Olor escrita por Nara


Capítulo 2
Primeiro Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :D



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Narrador em 3° Pessoa

Apesar de Edward saber que seria muito mais prático comprar uma residência nova, ele não contestou quando Esme quis comprar uma casa do século passado. Ao menos a localização era boa, cercado por uma floresta abundante onde poderiam caçar livremente. Não havia vizinhos também, os mais próximos estavam a cerca de um quilometro de distancia. Quem iria querer uma casa no meio do mato? Pensava ele.

Nem todos estavam tão animados assim com a mudança, assim como ele. Sua irmã Rosalie era a mais contrária a idéia. Ela não gostava desta vida, não gostava de ter que mudar-se freqüentemente. Em sua mente ela ainda sonhava em poder ter uma casinha num lugar pacato e poder criar seus filhos, depois seus netos. Esse era um dos malefícios de se ler mentes: compartilhar pensamentos alheios nada agradáveis.

Apesar do falatório de Alice no banco de trás ele ainda sentia certa solidão. Alice tagarelava com Esme que estava no banco da frente do volvo enquanto Edward dirigia. Ela falava sobre como estava animada para a mudança, dizia que tinha um pressentimento de que logo coisas ótimas aconteceriam para todos. Era o que Edward esperava sinceramente. Apesar de Alice não estar vivendo com eles há muito mais tempo que os outros, de certa forma ele se identificava bastante com a irmã baixinha, afinal de contas, eles eram os esquisitos da família.

Logo que os três chegaram a casa saíram do carro e entraram na residência. Primeiro sua mãe e Alice e logo após, ele carregando a caixas que Esme lhe pediu para fazer a reforma.

O lugar era uma residência típica do século passado, porém ele podia sentir algo a mais nesse lugar, uma energia desconhecida. Logo Alice já havia escolhido o quarto em que queria ficar. Edward achou melhor escolher o seu também antes que todas as suas coisas acabassem na garagem novamente. Ele olhou cômodo por cômodo pensando qual seria o melhor quarto para ele ficar. Ao fim de um longo corredor, ficava um quarto, o mais isolado, porém o que tinha a aparência mais requintada. Olhou cada detalhe do quarto e fascinava-se com cada coisa. Lá havia muitos livros e muitos cadernos, porém neles haviam escritos que até mesmo ele sendo um imortal de mais de 100 anos de idade não sabia decifrar, porém, reconhecia em alguns línguas há muito tempo mortas. Isso o espantava e o fascinava ao mesmo tempo, eram coisas que ele jamais pensaria encontrar em uma casa ainda que do século passado. Quem colocou ali aquelas coisas devia ser um historiador, no entanto era muita coisa para ser abandonada assim.

Ouvia do andar de baixo sua mãe, dizendo-lhe que iria ate a cidade com sua irmã. Ele assentiu. Logo se encontrava sozinho naquela residência tão rica. Abriu portas e janelas com a intenção de arejar o local. O quarto era esplêndido.

Quando ele abriu a ultima janela que restava, uma luz verde que era refletida de uma arvore próxima a janela entrou pelo local. Ele ficou maravilhado com a beleza de tudo que o cercava. A seus olhos aquele era um lugar mágico. Afinal de contas, talvez não fosse tão ruim assim a idéia de mudar-se para um lugar tão inóspito.

Abismado com a beleza das cores que entravam pela janela, analisou com sua visão ‘vampiresca’ cada detalhe da obra natural. Seguiu a luz através do quarto, porém percebeu que todas as luzes que entravam pelas janelas paravam em um único ponto no chão, no canto mais afastado do quarto, rente a parede. Aproximou-se mais e notou que ali era uma espécie de porta, porém feita no chão.

“O que será que há aqui?” perguntou para si mesmo.

A mesma curiosidade que o corroeu ha algum tempo atrás com relação ao quarto reapareceu, porem agora mais forte.

Facilmente ele abriu a tampa de madeira e viu uma longa escada escura. Estava tudo muito escuro, porem como a escuridão não era um grande agravante para ele e a curiosidade falava alto, desceu as escadas sem medo. Ali ele era o predador.

A escadaria era ainda maior que a que se encontra na sala principal, com certeza ela levaria abaixo do plano térreo. Ele achou isto brilhante, afinal de contas quem procuraria uma escada que leva ao subsolo no segundo andar de uma casa? Seria um ótimo esconderijo.

Conforme ele descia cada vez mais a escada o espaço ia aumentando gradativamente. Logo ele sabia que já estava no subsolo quando alcançou o fim da escada, a mudança de temperatura indicava isso também.

A sua frente estava uma grande porta de madeira, ao lado havia uma tocha apagada.

Agradeceu mentalmente por ter um isqueiro no bolso. Acendeu-a e assim pôde analisar melhor a sua volta. Não era um lugar estranho e cheio de teias de aranha como diziam serem os antigos sarcófagos, porém, assim como o resto da casa, era muito misterioso.

A porta a sua frente era a única ali, então seja o que for que houvesse neste lugar estava atrás daquela porta.


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Notas finais do capítulo

N/A: Oie Gente, eae o que acharam do capitulo? Acharam ruim, uma vergonha nacional, uma pessima ideia? Bom, então me deixe um COMENTARIO, ok?
Beijos , Nara Rosa .
N/B: Oiiie Gente !Eu sou a beta de Olor, e também de outra Fic da Nara Rosa, Renascer, dêem uma passadinha lá, comentem e nos digam o que acharam .Viiih_Cullen
P.S: AAAH, e NÃO se esqueçaam de Comentaar ! Beeijos ;* Vivi . Corujinha Smart :D