Sobrevivendo escrita por tamiladybug


Capítulo 5
Capítulo 5 – Perguntas sem respostas.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente queria pedir desculpa a todos pela demora, é que estou sem tempo. Quando eu tenho tempo chove muito e minha mãe não me deixa usar o pc. Semana que vem as minhas aulas voltam e vai ficar mais dificil, vou tentar postar um ou dois capitulo por semana. O capítulo está curto, eu tinha que postar, então vai curto mesmo.* Como eu não sei como os Gaúchos falam não coloquei na maneira certa, mas tentem imaginar.Se não me abandonaram, espero que gostem. xoxo.



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 - Oi meu amor. Acorda. – disse Thomas.

 - Só mais um pouquinho? – pedi puxando o cobertor para o meu rosto.

 - Nada disso, já são onze horas. – informou ele. – Quando cheguei você já estava dormindo, então isso lhe dá mais de oito horas de sono.

 - Ah, não.

 - Eu lhe trouxe café da manhã na cama, vai recusar? Tem um leite quente e pães que eu acabei de ir buscar. A manteiga está derretendo, tem certeza de que não quer?

 - Tudo bem, você me convenceu. – fui sentando e abrindo os meus olhos aos poucos, deixando as minhas vistas se acostumarem com a luz do dia. Eu estava realmente cansada. Talvez fosse de tanto chorar. Eu estava faminta, não consegui resisti aquele cheirinho de pão quente com a manteiga derretendo e aquele leitinho quente que iria me aquecer. Hoje estava frio, não tanto frio como no mês que se passou, mas estava muito frio.

 - Então? Está com frio? – ele me perguntou.

  - Sim, muito frio. – peguei a xícara de leite quente e tomei um gole. Foi uma sensação boa, parecia que estava descongelando tudo por dentro de mim. Eu estava com dor no corpo, parecia que tinha levado uma surra.

 - Está mais quentinha agora?

 - Um pouco. Estou com dor no corpo.

 - Você deve estar ficando gripada, não está acostumada com um clima tão gelado.

 - Mas nem está tão frio comparado com o mês passado. – eu o lembrei.

 - Sim, mas no mês passado você não ficou saindo de casa.

 - É. Tem razão.

 - Eu vou buscar um remédio para você melhorar com a dor no corpo.

 - Tudo bem. – eu disse e ele saiu do quarto. Essa doença tinha vindo em uma boa hora, pelo menos eu não ia ter que ir ao mercado e olhar para a cara do Guilherme. Eu tinha que parar com isso. Tinha que parar de pensar nele. E eu não sabia o que me fazia pensar tanto nele, talvez fosse o lindo sorriso dele e aquela beleza incrivelmente linda, tinha que admitir ou talvez por ele ser tão carinhoso comigo. – Está aqui. – disse Thomas com um antigripal em uma mão e um copo de água na outra. – Toma.

 - Obrigada. – agradeci e tomei o remédio. Terminei de comer e logo fui tomar banho. A água estava quentinha, era aconchegante e não dava vontade de sair debaixo do chuveiro. Tomei coragem e desliguei o chuveiro, me enxuguei e coloquei uma roupa quentinha. Sai do banheiro e Thomas estava a minha espera, sentado na cama.

 - Eu tenho que ir ao mercado. Acabou o leite e você não vai querer ficar sem nesse frio não é?

 - Tem razão.

 - Você vai comigo?

 - Er... tenho que ir?

 - Eu sei que você está ficando doente e tudo, mas eu realmente queria a sua companhia.

 - Ah, tudo bem então. – eu disse. Não queria ver o Guilherme, mas precisava fazer o que o Thomas pedia.

 - Ótimo. Então vamos.

 O mercado ficava umas duas quadras dali, mas fomos de carro. Chegamos lá e logo me deu um frio na barriga. O Guilherme estava lá, parado, no mesmo lugar que estava quando nos conhecemos. Eu passei por ele e não falei nada, ao contrario do Thomas:

 - Olá. – disse Thomas.

 - Oi Thomas. – como assim? Ele conhecia o homem que me seqüestrou?

 - Como você está Henrique? – perguntou Thomas ao Guilherme. Guilherme! Não era esse o nome dele? Por que Thomas disse Henrique? Tinha alguma coisa muito estranha acontecendo ali e eu estava ficando com medo.

 - Estou bem graças a Deus.

 - Que bom. – disse Thomas e me olhou. – Conhece a minha esposa, Mariana?

 - Não. – Guilherme, ou Henrique, sorriu. – Prazer conhecê-la, Mariana.

 - Prazer. – apertei a sua mão bem forte. O que estava acontecendo ali?

 - Bom, vamos meu amor?

 - Claro. – disse sem olhar para Guilherme, que agora descobri ser Henrique.

 - Foi bom te ver, Henrique. Mande lembranças aos seus pais.

 - Mando sim. – disse Guilherme. Andamos em direção ao corredor em que estava o leite e eu olhei pra trás. Guilherme me olhava, ele percebeu que eu estava confusa e só me olhou com cara de desculpa. Mas por quê? Será que ele mentiu seu nome? Eu nunca vou perdoá-lo. Ele nunca me disse que conhecia Thomas. Será que ele é cúmplice do Thomas? Será que Thomas já sabe que eu quero fugir dele? São tantas perguntas sem respostas. Tudo que eu queria naquele momento era me enfiar em um buraco e não sair nunca mais.

 Pegamos o leite e quando passamos perto de Guilherme fiz questão de olhar para lado contrario que ele estava. Fomos ao caixa, depois para o carro e depois para casa. Cheguei em casa com vontade de morrer. Corri escada a cima para deitar na cama, cobrir a minha cabeça com o cobertor e não sair mais de lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês não tenham me abandonado. Deixem reviews *-* obg



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