Skip Beat - enquanto o Amor Durar escrita por Mirytie


Capítulo 6
Capítulo 6 - While Love Last 3 - Myia e Masaki


Notas iniciais do capítulo

Ok, hoje estou um bocado chateada por isso não sei se este capitulo vai sair muito bem ou se a razão da Kyoko estar a sofrer vai parecer forçado mas como tenho postado todos os dias não queria parar.
Enjoy >—



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A história de Myia e Masaki

A história focava-se na vida de Myia. Uma vida que desde o principio nunca tinha sido muito fácil. O seu pai tinha morrido antes de ela conseguir formar lembranças dele e a mãe nunca aceitara muito bem a filha que a lembrava constantemente do marido que perdera.

Bem, não tinha sofrido durante muito tempo com a sua presença, já que a abandonara aos seis anos.

Sem familia a quem recorrer, Myia tinha dado entrada num orfanato. Passara lá três anos da sua vida, sem perder a esperança que a mãe voltasse para ela.

Não demorara muito a perceber que isso acontecer já que, dois anos depois, ela ainda se encontrava no mesmo sitio.

Ela via crianças a serem adoptadas todos os dias. Até crianças mais velhas já tinham sido acolhidas. O que é que ia fazer quando o orfanato a mandasse embora, aos quinze anos?

Quando Myia estava a perder toda  a esperança a familia Shijo apareceu.

Aquela familia rica que era conhecida por não conseguirem ter filhos, já tendo adoptado duas crianças: Masaki e Naomi. Duas crianças que não tinham nenhuma relação entre elas, a não ser o facto de serem orfãs desde bebés.

Uma coisa que Myia sabia era que os adultos gostavam de mentir às crianças que adoptavam mas aquelas duas crianças sabiam que eram adoptadas e fizeram questão de ir com os pais escolher o seu próximo irmão ao irmã.

Sempre que uma familia vinha escolher uma criança, Myia escondia-se a um canto mas, naquele dia, ao ver o rapaz loiro a apontar para ela, Myia achava que não tinha resultado.

- Hei! - gritou Masaki olhando para os pais - Já viram esta aqui?

E assim tinha sido adoptada mas mantivera o nome da familia biológica, recusando o nome Shijo que os seus dois novos irmãos tinham acolhido.

Mais do que isso, tinha um grave problema em mãos. Estava perdidamente apaixonada por Masaki.

O problema não parecia preocupar os seus pais que tinham aceitado bem o relacionamente quando começaram a namorar aos 14 anos.

- Não vejo qual é o problema, Myia. - dissera o pai quando ela lhe contara - Não podes controlar o que sentes e vocês não são irmãos verdadeiros.

O mesmo não tinha acontecido quando Naomi tinha descobrido. A sua obsessão pelo irmão tinha-a levado a odiar Myia. Se ela não podia ficar com Masaki, ninguém podia.

Por isso, convencera o irmão a perseguir o seu sonho e deixar a vila onde tinham crescido e tentar a sua sorte no mundo da música que ele adorava.

Mas Naomi não estava à espera que Masaki levasse Myia com ele e assim eles tinham partido com o consentimento dos pais.

A história para além disso tinha vários clichés. Naomi corria atrás deles, conseguia roubar Masaki que se transformara numa das estrelas mais conhecidas do Japão e deixara Myia sozinha e de coração destroçado.

Depois de muitos problemas e reviravoltas, eles tinham voltado a ficar juntos e Myia e Masaki tinham vivido "felizes para sempre".

Kyoko não estava com problemas nessa parte da história. Não estava com inveja do romance de Myia e Masaki que tinha acabado bem no final nem do amor que Masaki mostrara a Myia e que Shotaro nunca lhe mostrara a ela.

Esse não era o problema.

Ela era aquela criança abandonada que a mãe rejeitara. Todos aqueles anos que Myia esperara, esperançosamente, pela mãe que um dia a amara, Kyoko tinha passado a tentar agradar a mãe, mesmo quando já não estava ao seu lado.

As lágrimas tinham vindo sem ela perceber e tinham-na chocado a ela, tal como tinham chocado os passageiros que estavam perto de si.

- Está bem, menina? - perguntou uma mulher que estava sentada à sua frente - Estásse a sentir bem?

- Estou. - respondeu Kyoko que tentava limpar as lágrimas - Não é nada.

- Eu não a conheço? - perguntou a mulher chamando a atenção de outros passageiros - Tenho a sensação de já a ter visto em algum lado.

- Tenho a certeza que me está a confundir com alguém. - Kyoko levantou-se, esperando que ninguém a reconhecesse antes de sair do autocarro.

- Espera! - gritou outra mulher que estava mais à frente - Tu és aquela rapariga que foi com o Ren à estreia do novo filme.

Oh, bolas!

Agora todos os passageiros olhavam para ela como se ela tivesse asas ou cornos.

- Meu Deus! - um rapaz olhou para de cima a baixo para a rapariga de fato-de-macaco cor-de-rosa - O Ren tem mesmo mau gosto.

- E ela anda de autocarro? - disse outra pessoa - Isso é tão normal.

- Sim. - concordou uma loira que olhou para Kyoko com desprezo - Sempre imaginei que o Ren acabasse com uma celebridade elegante e estonteante. Se fosse para acabar assim, mais valia ficar comigo.

