Bad Boys Vs Bad Girls,inimigos?talvez Nã escrita por Nikkmoon


Capítulo 21
Cap20: Caindo por terra.




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Cap20: Caindo por terra






Abriu os olhos lentamente, a visão ficara turva por alguns instantes, mas não há impediu de fitar o teto branco a cima de si. Piscou algumas vezes ate a visão ficar perfeita, na boca sentia um gosto estranho e a cabeça latejava. Perto de si ouvia um barulho insistente, um bipe constante.

Fechou os olhos e tentou se mover, o corpo todo estava dolorido. Abriu os olhos novamente e olhou para o lado. Em seu braço direito, viu uma agulha cravada em sua veia com um pequeno tubo por onde, em pequenas gotas, era levado ate si soro. No mesmo braço encontrou arranhões e marcas roxas, além de preso ao seu dedo indicador um “pregador” que media seus batimentos. Virou o rosto para o outro lado e viu o braço esquerdo enfaixado. Tenten não sabia ao certo o que havia acontecido, a ultima lembrança que tinha era de um clarão e uma voz ao longe.

Tentou se levantar, mas foi inútil. Os braços não tinham força para sustentá-la e o corpo dolorido não a manteria de pé se conseguisse se levantar. Não conseguiu se levantar mais do que alguns centímetros do colchão, os braços não suportaram e acabou por voltar a se deitar, mas com brutalidade fazendo a estrutura da cama ranger. 

Foi só quando voltou a se deitar que viu o que tinha em um canto do quarto do hospital. Em um pequeno sofá, Hyuuga Neji estava encolhido, deitado de mau jeito dormia. Dormia em um sono leve que logo se foi quando o barulho da cama de metal se fez ouvir. Neji despertou lentamente, parecia cansado, enquanto Tenten o fitava. O Hyuuga por fim abriu os olhos perolados e se deparou com os castanhos de Tenten, uma sensação de euforia e alivio invadiram as veias de Neji. Ainda sobre o olhar de Tenten, ele se levantou e vestiu o casaco que a pouco lhe servia de coberto. 

Neji: Finalmente acordou – a passos lentos se aproximou da cama.

Tenten: O que aconteceu? – sentiu a cabeça latejar novamente, levou a mão ate a testa e com cuidado passou os dedos sobre o curativo e os fios presos em sua testa. Continuou a deslizar os dedos sobre o rosto ate sentir o tubo que ia para dento de suas narinas.

Neji: Você não lembra de nada? – parou ao lado na cama, fitava a garota com intensidade. Tenten estava abatida, pálida demais, ele jamais esperava vê-la assim, ainda mais por sua culpa.

Tenten: Lembro de algumas coisas, mas muito vagamente. – a voz saia branda e fraca demais, nem parecia a Mitsashi que Neji havia conhecido.

Neji: Você passou por um farol vermelho em um cruzamento, do outro lado vinha um carro... O cara não conseguiu freia e aconteceu o acidente. 

Tenten ficou em silencio, tentando processar as informações. Ela tinha sofrido um acidente, estava hospitalizada e... Hyuuga Neji estava dormindo em seu quarto de hospital? A ultima informação não parecia se encaixar, ela o fitava tentando entender o porque dele estar ali.

Tenten: Que dia é hoje?

Neji: Segunda-feira.

Tenten: Segunda? – fitou o Hyuuga de cima a baixo, pelo que lembrava ele usava as mesmas roupas que estava no dia do baile – Eu fiquei em coma durante dois dias e... Você ficou aqui?

Como resposta, Tenten escutou o silencio. De cabeça baixa Neji fitava os próprios pés.

Neji: Foi... Afinal, por minha culpa você veio parar aqui – respondeu por fim, em um tom frio sem fitá-la.

Tenten: Oh sim eu havia me esquecido, Hyuuga Neji-baka não tem sentimentos e ficou apenas porque gosta de assumir os erros que faz.

Neji: Esta totalmente certa – continuou em seu tom frio, sem fitá-la.

A garota bufou e com força apertou o lençol. Como ele podia ser tão insensível e arrogante? Era o que ela se perguntava. Se não estivesse sentindo tanta dor provavelmente já teria se levantado e estapeado o garoto. 

O Hyuuga ao contrario parecia calmo, e muito interessado em um ponto qualquer do quarto. O silencio mortífero instalado no quarto foi rompido quando a porta se abriu, adentrando por ela uma mulher de meia idade, com jaleco branco e cabelos de um tom claro, aparentemente róseos e olhos verdes quase azuis.

- Finalmente acordou, Tenten!! – a mulher disse sorrindo se aproximando da cama.

Ao ouvir a voz da provável medica, Tenten abriu o maior sorriso que conseguiu.

Tenten: Sarah?!

A mulher sorriu de volta anotando alguma coisa na prancheta que tinha em mãos. Enquanto o rosto de Tenten se iluminava, Neji estava mais interessado no nome bordado no jaleco da medica.

