Haunted escrita por Buy


Capítulo 15
O Fim De Uma Década... - EDWARD


Notas iniciais do capítulo

Esse é o ultimo capitulo da Primeira Temporada!!!



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Alguma vez, já sentiu aquela sensação de estar reclamando a toa? De que não houvesse nada que podesse ser feito para melhorar, porque esta simplesmente perfeito, mas ainda sentir que falta algo? Era comum, normalmente sempre sentiamos isso, por inveja de outros ou que existem pessoas que são sempre insaciaveis, que nunca vão se sentir plenos.



Eu era assim. Quando Carlisle me transformou ele me tratou com tanto carinho e amor que facilmente o indentifiquei como um segundo pai, logo Esme se transformou minha segunda mãe. Dai e ganhei uma ''irmã'', não foi amor a primeira vista, mas eu e Rosalie nos damos bem na medida do póssivel. Sempre soube que nossa relação fraternal nunca desencadeou para um amor infinito por não termos tido uma boa primeira impressão. Mas isso se seperou com o tempo.



Logo após veio Emmet. Um irmão mais novo, apesar do seu tamanho descomunal e maior experienciencia sexual, pode-se dizer que ele seja o irmão mais novo. Sempre tive que resolver os problemas em que se metia e enlouqueci com as suas brincadeirinhas infantis. Mas eu aprendi o amar do jeito idiota e sem noção que era.



Foi ai, quando a família pareceu completa, que Alice e Jasper surgiram. Daquela forma petulante e irritante a baixinha conquistou a todos e nos acostumamos com o jeito meio sinistro de Jasper. Eles era completamente o oposto, enquanto ele era calmo, sério e centrado, ela era animada e maluca, mas um doce de pessoa, mas no fim, combinavam.



Nos sete, formavamos os Cullen. Nos amavamos e levavamos uma meia-vida feliz e plena. Quero dizer, pelo menos seis. Como disse, sempre senti falta de algo, como se alguma coisa não se encachasse e um enorme vazia ficava no lugar do meu coração. Era díficil viver entre tantos casais apaixonados. Ouvir cada pensamento devoto cheio de amor me dava enjoo as vezes, era tão doce que quase sentia o gosto de açucar na língua.



Nasci em 1906, quando a maioria dos casamentos era arranjados dependendo da classe social dos individuos. Para mim, amor entre homem e mulher era meio inexistente. Aquele vazio que tinha explicado. Conheci várias mulheres no século em que vivi, mas nenhuma me fez sentir como nos livros, sem fôlego, abobado.



Já estava a ponto de desistir de tudo isso quando tudo aconteceu.



Aquele foi o pior e melhor momento de toda a minha existencia. Senti raiva, sede, um desejo louco de matar. Lábios rosados em formato de coração estavam emoldurado em um rosto branco e alvo, onde medeixas castanhas cor de mogno caiam livrimente em suas costas e exalavam um delicado perfume de morangos.



Não sei o que exatamente me deixou mais encantado: O cheiro inebriante e delicioso de sua corrente saguinea correndo livremente pelas sua veias ou aquelas duas imensidões cor de chocolate profundas, onde eu mergulhei e fiquei tão maravilhado que nunca mais voltei a superfice.



É uma decisão díficil, mas com o passar do tempo em que me aproximava da humana deliciosa, começava a apostar mais na segunda opção.



Eu amei. Não posso contestar isso, seria o tipo mais artroz de blasfemia se o fizesse. Amei de verdade, de uma forma tão pura e mágica que me perguntei se não tinha morrido naquele dia no hospital e estivesse no céu.



Mas quando a boca morna e cheirosa de Bella entrou em contato com a minha pela primeira vez, percebi que nunca nem na Terra nem no céu, existiria sensação mais inebriante. Foi ai que parei de ir contra a maré de sentimentos que tentava nadar contra. Me toquei que era impóssivel. Eu tinha finalmente sido pego por aquele bebê alado e me apaixonado perdidamente. E me sentia bem, completo. Aquele buraco tinha finalmente sido preenchido.



