Descobrindo o primeiro Amor escrita por loris_cute


Capítulo 1
Unico


Notas iniciais do capítulo

Casal: Gustavo x Isadora
Classificação: Livre
Gênero: Het
Beta: Samantha Tiger Blackthorn



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Descobrindo O Primeiro Amor

Era verão e as chuvas já haviam começado. O céu estava limpo, sem nuvens e estava calor. Olhei pela janela e vi o sol... Fiquei o observando por horas. Estava tão lindo! Isso me trazia lembranças tão boas! Vesti-me e desci. Peguei uma maçã na mesa e disse tchau para minha mãe. Fui até a casa da Carol. No caminho conversamos, brincamos, rimos... Quando cheguei à escola, avistei Gustavo, meu melhor amigo! Com quem eu sempre poderia contar!

Ele se aproximou e disse:

— Oi! – me deu um beijo e um abraço – Tudo bom?

Eu estava feliz em vê-lo. Respondi:

— Oi! Tudo sim.

Retribui o carinho e continuei andando até chegar á minha classe. Disse um oi geral e me sentei. Comecei a ouvir música, passei minutos ali quieta. Parei quando a professora havia chegado na porta. E assim foi. Tive muitas aulas e o dia foi bem cansativo.

Cheguei em casa e minha mãe disse:

— Boa tarde filha! Como foi a aula?

Respondi com um simples:

— Foi legal

Fui ao meu quarto, deixei a mochila no canto e deitei na minha cama. Suspirei e pensei “ah! Como é bom estar em casa!” Nunca gostei de ir à aula! É muito cansativo! Pensei nas lições que ainda teria que fazer e nas matérias que teria que estudar... Balancei a cabeça querendo apagar esses pensamentos, fechei os olhos e...

Estávamos sentados em um banco em frente à uma praça cheia de flores de cerejeira no chão.

Ele me olhou e disse:

- Sabia que não queria estar em outro lugar com outra pessoa?

- Sério? Então me faz ter certeza. – e dei uma risadinha.

“Ele aproximou seu rosto com o meu e quando íamos dar um beijo...”

- Filha, filha acorda! Ta na hora do almoço!

Abri os olhos ainda que com dificuldade, espreguicei, e bocejei. Droga, ela tinha que me acordar logo nessa hora? Ainda estava com sono, mas começou a me bater aquela fome! Fui até a cozinha peguei meu prato e olhei as panelas. Logo pensei: “Hum! Bife, arroz e tomate! Meu prato preferido!”

Minha mãe olhou para mim e sorriu, deu uma risadinha, já imaginando o que eu estava pensando. Comi até dizer chega, conversei com a minha mãe, rimos... Foi um almoço comum e divertido.

Logo pensei em que roupa usar na festa... Sim, a festa à fantasia de halloween que ia ter hoje à noite. Ia ser demais! A Carol ia, e mais um monte de amigas minhas iam também. E sabe qual é a minha roupa? Capetinha sexy. Hoho, legal não?

O dia passou tão rápido! Pintei as unhas de vermelho, fiz uma maquiagem, arrumei o cabelo e por último vesti a fantasia. Liguei pra Carol perguntando que horas que ia vim me buscar, ela quase sempre me dá carona, e fiquei esperando. Ela chegou e nos cumprimentamos com um big abraço e um big beijo e claro, fomos direto pra festa. Encontramos as garotas lá e entramos. Parece impressionante. Quem é a primeira pessoa com quem dou de cara? Adivinhe. Ele disse:

— Isaaaa! Que legal que te encontrei aqui! - E me deu um beijo na bochecha acompanhado de um abraço.

A festa tava muito boa! Não fiquei com ninguém. Até porque a pessoa com quem gostaria de ficar, eu não achava. Mas tudo bem! Olhei para o lado e de repente vi quem passei a festa procurando, ficando com uma menina. Falei:

— Bom, pelo menos o Gu só ficou com uma.

— Quem? O Gustavo? Uma? Haha, essa já é a quinta. – disse a Marcela.

— Quinta? – virei pra ele e disse, ou quase gritei. — Você não tem vergonha não? Cinco? Quantas você ainda vai pegar? Dez? – Parei e olhei em volta. A música não tinha parado. E nem as pessoas não pararam de dançar, mas quem estava em volta de nós estava nos olhando. Ele estava me olhando com uma cara confusa, como quem diz “o que deu em você?”.

Senti que não poderia continuar ali. Com lágrimas escorrendo pelo meu rosto corri para o banheiro. Minhas amigas me seguindo e eu morta de vergonha e raiva. Elas me perguntando se eu estava bem, se precisava de alguma coisa, se preocupando comigo. Mas eu estava com o pensamento tão longe que só falei:

— Liga pro meu pai vir me buscar.

