Dammit, I Love You. escrita por Giii_Poynter


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO QUERIDOS LEITORES. Desculpa pela demora, mas é muito difícil escrever o último capítulo de uma fic que durou quase um ano. Isso mesmo, Dammit está acabando. E eu espero que vocês gostem desse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/121438/chapter/31

Helena, de alguma forma, conseguiu acalmar Carolina e a levou para casa junto com Joanna.

Romeu se jogou do meu lado no sofá e começou a massagear as têmporas, tentando relaxar.

– Eu não acredito que eu vou ser pai... – Ele comentou de olhos fechados.

– Eu não acredito que você engravidou a Carol. – Falei, fazendo ele abrir os olhos e me olhar como se pedisse desculpas.

Ele suspirou e voltou seu olhar para o teto.

– E o pior é que eu não lembro de nada daquela noite.

Um minuto de silêncio constrangedor se passou.

– Então, o que você vai fazer em relação a isso tudo? – Perguntei.

Ele voltou a olhar para mim.

– Eu não sei...

– Olha Romeu... - Opinei. – Por mais que eu odeie aquela vadia da Carolina, seria muito errado se você não assumisse a criança. Quero dizer, apesar de tudo, é seu filho!

– É, você ta certa. – Ele concordou. – Obrigado, Julieta.

– Pelo que?

– Por esquecer nossos problemas e voltar a ser minha amiga. – Ele sorriu, fazendo meu coração derreter. – Eu sinto muito a sua falta.

– Por incrível que pareça, eu também. – Sorri de volta.


Romeu PDV

No dia seguinte...

É claro que a escola inteira já estava sabendo da gravidez de Carolina.

Quando passei pelos portões, todos começaram a me encarar. Tentei ignorar e andei direto em direção à Helena, mas ela me mandou ficar com Carol, que, por acaso estava com um olhar de perdida no meio do corredor com uma de suas “amigas”. Acho que essa era a única que realmente se importava com Carol.

– Oi papai, oi mamãe. – Um garoto disse logo que me aproximei de Carol.

– Você ta bem? – Perguntei para ela, ignorando o garoto.

– Bom, apesar do fato de eu estar praticamente vomitando tudo que eu como, estou bem sim. – Ela respondeu, mas depois sorriu para mim. – O importante é cuidar do nosso filho, certo?

– Certo... – Falei.

– Romeu? – A secretária do diretor se aproximou de mim. – O senhor pode me acompanhar, por favor? O diretor gostaria de te ver na sala dele. Na verdade, vocês dois.

A acompanhamos e, quando entramos na sala do diretor, me deparei com minha mãe sentada em frente à mesa do diretor.

Quando me viu, ela levantou e começou a me dar vários tapas no braço.

– Mãe! Você pode parar com isso, por favor?

– Eu to tão decepcionada com você, Romeu! – Ela gritou enquanto a secretária a fazia se sentar e se acalmar. – Primeiro você trai a sua namorada e ainda engravida a pobre da líder de torcida!

– E-Eu não sou pobre. – Carolina tentou se defender.

– É um jeito de falar, querida. – A secretária a explicou.

– Eu não te criei pra ser assim, Romeu! – Minha mãe continuou gritando. – Eu te criei para você se tornar um homem que poderia me dar orgulho! E agora você vai virar pai com 18 anos? E o futebol? E a sua carreira? Já me contaram que vocês não vão entregar para a adoção, o que seria a coisa certa a se fazer sendo que vocês são só adolescentes. Mas agora me diz, aonde vocês pretendem criar essa criança? Na rua?

– Ahn... O Romeu pode se mudar para a minha casa. – Carol sugeriu.

– Ai meu Deus, a coitada da Julieta deve ta ainda mais triste. – Minha mãe comentou.

– O que a Julieta tem a ver com isso? – Carol perguntou, mas minha mãe a ignorou.

– Eu vou ver se está tudo bem com ela e com a Helena, a filha que realmente me dá orgulho. – Minha mãe disse, antes de sair da sala.

– Pois é. – Suspirei. – Minha vida acabou.

– Claro que não, meu amor. – Carol massageou meu braço, tentando me acalmar. – Ela vai ficar ainda melhor com o começo da nossa família.


Julieta PDV


Era véspera de Natal e eu estava me arrumando para nossa ceia quando ouvi meu celular tocar.

– Alô?

– Filha! Feliz véspera de Natal! – A voz animada de minha mãe soou pelo telefone.

– Mãe, que saudades! Pra você também.

– Adivinha aonde eu estou? – Ela disse.

– No Rio? Você não voltou para Londres desde a última vez que esteve aqui?

– Não, eu vou ficar de vez! Recebi uma ligação dizendo que o meu caso jurídico lá em Londres tinha acabado e que eu poderia ficar por aqui mesmo. E o seu pai também voltou de vez, não é o máximo?