Foi ai que as coisas pioraram.



Amar alguém significa que você sempre vai quere o bem dessa pessoa. Por isso quando a vi no estudio de balé e ouvi seus gritos agonizantes de e dor desespero, uma parte de mim morreu naquele dia.



Essa parte foi levemente colada de volta. Mas só isso não conseguiu segurar a avalanche de medo que me atingiu. Bella se tornara o meu centro de existencia. O eixo da minha vida. Eu fiquei tão cego pela felicidade que senti com ela que não vi quanto nosso relacionamente a prejudicava.



O que foi comprovado mais uma vez no dia fatidico do seu aniversário. Ali o monstro que tanto tentei amordaçar em mim voltou a me açoitar com seus pensamentos sangunários e isso me assustou.



Tenho que concordar que não lhe pedi opinião quando me decidi. Mas isso só tornaria as coisas mais díficeis de esquecer para Bella. Por causa disso a fiz acreditar que não a queria mais. Fiquei magoado quando ela aceitou tão facilmente. Já não tinha lhe dado tantas provas do meu amor?



Mas isso agora não deveria estar rondando meus pensamentos. Quando olhava nos olhos dourados de Tânia e só conseguia ver minha Bella, me sentia um canalha. Por mais avisos que eu tenha lhe dado, não deixava de engana-la. Me sentia um vilão de um melodrama antigo.



-Edward? No que tanto pensa?- Franzi o cenho. Ela não iria querer saber, disso eu tenho certeza.



-Nada especifico- Não deixava de ser verdade.



-Hum... Parece meio aereo- Comentou baixando a cabeça levemente.



Crispei os lábios. Fazia poucos dias desde que me ''acertei'' com Tânia e confesso que não estava me esforçando para dar muita continuidade ao nosso relacionamento.



Tentei sorrir levemente.



-Só estava divagando, nada importante- Assegurei-lhe passando meu braço ao redor de seus ombros, tentando ser catinhoso. Ela pareceu ficar mais tranquila com minha resposta, pois abriu um sorriso contido e encalçou minha cintura enquanto caminhavamos pela neve, em direção a sua casa.



Dentro de casa o clima tenso. Alguns pensamentos confusos, outros incertos e tensos. Nem todos estavam seguros com meu envolvimento com Tânia. Não podia culpa-los, nem eu estava.



-Edward, Tânia!- Alice apareceu na nossa frente com um sorrio -Porque não nos ajuda com a decoração do Dia dos Namorados? A casa tem que estar impecavel para esse dia!- E eu aproveito e engasgo você, Edward, com os cartõeszinhos!



Olhei feio e ela me ignorou completamente.



-Claro Alice- Tânia se prontificou indo na direção de Esme ajuda-la com as flores, não antes de dopositar um selinho nos meus lábios.



Eu quero conversar com você, agora!



A olhei com desdem.



-Bom, não temos nada a dialogar irmãzinha- Bagunçei seus cabelos.



Edward, estou falando sério! Eu ainda não entendo a finalidade de tudo isso!

Pensou  irritada Olha, se você estiver nessa só para brincar com os sentimentos da Tânia...



-Não é isso....- A interrompi.



Então o que?!

Berrou em pensamentos e desatou a fala(pensar).



Já estava ficando com dor de cabeça.



-Ok, Alice!- Coloquei as mãos nas temporas -Vamos!- Rosnei marchando em direção a porta, sacando a chave do carro no bolso.



-Aonde vão?- Rosalie perguntou.



-Comprar uma coisinhas, já voltamos- Alice deu uma desculpa qualquer e me seguiu em direção ao meu novo Volvo. O antigo eu deixei imaculado com uma capa preta por cima.



Abri a porta quase violentamente e me sentei, esperando pacientimente que ela entrasse.