— Mas Isa, você não ia embora comigo? Se quiser ligo pro meu pai, ele vem te buscar e eu vou junto. – Carol disse.

Ela era simplesmente uma fofa. Mas não queria estragar a festa dela. Apenas disse:

— Não precisa. Só liga pro meu pai e fala que eu quero ir embora. Só isso.

Mesmo querendo continuar na festa não iria conseguir olhar na cara dele de novo. Não hoje pelo menos. Meu pai chegou, me despedi das garotas e entrei no carro. Meu pai começou a me encher de perguntas. Cara, odeio quando ele faz isso. Só respondia sim ou não com a cabeça.

Olhei pra festa mais uma vez e pensei como fui tão burra de estragar a noite. Ela estava tão divertida. Mas é que simplesmente não acreditava que aquela era a quinta! Na verdade odiava aquilo. Ele ficava com um monte em uma noite só!

Cheguei em casa e fui dormir. Bom, pelo menos no outro dia não tinha aula. Se não ia querer sumir.

oOo

— Uaaah! - Me espreguicei e peguei meu celular para ver que horas eram. – oito da manhã“Acordei cedo hoje”, pensei. Também, cheguei cedo em casa ontem. Minha mãe ainda tava dormindo.

Então liguei o computador e comecei a ouvir algumas músicas. Coloquei “Ponto de Paz” do Replace. Quando iria esquecer o Gustavo? Ele era um galinha, nunca iria olhar pra mim. Fiquei com fome, comi pão e tomei leite. Nisso, já eram dez horas.

O telefone começou a tocar.  Atendi. Minha mãe perguntou:

— É a Carol?

Minha mãe não perdia nenhuma né? Apenas respondi:

— Não perde nada né dona Marisa?

Ela riu. Do outro lado da linha uma voz contente me disse:

— Amigaaa! Tudo bom? E aí ta a fim de pegar um cineminha com a galera?

Não tava muito a fim de sair, mas como a Carol tava tão animada, acabou me animando também.

— Ta bom! Vou falar com a minha mãe.

Fui e voltei rapidinho

— Que horas?

— Às três e meia. Passo aí pra te pegar, ok?

— Ok!

Antes de desligar o telefone juro que ouvi ela comemorando! Ri, só ela pra me fazer rir! Falei um pouco baixo:

— Ai Carol!

E agora? Que roupa visto? Indecisão né? Decidi por uma blusinha branca, uma saia de cintura alta preta, um coletinho preto, um sapato de saltinho prateado e arrematei com uma maquiagem levinha. Quando acabei de me trocar, uma buzina tocou. Meu pai havia acabado de chegar. Ele disse:

— Filha, a Carol!

— Ok, pai!

Peguei minha bolsa, dei um beijo no meu pai, na minha mãe e fui até o carro.

Carol disse:

— Seu Carlos e dona Marisa não se preocupem, sua flha estará de volta à noite, ok?

Eles responderam que sim, fechamos a porta do carro e fomos embora. Chegamos lá e ficamos andando esperando dar a hora para a turma chegar. Depois de uns minutinhos sentamos em uma das mesas da praça de alimentação e ficamos esperando. Não demorou muito a turma começou a chegar.

Ele chegou, me olhou e veio em minha direção. Deu-me oi e um beijo na bochecha. O clima não estava muito bom, mas pelo menos ele deu um sorriso. Na verdade, um sorriso maravilhoso.

Paramos na frente do cinema e começaram os palpites para os filmes. Comédia, ação, romance, terror? Acabaram por escolher comédia romântica. Na verdade, os meninos preferiam um filme de terror ou até mesmo de comédia, não estavam nada afim de romance. Mas as meninas acabaram vencendo.

Compramos pipoca, refri, chocolate, tudo o que tínhamos direito. Tudo o que você pensar tinha. Ta, não tudo, ok? Todos se sentaram e sobrou um lugar pra mim. Esse pessoal fazia de propósito? Sentei ao lado dele, peguei uma pipoca e comecei a comer junto com ele. Não, imagina essa cena. Eu, sentada ao lado dele, comendo pipoca juntos e assistindo um filme de romance.

Além desse clima, o pessoal começou a formar parzinhos e a se beijar. Sobrou eu e o Gustavo. Ele me olhou. Eu comecei a suar frio. Ele foi chegando seu rosto perto do meu. Quando vi, já estava fora da sala de cinema. O que eu estava fazendo ali? Por que eu fugi? Ai meu Deus! Estava ficando louca! Bom, vi-o chegando perto de mim. Seu rosto não estava com uma cara boa. Era uma expressão de confusão com raiva.

— Não te entendo! Você briga comigo porque beijo outras meninas e quando vou te beijar você foge? Sai correndo? – ele disse.