Sarah: Como esta se sentindo, Tenten? 

Tenten: Dolorida.

A medica voltou a escrever em sua prancheta e Neji continuava a fitá-la. Ele ficou naquele hospital durante todos aqueles dias, mas nunca havia prestado atenção ou se interessado em saber o nome da medica que viera lhe acalmar.

Neji: Dra. Haruno... Haruno?

Sarah: Sim?

Tenten: Ela é a mãe da Sakura, Hyuuga.

Sarah: Você conhece a minha filha?

Neji: Aquela louca? – calou-se ao sentir o olhar reprovador de Tenten, engoliu em seco e forçou um minúsculo sorriso.

Sarah sorriu.

Sarah: Bem... – se aproximou mais de Tenten – Eu vou sair, a enfermeira vai trazer o seu café da manha – com delicadeza deslizou os dedos sobre o cabelo de Tenten, lhe retirando a franja que estava sobre um dos olhos castanhos – Mais tarde eu volto. – se retirou do quarto a passos largos.

O barulho do salto de Sarah se chocando contra o piso do hospital era a única coisa que preenchia o silencio entre Neji e Tenten. Tenten perecia muito entretida brincando com a ponta do lençol.

Neji: Você gosta muito dessa tal de Sarah, não é?

Tenten: Essa tal de Sarah me ajudou muito – largou o pedaço de tecido para olhá-lo diretamente – Mas porque quer saber, hein? 

Neji: Deixa de ser chata garota.

A porta do quarto se abriu novamente, entrando por ela dessa vez uma enfermeira com um carrinho de metal, contendo na parte de cima uma bandeja e na parte de baixo alguns frascos de remédio e lençóis.

Enfermeira: Bom Dia Srta. Mitsashi! – empurrou o carrinho para perto da cama.

Tenten: Bom dia.

Neji: Er... Eu vou dar uma volta.

Tenten o viu sair a passos longos, enquanto sentia um gosto ruim na boca, sem que percebesse a enfermeira lhe enfiara goela abaixo uma boa quantidade de remédio. Quase vomitou o remédio, mas forçou a si mesma engolir o liquido amargo.

Enfermeira: Desculpe Srta. Mitsashi – deu a volta na cama de Tenten e começou a trocar seu lençol e arrumar seu travesseiro – A Dra. Haruno já lhe contou o que aconteceu?

Tenten: Não.

Enfermeira: Você sofreu um acidente feio, mas vou deixar ela lhe explicar melhor... Só lhe digo uma coisa, eu queria ter um namorado como o seu. – sorriu, enquanto endireitava Tenten na cama.

Tenten: Namorado? – ela quase soletrou as letras.

Enfermeira: Sim, aquele garoto que saiu daqui... Como é mesmo o nome dele...? Nari... Nogi... – a enfermeira tentava pronunciar o que lembrava do nome, sem muito excito.

Tenten: Neji.

Enfermeira: Isso! Neji, que nome lindo, e que namorado incrível você tem – lhe entregou um copinho com dois comprimidos.

Tenten: E o que ele fez de tão incrível? – virou o copinho de uma vez – “Hyuuga, o que pensa que esta fazendo? Eu te mato, seu idiota!!”

Enfermeira: Ele não contou? Bem, você sofreu um acidente grave e precisava fazer uma transfusão, mas nossos estoques estão muito baixos e o seu tipo sanguíneo, O- estava praticamente vazio...

Tenten: “O-?”

Enfermeira: Se ele não tivesse lá para doar teríamos que fazer o que podíamos com o pouco que tínhamos, enquanto esperávamos o outro hospital nos mandar mais bolsas. O seu namorado, tadinho, ficou desesperado quando não o deixaram vê-la. Ele ficou na recepção o tempo todo... Onde encontrou um cara como ele? – perguntou animada, colocando com delicadeza a bandeja sobre Tenten.

Tenten sorriu sem jeito, tentando processar com calma toda a informação.“Ele ficou aqui o tempo todo? Desesperado? Será mesmo?”

Enfermeira: Pode comer, deve estar com fome. Mais tarde a Dra. Haruno vira vê-la. –saiu do quarto, mas antes que a porta pudesse se fechar completamente, Neji adentrou por ela.

Tenten o fitou com calma, ele entreabriu os lábios na tentativa de falar, mas ela se pronunciou antes.

Tenten: Sua namorada, Hyuuga?

O Hyuuga engoliu em seco, fechou a porta atrás de si com cuidado, forçou um sorriso. Era melhor se explicar rápido antes que Tenten magicamente se recuperasse e viesse lhe matar.


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Estavam dispersos pela sala, cada um mudo em seu canto. À frente da turma, Asuma passava uma equação na lousa.

O silencio da sala era insuportável, o único som emitido era o ruído do giz. Tal quietude era ate mesmo estranhada por Asuma, uma sala tão hiperativa jamais ficava em tamanho silencio por nada.

