Amor para Recordar escrita por Cacapivara


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Capítulo 1

Chovia forte na pequena cidade de Forks, Waghinton. O céu estava coberto de nuvens escuras, o que era comum para aquela pacata cidade.

Era cedo, apenas sete da manha, quando Renesmee se espreguiçou, acordando para um novo dia.

Tirou a coberta de cima de seu corpo, se sentou, para logo se por de pé, ajoelhou-se ao lado de sua cama e fez a sua oração de todos os dias.

Levantou-se e colocou as pantufas de ursinho que havia ganhado de seu pai e se dirigiu ao banheiro do corredor.

Como sentia falta de seu pai, Edward, parecia que tinha sido ontem que Deus tinha tirado ele dela.

Edward morreu a dois anos em um acidente de carro. Pouco se sabe sobre o acidente, apenas que o carro perdeu o controle em uma tempestade e acabou capotando na pista.

Edward não morreu de imediato, ficou em coma quase um mês até que seu coração bateu pela ultima vez.

Nunca houve tanta tristeza naquelas famílias quanto no dia do enterro de Edward. Bella, mãe de Renesmee, estava inconsolável, e não era para menos.

Tinha conhecido Edward no colegial e sempre soube que ele era o amor de sua vida. Nunca houve amor e paixão tão grandes como o que aquele casal nutria um pelo outro.

O namoro deles era muito complicado, recheado de regras pelo pai de Bella-Charlie-ser um pastor, e queria, desejava que sua filha se mantivesse pura ao máximo.

Não haviam feito nem um ano de namoro quando se casaram, e na sua Lua-de-mel conceberam sua única filha, Renesmee.

Foram quine anos recheados de amor e felicidade, um rei, uma rainha e uma princesa e tudo isso acabou quando Edward morreu.

Renesmee queria ser capaz de voltar no tempo e ter a oportunidade de ter dito mais vezes que amava o pai, que ele era o seu super-herói, que ele era o homem da sua vida, mas agora era tarde demais.

O pequeno banheiro de sua casa era todo branco e muito simples. Ele tinha um pouco mais de dois metros de altura, era estreito e muito comprido.

Ela entrou, e fechou a porta atrás dela. Escovou seus dentes e prendeu seu cabelo em coque mal-feito.Olhou-se no espelho e percebeu sua pele extremamente pálida

Despiu-se e banhou-se, cada gesto feito de forma tranqüila. Tinha vontade de ficar embaixo da água quente por horas e esquecer o mundo que existe lá fora, mais isso nem sempre acontece.

Terminou seu banho e se secou, enrolando uma toalha no corpo. Abriu a porta e pós a cabeça para fora, para ver se não tinha ninguém no corredor, o corredor estava vazio.

Andou depressa até seu quarto e se trancou lá dentro. Foi até seu pequeno guarda-roupa e pegou uma roupa comum.A toalha caiu ao seus pés e ela vestiu a blusa branca de algodão, que lhe cobria os braços e sua pele até um pouco acima da linha dos ombros.Vestiu uma saia verde, comprida e sem graça.

Calçou as sapatilhas pretas, e escovou seus cabelos cor de bronze, herança de seu pai; os prendeu em um rabo-de-cavalo deixando a franja cair sobre sua testa.

Pegou seu material, abriu a porta do quarto e desceu as escadas. Sua mãe e seu avó tomavam café sem dizer uma única palavra.

Vovô, como ela preferia chamar, tomava um café preto e lia o jornal, sua mãe tomava um suco enquanto lia um livro.

- Bom dia!- ela exclamou aos dois, eles a olharam e sorriram. Ela beijou-lhes a face e se sentou.

- Como passou a noite, minha princesa?- perguntou a mãe, marcando o livro e o fechando; pondo-o sobre a mesa.

- Bem. - ela respondeu, simplesmente,servindo-se de cereais.

Comeu pouco e rapidamente, desejou um bom dia a sua mãe e seu avô, pegou seu casaco e partiu em direção a escola.

A escola ficava a uns vinte minutos, andando, de sua casa, e apesar da chuva, que havia diminuído, gostava de caminhar.

A cidade tinha muitas arvores e o barulho de suas sapatilhas contra o solo, ajudou a sua mente artística a compor uma nova melodia.

Chegou à escola, os alunos em seus grupos, conversando animadamente. Ela andou olhando para o chão, não se permitindo olhar aqueles de quem não gostava.

Passou ao lado de um grupo de veteranos, eles a olharam, como se ela fosse nova ali e não uma velha aluna da escola.

- Bonito suéter. -debochou uma garota, ela lhe era conhecida, mas não recordava de seu nome.

- Obrigada. - ela agradeceu e sorriu timidamente.Continuou a andar e podia escutar o grupo debochando dela, ela deu de ombros não se importando com isso.

Como o passar dos anos havia parado de se importar como os deboches, ela preferia viver a vida que tinha e aproveitar cada momento, até o fim. Do que viver uma vida fútil, como eles viviam.

Chegou ao seu armário, o abriu e pegou o livro de sua próxima aula.

Durante a aula, Jacob não conseguia se concentrar, não sabia nem mesmo o que o professor dizia.

Sua mente repassava inúmeras vezes pelo que teria de fazer no final da aula: participar do grupo de teatro para peça de inicio da primavera.

Odiava isso!

O pai o obrigara, como castigo por ter machucado Kevin Carter.

Ontem, ele e alguns de seus amigos levaram o novato Kevin para o alto do penhasco de La Push.

