Sobrevivendo escrita por tamiladybug
Notas iniciais do capítulo
Primeiramente queria pedir desculpa a todos pela demora, é que estou sem tempo. Quando eu tenho tempo chove muito e minha mãe não me deixa usar o pc. Semana que vem as minhas aulas voltam e vai ficar mais dificil, vou tentar postar um ou dois capitulo por semana. O capítulo está curto, eu tinha que postar, então vai curto mesmo.* Como eu não sei como os Gaúchos falam não coloquei na maneira certa, mas tentem imaginar.Se não me abandonaram, espero que gostem. xoxo.
- Oi meu amor. Acorda. – disse Thomas.
- Só mais um pouquinho? – pedi puxando o cobertor para o meu rosto.
- Nada disso, já são onze horas. – informou ele. – Quando cheguei você já estava dormindo, então isso lhe dá mais de oito horas de sono.
- Ah, não.
- Eu lhe trouxe café da manhã na cama, vai recusar? Tem um leite quente e pães que eu acabei de ir buscar. A manteiga está derretendo, tem certeza de que não quer?
- Tudo bem, você me convenceu. – fui sentando e abrindo os meus olhos aos poucos, deixando as minhas vistas se acostumarem com a luz do dia. Eu estava realmente cansada. Talvez fosse de tanto chorar. Eu estava faminta, não consegui resisti aquele cheirinho de pão quente com a manteiga derretendo e aquele leitinho quente que iria me aquecer. Hoje estava frio, não tanto frio como no mês que se passou, mas estava muito frio.
- Então? Está com frio? – ele me perguntou.
- Sim, muito frio. – peguei a xícara de leite quente e tomei um gole. Foi uma sensação boa, parecia que estava descongelando tudo por dentro de mim. Eu estava com dor no corpo, parecia que tinha levado uma surra.
- Está mais quentinha agora?
- Um pouco. Estou com dor no corpo.
- Você deve estar ficando gripada, não está acostumada com um clima tão gelado.
- Mas nem está tão frio comparado com o mês passado. – eu o lembrei.
- Sim, mas no mês passado você não ficou saindo de casa.
- É. Tem razão.
- Eu vou buscar um remédio para você melhorar com a dor no corpo.
- Tudo bem. – eu disse e ele saiu do quarto. Essa doença tinha vindo em uma boa hora, pelo menos eu não ia ter que ir ao mercado e olhar para a cara do Guilherme. Eu tinha que parar com isso. Tinha que parar de pensar nele. E eu não sabia o que me fazia pensar tanto nele, talvez fosse o lindo sorriso dele e aquela beleza incrivelmente linda, tinha que admitir ou talvez por ele ser tão carinhoso comigo. – Está aqui. – disse Thomas com um antigripal em uma mão e um copo de água na outra. – Toma.
- Obrigada. – agradeci e tomei o remédio. Terminei de comer e logo fui tomar banho. A água estava quentinha, era aconchegante e não dava vontade de sair debaixo do chuveiro. Tomei coragem e desliguei o chuveiro, me enxuguei e coloquei uma roupa quentinha. Sai do banheiro e Thomas estava a minha espera, sentado na cama.
- Eu tenho que ir ao mercado. Acabou o leite e você não vai querer ficar sem nesse frio não é?
- Tem razão.
- Você vai comigo?
- Er... tenho que ir?
- Eu sei que você está ficando doente e tudo, mas eu realmente queria a sua companhia.
- Ah, tudo bem então. – eu disse. Não queria ver o Guilherme, mas precisava fazer o que o Thomas pedia.
- Ótimo. Então vamos.
O mercado ficava umas duas quadras dali, mas fomos de carro. Chegamos lá e logo me deu um frio na barriga. O Guilherme estava lá, parado, no mesmo lugar que estava quando nos conhecemos. Eu passei por ele e não falei nada, ao contrario do Thomas:
- Olá. – disse Thomas.
- Oi Thomas. – como assim? Ele conhecia o homem que me seqüestrou?
- Como você está Henrique? – perguntou Thomas ao Guilherme. Guilherme! Não era esse o nome dele? Por que Thomas disse Henrique? Tinha alguma coisa muito estranha acontecendo ali e eu estava ficando com medo.
- Estou bem graças a Deus.
- Que bom. – disse Thomas e me olhou. – Conhece a minha esposa, Mariana?
- Não. – Guilherme, ou Henrique, sorriu. – Prazer conhecê-la, Mariana.
- Prazer. – apertei a sua mão bem forte. O que estava acontecendo ali?
- Bom, vamos meu amor?
- Claro. – disse sem olhar para Guilherme, que agora descobri ser Henrique.
- Foi bom te ver, Henrique. Mande lembranças aos seus pais.
- Mando sim. – disse Guilherme. Andamos em direção ao corredor em que estava o leite e eu olhei pra trás. Guilherme me olhava, ele percebeu que eu estava confusa e só me olhou com cara de desculpa. Mas por quê? Será que ele mentiu seu nome? Eu nunca vou perdoá-lo. Ele nunca me disse que conhecia Thomas. Será que ele é cúmplice do Thomas? Será que Thomas já sabe que eu quero fugir dele? São tantas perguntas sem respostas. Tudo que eu queria naquele momento era me enfiar em um buraco e não sair nunca mais.
Pegamos o leite e quando passamos perto de Guilherme fiz questão de olhar para lado contrario que ele estava. Fomos ao caixa, depois para o carro e depois para casa. Cheguei em casa com vontade de morrer. Corri escada a cima para deitar na cama, cobrir a minha cabeça com o cobertor e não sair mais de lá.
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Espero que vocês não tenham me abandonado. Deixem reviews *-* obg