Asuma: Bem... – virou-se para os alunos, passeando com seus olhos por entre eles encontrou três carteiras vazias – Onde estão Temari, Tenten e Neji?

Nenhuma resposta, apenas o silencio e o singelo gesto de Shikamaru fitando a carteira vazia a sua frente.

Shikamaru: “ Temari...”

Asuma: De repente vocês decidiram se comportar e no mesmo momento três alunos decidem não aparecer nas aulas... Quando o sinal bater, quero os companheiros de quarto dos três venham comigo ate a diretoria. – sentou-se em sua cadeira e continuou a fitar os alunos.

Na fileira frente ao professor, Hinata via a carteira pertencente a Tenten vazia. Não sabia o que havia acontecido com a amiga, e Temari também não dava sinal de vida. Mas algo a mais lhe perturbava, o fato de que o garoto sentado ao seu lado não parava de olhá-la. Naruto fora uma grande decepção, decepção do qual Hinata não queria ouvi nada. Nada!

Nos fundos Ino simplesmente não agüentava o silencio e a agonia que lhe consumia a alma. Pegou um lápis e cutucou Sakura.

Sakura: Itai! O que foi? – virou-se para trás.

Ino: Você tem idéia aonde a Tenten e a Temari podem estar? – sussurrou, algo que não sabia fazer direito.

Sakura: Bem que eu queria... Mas a raiva que sinto de certa pessoa me impede de tentar raciocinar com clareza – fitou o Uchiha ao seu lado, o garoto parecia concentrado.

Ino se calou. Voltou a riscar o caderno, mas não pode conter a vontade de olhar para trás. No funda da sala viu Gaara abatido, se não o conhecesse juraria que ele havia chorado.



O sinal para o intervalo finalmente se fez ouvir, todos saíram e correram na direção do refeitorio, exceto os setes que iriam prestar depoimento sobre algo que nem eles sabiam. 


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A garota ainda o fitava esperando uma resposta. Neji não se atreveu a se aproximar muito da cama, ficou a uma distancia que considerava segura.

Tenten: Então... O que tem a me dizer? Quando foi que nos tornamos namorados hein?

Neji: Tsc, deixa de drama garota. Foi a única coisa que pude fazer para que me deixassem entrar. Os únicos que podiam entrar no quarto eram familiares, e eu sou Hyuuga Neji não poderia passar por seu primo! E o que queria que eu dissesse na recepção? – fitou a garota na cama – “Hey, eu sou Hyuuga Neji e estava fazendo um racha com aquela garota, eu na verdade odeio ela, mas será que da pra eu entrar no quarto dela?”

A garota ficou muda, processando lentamente a informação. Talvez tivesse batido a cabeça com muita força, estava ouvindo direito?

Neji: Tive que inventar que era seu namorado... E pode acreditar, isso doeu mais em mim do que em você. – ele parecia frio por fora, impassível como sempre, mas não era exatamente assim que se encontrava.

Tenten: E precisava inventar que era meu namorado? Fala serio, eu namorando esse traste!! – bufou, quase a ponto de lançar o travesseiro no Hyuuga.

Neji: Você ouviu o que eu disse? – suspirou derrotado – Eu não aguento isso – a passos largos saiu do quarto, deixando a garota sozinha.

Tenten sentia-se estranha, raiva, dor, culpa uma infinidade de sentimentos lhe percorriam o corpo. Sem ninguém para ajudá-la e com muito esforço conseguiu tirar de cima de si a bandeja. Não sentia fome, não sabia o que havia tomado, mas seja o que for estava fazendo efeito. Sentia muito sono e o cansaço foi mais forte, deitou-se e voltou a dormir.


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Encontravam-se novamente na sala da diretora, os sete parados lado a lado, mas mantendo o máximo de distancia possível. Tsunade parecia intocável em sua poltrona atrás da mesa, Asuma de pé ao lado da mesa da diretora parecia estressado. 

Tsunade: O que aconteceu Asuma? Diga logo, não tenho o dia todo!! – ordenou em tom forte e firme.

Asuma: A senhora já deve ter sido notificada sobre o aparente sumiço de três estudantes, Tenten, Temari e Neji.

Tsunade: Os três não estão na escola? – arqueou uma das sobrancelhas fitando Asuma.

Asuma: “Que bela diretora, Tsunade” Sim, eles não compareceram nas minhas aulas hoje pela manhã e aparentemente seus colegas de quarto não sabem aonde eles possam estar.

Tsunade: Que surpresa que são vocês!! Digam logo aonde eles estão. – ordenou novamente.

Sakura: Não sabemos aonde Tenten e Temari estão, queríamos muito saber, mas elas sumiram depois do baile.

Tsunade: Sumiram depois do baile? – ela parecia espantada, mas o tom sarcástico em sua voz era maior – Sumiram depois do baile... E só deram conta disso hoje... SEGUNDA-FEIRA?