La Push era uma pequena reserva de nativos que ficava próxima a Forks, perto da floresta; existiam altos penhasco que era usado para diversão de jovens. Kevin teria de pular do penhasco para poder se unir ao grupo.

O vento batia fraco mais frio, quase congelante. Jacob havia prometido que iria pular com ele, ma nos últimos segundos ele ameaçou pular, mas não caiu.

Kevin se deu mal, quebrou uma perna e quase se afogou. Jacob foi o único do grupo a pular para salva-lo.Ele podia se lembras do frio que sentia em função das gélidas águas do pacifico enquanto nadava na águas escuras o puxando para praia.

O pai quando soube daquilo o obrigou a trabalhar na escola, dando aula extra a alunos necessitados e participando do grupo de teatro na peça da primavera, caso não cumprisse, todas as suas coisas seriam tirados, carro, a alta mesada, tudo.

Preferiu cumprir seu castigo, não precisar piorar o se relacionamento com pai. Seus pais haviam se separado quando tinha apenas cinco anos, e a partir daí o pai fazia uma contribuição financeira todos os meses para ajudar nas despesas.

Segundo Jacob, isso não faria com que Billy  torna-se seu pai, precisava de alguém que estivesse sempre ao seu lado. Sua mãe tinha morrido a dois anos atrás de câncer de mama, e hoje vivia com sua irmã, Rachel, já que sua irmã mais velha, Rebecca estava casada a alguns meses.

A aula passou rápida demais.

Ele ouviu o sinal, pegou suas coisas e saiu em direção aos armários. Nos corredores, todos que o conhecia o cumprimentava e ele apenas respondia com um pequeno sorriso, um sorriso sem graça.

Guardou seu material e foi para o refeitório, se unir a seus amigos. Sentou-se na mesa mais popular das escola e observou o lugar onde estava.

O piso do chão era branco e quadrado,  existiam oito meses com oito cadeiras cada, no lado sul- lado oposto a saída- estava à cozinha, onde os alunos pegavam sua comida. Todos conversavam animadamente, sobre banalidades enquanto Jacob se sentia apenas absorto de tudo.

Quase sempre se sentia assim, como se em nenhum lugar fosse o seu lugar, nem mesmo no meio de seus amigos se sentia acolhido. Como isso pode acontecer?Como alguém pode ser assim tão afastado do mundo, tão infeliz?

Jacob vivia de felicidades momentâneas, causada apenas pelas piadas de Embry Call seu melhor amigo. Embry o melhor amigo do mundo.Seu humor, sua palhaçada, tudo o fazia ser especial.Perto de Embry, Jacob não se sentia tão sozinho, porque no fundo sentia muita falta de sua mãe.

Olhou em direção a mesa sete, onde estava sentada sozinha Renesmee Cullen. Aquela não era uma mesa, ele deduziu, era uma zona de exclusão.

Voltou sua atenção a seu almoço intocado.

As aulas passarão tão depressa que Renesmee mal percebeu, quando o sinal tocou, ela andou em direção ao auditório se despedindo de sua amiga. Ao chegar no auditório, reparou no piso de madeira escura, no meio da sala estava uma roda de cadeiras brancas dobráveis.Ela se sentou em uma das cadeiras, esperando a vinda dos outros alunos.Não demorou muito para que John Smith, escritor da peça de primavera, chegar e se sentar ao seu lado.

A idéia da peça era simples e ficaria muito bonito, Renesmee era a responsável pela parte musical da peça

-Eu gostaria de ouvir a musica que você ira cantar na peça, no final. - ele pediu a ela.

- Eu não sei se essa é uma boa idéia... -ela disse, envergonhada, suas bochechas incrivelmente vermelhas.

- Por favor. - seu amigo pediu novamente.

-Tudo bem. -ela respondeu, e andou até o piano no canto da sala.Se sentou e seus dedos começaram a deslizar pelas telas, ela fechou os olhos se concentrando.Sua voz doce e afinada ecoou pela sala enquanto os alunos chegavam e se sentava ela não percebia a chegada de nenhum aluno.

Ela cantou a ultima frase e abriu os olhos, todos a olharam atônica, encantados. Ela olhou para a porta do salão e seus olhos se penderam ali, naquele ser, Jacob Black.Ela se levantou, desviando o olhar e se sentou, todos a aplaudiram.

E começou o ensaio.

-Eu sou Layla Guybs, e serei a diretora da peça da primavera. Que foi escrita por Jonh Smith, e terá suas musicas compostas por Renesmee Cullen.- a diretora disse calmamente.

Ela era nova, seus cabelos loiros caiam em cachos sobre suas costas, sua pele era branca e seus olhos eram azuis-mar, ela vestia roupas casuais. Ela se sentou entre os alunos.

-Vamos à divisão de papeis: Renesmee será Alicia, a cantora do cabaré e. - ela hesitou lendo os nomes dos alunos presentes.- Jacob será Landon, o cafajeste.- ela sorriu.

- Não, não, não. - Jacob disse, rapidamente.- Eu não irei atuar, não costumo ser bom ator.- ele tentou justificar, uma justificativa falsa.

-Tenho certeza de que não me decepcionará, Sr.Black. - a diretora disse, sem se deixar abalar.

-Droga!- Jacob praguejou baixou.

O ensaio foi bom e poderia ter sido melhor se Jacob não tivesse ficado emburrado durante todo o ensaio.

Quando o ensaio acabou e Renesmee foi para casa e Jacob também, existia apenas uma certeza no ar. Aquele seria o primeiro de muitos encontros entre Jacob e Renesmee.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, digam o que pensam!
Beijos!



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