Complicated escrita por CarrotsSupport Tomlinster, horaninmypants
Notas iniciais do capítulo
Olá, pottermaniacos e criaturinhas potterianas!!! Aqui vai maaaaais um post ~damsa~! Degustem! ~weeee~
Não, é serio.
Ai, primeiro de agosto. Que dia lindo! Para não dizer o contrario.
Eu sento em minha cama, me enrolando no lençol negro. Olho para a janela atrás da cama da Lily; não estava chovendo, mas estava nublado.
Poxa.
Tremendo de frio, calcei as minhas pantufas de panda e saí do quarto.
Eu estava com o velho moletom preto que Rose me deu e com uma calça branca de algodão. Ainda bem que eu tinha decidido dormir com aquilo ao invés das camisolas que a Lily comprou para mim.
Eu desço as escadas e...
Adivinha o que a Lizzie encontra?
Dez mil galeões para quem disse: Potter.
Ele me olha; sorri diabolicamente e fecha a geladeira. Ele se aproxima e me oferece o seu copo de leite. É obvio que eu não vou tomar naquele copo, com o DNA repulsivo dele empesteado. Passo por ele, pisando forte em seu pé. Sorri quando escutei ele reclamar de dor.
- Qual é o seu problema? – ele veio atrás de mim. Por mais que eu não conseguisse, meu corpo sempre sabia onde ele estava. Ignorando esse ultimo comentário da minha mente traiçoeira, abri a geladeira e sem olhá-lo, respondi.
- Você. – coloquei a garrafa no batente da pia e sentei ao lado dela. Puxei a minha varinha e fiz o leite derramar em um copo. Isso é o que eu chamo de preguiça.
- Olha que novidade! – senti a ironia na sua voz. Ele se aproximou de mim, tanto que meus joelhos encostaram-se à sua barriga. Eu me afastei automaticamente e tomei um gole do meu leite.
- Então por que a pergunta? – pela primeira vez naquele dia frio, eu o olhei. Ele estava com o cabelo bagunçado, como sempre; os olhos bem azuis me olhando e a boca curvada em um sorriso torto. A garota que não o conhecesse, se apaixonaria.
- Porque eu gosto da sua voz, fedorentinha. – ele se virou e deu de ombros. Há! Me engana que eu gosto. Bebi tudo de uma vez e deixei a taça na pia.
- Bom, mas eu não. – eu fiquei observando o copo, e para me lembrar dos tempos no Alasca, resolvi lavá-lo manualmente.
- Hei, fedorentinha. O que você estava fazendo com o Alvo ontem lá no lago? – ele mudou de assunto e se aproximou. Senti sua respiração no meu cabelo e apertei o copo com mais força.
- Nada que te interesse, Potter. – testei os movimentos dos meus dedos, que aos poucos afrouxaram do copo. Eu... ouvi um rosnado? O que era aquilo? Ele tava virando algum tipo de cachorro?
- Bem, vocês pareciam bem felizes... – ele falou com a voz divertida, mas controlada. Minha mão apertou o copo com mais força, outra vez.
- O Alvo é um ótimo garoto. Diferente de você. – o que ele queria com aquela conversa? Eu não demoro tanto tempo para lavar um copo. Os meus dedos estavam ficando dormentes com a força que eles exerciam.
- Claro que não. Eu sou muito melhor do que o Alvo! – eu senti indignação na sua voz, e fiquei feliz de ter provocado aquilo. Ele ficou do meu lado, me fitando.
- Em quê?! – olhei para ele. O Potter arqueou as sobrancelhas, descrente. Voltei a me concentrar na louça que eu não conseguia terminar de lavar. Com a força do meu pensamento, meus dedos afrouxaram e continuei a esfregar o maldito copo.
Ele passou a mão pelo meu cabelo e o afastou, deixando meu pescoço descoberto.
- Vai me dizer que você também não acha? – sussurrou do meu ouvido e depois riu, ao sentir meu corpo tremer. O copo dessa vez não agüentou; depois de tanta força nele, ele se partiu. Na minha mão.
- Ai! Ai, ai, ai, ai, ai! – me livrei dos cacos de vidro e virei a mão. O corte era superficial, mas sangrava bastante. – Idiota, idiota, idiota!
- Você se corta e me xinga! É bem a sua cara! Me dê essa mão. – ele a puxou delicadamente para examiná-la. Eu a puxei de volta, sentindo a dor pelo movimento brusco.
