Lies escrita por San Costa


Capítulo 30
Capítulo 31 - Revelando os Segredos




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Revelando os segredos

Narradora

           Como Alice havia pedido logo após o jantar todos se reuniram na sala para uma conversa. Ness e Luly’s se sentaram ao lado da Bia e da Nanda. Alice começou a explicar e Jasper as acalmou pra que elas ouvissem tudo.

           - Vampiros? – Bia perguntou com sarcasmo na voz. – Ah fala serio.

           - Estamos falando serio Bia.

           - O que é transmorfo? – Nanda perguntou, pois havia ficado intrigada com a palavra. Henri explicou e novamente as duas duvidaram, só desta vez eles tiveram como provar. Henri se transformou na frente delas. Bia ficou branca como um fantasma e Nanda saiu correndo pro banheiro vomitando ate as tripas, porem depois se acalmaram e acabaram acreditando em toda a historia.

           - Vocês são da mesma família então? – Nanda perguntou a Ness depois que elas saíram da sala.

           - Arran. – Nanda e Bia fizeram varias outras perguntas.

           Toc toc. Art colocou a cabeça pra dentro do quarto que ele dividiria com a Ness.

           - Atrapalho?

           - Não. – Bia falou sorrindo, elas já tinham feito a Ness contar tudinho sobre ele. – Já estávamos de saída. – Nanda e Bia saíram do quarto e Art entrou.

           - E aí como elas estão reagindo? – Art perguntou, abraçando Ness pela cintura.

           - Melhor do que eu imaginava. – Ness respondeu sorrindo. Ela se virou, ficando de frente para o Arthur; passou seus braços pelo pescoço dele, e começou a brincar com o cabelo da sua nuca. Arthur se abaixou e deu um selinho nela.

           - Eu estava pensando. – Arthur falou e sorrio. – Que tem muito tempo que nós não... – Ele interrompeu a frase apontando com a cabeça pra cama. – Sabe. – Ness deu uma gargalha.

           - Verdade. – Ness confirmou mordendo o lábio. Ele olhou hipnotizado enquanto ela soltava o lábio e logo em seguida a puxou pra um beijo enlouquecedor. Art passou a língua pelos lábios de Ness e começou a explorar sua boca, suas línguas se tocando e brincando uma com a outra. Art colocou sua mão espalmada na barriga da Ness e  a subiu lentamente fazendo o coração de ambos estrondarem e acelerarem. Ele tocou os seios de Ness a fazendo ofegar. Ness tirou a mão dos cabelos sedosos de Art e as desceu por seu peito até a beirada da sua blusa a tirando logo em seguida. Novamente ela desceu suas mãos pelo peito dele acariciando com as pontas dos seus dedos.

           Art retirou a blusa de Ness e a olhou admirada, ele tocou novamente os seios de Ness e ela sentiu um calor se alojar no seu ventre. Art beijou seu rosto, seu queixo, seu ombro e depois cada um dos seus seios. Ele a pegou no colo enquanto voltava a beijá-la e a levou até a cama, a deitando no meio dela. Art se ajoelhou e retirou o short e a calcinha de Ness, a olhou intensamente e Ness corou envergonhada. Ele desabotoou a bermuda e a tirou, se livrando depois da boxer preta e então se deitou ao lado de Ness. Art tocou os cabelos de Ness sorrindo.

           - Eu te amo. – Ness sussurrou.

           - Eu também. – Art sorriu. – Você é minha vida. - Ele começou a acariciar todo o corpo de Ness, descendo seus beijos para sua barriga e seu ventre. Ness tremeu ao sentir o primeiro contato da boca de Art com sua intimidade. Ele deu um sorriso travesso e começou a tocá-la. Ness arqueava as costas, se contorcendo devido aos espasmos que seu corpo sentia com o contado da boca e da mão de Art com sua intimidade. Quando ele tocou seu clitóris com o polegar Ness gemeu e fechou os olhos gozando. Art subiu beijando o corpo sensível de Ness e sugou seus lábios em um beijo apaixonado.

