Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 13
Capítulo 13 - Uma pergunta


Notas iniciais do capítulo

OMG, NÃO ME BATAAAAAAAM, eu sei que demorei e que o cap ta pequeno, mas prometo não demorar tanto e fazer um beeeeeeeeem maior, o cap 14 vai ser cheio de revelações, assim espero asiasjisaijojiaso, espero que gostem, comentem, beijinhos amo vocês *------*



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Capítulo 13 - Uma pergunta

Os dias passavam lentos e cansados, a semana restante para o Natal passou ainda mais devagar do que os dias anteriores, Harry e todos os Weasley presentes em Hogwarts decidiram ficar por ali mesmo no Natal, para caso de Hermione ou Draco acordarem, era a primeira vez em quatro anos que Harry não via Rony animado com o Natal, ele falava pouco, estava sempre sozinho, e ao contrário de sempre, quase não comia, ás vezes Harry o pegava chorando baixinho, passava a maior parte do dia na enfermaria e deitado na cama.

 -Ele está tão deprimido! – Gina olhava desolada para o irmão, que mais uma vez estava sentado ao lado de Hermione na ala hospitalar. – Será que ele ainda...

 -Gosta da Mione? – Gina balançou a cabeça positivamente para Harry. – Tenho certeza que sim, mas ele não quer demonstrar isso, porque ele sabe que por mais argumentos que ele ache contra o Malfoy, ele nunca vai conseguir que ela deixe ele, ela ama ele.

 Gina abaixou a cabeça triste, ela queria muito ver o irmão feliz, mas não podia fazer nada para mudar isso, Hermione estava completamente apaixonada por Malfoy, e como Harry havia dito, “por mais argumentos que ele ache contra o Malfoy, ele nunca vai conseguir que ela deixe ele”, era como tentar pegar vento com as mãos nuas. Harry abraçou a amiga, e olhando a cena de Rony tão depressivo o peso que lhe caia sobre o coração aumentou, cada dia que passava, cada hora, cada minuto, cada segundo, o peso aumentava mais, Harry estava atormentado,  o profeta diário cada dia aparecia com uma noticia o atacando diferente da anterior e da próxima a vir, Rony nem ao menos falava com ele, todos estavam tristes, Daniry se mantinha longe, Arabella nem ao menos saia de seu quarto, e tudo o que havia acontecido aconteceu pelo um simples “ Ta perdoado”, palavras tão simples que ele proferira, palavras que geraram uma amizade e um amor que no ano passado ele julgaria impossíveis, palavras que causaram toda essa dor e sofrimento, palavras tão simples.

 -Vamos, está na hora da janta e amanhã é Natal, vamos tentar pelo menos fingir, estarmos felizes. – Gina puxou Harry pela mão e o levou até o grande salão.

 O jantar foi calmo e silencioso, eram poucos os que permaneciam em Hogwarts, e poucos os que ainda sentiam alegria ali, Harry comeu o mais rápido que pode para poder ir se deitar, ele não conseguia mais olhar para os rostos entristecidos de seus amigos sem sentir o mínimo de culpa, assim que raspou a comida do prato se levantou e saiu da mesa, caminhou calmamente até o Salão Comunal da Grifinória, subiu para o quarto e deitou-se na cama, por um tempo ficou olhando para as cortinas vermelhas que o cercavam, tudo quieto e calmo, seus olhos foram fechando vagarosamente e finalmente pegou no sono.

 -Harry! HARRY! Acorda! – Alguém gritava por seu nome e lhe sacudia os ombros freneticamente, desesperadamente.

 -Que? O que houve? – Harry abriu os olhos de vagar e ao perceber que sua visão não havia ficado turva como de costume percebeu que ainda usava os óculos. – Ron? O que foi?

 -É a Mione, ela... Ela... Vem logo! – Ron arrancou Harry da cama pelas vestes, correndo pelos corredores e o guiando diretamente até a ala hospitalar.

 Ao chegar a frente à porta Harry viu uma Hermione confusa, acordada, triste e parecendo estritamente desolada sentada na cama, ao lado de Draco, que permanecia desacordado, a garota lhe acariciava as mãos e olhava para o rosto alvo e que parecia “morto”, mas ela sentia sua respiração fraca, o movimentar sutil de seu peito descendo e subindo, e quando brevemente colocava a mão sobre o coração do rapaz sentia um movimento fraco, mas ainda movimentado.

