Suspirei, Eu estava com fome.

 Com esse pensamento desembarquei do Aeroporto Internacional de Phoenix.

Eu  não queria visitar minha “família” em Forks, mas prometi a Esme que iria visitá-la assim que pudesse.

Suspirei de novo e lembrei de como eu vim para aqui...

[Flashback On] – Há Alguns Dias Atrás

Estava acompanhando Dimitri nos longos corredores no castelo dos Volturi, Aro queria me ver.

-Jovem Cullen, Seja Bem Vindo de Volta – Falou Aro com a mesma falsa alegria de sempre – Eu tenho uma surpresa agradável a você. Não precisaremos de seus maravilhosos serviços por enquanto

Fiquei estático por alguns milésimos de segundo e vasculhei rapidamente a mente de Aro, Caius e Marcus em busca de uma resposta mais plausível mas todos estavam me bloqueando.

-Eu agradeço, Aro – Falei dando um falso sorriso

Eu sei que você não irá gostar mas pense como sua família ficará feliz em revê-lo – Pensou Aro

-Considere-se em “Férias” – Aro disse rindo - Mande lembranças ao meu velho amigo Carisle

-Claro,Aro- Disse balançando a cabeça em afirmação

-Até mais, Jovem Cullen

[Flashback Off]

Sai do aeroporto e aluguei um carro. Eu dirigia mais devagar do que o costume, não queria chamar muita atenção dos humanos.

Estacionei o carro num beco e fui em busca de uma presa fácil.

Comecei a caminhar e logo avistei um casal de drogados, a mulher caiu inconsciente e o homem vomitou no chão.

Não fiz muito barulho mas o homem percebeu minha presença

- Sai daqui, porra! – Ele falou tentando me dar um soco – Sai logo – Ele falou tentando me dar outro soco

Peguei sua mão e a quebrei rapidamente

-O que você fez com a minha mão! – Ele gritou chorando

Eu sorri e o mordi rapidamente sugando todo o seu sangue.

-Próxima – Eu disse me livrando do homem, eu ainda estava com fome

A mulher levantou do chão, ela mal sabia onde estava, me avistou.

-Olá – Ela disse tentando ser sexy

-Não quero conversa – Eu disse e a prensei contra a parede.

Ela começou a tirar o cinto da minha calça, eu estava de saco cheio, queria mais seu sangue do que seu corpo

Rocei minhas presas em seu pescoço e cravei sentido seu sangue em minha boca.

-Terminei – Falei jogando os corpos numa lata de lixo próxima

Já era crepúsculo quando eu escutei um choro irritante – um choro de uma criança

Diferentemente do que eu pensava, não ignorei o choro, fiquei curioso.

Segui o barulho e quando eu entrei na casa vi um homem morto no chão e um vampiro terminando de sugar uma mulher.

O vampiro percebeu a minha presença e rosnou

Eu já iria ir, mas o cheiro da criança que chorava me atingiu libertando o animal dentro de mim

- Ela é cheirosa né? – O vampiro falou em posição de ataque – Vamos acabar com isso – Ele disse me atacando.

O Vampiro era agiu mas foi fácil derrotá-lo com meu poder de ler pensamentos, ele quase não percebeu.

Eu deixei seu corpo mutilado no chão e fui em busca do cheiro da criança.

Meu plano já estava feito, me deliciaria depois queimava a casa, iria parecer um homicídio, mas como nunca me encontrariam mesmo.

Perfeito

O choro ainda me perturbava, não me importava isso iria acabar logo. O cheiro era extasiante e delicioso. Me embriagada de uma maneira que eu nunca senti antes por nenhum humano.

Me lembrei da historia que Aro me contou um dia sobre humanos com sangues totalmente inebriante a alguns vampiro e era quase impossível resistir a seu cheiro.

Era minha cantante.

Eu avistei o berço e sorri

Aproximei da criança e ela percebeu a minha presença e agora ela soluçava baixinho.

Ela me olhou com seus grandes olhos cor de chocolate, e um novo sentimento se apoderou de mim.

Eu precisava protegê-la, mais do que eu precisava de seu sangue

Era como se tudo que eu precisasse estivesse naquela menininha tão pequena e tão frágil.

Eu a peguei no colo e ela sorriu para mim, meu coração que já estava a muito tempo parado se iluminou com esse simples gesto.

Ela adormeceu nos meus braços e eu a segurava como se fosse um vidro que poderia se quebrar a qualquer mudança de pressão.

Eu olhei seu quarto vi uma placa cor de rosa escrito

Isabella

Eu a olhei e pensei

O que eu vou fazer?