Ino: Não é bem assim Tsunade... – a garota parecia abatida, não gritava e não parecia animada como sempre fora – Tentamos ligar para elas, mas não conseguimos...

Tsunade: E porque não me avisaram?

Elas fiaram em silencio. Quase do outro lado da sala os garotos também se encontravam quietos, apenas ouvindo e tentando entender. Temari havia sumido depois de descobrir sobre a aposta, Tenten talvez tenha descobrido e tenha ido ajudar a amiga, mas... Neji também havia sumido, ele não se encaixava na historia.

Tsunade: E vocês – olhou para os garotos – Aonde está o amiguinho de vocês?

Sasuke: Não sabemos.

Nada mais foi dito. Tsunade não desconfiava deles, tinha todos os motivos para acreditar que estavam aprontando algo, mas a maneira como agiam... Ela tinha a convecção de que eles realmente não sabiam. Pelo menos esperava estar correta.

Os dispensou, saindo cada qual para seu canto, ou pelo menos deviam ir. Ino pretendia voltar para o dormitório, mas não pode prosseguir o seu caminho, seu braço foi puxado com força a impedindo de continuar.

Gaara: Eu preciso falar com você!

Ino: O que você quer? – puxou o braço com força conseguindo livrar-se do garoto – Eu não quero saber de discussões, Sabaku! Estou cansada de você.

Gaara: Eu não vim para discutir.

Ino: Veio para que? Pedir desculpas por ser um idiota? – o fitou com desdém, os olhos azuis quase marejados de raiva e frustração.

Gaara: Não. Eu quero fazer uma pergunta... O que aconteceu com a Temari? Porque ela ficou daquele jeito no baile?

A garota ficou em silencio por alguns instantes, de cabeça baixa. Gaara sentia-se incomodado, depois daquele baile tudo pareia ter virado de cabeça para baixo. Ele nunca havia se importado com a irmã, mas sentimentos e razões antes esquecidas e o remorso lhe tomaram por completo e ele nem ao certo sabia o que realmente havia acontecido. Vendo Ino desanimada e não lhe cumprimentando com apelidos chulos, comprovaram a ele que algo realmente estava estranho.

Ele continuava a encarando, esperando uma resposta. Foi quando por entre os cabelos loiros que lhe cobriam parcialmente a face, ele viu um sorriso debochado se formar no rosto da loira.

Ino: Como assim o que aconteceu com ela? – o sorriso debochado em seus lábios confundia-se com um sorriso raivoso – Como você se sentiria se fosse usado por um motivo tão... tão... Argh!! Eu não sei o que aconteceu entre ela e aquele idiota, mas seja lá o que for... – ela se calou.

Gaara: Mas... O que ela quis dizer com de novo? O que aconteceu antes? – ele quase gritava.

Ino: Ela é sua irmã, porra!! Pergunta você pra ela! – ela berrava, e pela primeira vez discutiam, ou quase isso, sem uma platéia, o jardim estava vazio – Eu nunca entendi direito essa briga e esse ódio entre vocês dois, a Temari nunca falou muito sobre isso... E agora você decidiu saber o que aconteceu com ela? Eu sempre escuto que sou burra, idiota, desligada do mundo, mas ao contrario de você eu percebo quando os meus amigos estão precisando de ajuda... Sabe, um dia eu pensei que bem lá no fundo você fosse um cara legal, eu realmente acreditei nisso por algum tempo, mas... Você é um idiota!!

O ruivo ficou estático, Ino não esperou ele se recompor, deu meia volta e seguiu seu caminho, dessa vez a passos mais rápidos e com o rosto sendo lavado pelas lagrimas. Lagrimas salgadas, de raiva, dor, medo... De sentimentos reprimidos e de toda uma frustração.

Gaara ainda permanecia parado no mesmo lugar aonde Ino o deixara. As palavras da garota confundiram sua mente. Talvez ele realmente fosse o burro daquela historia toda, talvez ele fosse o idiota que tentava ser esperto. Ele tramou e deixou que usassem sua irmã... “Ela é sua irmã”... Foi o que Ino disse, e o que lhe perturbava. Temari era sua irmã mais velha, ele havia se esquecido disso, mas não esqueceu a magoa que guardava dela? Ela havia sumido, Shikamaru aparentemente havia entrando em um estado de depressão. Conversar com ele não adiantaria, ele não falaria, mas e ela? E a versão dela? Há quantos anos não conversava com Temari? Na verdade, ele não lembrava de uma conversa de que tiveram de irmão para irmã, talvez estivesse na hora de falar sobre tudo, saber TUDO.

Ele suspirou por um longo período, fitando o caminho que a Yamanaka havia percorrido de volta ao dormitório. Ela havia lhe aberto os olhos, seus gritos fizeram com que enxergasse o que não queria ver. A lembrança de quando se beijaram voltou à mente de Gaara, ele tocou os lábios com calma.