 -Mione! – Harry correu até a garota e a abraçou com força, com mais força do que deveria, fazendo-a arfar. – Desculpe por isso.

 -Tudo bem. – Ela sussurrou sem parecer realmente animada com a presença do amigo por ali.

 -Como você está? – Harry perguntou calmo, pegando na mão estranhamente fria da amiga.

 -Bem. – Ela disse simplesmente.

 -Desculpe por não ter feito nada a tempo, me desculpe Mione.

 -Desculpar? – A garota pareceu incrédula, fazendo Harry interpretá-la mal, fazendo-o pensar que ela nunca o perdoaria. – Você não tem culpa de nada Harry Tiago Potter! – Ela disse parecendo extremamente zangada pelo amigo querer assumir uma culpa que não era sua. – A culpa foi daquela garota psicótica, não acredito que ela teve coragem de fazer isso com o próprio irmão.

 -Hã? – Foi somente o que Harry conseguiu falar.

 -Que foi? – Hermione lhe perguntou preocupada.

 -Como assim “com o próprio irmão”? Quem atacou vocês foi aquela garota estranha com os olhos violetas, foi ela que...

 -Que garota Harry? Que garota com olhos violetas? – Hermione tinha a confusão aparente no olhar.

 -A que atacou vocês, a que quase tirou a vida de vocês, a que eu venho seguindo há semanas. – Harry falou incrédulo.

 -Não tinha nenhuma garota de olhos violetas Harry, quem nos atacou foi Daniry!

 Seus olhos se arregalaram, sua boca ficou seca, suas mãos suavam em excesso, ele não sabia o que dizer, a garota que ele vinha seguindo a semanas era a mesma que lhe dera um beijo? A garota que quase matou Hermione e Draco era a mesma que ele passara a ver com outros olhos? Era inacreditável, mas mais rápido do que a surpresa o atacou ela foi embora, cenas rápidas passaram por sua mente, de repente tudo pareceu claro, as palavras de Dumbledore em sua sala, a primeira vez que vira a garota de olhos violetas, tudo passou a parecer compreensível em sua mente, nunca realmente houvera uma garota de olhos violetas, nunca realmente existiu tal coisa, sempre fora Daniry, sempre! Mas porque ela simplesmente nunca fora ela para Harry? Como ela conseguiu “disfarçar-se” apenas para ele? Como?

 -Mas... Como? – Harry falou confuso, esperando que a amiga tivesse resposta para sua pergunta vaga.

 -Harry... Você está bem? – Hermione o olhou confusa, Harry parecia assustado, confuso.

 Ele se levantou e saiu correndo por corredores, corredores que ele nem sequer se lembrava de ter passado antes, corredores confusos de Hogwarts, suas passadas escoavam pelos corredores vazios e sua raiva crescia como uma bomba quando explode, ele não podia controlar a raiva, ele não podia se controlar, depois de algum tempo notou estar nas masmorras, estar em frente à parede que o levaria a sala comunal Sonserina, por um lado ele queria entrar, exigir explicações, se zangar, aliviar a dor e a raiva em Daniry, por outro lado ele queria esfriar a cabeça e sair dali, se acalmar e conversar com calma, mas nenhuma das duas opções lhe parecia boa, ele a amava, amava muito, como nunca tinha amado antes, a garota que ele sempre desprezou e até mesmo sentiu medo era agora a mesma que em todas as noites povoava seus sonhos, mas também era a garota que causara todo um pesadelo, que causara tanta dor e agonia, era a garota que ele queria morta de qualquer maneira por ter feito tantos sofrer, mas como lutar com o amor e o ódio? Como escolher?

 -Por quê? – Ele sussurrou e uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo.

 Uma pergunta tão simples conseguiu conflitar a cabeça de Harry, uma pergunta tão pequena, tão miserável, uma pergunta jogada ao vento e que ficaria sem resposta, apenas uma pergunta!


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Notas finais do capítulo

comentem comentem, beijoos



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