Complicated escrita por CarrotsSupport Tomlinster, horaninmypants


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

gente, desculpem demorar... a preguiça bateu na minha door... :/
maaaaas já que passou... BORA PRO POST, MERMÃAO!



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Está amanhecendo. Eu consigo ver os requicios do sol saindo de trás das montanhas. Mas eu não me sinto cansada, nenhum pouco.

Eu não estava com vontade de subir, muito menos ir lá e conversar com a Lily, ou a Rose. Estava tão bom por aqui. Tão quente, tão confortavel.

- Lizzie? – Potter me tirou de meus devaneios. Esqueci de mencionar que ele estava comigo, desde o episodio da madrugada com o Alvo.

- Sim?

- Eu te perguntei uma coisa...  – e pigarreou, desconfortavel. – Voce não me respondeu...

- Ah! Repita. – pedi. Neste momento, meus dedos voltaram a formigar. Há um tempo, eles estavam já até dormentes de tanto que o Potter havia segurado. Pode aparecer até estranho, mas estar com ele; segurando a minha mão; no sofá desbotado; com a lareira acesa; é mais aconchegante do que se pode imaginar.

- Eu perguntei... sobre...Os seus pais. – seus olhos se fixaram no meu polegar, como se ele fosse interessante.

- Bem...

- Não precisa responder se não se sentir a vontade. E - Eu entendo. – ele olhou para mim, angustiado.

Falar sobre os meus pais ainda me incomodava muito. Era delicado, um laço fino de se romper. A qualquer momento, eu sentia que iria chorar novamente, mas não. Eu não me permitiria a isso.

- Sobre o que exatamente?

- O que voce ainda sente em relação a... – ele não conseguiu completar.

- Á morte deles? Não é facil, mas sempre fui muito decidida. Sei o que eu quero. E com certeza os queria de volta, mas... Essa opção é vetada para mim. Então o jeito é viver a minha vida com o que eu tenho.  – dei de ombros. 

Ele não me olhou novamente. Ficou apenas observando a linha rosada na palma da minha mão de ontem de manha. Puxei minha mão delicadamente. Estava ficando desconfortável! E me encostei-me ao braço do sofá.

- Me desculpe. – ele falou rapidamente, nervoso.

Eu o olhei, divertida; acho que traumatizei o garoto, hehe.

- Pelo o que? – comecei a rir. Suas sobrancelhas ficaram unidas. A famosa cara de: AHN?!

- Eu... não sei. Eu acho que a qualquer momento eu vou falar besteira e você vai se mandar daqui, bufando.

- Se eu ficasse com raiva toda vez que você falasse besteira... Você estaria perdido! – ele começou a rir também.

Aquilo soava bem. Ele ria e era como se todos os meus problemas sumissem. Por um momento, eu era uma garota completamente feliz.

Talvez ele fosse a cura que eu precisava. Um amigo que nem o Potter.

- Érr... – ele passou a mão nos cabelos. Um ato bem comum dele, se for parar pra prestar atenção.

- O que?

- Como era a sua vida no Alasca? – ele desviou os olhos de mim. Eu conheço essa cara...

Oh Amídala, mãe de Skywalker! Esse é o jeito Potter de mostrar que está envergonhado! Oh! Mas...

O que tinha naquela pergunta que o deixara envergonhado?

E eu sei que Amídala é sem assento agudo, mas é bem melhor que Amidala. E... Ah meus instintos curiosos! Eu tenho que saber! Ou não me chamo Lizzie Black!

- Ótima. Por que Potter? – o garoto me olhou chateado. Eu acho que nós dois precisamos de mais tempo pra... Sei lá, apagar muita coisa.

- Precisa mesmo me chamar de Potter?

Ah, então era isso? Mesmo?

Então ok. Vamos pensar...

Eu não sei não. Acho que já é habito meu chamá-lo de Potter. E também penso que seria intimidade demais ficar “James” pra lá e pra cá.

- Talvez sim. Chamar você pelo nome é intimidade demais pra mim, eu acho... – meu olhar percorreu a sala inteira sem direção, enquanto eu raciocinava.

