Amor Maroto escrita por Duda Monteiro, CassyDeschamps


Capítulo 8
Capítulo 8




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Narrado por Lucy e Molly Weasley

Lucy: eu sou Lucy e ela é a Molly. Somos gêmeas, filhas de do nosso querido amado e estimado Ministro da Magia, Percy Weasley.

Molly: ou como gostamos de chamá-lo, papai.

Lucy: nossa mãe se chama Penelope, ela é medi-bruxa.

Molly: Lucy... o que é uma medi-bruxa?

Lucy: você é burra em Molly... eu também não sei!

Chega de lenga lenga, vamos ao que interessa.

O desmaio da Rose, a loucura do tio Rony e a tia Mione perdendo o controle.

Todos foram direto para a’ Toca, que nós duas dizemos que é o quartel general dos Weasley. Tio Rony colocou a Rose no sofá enquanto tia Mione corria para a cozinha buscar alguma coisa.

Lucy: ela sempre esquece que é uma bruxa e que pode simplesmente usar a varinha pra trazer o que ela precisa sem se mexer um centímetro de onde está.

Molly: verdade, ela sempre faz isso.

Depois de meia hora de muito, muito, mas muito tédio, finalmente a bela adormecida acordou.

Molly: Pena que não foi despertada por um beijo.

Lucy: NEM PENSAR! Eu já ouvi gritos demais do tio Rony hoje.

Molly: é, pensando bem, eu também.

Lucy: o que você disse?

Molly: eu não disse nada, esqueceu que essas são as nossas mentes?

Lucy: ah é

-Rose, querida o que aconteceu? –tio Rony perguntou.

-Eu... eu não m lembro –ela respondeu se sentando.

-NÃO SE LEMBRA? E AGORA? MEU MERLIM! E SE AQUELE IDIOTA DO MALFOY ABUSOU DE NOSSA FILHA! EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO –e ele continuou berrando...

Molly: é, mas os nossos pais tamparam os nossos ouvidos...

Lucy: poxa eu queria ter ouvido o que ele falou.

Molly: eu também gêmea.

Finalmente o tio Rony parou de berrar e nossas orelhas foram liberadas da censura! Pelo menos até a tia Mione entrar no quarto dos garotos...

-POR MERLIM! O QUE ACONTECEU COM ESSE QUARTO? 

No mesmo segundo toda parte feminina da família Weasley subiu as escadas... todas menos nós duas, porque ficamos com medo que as escadas não agüentassem. Não mentira, foi porque papai nos olhou com uma cara nada bonita que dizia claramente: “subam e me acompanharam para o trabalho na semana que vem” e acredite, não tem nada pior que ficar oito horas ouvindo o papai falar.

Narrado por Lorcan Lovegood

Como explicar um natal com a família Lovegood? Estranho, essa é a palavra. Minha mãe e o meu avo tem manias muitos estranhas de comemorar essa querida e prestigiada data.

Desde passeios atrás de duendes de jardim, até colher estranhas plantas que nunca me recordo o nome.

-Lorcan olhe só isso! –meu avo me chamou apontando para o horizonte. A visão era realmente linda, minha família dava prioridade as verdadeiras maravilhas que haviam nesse mundo, tenho sorte por isso.

Narrado por Isabel Longbottom

Já é o segundo ano que passo o natal em Hogwarts. É mais fácil para minha mãe vir para cá, do que eu e meu pai irmos para casa.

O nosso natal sempre é cheio de risos, e papos de planta. Não, nós não falamos como plantas, e sim sobre elas. É isso que dá ser a filha do professor de herbologia...

Minha mãe trabalha no ministério da magia. Na seção de maus tratos com os animais domésticos... é inventaram essa seção porque tudo estava um caus.

Depois que meu pai quebrou o décimo copo, o terceiro prato... e derrubou o prato principal do jantar no chão finalmente chegou a meia noite. Isso já tem virado tradição em nossos natais. Ainda bem que eu puxei a minha mãe. Com exceção em herbologia, eu amo herbologia, e meu pai... bom já devem ter reparado.

Narrado por Keissy

-O natal é um lindo dia! Lá lá lá lá lá! –cantarolou minha Dominique enquanto enfeitava a árvore.

-Mãe! –se eu ganhasse um sicle cada vez que me chamassem nessa casa, eu já estaria rica.