— Mas não foi uma menina. Foram cinco! E olha se não “pegou” mais depois que fui embora! – disse com raiva.

— E daí? Por que liga tanto? Você gosta de mim, é isso? Fala!

Naquela hora me deu vontade de responder sim e cair em seus braços. Mas não. – Acha que iria me ganhar tão fácil? Acha que iria ser mais uma? – Disse com mais raiva ainda:

— Não! Por que gostaria, se pra você eu não faria diferença das outras meninas?

Ele não disse nada. Apenas virou as costas pra mim e começou a andar.

— Isso! Foge! – raiva? Dor? Não sei. Não conseguiria definir meus sentimentos. Apenas esperei acabar o filme lá fora, esperei a Carol e fomos embora. Os pais dela me deixaram em casa.

Entrei. Meus pais estavam dormindo. Tomei uma ducha, me troquei e fui dormir. O outro dia ia ser cansativo. Não estava a fim de ter aula e sabia que o clima iria estar pesado entre mim e o Gustavo. – “Amanhã tinha que ter aula?” – pensei.

Dormi. Não sei o porquê, mas naquele dia meu sono foi mais leve, mais tranqüilo. Acho que foi porque pus tudo pra fora.

oOo

Demorei um pouco para acordar. Não estava com clima pra ir pra escola, estudar... Coloquei o uniforme, arrumei o cabelo, fiz tudo como sempre. Passei na casa da Carol pra irmos para a escola. No caminho, estávamos caladas. Quando chegamos à escola demos um oi pras meninas e ficamos conversando com elas.

Gustavo chegou, deu oi para elas, me olhou e passou por mim. Dei uns minutinhos e depois falei pras meninas que já ia indo lá pra classe. Minha surpresa foi quando estava chegando perto da porta. Vi Gustavo com uma menina. Mas não estava apenas conversando. Estavam com o rosto bem perto e ele estava dizendo algo em seu ouvido. E eles riam e sorriam. Meus olhos ficaram vermelhos, tentando não deixar cair nenhuma lágrima, mas uma teimosa não me obedeceu.

Entrei na classe e procurei rapidamente minha carteira. Sentei-me e não falei mais nada. Mesmo não gostando tanto de estudar, gostava de assistir as aulas. Mas naquele dia, simplesmente, deixei o intervalo, as aulas, as horas passarem. Quando dei por mim, estava tocando o sinal da saída.

Passaram-se semanas. Estudei para as provas, li, fiz um monte de coisas para ocupar minha cabeça.

oOo

Quando cheguei em casa, o telefone tocou. Minha mãe disse:

— Começou cedo hoje, hein?

Gostava do bom humor da minha mãe. Mas parecia que aquele, com certeza, não era meu dia. Não estava tão bem.

— Isadoraaaaaaaa!

— Sim Carol.

— Sabe quem vai dar uma festa essa sexta?

— Não. Quem?

— A Marcela! Vai ser demaaaais!

— Carol, não estou com muito ânimo de ir a essa festa. Até porque, vai ter uma grande chance de ele estar lá.

— Ah, Marcela! Você ficou essas semanas todas sem sair! Precisa de um descanso, né? E se ele estiver lá, dane-se! Você tem que se divertir! Além disso, a Marcela conta com a sua presença.

— Verdade, né? Preciso de diversão. Eu vou.

— Uhuuuu! É isso mesmo! – ela respondeu alegre.

— O que seria de mim sem você? – respondi rindo.

Bom, já era quarta-feira. Combinamos que na quinta iria para sua casa e dormiria lá. Passaria sexta e sábado lá também e iria embora no domingo. Não preciso falar que quarta e quinta passaram rápido, né?

Quando vi, já estávamos nos arrumando para a festa da Ma. Estava vestindo um vestido preto, de alcinha e rendas nos detalhes. E no pé, estava com um sapato boneca, de cor roxa e salto alto.

Fomos no carro do pai da Carol – como sempre! – e num minuto chegamos lá. Acho que ele ficou surdo, pois viemos com o som alto e cantando as músicas. Com uma voz muito linda, sabe? Chegamos, cumprimentando um monte de gente. Não sei porque, mas sempre que dava por mim, estava com o pescoço esticado, procurando por uma pessoa. Era um ato involuntário, pois não queria saber dele. Mas acho que lá no fundo, eu ainda sentia algo. Algo que com apenas um toque, se tornaria algo grande novamente.

Estava dançando feliz, quando vejo certa pessoa olhando para mim. Com olhos curiosos, parecendo querer se aproximar. Num piscar de olhos, quando dei uma virada de cabeça e voltei, ele estava se aproximando.