Gaara: Quem diria... – um pequeno sorriso debochado surgiu em seus lábios, ele deu meia volta e foi em direção ao refeitório.



Em direção ao refeitório Hinata também seguia acompanhada de Sakura, a rosada mantinha uma expressão fria, enquanto Hinata evitava olhar para alguém, fitando apenas seus pés. Quando chegaram encontraram o refeitório barulhento de sempre, mas elas ao contrario em silencio, pegaram ambas uma bandeja e se sentaram na mesa de costume.

O barulho ao redor era constante, mas na mesa delas nem o barulho dos talheres era ouvido. A tensão entre os dois grupos rivais era visível. Hinata se atreveu a olhar para frente, mas se arrependeu amargamente. Seus olhos perolados encontraram os azuis de Naruto, que há tempos a fitava. Ela não conseguiu olhar para ele por mais do que alguns segundos, levantou-se e deixou Sakura sozinha.

A Hyuuga andava o mais depressa possível, mas não era o suficiente. Mal havia saído do refeitório quando ouviu a voz de Naruto gritando o seu nome, tentou andar mais rápido, mas não conseguiu fugir do Uzumaki que a impediu de prosseguir segurando seu braço.

Naruto: Hinata me escuta!!

A Hyuuga o olhou diretamente, ele implorava para que ela escutasse. Ele não a segurava com força, dando a ela total liberdade para fugir. Mas ela não o fez, ao contrario, ficou estática com lembranças da noite do baile preenchendo sua mente. Foi naquele mesmo lugar em que estavam que Naruto tentara convencê-la pela primeira vez.

[FLASH BACK -- ON]



Hinata corria o máximo que podia, ainda tentava entender tudo que havia acontecido. Estava confusa, será mesmo que Naruto pudera usá-la apenas como um objeto para planos infantis e deprimentes? Ela queria acreditar que não, mas tinha todos os motivos para creditar que sim. Mas e as palavras e os atos cometidos, Naruto tinha feito tudo aquilo por causa de uma rixa, uma briga entre sexos, por uma aposta?

Hinata: Idiota!! Idiota!! – ela murmurava enquanto corria chorando. 

Sua amiga tinha sido vitima, e agora ela também? Estava quase chegando ao refeitório, quando sentiu seu braço sendo segurado com força.

Naruto: Hinata me escuta! – ele bradou desesperado.

Hinata: Eu não quero escutar nada Naruto.

Naruto: Me deixa explicar, não é o que você esta pensando, eu...

Hinata: Eu não quero ouvir explicações – puxou o braço com força, braço marcado pelos dedos de Naruto que agarraram com força.

Ela voltou a correr, quase se arrastando, enquanto ele ficara para trás, estático.


[FLASH BACK -- OFF]




A garota continuava parada, os dias haviam se passado, mas ela continuava confusa, não entendia o porque daquilo tudo. Naruto realmente seria capas de fazer aquilo com ela? Talvez não, mas ela não queria ouvir desculpas, pelo menos não por enquanto.

Naruto: Vai me escutar dessa vez?

Hinata: E... Eu já disse, não quero ouvir nada!!

Ele largou seu braço e abaixou a cabeça. Hinata poderia sair correndo e deixá-lo para trás, mas não conseguia.

O loiro ergueu a cabeça aos poucos revelando os olhos determinados, quase demoníacos.

Naruto: Você vai me ouvir Hinata, não vou ser condenado por alguém que não fiz... Me escuta!! – gritou.

Hinata: Gr-gritar nunca resolveu as coisas, me esquece Naruto – saiu correndo, o grito revoltado dele penetrara seus ouvidos com força. Gritos daquela magnitude já haviam lhe assustado muitas vezes, e ouvi-los saindo da boca dele a machucaram ainda mais.

Ele viu a Hyuuga se afastando rapidamente, e aos poucos foi percebendo o que não devia ter feito. Hinata era sensível, gritar com ela não resolveria nada. Levou as mãos ate cabeça, quase arrancando os próprios cabelos. Deu dois passos e encostou a testa na parede fria do corredor. Tudo que mais queria era que Hinata lhe escutasse, descobrir o que havia acontecido, mas tudo que conseguiu foi piorar ainda mais as coisas. Desferiu um forte murro na parede, quase quebrando a própria mão, mas seria um baixo preço a pagar por toda a raiva que estava sentindo de si mesmo.

Naruto: Idiota, idiota, idiota! Como eu sou idiota!! – bradou para si mesmo.

A frustração de Naruto aumentou ainda mais quando o sinal do fim do intervalo bateu. Todos voltaram para o clima pesado da sala, de um lado os que não tinham nenhum envolvimento naquela rixa particular, do outro lado os que estavam, mas que nunca desejaram chegar à ponto.