-O que foi Victoire? –perguntei ainda na cozinha, e sim eu é que tenho que cozinhar nessa casa, não temos um elfo, Hermione nos mataria se tivéssemos um.

-Não vou ter que ver o Teddy hoje, não é? –ai essa minha filha... desde que Teddy e ela brigaram, nunca mais foi a mesma. Sempre triste, nunca sorri, e o nome Teddy esta permanentemente proibido nesta casa.

-Hoje faremos o jantar aqui, somente nós cinco –respondi, e depois de dias finalmente vi minha filha sorrir.

PLAFT!

Já estava demorando...

-MÃE! O LOUIS QUEBROU O MEU ENFEITE FAVORITO! –Dominique berrou da sala, e se bem a conheço estava prestes a berrar com o irmão.

-LOUIS! JÁ PRO QUARTO! –berrei antes que a situação piorasse.

-Mas mãe...

-Nada de mais mocinho! –ralhei- ou você quer que eu mande uma carta para o seu pai... –antes mesmo de terminar já ouvi os passos de alguém correndo escada acima.

Essa é sempre a preparação para o nosso natal, mas geralmente ela ocorre na’ Toca, com os gritos da Molly de fundo, milhões de coisas quebradas e muito, mas muito estresse pra mim.

Narração de Molly Weasley [Sra. Weasley]

Por que eu fui virar avó? Meus netos estão me deixando pra lá de maluca! Eu já estou até sem voz de tanto gritar com eles!

Graças a Merlim Keissy sabe o que eu passo e resolveu fazer o jantar de natal na casa dela, pelo menos são cinco a menos aqui em casa essa noite. Mas amanhã... estarão todos aqui... Oh Merlim por que me abandonaste.

Pelo menos tendo mais pessoas aqui, terei mais ajuda para limpar a cozinha depois!

-TIAGO ME DEVOLVE! –ouvi a voz de minha neta Lily berrando do jardim.

Parar ou não parar Tiago Sirius Potter, es a questão.

-CUIDADO COM AS FLORES! –dessa vez quem berrara era Rose...

MINHAS FLORES!

PUF!

Tarde de mais...

-TIAGO SIRIUS POTTER O QUE FOI QUE VOCÊ QUEBROU AGORA? –berrei saindo pela porta da frente.

-Mas eu não fiz nada vó –ele respondeu- foi o Hugo!

Olhei para o meu outro neto, Hugo estava caído no meio do meu canteiro de girassóis, cheio de terra da cabeça aos pés.

-Hugo querido, você está bem? –perguntei me abaixando ao lado dele.

-Hunf, se fosse comigo seria: TIAGO SIRIUS POTTER JÁ PRO QUARTO! VEJA SÓ O QUE VOCÊ FEZ COM AS MINHAS FLORES! EU DEMOREI MESES PRA CUIDAR DE TODAS ELAS E AGORA VOCÊ DESTROI TODAS EM SEGUNDOS DE DISTRAÇÃO MINHA COM O JANTAR! –ele fez uma ótima imitação minha, devo admitir.

-TIAGO... –comecei, mas ele me interrompeu.

-JÁ PRO QUARTO AGORA! –ele berrou- to indo vó, to indo.

Narrado por mim

O jantar de natal foi bem calmo, calmo para os Weasley Potter, se é que me entendem. Keissy deixou tudo para ser limpado na manhã seguinte, porque ninguém merecia limpar toda a cozinha depois de um jantar tão perfeito como havia sido aquele, sem brigar dos gêmeos, sem quadribol, sem “aquele idiota do Lupin blá blá blá”

Duda se trancou em seu quarto pensando que finalmente teria uma bela noite de sono e paz, mas pelo que parece ruiva estava errada, muito errada.

PAF!

-Quem ousa interromper o meu sono profundo? –[na: não resisti] ela perguntou com uma voz distante e rindo, mas mesmo assim brava.

-Duda? Ah, desculpa quarto errado – uma voz conhecida respondeu da escuridão do quarto.

-Teddy? –ela perguntou acendendo a luz de um abajur.

-Oi Duda... como foi o natal? Ah bom... eu vou indo... –ele tentou escapar das futuras perguntas que a ruiva com certeza o faria.

-Teddy! Onde pensa que vai?

-Ao quarto da Vic, aonde mais eu iria? –ele perguntou obviamente abrindo a porta do quarto.