- Você tem intimidade com o tio Rony? – perguntou muito chateado.

- Não muita...

- Mas você o chama de Rony. – Potter cruzou os braços.

Isto é verdade... Mas que saco! Eu não sei o que pensar agora! Nunca fui próxima do Rony, ou do Hugo, ou do Harry. Mas eles sempre me trataram bem e me pediam pra chamá-los pelo nome, então...

- Pensando por um lado... – ele me esperou. Ok, ok! Eu chamo pelo nome! – Ok, Pot... James. – ele abriu um sorriso lindo. Tão branco, tão... Perfeito.

Tem, com certeza, algo errado comigo. E com ele! Já que me puxou para um abraço. Muito bom, mas sem sentido.

- Não foi tão difícil foi? – Po... James colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. O toque da sua pele era... estranhamente bom.

- Não. – sorri de volta. Suas mãos soltaram meus ombros e nós encostamo-nos ao braço do sofá, um de cada lado.

- Você ainda não me respondeu a minha pergunta.

- Acho que já. Eu só queria saber o porquê dela. – ele virou o rosto. Mas que quiabos! Não era o fato de eu chamá-lo de Potter, era outra coisa! Eu vou descobrir!

- Eu só estava curioso. Nada demais, ué. – nada demais?

Se não fosse nada demais, ele estaria olhando na minha cara. Não pro fogo!

- Tem alguma coisa nessa pergunta que você não quer me contar. Mas, acredite ou não, eu vou arrancar isso de você... – eu me ajoelhei no sofá. Ele se endireitou, meio que assustado.

Eu me levantei e fui andando em direção a porta dos fundos. Antes de abri-la, olhei uma ultima vez pra trás. Pot... James estava já de pé, me olhando confuso. Então, eu saí correndo.

Fui o mais rápido que eu pude; meu caminho sempre era o lago, que refletia a imagem da grande lua. Assim que cheguei à borda, me escondi numa arvore próxima, o esperando.

Como a criatura demorava demais, eu parei para pensar. Não era engraçada a parte de frente d’A Toca ser tão lamacenta e com a plantação alta e mal cortada, e aqui atrás, a grama ser batidinha; da mesma cor que era na frente, mas bem cortada? E ainda mais, ter um lago cristalino e um enorme pomar ao lado?

Era mesmo. Mas a minha atenção se desviou e parou na figura alta e musculosa que circulava a beira do lago, procurando certa pessoinha muito esperta. E aí, esperei e esperei. Fui me aproximando devagar. Ele ainda não havia me notado as suas costas.
Ah, eu seria uma ótima assassina!

Andei sorrateiramente, de modo que ele não me percebesse até que ele estivesse bem perto do lago, a ponto de não ter alternativa para se salvar a não ser...

Se deixar cair.

- ME DIGA A VERDADE, POTTER! – eu fiquei até com medo de acordar alguém lá n’A Toca. Mas eu acho que é longe demais pra escutar uns simples estrondos.

Eu gritara no ouvido dele. Bem, tentei pelo menos, já que ele era muito mais alto que eu! Ok, ok. Eu não me contentaria apenas com ele surdo.

Eu queria saber o que ele queria saber com a pergunta: “Como era a sua vida no Alasca?”. Ele terá que dizer. E por isso...

Ele teria que estar em perigo para me contar! Então, eu o empurrei com toda a minha força para o lago! Acho que Heman me iluminou nessa hora, por que eu consegui!

YEAH BABY!

Eu pulei em seguida. Oh Amídala, minha padroeira! Que água fria! Que lago profundo! Isso tem que valer a pena...

O procurei pela margem, mas nada. Então eu teria que ir pro meio, perfeito! Nadei até chegar ao meu destino, mas também não achei aquele mentiroso.

Santa mãe de Skywalker! Cadê ele?


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Notas finais do capítulo

poisé Manos Sereianos! reviews? *---*
tomara que tenham amaaado :D
beijos, atée...
by: Let Brito Gatinhaa Hot Delicia Sedução HAHÁ'



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