A aula seguinte era de Kurenai, uma professora calma como ela não exigira muito de todos naquela segunda. Pelo menos assim Ino não teria seus olhos vermelhos notados, nem Naruto a sua frustração. Shikamaru nem se quer voltara do intervalo, inventara uma mentira para a enfermeira e se trancou no dormitório. Gaara parecia impassível, remoendo suas angustias, Sakura não falara uma palavra há tempos e Sasuke sentia-se incomodado.

Sasuke: “Porque estou me sentindo tão culpado? Eu realmente tive culpa nessa historia do Shikamaru com a irmã do Gaara? E... Em todo o resto?” – Olhou para o lado, viu Sakura seria, impassível – “ ‘Não precisavam de tanto’... Foi o que ela disse... Será mesmo?– abaixou a cabeça, ignorando tudo e todos a sua volta. Precisava pensar e refletir, todos precisavam.


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Abriu os olhos novamente, o gosto ruim na boca se repetiu, mas dessa vez a cabeça não doía. Tenten despertou de seu sono com calma, ainda sentia-se fadigada e não conseguia se mexer direito. Foi tateando na mesinha ao lado de sua cama ate encontrar o controle da mesma, apertou sem força o botão e aos poucos foi subindo e reclinando a cama. Viu no mesmo sofá minúsculo de antes Neji, dessa vez acordado e com fones no ouvindo.

Tenten: Hey, Hyuuga! – gritou por ele.

O garoto a ignorou, na verdade não a ouviu, o som estava alto e sua cabeça emerge em pensamentos.

Tenten: Hyuugaaa, to falando com você! – gritou novamente, e dessa vez não foi ignorada.

Neji: O que foi garota? – tirou os fones do ouvido e levantou-se para encará-la.

Tenten: To com fome, vai buscar algo pra mim!! – ordenou.

O Hyuuga fez uma cara de poucos amigos, poderia dize-lhe uma infinidade de coisas, mas preferiu, daquela vez, fazer o que ela queria. Bufou em sinal de rendimento e saiu, mas não sem antes provocá-la.

Neji: Folgada! 

Tenten: Eu folgada? Me poupe!! – gritou o mais alto que podia para o garoto escutar.

Sarah: Tenten, você está em um hospital, não pode gritar desse jeito – a medica entrou no quarto novamente com uma prancheta em mãos. – E aonde o Senhor pensa que vai? – parou o garoto que já estava quase no meio do corredor.

Neji: Buscar algo para comer.

Sarah: Para ela? – apontou para Tenten – Não, ela tem que comer a comida que a enfermeira trás, e não qualquer besteira do refeitório. 

O Hyuuga deu meia volta e adentrou no quarto novamente, Tenten por sua vez fechou a cara, Sarah sorriu e se aproximou da cama.

Sarah: Como está se sentindo? 

Tenten: Não muito bem, meu corpo está dolorido. – reclamou, dando um gemido baixo.

Sarah: Não é para menos, você sempre vem parar no hospital com uma perna ou um braço quebrado, mas... Dessa vez exagerou.

Neji: Dessa vez? – arqueou uma sobrancelha.

Sarah: Ela sempre dá um jeito de quebrar um braço, uma perna ou torcer alguma coisa pelo menos uma vez no ano. Ela é praticamente cliente VIP do hospital, desculpem a piadinha de medico. – sorriu sem graça.

Tenten: Mas eu nunca consigo o que quero...

Neji: O que? Se matar? – disse sarcástico, com um pequeno sorriso nos lábios.

Tenten: E acho que dessa vez também não conseguirei. Ela não veio me ver, não é? – Sarah balançou a cabeça de forma negativa – Eu sabia, talvez quando eu morrer ela também manda um assessor ir ao enterro no seu lugar.

Sarah: Não fale assim, Tenten.

Neji: “Quem é ela?”

Um minuto de silencio foi o suficiente para tornar o clima no quarto pesado e hostil. Sarah lia algo em sua prancheta, Neji evitava olhar para Tenten e a garota para ele.

Sarah: Tenten, você consegue mover suas pernas?

Tenten: Sim, mas elas estão doloridas demais, porque?

Sarah: Te contaram sobre o acidente não foi? O caso é que cada pessoa pode reagir de uma maneira diferente, algumas depois de uma batida tão forte podem simplesmente apenas depois de alguns minutos se levantarem sem sequer terem um aranhão; outras podem ter um traumatismo craniano ou fraturarem a coluna. Nosso medo era que você tivesse fraturado a coluna.

O silencio voltara, Tenten fitou as próprias pernas por cima do lençol branco, e se ficasse paraplégica? Tentou mover com cuidado as pernas, mas a dor era maior. Sobre o olhar atento de Sarah e diante do medo de Tenten um alivio, a garota sentia os dedos dos pés e conseguia movê-los.

Frente à cama, parado e estático ninguém podia ver a frustração de Neji. Dentro da jaqueta o Hyuuga tremia, completamente amedrontado, cheio de culpa.