           - Minha vez. – Ness sussurrou corando pela ousadia. Ela empurrou Art pra que ele se deitasse na cama, depois desceu suas mãos pelo seu peito arranhando devagar com as unhas. Art fechou os olhos sentindo as caricias da sua amada. Ness tocou a intimidade dele hesitante, com as mãos um pouco tremulas, mas o gemido que saiu da boca dele a incentivou e deu coragem. Ela lambeu todo o membro dele, dando beijos e mordidas devagar nele. Ela começou a apertar lentamente e aos poucos foi aumentando o ritmo. Art já não se contia, ele segurou o travesseiro com força e tentou inutilmente segurou um gemido alto quando os movimentos dela se intensificaram, o levando ao ápice.

           - Oh! Ness. – Art sussurrou rouco enquanto a puxava para um beijo urgente. Ele se separou dela, colocou uma camisinha, se deitou novamente se posicionando entre as pernas dela. Ele colocou a cabeça do seu membro na entrada dela e começou a provocar, Ness passou as pernas pela cintura de Art e o puxou, enquanto ele a estocava fundo e com força. Art começou a intercalar movimentos lentos e profundos e rápidos. O suor se misturando nos corpos embolados dos dois, Art aumentou o ritmo de suas estocadas levando ambos ao ápice do prazer, e ambos gozaram juntos.

           Art puxou Ness para seu peito e a beijou lentamente e apaixonadamente.

***

           Jasper havia conseguido manter todos nas aulas que estavam antes de tudo acontecer e ainda conseguiu matricular Julia, Luc e AJ nos cursos que eles escolherem. Então na segunda-feira eles foram todos juntos pra Columbia. Quando o carro parou Ness se permitiu sorrir, finalmente depois de tanto tempo sua vida parecia estar voltando ao mais próximo do normal que era possível.

           - Ei Ness. – Guto cumprimentou enquanto eles esperavam na fila pra pegar o almoço. – Que bom que esta de volta.

           - Obrigada Guto. – Ness sorriu e o cumprimentou com um beijo no rosto. – E como estão as crianças do hospital?

           - Estão bem, na medida do possível, hoje a Mel e eu vamos lá, não quer vir conosco? Claro vou chamar o Kauã também.

           - Claro, estou dentro.

           - Ok, logo após a aula então, nós vamos pro hospital. – Eles pegaram o almoço e cada um foi para um lado.

Nessie

           Quando a aula terminou eu sai de mãos dadas com Art e Kauã já me esperava no estacionamento.

           - Vamos? – Kauã chamou. Eu me despedir do Art e entrei no carro no lado do carona. Kauã pegou a Mel e o Guto e nós fomos pro hospital. Quando nós chegamos eu percebi que alguns dos meninos que estavam ali antes, não estavam mais, porem alguns estavam, e tinham outros que eu não conhecia.

           - Pra quem não conhece, estes são... – Guto começou a falar, mas foi interrompido por uma garotinha, a mesma do primeiro dia que eu tinha ido ali.

           - Tia Ness. – Ela pulou da cama e correu até mim, envolvendo seus braços na minha cintura. Eu sorri e me abaixei pra poder abraçá-la direito.

           - Tio Kauã. – Ouvi outro garoto dizer.

           - Isso mesmo, estes são Kauã e Ness. – Guto falou sorrindo, nós quatro estávamos com narizes de palhaços e perucas, e todos estavam com um instrumento na mão. Enquanto nós vínhamos pra cá eu havia pedido pro Kauã parar numa loja e comprei vários mini instrumentos pra eles. Antes de começarmos a cantar eu os entreguei. Pandeirinhos, violão de brinquedo, mas que dava pra tocar, tambores, chocalhos. Os olhos brilhando deles me fez sentir quente por dentro e recompensada.

           Nós passamos a tarde toda cantando, brincando e sorrindo. E no final da tarde Luana a menina dos olhos tristes me pediu para cantar novamente uma das musicas que tínhamos cantado.