– Meu pai? Mas e o trabalho como produtor dele?

– Bom, o McFly só vai precisar do seu pai quando eles forem fazer o próximo álbum. E como eles estão em turnê agora, mandaram seu pai voltar para o Brasil e quando precisarem dele, irão chamá-lo. Ele vai ter que viajar bastante, mas vale a pena.

– Peraí, o papai voltou a morar com você? – Perguntei.

– É... Logo quando ele voltou, disse que queria ficar comigo de novo. Que ainda sentia várias coisas por mim e que nunca tinha me esquecido. Aí eu não tive como não aceitar ele de volta.

– Que bom, mãe. To muito feliz por vocês.

– É e agora, como nós estamos de volta, você poderia voltar a morar com a gente, não é?

– Mas é que... Eu adoro morar aqui na república. Eu me sinto mais responsável, mais adulta. E eu tenho os meus amigos, meu quarto, um cachorro...

– O Romeu... – Ela completou. – A Laura me contou que ele engravidou aquela menina. Sinto muito, filha. Como é que você ta?

– Ah, eu to levando, né mãe. Quero dizer, eu não vou ignorar ele pelo resto da minha vida. Então eu percebi que esse momento é difícil para ele e resolvi apoiá-lo como uma boa amiga.

– É assim que se fala. Bom, amanhã eu e seu pai iremos te visitar. Tenha um bom natal, filha.

– Pra você também. Beijos.

Desliguei o telefone e fiquei pensando no que ela tinha falado.

Era verdade. Um dos principais motivos de eu adorar morar na república é estar perto do Romeu e, mesmo depois de tudo, eu não parei de sentir o que sentia por ele. Acho que nunca vou parar.


Romeu PDV


Tinha acabado de terminar de me arrumar quando Ruffles entrou no meu quarto todo saltitante.

Fomos para sala e lá estavam todos muito alegres conversando e rindo alto. Inclusive Tadeu, o namorado de Gabe e Matheus, o novo namoradinho da minha irmã.

– Gente, eu já volto, ok? – Falei.

– Ué, aonde você vai? – Joanna perguntou. – É véspera de natal!

– Eu vou tentar fazer alguma coisa certa. – Disse, antes de fechar a porta.

Carol havia me dito que seus pais tinham viajado e por isso ela passaria a véspera de natal sozinha.

Pensei que, por mais que a pessoa fosse ruim como a Carol, não merecia passar a véspera de natal sozinha.

Então comprei uma roupinha de bebê amarela, porque não sabíamos o sexo do nosso filho ainda, e fui para a casa dela.

O porteiro me deixou subir direto porque ele já me conhecia.

Quando cheguei lá, ouvi alguns gritos vindo do apartamento dela e logo me preocupei.

Se os pais de Carol não estivessem viajando, eu diria que eles estavam discutindo. Mas não era o caso.

Me aproximei da porta para tentar escutar o que estava acontecendo e ouvi uma voz de homem.

– O que você ta fazendo aqui, Eduardo? Me deixa sozinha! – Ouvi Carol gritar.

– Mas é que eu soube que você ia ficar sozinha no natal, então eu vim aqui fazer companhia para você e para o nosso bebê. – Ele se explicou.

NOSSO BEBÊ? Depois de ouvir essa, grudei mais ainda a minha orelha na porta.

– Eduardo, vê se você tenta entender, por favor. – Ela falou calmamente como se estivesse falando com uma criança. – Aconteceu com a gente, ok? Nós tivemos um caso e foi só isso. Eu infelizmente engravidei, mas agora eu to tirando vantagem disso para o nosso próprio bem.

– Eu sei, mas é que... – Ele tentou argumentar.

– Olha só, isso vai beneficiar a nós dois. Eu fico feliz com o meu bebê e o Romeu e você fica feliz com a idiota da Julieta. Não é isso que você queria?

– Eu acho que sim...

– Ok. Agora sai da minha casa e prometa que não vai tocar nesse assunto com ninguém. Nem com a sua parede!

Eu estava tão chocado com tudo o que havia acabado de ouvir que nem reparei quando a porta se abriu e os dois ficaram me encarando.

– R-Romeu? – Carol gaguejou.

Eu fiquei de queixo caído olhando para os dois, com um olhar de nojo.

– Como você pôde mentir desse jeito pra mim? – Perguntei pra ela.

– Romeu, me escuta. – Ela pediu, andando lentamente na minha direção. – Eu fiz isso para o nosso próprio bem. Pra gente poder ser feliz novamente.

– Você é doente, Carol. – Falei, antes de me virar e correr escada abaixo. Eu não conseguia mais olhar para a cara dela.

Carol veio correndo atrás de mim e Eduardo veio correndo atrás dela.

