Nada Acontece por Acaso escrita por Bianca Nunes


Capítulo 2
Lembranças




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PDV-Bella:

11/12/2006- 12h30min

  Há Alguns minutos eu e minha mãe ficamos sabendo da trágica morte do meu pai, não se sabe ao bem como ele morreu, pois não a marcas de estrangulamento e nem de envenenamento, é ele já fizeram autópsia.Eles estão levando a hipótese de infarto fulminante, mais acho isso pouco provável.

Assim, não me apresentei sou Isabella Marie Cullen, filha de Renné e Charlie (em óbito) Cullen, tenho 12 anos, moro em L.A, pra minha idade sou meio alta, tenho quase 1,70 de altura e acabei de perder meu pai.

Eu sempre fui mais liga ao meu pai do que a minha mãe pra mim é como se ela não existisse, ela é prostituta, o pior é que ela sempre soube guardar muito bem esse segredo de Charlie e eu do jeito que sou medrosa nunca tivesse coragem de contra isso a ele e se arrependimento matasse, eu já estaria morta e enterrada.

-A senhora é Renée Cullen?-Indagou um rapaz bonito e meio novo pra ser médico, deve ser residente.

-Sim... -Assentiu minha mãe.

-Então, nós já sabemos o que aconteceu a Charlie... Ele foi sufocado, por alguma coisa não identificada, já que não a marcas no corpo dele, será difícil de saber o que foi e quem foi e desculpe meu nome é Thiago. -Ele falou e minha mãe ao meu lado fazia showzinho.

-Charlie... Charlie... -Ela sussurrava entre os soluços.

-Então... Eu acho melhor vocês irem pra casa e resolver o velório de Charlie. -Ele disse e sumiu no corredor, carinha estranho.

-Dá pra você parar de showzinho?-Perguntei.

-Isso não é showzinho, eu o amava Isabella. -Ela me olhava com desprezo. -E por que você não está chorando?Está se fazendo de forte?

-Não!Estou me fazendo de forte e sim de fria, do que adianta chorar, não irá trazê-lo de volta. –falei dando de ombros.

-Você realmente é um desprezo pra humanidade. -Ela falou secando as lagrimas.

-Posso ser um desprezo pra você, mais não sou mentirosa, não fui eu que menti esses anos todos pro meu pai, não fui eu que me prostituia e ia pros hotéis fazer sexo com o primeiro cara que eu visse na rua. -Falei aumento duas oitavas meu tom de voz.

-Olha como você fala comigo, sua pirralha. –Nisso ela me deu um tapa na cara e meus olhos se encheram de lagrimas. -Isso é pra você vê do que eu sou capaz, sua pirralha dos infernos. -Ela gritou e me puxou pelo braço até a saída do hospital.

Ela me empurrou pra dentro do carro e acelerou.

-DIMINUA!-Gritei. -Você está a 100 km/h, numa rua que só pode 60 km/h.

-FODA-SE!-Gritou, nisso na nossa frente vinha uma curva fechada, ela freio bruscamente fazendo o carro de trás bate na gente e assim sucessivamente.

-VOCÊ É MALUCA!-Gritei e sai do carro, vendo a filinha de carros que bateram, tinha no Maximo uns 10.

-A onde você vai?-Perguntou minha mãe.

-Pra casa da Rose e do Jake. -Falei e sai andando.

(...)

-Rose minha mãe pirou!-Exclamei. -Eu to pensando em ir morar com meus tios.

-E deixar tudo pra traz?-Indagou o Jake entrando no quarto.

-Dane-se, eu quero esquecer tudo, pensar que isso tudo nunca aconteceu, esquecer tudo e todos. –Falei entre os soluços.

-Às vezes Bella não dá pra fugir, esquecer e nem sumir, porque as lembranças vão com você. -Ela falou enquanto acariciava minha cabeça.

-Poxa... Não vá a gente vai te ajudar a superar isso. -Falou o Jake.

-Pense com carinho e pense no Edward também. -Falou a Rose.

