parecia cada vez mais surpresa. – Ou vocês são trouxas de nascença?
 -Somos Mestiças Senhora, mas nossos pais não vieram conosco esse ano, somos grandes de mais para isso. – Arabella falou olhando nos olhos de sua futura avó.
 -Hmm... Mestiças... – Ela deu um sorrisinho fraco e com um pouco de desdém...
 De repente o céu escureceu, as lojas foram desaparecendo e uma fumaça preta dominou o local.
 -HERMIONE? – Bella gritou tentando achar a prima.
 -DRACO? DRACO? ONDE VOCÊ TA? – Dani gritava em meio a escuridão, molhada e fria, ela tateava pelo chão tentando encontrar o irmão.
 -DANI? VOCÊ TA BEM? – Ao ouvir a voz da irmã Draco teve a sensação de que teria de protegê-la.
 -TO! ONDE VOCÊ TA? – Ela foi tateando e finalmente encontrou um par de mãos que a firmaram a ajudando a levantar. – Draco?
 -Sim, finalmente te achei. – Draco segurou a mão da irmã. – Eu estava preocupado.
 -Onde estamos? – Dani olhou em volta, era um lugar úmido e sujo, ela estava com um corte pequeno no rosto e estava muito suja e molhada, olhou para Draco e viu que ele estava da mesma forma.
 -Não tenho a menor idéia. Puxa, estamos sujos. – Eles riram, até escutarem barulhos que vinham à cima de suas cabeças, talvez estivessem em um porão. – Lummus Máxima. – Draco sussurrou iluminando todo o lugar. – Estamos no porão da nossa casa.
 -Temos que sair daqui depressa. – Daniry se desesperou.
 Fred, Jorge, Gina e Rony, apesar de terem caído em túneis diferentes foram para o mesmo lugar, a casa dos Weasley.
 -Estamos em... Em casa! – Gina olhou em volta e viu os irmãos se levantando do chão, ela estendeu a mão para Rony.
 -AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – Eles ouviram um grito vindo do andar de cima, todos correram para as escadas e subiram rapidamente, caindo e tropeçando.
  Quando chegaram ao andar de cima viram Bellatrix, Fleur e Gui, Fleur estava estirada ao chão, Gui estava ao seu lado implorando pela vida da sua noiva, Molly e Arthur estavam tentado se defenderem de Gibbon.
 Ron se atirou em frente aos pais e com uma atitude inesperada atacou o comensal que caiu de costas ao chão, lançando-lhe o feitiço da memória automaticamente o ex-comensal estava perdido, não sabia o que era e nem o que fazia ali. Interrompendo o Crucio que jogava em Fleur, Bellatrix olhou para os Weasley.
 -Seu imundo, o que pensa que fez com Gibbon? Seu idiota. – Bellatrix juntou o ex-comensal do chão.
 -Agora são oito contra uma sua comensal nojenta, o que vai fazer? – Todos tinham a varinha em punho e Bellatrix se afastou, virando uma fumaça preta desapareceu levando Gibbon com ela. – Fleur você está bem? – Gina estava realmente preocupada com a noiva seu irmão, ela tinha acabado de sofrer maldição cruciatos e estava muito machucada.
 -Estou bem Gina, obrigada. – Gina a ajudou a levantar-se do chão e todos olharam para os quatro, esperando uma explicação do que faziam ali.
 -Então mocinhos? E mocinha. O que estão fazendo aqui? – A senhora Weasley colocou as mãos na cintura e olhos para eles.
 -É uma longa história mãe, e na verdade não sabemos como viemos parar aqui. – A ruiva mais nova falou calmamente olhando para os irmãos igualmente ruivos. – Estávamos indo... – Ela olhou para Ron, ela sabia que não deveria falar sobre a câmara e Tom Riddle em Hogwarts, por isso deixou que o irmão continuasse.
 -Indo ao jardim tomar um ar com Harry, ele esta tendo aqueles pesadelos outra vez mãe, então viemos parar aqui, não sabemos como e nem quando, só viemos. – Ron deu de ombros e sentiu seus sentidos se esvaindo, ele não escutava mais a bronca da mãe e nem via seu rosto redondo, ele tentava falar, mas sua voz não saía.
 -Ei, Rony, acorda, ei amigão abre esses olhos, você conseguiu acordar alguém? – Neville olhou para Rachel que sacudia o ombro de Bella freneticamente, esperando que ela acordasse, mas não obteve sucesso, ela olhou para Neville e balançou a cabeça negativamente. – Eu também não.
 -Hermione... Onde...? – Bella começou a sussurrar fracamente. – Hermione...
 -BELLA? ACORDA! POR FAVOR, POR MERLIN, ABRA SEUS OLHOS. – Rachel se atirou em cima da amiga, e a chacoalhava ainda mais forte.
-HERMIONE, HERMIONE? ONDE VOCÊ TA? EU NÃO ENCHERGO NADA! – Bella gritava por entre a escuridão, tateando a procura da prima, ela não recebera nenhuma resposta e nem sentia nada, era apenas o nada, escuro, frio, sombrio. – Por favor, me diga onde está Mione, eu preciso de você, eu to com medo.
 -Ela não acorda. – Rachel estava ainda mais desesperada, a amiga estava com febre e sussurrando coisas sem sentido.
 -Nem o Rony, nem o Harry, muito menos os gêmeos ou o Draco, ninguém acorda, o que a gente vai fazer Rachel? – Neville olhou para a garota a sua frente que passou a olhar para todos ali desmaiados, e apenas os dois acordados.
 -Vamos esperar... Não temos nada mais para fazer, já tentamos de tudo. – Rachel levantou e caminhou até o namorado desmaiado, ele estava caído de bruços, ela o virou, deitou em seu peito e fechou os olhos.
 -Olá Potter!


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Notas finais do capítulo

reviews??? obrigado por ler, só posto a parte dois quando tiver pelo menos 5 reviews nesse cap, pq se não eu não tenho como saber se vocês continuam lendo, se estam gostando ... beijos