- Normal? Dizem isso como se fosse mau! - replicou Kyoko, lembrando-se das palavras de Shotaro - Vocês são todos normais! As celebridades são normais! Têm defeitos como toda a gente e cometem erros como vocês cometem! É assim tão mau ser normal? - ela pegou no guião dirirgindo-se lentamente para a saída - Mas vocês têm razão e ele não me escolheu a mim.

Ninguém teve coragem de continuar a falar e a única coisa que fizeram foi trocarem de olhares quando Kyoko saiu do autocarro.

- Vocês deviam ter vergonha. - finalizou o motorista.

...

Ren estava a fazer uma pausa das gravações para um anúncio que estava a gravar, com um enorme sorriso de satisfação na cara.

Tinha acabado de receber uma chamada de Kyoko a confirmar que a proposta tinha sido aceite e ele não podia estar mais aliviado.

As raparigas que passavam por ele suspiravam e duas já tinham desmaiado quando Ren olhou para elas.

- Ren. - ele olhou para cima vendo o agente que estava com uma sobrancelha levantada - Porquê o sorriso?

- Ah, Yashiro-san. - disse Ren levantando-se da cadeira com o seu nome - Recebi noticias fantásticas. Tem que falar com o director Tanaka porque temos que adaptar a nossa agenda à agenda dele.

- O director Tanaka? - Yashiro sentou-se onde Ren estava - Para quê?

- Porque nós fomos cordialmente convidados para assistir ao seu novo filme. - disse Ren fazendo sinal à directora que coordenava o anúncio - While Love Last.

- While Love Last? - Yashiro viu Ren afastar-se - Espera! Esse não é o filme onde a Kyoko... - de repente, apercebeu-se - Oh, estou a ver.

Ren olhou para o relógio antes de começarem a filmar. Àquela hora ela já devia estar a sair da LME e a ir para casa da amiga

...

Ren estava enganado.

O que tinha acontecido no autocarro tinha levado Kyoko a olhar para a realidade. Aquele rumor não ia desaparecer tão facilmente. Só havia duas coisas a fazer naquele caso e, ao ver alguns paparazies à porta do Darumaya, decidiu que ia fazer a primeira agora mesmo.

Como previsto, ao vê-la, eles começaram a tirar fotografias e a gritar perguntas a lutar pela melhor pose.

Kyoko parou à frente da porta do Darumaya e encarando-os até eles se calarem para lhe dar tempo para responder.

- Isto é para todos vocês. - disse Kyoko referindo-se aos papparazies - Quem ainda estiver aqui amanhã de manhã vai ser processado por invadir propriedade privada sem autorização.

Ela levantou a mão quando eles começaram a protestar, dizendo que ela não podia fazer isso.

- Os advogados da LME estarão aqui amanhã para verem se há problemas. - era uma mentira, mas podia funcionar - Compreendido?

Kyoko entrou em casa antes de eles começarem a protestar outra vez e sorriu, contente por ter dito o que queria.

Agora só faltava a segunda fase: Arranjar uma namorada para Tsuruga-san.

...

James Richard tinha viajado da América para o Japão para investigar um caso que envolvia uma amiga suamas nunca imaginara ser contratado por Sho Fuwa para investigar Ren Tsuruga.

As celebridades estavam a ficar cada vez mais loucas mas a clausula de confidencialidade impedia-o de fazer alguma coisa a não ser manter a boca fechada.

O passado do Ren estava demasiado protegido para não estarem a esconder alguma coisa. Até o seu contacto na LME tinha ficado assustado quando ele pedira para lhe fornecer informações sobre a estrela. A única coisa que podia dizer era o seu percursso depois de se tornar famoso. Tudo o que tinha acontecido antes estava preciosamente guardado entre o presidente da LME e Ren.

Por isso decidira começar a investigação pela nova namorada de Ren, essa tal de Kyoko e as suas investigações levaram-no até Kyoto, a terra natal da rapariga.

Lá descobrira uma coisa interessante: Sho Fuwa tinha vivido naquela mesma terra e Kyoko tinha vivido com ele enquanto criança. Mas isso não era própriamente relevante por isso ele largara esse assunto, aproveitando apenas a informação de onde Kyoko tinha vivido.

Ele entrou na mansão dos Fuwa e inclinou-se no balcão onde a mãe do Shotaro se encontrava com um sorriso.

James retribuiu o sorriso e pousou uma revista no balcão apontando para Kyoko que se encontrava na capa com Ren. - Pode-me dizer se conhece esta rapariga?

A senhora olhou para a capa. - Acho que não o posso ajudar. Conheço o rapaz. Se não me engano chama-se Tsuruga Ren, certo?

- Correcto. - confirmou James tirando uma fotografia da infância de Kyoko - E esta rapariga? Conhece-a?

- Ah, sim! - a mulher deu-lhe um sorriso mais caloroso - Ela passou aqui a maior parte da sua infância. Como é que ela está?

- Ela está aqui. -disse James vendo a cara da mulher ficar branca quando ele apontou para a capa da revista - O que é me pode dizer sobre Mogami Kyoko?

Mas a cara branca não se devia ao choque de ver Kyoko na capa da revista aliás, a mãe de Shotaro nem sequer estava a olhar para o balcão.

Quando James reparou, seguiu o olhar da senhora e deparou-se com uma mulher de fato empresarial e duas malas aos seus pés.

- Sim. - disse a mulher que tinha acabado de chegar - O que é que a inútil da minha filha fez agora?


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Notas finais do capítulo

E por hoje ficamos por aqui.
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