Eu tenho um amor platônico pelo Edward, que é meu BFF, mais eu não tenho coragem de falar pra ele, Rose e Jake já fizeram de tudo pra que eu contasse mais eu não levo isso muito na fé nisso e sem contar que ele só me considera como uma amiga.

2 meses depois...

-Ebaaaa!-Gritou a Rose me abraçando. -Vai conversa que horas com ele?

-Eu pedi pra ele me encontrar no parque as seis.

-Aaaaaah!Bellinha eu tenho certeza que ele gosta de você. -Falou a Rose toda confiante.

-Eu não sei não...

-Claro você sempre tem pensamento negativo.

-Rose... Eu vou-me indo, eu só passei aqui mesmo pra te avisar isso.

-Ok Bellinha!Liga-me mais tarde. -Ela me deu um abraço e um beijo na bochecha.

-Bye!-Eu caminhei pelo corredor e desci as escadas correndo quase trombei com Mary a empregada.

(...)

Tomara que o que a Rosalie tenha falado mais cedo seja verdade, eu não acredito muito, mais... Eu posso ta errada.

-Oie!

-QUE SUSTO!-Gritei.

-Eita, pensei que tivesse me visto. -Ele disse se sentando na minha frente.

-Não!Tava absorsa nos meus pensamentos.

-Então, o que você quer comigo?-Ele perguntou.

-Então... Eu te conheço a 8 anos, viramos Bff, só que eu nunca aceitei que nós fossemos apenas BFF, sempre queria algo a mais, mais naquela idade eu não sabia o que, mais agora eu sei...

-Isabella, isso nunca vai rolar entre a gente. -Ele me interrompeu.

-Mais eu te amo... -Sussurrei.

-Bella, não adianta, eu só te vejo como uma amiga. -Ele falou me fitando.

-Tudo bem... A Rose estava errada... -Falei cabisbaixa.

-Sobre?

-Você gostar de mim...

-Look, Eu gosto de você... Mais não do jeito que você quer. -Ele pegou meu rosto entre as mãos, me fazendo olhar pra ele. -Sorry...

-Tudo bem, não posso te obrigar a gostar de mim.

-Vem, vou te deixar em casa. -Ele pegou minha mãe e nós fomos andando pela rua escura, conversando amenidades.

Alguns dias depois...

-Ed isso não vai dá certo... -Falei roendo minhas unhas.

-Bella! Sua maquina não vai cai dali. -Ele me assegurou.

-Mais e se o vento bater?

-Aii...

-VIU!-Gritei. -Ela vai cair sim.

-Se ela cair... Eu pago outra.

-Aaaah! Ta bom. -Cedi.

Deixa-me explicar, eu e o Edward estávamos tentando tirar uma foto, só que ele cismou que minha maquina não irá cair do beiral da janela, mais se bater um vento ela vai cair e se espatifa no chão.

No final das contas, nós tiramos varias fotos (bizarras), minha câmera ta vivinha e ninguém morreu na história.

Depois que Ed se foi,liguei minha câmera novamente,comecei rever as fotos e lembrar do que Rose me disse a algum tempo atrás,pensei nesta frase que fez eu refletir,que se num futuro próximo resolvesse novamente fugir dos meus problemas,minha dor não diminuiria,pois

enquanto o tempo esta passando mais lembranças estão se acumulando,não sei se é bobeira da minha cabeça,mais acho que essa dor aumenta a cada segundo,a dor da morte do papai ainda está forte mesmo já tendo passado um bom tempo,parece que a qualquer momento ele abrirá a porta e virá em minha direção para me dar um abraço.

São as piores dores que uma pessoa pode sentir,e eu fui a sortuda de ganhar as duas ao mesmo tempo,


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Notas finais do capítulo

Hey! People! Eu sei que o capítulo ta pequenoooo, mais prometo que o próximo vai ter umas 10 paginas XD...Ta isso é muito, mais estou acostumada. Uma coisa, nao sei se vou postar semana que vem capítulo, porque eu acho que eu vou viajar pra Cabo frio.



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