-Ah mais não vai mesmo Sr. Lupin! –ela retrucou o puxando de volta para dentro.

-Ei, espera, por que não posso ir? –ele reclamou.

-POR QUÊ? Porque você magoou a minha irmã! Você a traiu Lupin! Ela passa noites em claro, chorando, e é tudo sua culpa! –ela se segurava pra não avançar no pescoço do garoto nunca estresse Eduarda Weasley

-Eu não a trai! Merlin! Por que ninguém acredita?

-Porque ela viu com os próprios olhos você agarrando outra! Não foi um boato, ela viu!

-Foi tudo uma armação da Isabelly! Ela viu a Vic aparatando em Hogsmeade... no mínimo ela deve ter tirado a capa bem na hora que a Isabelly estava trancando uma das janelas... e daí me agarrou! Foi tudo um plano dela!

-Como você sabe que a Isabelly fez isso de propósito... como sabe que ela queria que a Vic visse vocês dois se beijando?

-Ela confessou... logo depois que a Vic havia saído correndo...

Flash Back on

-Teddy... como... como pode? –a ruiva soluçou já em lágrimas.

-Por favor... Vic... não é... –ele tentou, mas ela não permitiu que

-Me esqueça Lupin – e saiu correndo dali.

-VIC ESPERE! –ele berrou correndo, mas alguém segurou seu braço.

-Deixe-a –sussurrou a morena em seu ouvido- Você merece coisa melhor do que essa Weasleyzinha.

-O que quer dizer com isso? Por que me agarrou? E não fale assim dela! –ele retrucou se afastando e a encarando com raiva.

-Ora, deixe de ser idiota. Ela não te merece. Eu fui feita pra você, não ela –respondeu a morena com expressão sonhadora no rosto.

-Eu já disse para não falar assim dela!  -ele reclamou pegando-a pelos ombros e sacudindo.

-Estou falando a verdade! Aquela filhote de traidores do sangue! Ela não merece você Teddy! Eu sim! –ela retrucou não ligando para as sacudidas que Teddy lhe dava.

NÃO FALE ASSIM DELA! Agora me explique por que você me agarrou? E como sabia o momento certo para fazer isso? –ele perguntou com raiva parando de sacudi-la.

-Ora não está na cara por que eu fiz isso? É porque você é meu Teddy, não daquelasinha. E o único jeito de separar os dois era assim. E bem, era só usar um pouco de inteligência para saber que ela vinha hoje...

-Como assim? Como você sabia que ela iria vir? –ele perguntou interrompendo-a.

-Ora, isso é simples... Eu sabia que ela viria direto para cá, então demorei o máximo para terminar o meu trabalho, mas mesmo assim eu não consegui, então quando sai, eu vi a Victoire aparatando, voltei pra cá, fingindo que eu havia esquecido algo, e o resto foi fácil. Eu vi ela tirando a capa, então foi ai que resolvi colocar meu plano em funcionamento. Eu te agarrei bem na hora em que ela entrava, e a idiota achou que estávamos ficando... –ela riu com um sorriso maníaco no rosto, e ao mesmo tempo uma expressão sonhadora- está vendo agora que é mais inteligente? Viu com que você deve ficar?

-Sim, eu vi. Você só me fez ver o que eu já sabia... A Victoire foi feita pra mim. Não você. Uma mentirosa – ele retrucou com uma expressão de nojo, se virou para a porta, afim de sair da loja.

-NÃO! EU QUE FUI FEITA PARA VOCÊ! –ela gritou indo atrás dele e o agarrando.

-Me solta! Você não foi feita para mim, e nunca será! –ele se soltou dela e saiu da loja.

-Você ainda será meu Teddy Lupin! Você ainda será! –ele ainda pode a ouvir falar.

Flash back off

Narrado por Guilherme Weasley:

Acordei com os belos gritos da minha mulher vindos do andar de baixo.

-LOUIS WEASLEY! VOLTE JÁ AQUI! EU AINDA NÃO TERMINEI DE ARRUMAR O SEU CABELO! –Keissy sempre teve essa mania de querer arrumar os cabelos dos outros. Acho que se ela fosse trouxa ia ser uma cabelereira, cabeleira... bom não faço ideia de como se fala, mas é quem mexe com cabelos...