- Eu não estava te chamando de idiota, mesmo que você seja. Eu estava falando de mim. Eu vou ao banheiro. – minha mãe me ensinou que, quando arranjávamos um corte, devíamos deixá-los limpos. Potter me seguiu até a porta e me observou limpar a minha mão cortada. Mordi o lábio inferior para não gemer de dor.
Quando fechei a torneira e enxuguei a mão, me sentei no sofá e puxei a varinha. Comecei a sussurrar feitiços que meu pai usava quando eu me cortava no quintal, e por fim, minha mão só ficou dolorida.
- Já vi que lavar louças não é o seu forte. – comentou o ser, sentando ao meu lado e examinando a minha pobre mãozinha.
- Não é quando eu estou sendo assediada! – a minha voz se elevou um pouco, mas logo me toquei que ainda devia ser umas seis da manhã. Ele riu e soltou minha mão.
- Eu não estava assediando ninguém, só contando um fato. – ele me deu aquele olhar significativo que eu ainda não entendia.
- Se espera que eu discuta com você... – eu me aproximei do seu rosto. Eu sorri maquiavelicamente ao ver sua cara assustada. – Está muito enganado.
Eu me levantei e subi correndo as escadas. Entrei no quarto das meninas e me joguei na cama, esperando dormi e esquecer esse episódio.
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- LIZZIE! Acorda! Já são onze horas! Nós vamos perder o jogo! – eu escutava a voz de Rose gritando perto da minha cabeça, e sentia seus dedos finos se agarrarem aos meus pés.
- Me deixa dormir, mais um pouco, por favor! – eu pedia com a cara enfiada no travesseiro. Ela puxava cada vez mais forte.
- Sério, Liz! Vamos, a gente tem que torcer pra Lily!
- Você e a Hermione me representam! Uh, vai lá ruivas! – dei um soco no ar, numa comemoração sarcástica, sem tirar nem levantar o rosto.
- Não! Você vai comigo! Levitacorpus. – dessa vez eu não senti Rose puxar meus pés, mas uma força do demônio levantar meus tornozelos, até que eles encostassem-se ao teto.
- Sua bruxa! Me deixa no chão!! – eu esperneava, mas de nada adiantou. Rose se espocava de rir da minha cara. Essa garota me paga!
- Obrigada pelo elogio, sou mesmo. Uma ótima bruxa, você não acha? – ela riu ainda mais da própria piada sem graça. Eu a fulminei com os olhos, sem sucesso. – Já acordou?
- Já! AGORA ME TIRA DAQUI! – gritei o mais alto que pude, para uma alma bondosa vir me salvar.
Para a minha sorte vieram duas, e meia! A ruiva, o Alvo e o Potter.
- Ruivinha, linda do meu coração, me tira daqui. – eu implorava. Engolindo a seco o meu orgulho, eu baixava o nível. – Por favor!
- O que ela fez? – Lily, na cara dura, me ignorou completamente. Aqui em cima! O ser vivente e mais belo dessa casa tá pendurado no teto!
- Pretendia faltar o seu jogo! – Rose sorriu, marotamente. Lily ficou vermelha.
- O MEU JOGO?! – ela chiou. De um jeito bem ruivo de ser.
- Claro que não! Eu disse que eu ia! – eu me debatia, mas a força suprema exercida na minha perna a deixava imóvel. Eu já estava ficando tonta.
- A deixe aí, então!
- NÃO! Alvo! Alvo! Me salva! TIRA-ME DAQUI! – gritei o mais alto que eu pude. As meninas e o Potter riam enquanto Alvo considerava o pedido, na verdade, a súplica.
- Tudo bem. Liberacorpus. – eu caí sentada no chão. As meninas fizeram um muxoxo, enquanto o ser bípede ria descaradamente. Alvo me ajudou a levantar.
- Obrigada, Al. – eu beijei sua bochecha. Fui ao meu armário, peguei um vestido de alça branco e fechei a porta. Olhei para as meninas, ainda ressentida.
- Vai ter volta... – elas riram. Eu ia embora, mas fui atingida por um súbito momento de educação.
- Bom dia. – desejou o Potter, olhando magoado para mim. Eu desisto de entender essa aí. É trabalho de outro cientista. Mas admito que me senti mal.
- Oh, Bom dia Potter. – baguncei os seus cabelos já despenteados e sai andando pelo corredor. Ao pé da escada, eu pude ouvir.
- Tem algo errado com ela! – eu não distingui a voz, não estava com animo para isso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aêw Merece rewiews??? Vamos genten! A cada rewiews que vcs mandam 100.000.000.000.000.000 vai pra caridade! O.O
hehehehehe,brinks*