Dei a partida e acelerei. 50, 60, 80, 100, 125km... E foi indo até que nós estivessemos numa ditância segura da casa e eu começei a me acalmar.



Respirei fundo observando o cenário. A neve quase toda derretida dava lugar as flores que brotavam do chão. A primavera sempre foi uma época muito melosa para mim, as pessoas tendem a ficarem meio abestalhadas.



No carro o silêncio reinava. Eu sabia que Alice estava doida para me encher de perguntas mas seus pensamentos era só uma música irritante da Lady Gaga.



-Pode falar- Disse.



-Do que você está falando Edward?- Se fez de sonsa.



Bufei e revirei os olhos.



-Você sabe o que-



-Oh, se você está se referindo a você ter um carro que está impregnado com o cheiro de uma certa humana, que você fez a babaquice de deixar, e que agora você fica se lamentando que nem um bebêzinho e no cúmulo da criançice começeu a se envolver com Tânia, a vampira que você nunca deu bola e magicamente você ficou interressado, logo depois daquela conversa sem pé nem cabeça com Rosalie. Hum, é isso a que você se refere?- Fez cara de dúvida.



Suspirei pesadamente encostando o carro no acostamento.



-Olha Alice...-



-Não Edward. Você não tem direito nenhum a falar!- Berrou cruzando os braços desviando o olhar.



Bufei revirando os olhos.



-Eu só fiz o que achava certo!- Resmunguei.



Alice lentamente se virou para mim e seus olhos demontravam uma raiva que eu nunca vi na baixinha.



-NÃO VOCÊ SÓ FEZ O QUE ERA MAIS FÁCIL!- Berrou -Você só fez a porra da decisão mais FÁCIL!- Sua voz tremeu e tenho certeza que se pudesse chorar estaria se debrulhando em lágrimas.



-Eu tinha que fazer isso- Falei lentamente. Queria convencer tanto ela como eu mesmo disso -Bella não merece...



-SOFRER POR UM BABACA QUE NEM VOCÊ!- Gritou me interrompendo de novo -Só Deus sabe da vontade de arrancar sua cabeça que eu tive Edward- Fechou a mão em punhos, seus pensamentos a mil.



-Alice o que...- Fiquei pralisado. Visões antigas. Bella deitada na floresta encolhida chorando e sussurrando meu nome. O estado zumbi que se encontrava, parecia que ela estava prestes a morrer -ALICE, O QUE É ISSO?!- Berrei com os olhos arregalados. Quando ela viu isso? E porque nunca me contou?



-ARG! SAI DA MINHA CABEÇA!-



-PORQUE VOCÊ NÃO ME MOSTROU ISSO?!- A fúria me cegava. Apertei o volante do carro com toda minha força. Ou era ele, ou Alice.



-VOCÊ NÃO QUIS!- Berrou -Eu tive que aguentar ver minha amiga sofrer por tanto tempo...- Sussurrou agora com a cabeça baixa -E agora não vejo nada. Ela... desapareceu- Sua voz quase sumiu no fim.



Minha boca se abriu um perplexidade. Eu queria perguntar só não sabia se aguentaria a resposta.



-Alice- Pronunciei seu nome pausadamente tentando mater o controle -Bella...- Senti um nó na garganta- Ela não...- Minha voz foi perdendo a força, ficando rouca pelo choro que queria se libertar.



Alice abaixou a cabeça e seus soluço só confirmaram minha teoria.



-Eu não sei...- Fungou me olhando com os olhos brilhando de tristeza, como se verdadeiras lágrimas estivessem a ponto de saltar -Mas é bem provavel dela estar...



-Morta- Completei em choque.



Vazio. Ouvia minha respiração. Soluços. Um track do volante quebrado. O som mental de um coração cheio de vida sessava lentamente. Tum, tum, tum, tum...tum, tum, tum...tum, tum... tum.......



O fim.


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Notas finais do capítulo

Quero cometários bem bonitinhos para portar o começo da Segunda Temporada...



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