Ela ama mexer no meu cabelo. No ano que casamos minha mãe veio com uma tesoura pra cortá-los. Minha ruivinha quase teve um infarto.

Sai do quarto, que estava meio desorganizado devo comentar [na: olha o exemplo que eles dão pros filhos!], foi só colocar um pé fora do quarto e já sinto alguém esbarrando em mim.

-SOCORRO! ELA QUER ME PEGAR! –Louis saiu correndo para o próprio quarto.

-LOUIS!  -minha ruivinha berrou chegando ao topo das escadas, ela já passava por mim, mas a puxei pelo braço para um beijo- Gui! Gui! GUILHERME WEASLEY EU PRECISO AJEITAR O CABELO DO SEU FILHO!

- bom dia pra você também – ri beijando o rosto dela.

-Bom dia? Daqui a pouco você já pode dizer boa tarde! –ela reclamou- já são 10:20!

-LOUIS! DEIXE SUA MÃE ARRUMAR O SEU CABELO! –berrei, céus, vamos perder a hora!

Depois que eu quase fiquei surdo, Dominique quase caiu escada abaixo, Victoire teve um ataque quando descobriu que Louis tinha roubado seu diário, que Duda riu tanto que quase ficou sem ar e Keissy estava rouca de tanto gritar, finalmente estávamos no carro em direção a estação.

-Horas? –perguntei virando a ultima esquina.

-10:45 –Kess informou nervosa.

-Calma mãe –Duda riu no banco de trás- perder o expresso de Hogwarts não é o fim do mundo.

Keissy não respondeu, somente lançou pelo espelho retrovisor um olhar de “cale-se Maria”. Minha filha apenas ficou emburrada e calou-se.

-Dominique, por que você ainda não largou esse livro desde o natal? –Louis perguntou tirando o livro das mãos da irmã.

-Louis me devolve! –choramingou a minha caçula- eu apenas gosto de ler, e esse livro é realmente interessante!

-Hogwarts, uma história –ele leu, parei na entrada do estacionamento- por que você está lendo sobre Hogwarts se só vamos pra lá daqui a dois anos?

-Tecnicamente nós vamos em três semestres –ela respondeu sabiamente, ah como eu amo essa pequena.

-Você está pior que a tia Mione – ele resmungou de volta.

-Louis – intervém Keissy enquanto soltei uma boa gargalhada. Realmente, Dominique está cada vez mais parecida com a tia.

Estacionei, e toda a família foi pra fora do carro.

-Querido descarregue os malões. Louis, Dominique busquem os carrinhos. Victoire pegue as corujas e... DUDA PARE DE RIR E FAÇA ALGO ÚTIL!

Como você deve ser imaginado, foi Keissy que berrou isso.

Louis e Dominique voltaram com os carrinhos, coloquei os malões neles, e Victoire as corujas. Peguei um dos carrinhos e Duda outro. Corremos para a barreira.

Narrado por Louis Weasley

Corremos para a barreira, literalmente correndo. Acho que isso acabou chamando a atenção de alguns trouxas... Sabe, não é todo dia que se vê seis ruivos correndo empurrando dois carrinhos com duas malas extremamente grandes e duas corujas pardas piando feito doidas. Mas como papai sempre diz, em casos extremos, improvise!

-Victoire você primeiro! –minha mãe exclamou ainda mais atrás com a Dominique, cara como elas são lentas!

Vic atravessou não esperei um segundo pra segurar o braço do meu pai e atravessarmos logo atrás. Dois anos, apenas dois anos. Uma voz falou na minha cabeça “na verdade faltam três semestres”. Até na minha mente eu não tenho mais paz! Ok, três semestres, só mais três semestres e finalmente eu estarei embarcando pela primeira vez no expresso de Hogwarts. Falando nele aquele maldito apito acabou de soar.

-Tchau maninho – senti o beijo de Vic no meu cabelo e depois a única coisa que vi foram mechas ruivas sumindo porta dentro e depois dor, ai minha cabeça.

-AI DUDA! –reclamei ouvindo sua risada, sim eu havia levado outro tapa na cabeça, ela sempre faz isso, de brincadeira claro, mas se ela soubesse como a mão dela é pesada...

-Tchau queridas – ouvi minha mãe berrar e então o expresso estava sumindo no horizonte. Agora só se via fumaça.


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Notas finais do capítulo

postado
by: Dulce



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