Sarah: Isso já é algo positivo, vou deixá-la descansar, amanhã veremos isso. E como está com muita fome, pedirei para a Mariah lhe trazer seu jantar. – caminhou em direção a posta.

Tenten: Não, por favor, tudo menos essa comida de hospital – implorou, juntando as mãos frente ao rosto.

Sarah: Ela não é tão ruim assim.

Tenten: Se não é porque não come ela no seu almoço? 

A medica riu, mas antes de se retirar do quarto virou-se para o Hyuuga.

Sarah: Neji, o meu horário acaba daqui a duas horas, se quiser posso levá-lo para o colégio, assim aproveito e fala com a Tsunade e a Sakura, as meninas devem estar preocupadas com a Tenten. E você não pode morar aqui no hospital. – com a balançar de cabeça positivo de Neji, a medica saiu do quarto.

Na cama Tenten ainda fitava as próprias pernas, quantas e quantas vezes já não tinha ido parar no hospital? Já havia quebrado duas vezes o mesmo braço, já tinha quebrado uma perna, torcido um pulso, já havia sido atropelada uma vez enquanto andava de skate, mas dessa vez...

Tenten: Dessa vez eu consegui me arrebentar sem querer, mas não foi o suficiente para ela prestar atenção em mim. – murmurou, apertando o lençol.

Neji: Então... Quer dizer que se arrebenta de propósito? – a voz rouca do garoto e fizera ficar estática.

Tenten: Isso não é da sua conta, filhote de cruz credo.

Neji: É da minha conta desde que você veio parar aqui por minha causa. Me conta, o que esta acontecendo? 

Tenten: Acha o que? Que viramos amiguinhos só porque esta aqui comigo? Eu não preciso de você.

Neji: Tem certeza?

A garota ficou em silencio, evitando olhá-lo nos olhos, fitando um ponto qualquer da parede. Neji sabia, ela não tinha certeza, mas não ia insistir, naquela situação era melhor que ficasse em silencio. Tenten achava que o Hyuuga estava ali apenas por obrigação, mas ela não sabia o desespero em que o garoto entrara quando soube que Tenten precisava de sangue e o seu tipo era o mesmo que o dela. Ele ficara preocupado demais com ela, e ela nem sequer havia percebido ou talvez tenha ignorado. Mas ele não conseguia ignorar toda aquela confusão dentro de si, mas talvez o silencio pudesse ajudá-lo.


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As aulas haviam terminado, mas ele não compareceu nem a metade, não tinha disposição nem para fingir estar ouvindo uma palavra do que os professores diziam.

Ficara no quarto a dia todo, e agora a noite já havia caído. Os amigos estavam em suas respectivas camas, estava tão absorto que nem notara o sumiço de Neji. Ele era quem queria sumir. Sumir com a dor, a culpa, o remorso, o amor, com a vida.

Shikamaru não havia levantado de sua cama desde o momento que havia mentido para a enfermeira sobre uma dor de estomago. Ele precisava ficar sozinho, precisava ficar pensando nela sozinho. O que tinha feito? Ele sabia que ela estava machucada, magoada, mas ela nunca havia lhe contado o que acontecera e provavelmente nunca contaria, mas ele sabia e tudo que não queria era machucá-la. Mas o que realmente havia acontecido? Ele aceitara um aposta chula, tinha que pegar informações inúteis sobre uma briga inútil entre sexos. Aceitara apenas para não ter que ouvir os amigos falando ainda mais, mas acabou ouvindo ainda mais. Ele tinha Temari como alvo, mas o alvo era sedutor demais. Ele tinha que se aproximar e acabou se aproximando demais, acabou se apaixonando demais. E terminou sofrendo. Ele não sabia como tudo havia começado e nem tinha idéia que terminaria daquele jeito. Com o passar dos dias ficar perto dela se tornou uma necessidade, mais dele do que por qualquer outra coisa. Ele realmente havia se esquecido completamente de aposta dos amigos, ia atrás dela por desejo, por curiosidade, por sua necessidade de ouvir ela gritar consigo.

Mas agora a sua necessidade e desejo haviam mudado de nome, haviam se tornado dor e culpa. Agora ele estava ali, jogado em um canto de um quarto cercado por amigos, que como ele, sofriam. Ele não sabia aonde ela estava, não a encontrava mais em seu ponto seguro, em sua arvore esperando apenas ele chegar para poder fugir. Mas dessa vez ela fugiu para um lugar desconhecido por ele.

Cada um ali naquele quarto havia caído por terra: Shikamaru com sua mentira que havia se tornado real, Naruto com a culpa do que tinha e do que não tinha feito, Gaara com todo o remorso e Sasuke com suas duvidas.

O mundinho que eles haviam criado estava virado ao avesso, tudo o que eles acreditavam, sentimentos e verdades, eram desmentidos, questionados, mudados. Sasuke queria entender o que havia acontecido, estava cego pelas mentiras, não queria acreditar no que via. Não acredita que os amigos estavam daquele jeito, Shikamaru em um estado de depressão, Naruto se autoflagelando e Gaara vegetando e remoendo suas lembranças. 