Era uma vez um lugarzinho no meio do nada

Com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada

Era uma vez a riqueza contra a simplicidade

Uma mostrando pra outra quem dava mais felicidade

Pra gente ser feliz tem que cultivar as nossas amizades os amigos de verdade

Pra gente ser feliz tem que melhor na nossa fantasia na nossa liberdade

Uma historia de amor de aventura e de magia

Só tem haver quem já foi criança um dia

Uma historia de amor de aventura e de magia

Só tem haver quem já foi criança um dia

Era uma vez

           Eu sai do hospital me sentindo renovada.

           - Ei Guto. – Kauã falou enquanto íamos pra casa. O Guto olhou pra ele. - Nós nos mudamos, resolvemos montar uma republica. – Essa era a historia que contaríamos pra todos. – E vamos dar uma vez de inauguração. – Eu arqueei minha sobrancelha.

           - Vamos? – Perguntei olhando pro Kauã.

           - Eu falei com a Alice e ela disse que seria ótimo. – Com certeza a tia Aly tinha amado a idéia de dar uma festa.

           - Alice? – Mel perguntou.

           - Sim. Ela e o esposo são os responsáveis pela republica. Mas eles são demais. – Kauã explicou sorrindo.

           Rapidamente a noticia da festa na nossa casa, na sexta a noite se espalhou.

Narradora

           Alice não deixou ninguém se preocupar com nada, ela organizou tudo e nenhum deles entraram no terceiro andar da casa, ate na sexta a noite.

           - Está lindo. – AJ falou admirada. Todos concordaram. Ela não tinha tirado os jogos de recreação, e sim os colocado em volta da sala, assim quem quisesse aproveitar poderia. Ela colocou luzes giratórias apontando para o meio do grande salão, tinha uma aparelhagem completa de som preparada para o DJ que foi contratado. O barzinho que ate então estava desativado, estava cheio de bebidas e um barman estava fazendo coquetéis e drinques.

           Enquanto eles admiravam a beleza do lugar a campainha tocou.

           - Está na nossa hora. – Alice falou sorrindo. – Juízo em. – Ela e Jasper iriam sair pra dar privacidade pros meninos, eles haviam dito que não precisava, mas os dois precisavam caçar. – Ah! – Ela parou na porta e olhou para eles. – A comida será servida às nove horas. – Então ela saiu para atender a porta.

           - Ela sempre pensa em tudo? – Bia perguntou boquiaberta e todos concordaram com a cabeça.

           Todos que chegavam ficavam admirados com a casa, e com a festa. O DJ começou a tocar e vários casais começaram a dançar, alguns começaram a jogar aproveitando os jogos na sala e outros conversavam animados.

           - Vem comigo. – Henri sussurrou no ouvido de Luly’s. ela sorriu e saiu de mãos dadas com ele.

           - Pra onde vamos?

           - Surpresa. – Ele disse sorrindo. Eles caminharam ate uma porta no terceiro andar e subiram, entrando numa sala. Henri puxou uma escada do teto e ajudou Luly’s a subir. Era uma sala redonda, sem paredes ao redor de onde dava pra ver todo o central parque e boa parte da cidade. Também dava pra ver a lua que parecia estar tão perto. No meio da sala tinha um colchão com varias pétalas de rosas vermelhas e brancas.

           Henri puxou Luly’s pros seus braços e a beijou, apaixonadamente. Quando o beijo terminou ele olhou nos seus olhos.

           - Eu prometo te amar pra sempre. E quando a hora chegar. – Ele respirou fundo, esse tinha sido um tema discutido entre os dois e foi seu avo que havia o aconselhado. Edward o havia dito que a melhor coisa que ele tinha a fazer era ter a mulher que ele ao seu lado. – Eu prometo te transformar. – Luly’s sorriu. Ele colou seu corpo ao dela e continuou de onde haviam parado.


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