— Oi – seu oi não foi como gostaria de ouvir. Aquele oi extrovertido, alegre de tempos atrás. Era um oi tímido, sem graça. – Tudo bom?

— Oi. Tudo sim. E com você? – Estávamos sem assunto, estranhos, parecia que estávamos acabando de nos conhecer.

— Ok, vou direto ao assunto. Sei que te fiz chorar, sofrer, e tudo mais. Mas estou disposto a mudar. Quero te fazer feliz. Durante essas semanas, fiquei pensando e sei que me enganei. Achei que poderia esquecer você, achei que seria mais uma. Mas agora, sei que é a única.

— Mas e todas as garotas, os acontecimentos, tudo? – estava me segurando para não chorar. De alegria, é claro.

— Esquece tudo isso. Tudo o que acontecer de agora em diante, vai ser novo, diferente.

Abraçamos-nos e nos beijamos com tanta felicidade! Aquele momento poderia ser congelado. Pelo cantinho do olho, vi que as meninas estavam nos olhando com sorrisos em seus rostos. Disse que ia pegar uma bebida para nós. Ele disse o que queria e eu fui buscar. Era tanta felicidade que até errei o caminho.

Chegando lá, como não tinha o que ele queria, voltei dizendo:

— Gu, não tem o... – Não podia ser verdade. Ele estava beijando outra menina? Não podia ser! Não! Bem agora? Como? Porque? – Não, não, não... – Era só o que conseguia dizer parada na frente dos dois.

As lágrimas não se poupariam agora. E não se pouparam. Saí correndo chorando. As imagens daquela outra festa voltaram à minha cabeça. Seguidas das palavras que ele, à alguns minutos atrás, havia dito.

Ele empurrou a menina e veio atrás de mim. Me apressei, saindo para a rua, mas...

— Espera! – me disse segurando meu braço.

Droga, ele tinha me alcançado! Estava chovendo. Nem havia percebido. Ele estava chorando. E eu também.

— O que vai dizer agora? Que ela é apenas algo sem importância? Ou que você me a.m.a? – sim, fiz questão de falar pausadamente.

Ele não me disse nada. Apenas estava me encarando com aqueles olhos meio perdidos, tentando achar um caminho.

— Hein? Responde!

Outro filme estava se passando na minha cabeça. Aquele dia do cinema. Só que agora com os papéis invertidos. Não era ele que estava pedindo por respostas, explicações, e sim eu. Ele desabou. Deu-me muita pena. Meu coração partiu ao vê-lo triste. Conto nos dedos às vezes que o vi chorar, ele, que sempre foi tão forte.

— Só ouve. Se não quiser acreditar, vou entender. Mas pelo menos ouça. – ele fez uma pausa, respirou fundo e começou. — Sempre te conheci tão bem. Você sempre foi minha melhor amiga. Mas depois de um tempo, comecei a sentir algo diferente, estranho. Sim, é o que está pensando. Anos e anos pegando garotas. Mas era pra tentar te esquecer, te tirar da minha cabeça, pra não perder sua amizade. Pois sabia que se eu falasse o que sentia e não fosse correspondido, nossa amizade seria afetada. E não agüentaria ficar longe de você. Naquela festa de halloween, quando você ficou brava, não entendi, fiquei confuso. Não sei como consegui ficar longe de você em todas essas semanas. E agora, depois que criei coragem para dizer o que sinto, vem uma menina que não sei nem quem é e estraga tudo! Droga!

Seus olhos me diziam que não estava mentindo. Que estava sendo o mais verdadeiro que podia. E que seu coração estava arrasado assim como o meu. Fiquei paralisada. Não tinha palavras. Estava boquiaberta. Ele gostava de mim? Como não havia percebido?! Sou uma burra mesmo!

— Acredito em você. – foi o que consegui dizer.

— O que? – parecia não acreditar.

— Acredito em você. Uma garota qualquer não vai estragar o que sentimos um pelo outro, nossa amizade de anos.

Olhei para ele, em seus olhos, soube que foi a decisão certa quando o vi abrir um sorriso que há algum tempo não via. Um sorriso caloroso, feliz, que me fez chorar de alegria. Que cutucou aquela pequena parte em meu coração e que a fez abrir como uma flor, o tomando inteiro de felicidade.

Ele me abraçou forte, olhou nos meus olhos e disse:

— Você é a única. Eu te Amo.

E nos beijamos. Na chuva. Finalizando aquela festa, aquele dia. Finalizando aquela dor no meu coração.

FIM


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Notas finais do capítulo

Escrevi essa história para Isinha, minha amiga fofa que me ajudou a desencalhar a história (risos). Isa essa é a primeira que escrevo, então, espero que goste! Dei um final feliz para te incentivar! Te amo ♥



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