Sasuke: “ Elas são as culpadas... Eu sou culpado... Nós somos culpados...”– levantou-se de sua cama, desceu o lance de escadas, passou por Naruto e Shikamaru, ele estava disposto a ir aonde achava que suas respostas poderiam ser respondidas, ate as culpadas, a culpada.



No dormitório feminino o silencio de um cômodo praticamente vazio. Duas camas vazias e três garotas feridas e magoadas. Nenhuma sabia o paradeiro das amigas, e Temari era quem mais as preocupava. Não sabiam o que havia acontecido entre ela e o Nara, mas sabiam que ela havia se apaixonado pelo garoto. E como da primeira vez foi alvo de uma aposta suja e mesquinha. Temari há tempos estava perturbada e tinha medo que pudesse fazer alguma besteira.

Alem da preocupação com as amigas, tinha que se preocupar com elas mesmas. Com a dor de cada uma. Hinata estava em sua cama, agarrada a seu travesseiro chorando baixinho, Sakura estava sentada no chão frio do quarto brincando com os próprios dedos e controlando sua abstinência, Ino por sua vez não tinha com o que se importar, sofria apenas vendo as amigas daquele jeito.

Já estava ficando tarde, Hinata havia dormido depois de se debulhar em lagrimas e Ino também adormecera. Sakura continuava acordada, ainda sentada no chão e brincando com seus próprios dedos, quando ouviu batidas na porta. Pensou em não abrir, mas se levantou para ver o que havia acontecido para alguém ir a seu dormitório àquela hora. Mas era melhor não ter levantado.


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Ele ainda estava no quarto do hospital, Sarah viera ali há alguns minutos lhe informar que guardaria as coisas e iriam embora. Neji aproveitara para ficar mais no quarto com Tenten. A garota dormia profundamente, calma, delicada, angelical, muito diferente há alguns minutos atrás. Neji sorriu ao lembrar da guerra que travou com a garota para fazer com que ela comece a gelatina verde que a enfermeira havia trazido. A garota parecia um a criança, que faz birra quando a mãe insiste que coma os legumes do prato. Tenten fazia birra para não comer uma gelatina de aparência detestável e o que aparentemente era o uma sopa.

Mas agora ela estava ali, dormindo quieta, tranquila, segura. Neji estava ao seu lado, olhava com atenção o subir e o descer do peito da garota, indicando que respirava tranquilamente. Admirava o rosto delicado, ainda um pouco machucado.

Neji: Você não sabe o que faria se algo tivesse acontecido com você – tocou o rosto da garota, que com o toque reagiu estremecendo – Eu me culparia eternamente... – suspirou – Porque você faz isso comigo?

O silencio do quarto foi rompido pelo barulho da porta, rapidamente Neji recuou a mão e viu Sarah sorrindo, sem as roupas e o jaleco branco e com uma bolsa nas mãos.

Sarah: Vamos?

O garoto vez um sinal positivo com a cabeça e caminhou em direção a porta, mas antes que pudesse sair ouviu um gemido, olhou para trás e viu Tenten e seus enormes olhos castanhos abertos.

Tenten: Hey, Neji!! – ela murmurou. 

Neji: “Ela me chamou pelo nome?” O que foi?

Tenten: Aproveita... E compra sua sunga rosa no caminho, afinal eu ganhei a aposta – riu divertida, mesmo sonolenta e debilitada conseguiu fazer algo realmente difícil, fazer Hyuuga Neji sorrir de forma verdadeira e nem um pouco sarcástica. 

Neji: Você não existe... Vai dormir, garota! – riu e fechou a porta, seguindo Sarah pelos corredores brancos do hospital.


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Notas finais do capítulo

Yo, povo do meu kokoro!!
Tenho boas e más noticias... A boa é que estou de ferias(inner: e quem perguntou?) a má e que não tenho mais caps prontos. Todos os caps que estava postando já estavam publicados no AnimeSpirit, e agora o numero de capitulos daqui se igualaram aos de lá. O que significa que vão ter que esperar agora!! Esperar mais...
Eu postei uma nova fic original paralela a essa, se quiserem ler para se distraírem enquanto não posto o proximo cap, fiquem à vontade... E reviews são muito bem-vindos, ok?

http://www.fanfiction.com.br/historia/147656/Bad_Girl_Fuckin_Perfect

Enfim...

“No próximo cap de Bad Boys Vs Bad Girls, inimigos talvez não...”

Gaara quer saber o que aconteceu com sua irmã, o remorso recobre o seu ser e ele quer saber sobre tudo!! Tenten recebera uma visita inusitada, mas não será nada aquilo que ela imagina, na verdade apenas vai piorar sua situação.
Para saber mais é só esperar o 21°cap: “Remorso”

Bjos e ate o próximo!!



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