Parei de correr na calçada em frente ao prédio dela.

– Você precisa se tratar, garota. Me enganar do jeito que você me enganou... Isso não se faz!

– Não grita com ela! – Eduardo me confrontou. – Ela ta carregando o meu bebê!

– E você não me diga o que fazer! – Gritei para ele.

Logo, começamos a nos empurrar e a gritar um com o outro.

– Vocês podem parar, por favor? – Carol pedia, desesperadamente.

A ignoramos até ouvirmos um grito agonizante vindo dela.

Nós dois nos viramos para ver o que tinha acontecido e nos deparamos com ela segurando sua barriga com uma cara de dor e muito sangue escorrendo de suas pernas, formando uma pequena poça no chão.

Ela não agüentou e desmaiou.

Felizmente, nós conseguimos pegá-la antes que ela batesse com a cabeça no chão e rapidamente chamamos a ambulância.


Julieta PDV


Romeu estava demorando tanto para voltar que Helena resolveu ligar para ele, preocupada.

Já eram quase meia-noite e nada dele aparecer.

Vimos seus olhos se arregalarem enquanto ela falava com o irmão no telefone e, menos de 5 minutos depois, estávamos todos a caminho do hospital.

Quando chegamos lá, Romeu e Eduardo (eu me perguntava o que ele estava fazendo no hospital) estavam sentados na sala de espera esperando por notícias.

Depois de uns 10 minutos, o médico apareceu com uma expressão indescritível.

– Quem é o pai do bebê? – Ele perguntou e todos nós apontamos para Romeu, mas ele negou com a cabeça e apontou para Eduardo, nos deixando confusos.

– Bom... – O médico continuou. – A paciente está bem e consciente, mas infelizmente ela teve um aborto espontâneo. Provavelmente foi causado pelo estresse, mas não se preocupe, porque ela pode tentar ter filhos novamente.

Todos ficamos chocados enquanto o médico se afastava.

Encarei Romeu esperando por uma explicação, mas ele me pediu pra esperar e foi visitar Carol junto com Eduardo.


Depois de alguns minutos Romeu voltou sozinho e se sentou do meu lado.

– Ela me enganou. – Foi a primeira coisa que ele disse. – C-Como eu pude acreditar nela, Julieta? Depois de tudo o que ela fez!

– Romeu, não é sua culpa...

– Eu sei, eu sei... Mas é que quando eu já estava me acostumando com a ideia de ser pai, descubro que era tudo uma farsa.

Olho pare ele, esperando ele terminar de desabafar.

– Ela me contou que... – Romeu suspirou. – Teve um caso com o Eduardo antes do baile e que quando ela descobriu que estava grávida, não sabia o que fazer porque nunca esteve nos planos dela ter um filho com ele. Então, naquela noite do baile, ela me viu triste por causa da nossa briga e botou alguma coisa na minha bebida quando nós fomos para um bar. E é por isso que eu não me lembro de nada daquela noite.

Ficamos em silêncio por um tempo até ele tocar no assunto:

– A Carol jurou que realmente aconteceu entre nós, mas que eu usei a camisinha mesmo alucinando daquele jeito... Eu não acredito em mais nada do que ela diz depois de tudo o que aconteceu.

– Você não tem que me provar nada, Romeu.

– Eu sei...


Algumas semanas se passaram e nós descobrimos que Carol tinha conseguido encontrar sua própria felicidade sem acabar com a dos outros. Ela e Eduardo formavam um lindo casal e acabaram virando nossos amigos.

Helena finalmente tinha assumido que estava namorando Matheus e ele e Tadeu toda hora visitavam a república para passarem um tempo com Helena e Gabe.

Rafa e Joanna estavam mais fortes do que nunca. É claro que eles brigavam de vez em quando por Joanna preferir assistir America’s Next Top Model do que ir ao cinema com Rafa e coisas desse tipo, mas isso já era normal.

A amizade entre Romeu e eu ficava cada vez mais forte, mas eu ainda sentia falta de seus abraços, de seus beijos e ainda mais de seu apelido carinhoso ‘Cookie’.

E às vezes eu via em seu olhar que ele também sentia falta das mesmas coisas.

Um dia, eu acordei e logo me deparei com um pequeno envelope branco na minha mesa de cabeceira. Estava escrito “Julieta” numa caligrafia que eu conhecia de cor.

Abri o envelope e o li.

Uma segunda chance para nós. É tudo o que eu mais quero.

Vá até o Zoológico, na 10ª jaula.

Franzi o cenho, confusa com tudo aquilo.

Eu também queria uma segunda chance para nós, mas eu não sei como ir ao zoológico iria resolver isso.

Mas, eu fui.

Ainda era de manhã, então o zoológico não estava muito cheio.

Cheguei na 10ª jaula e me deparei com dois elefantes cruzando as trombas e um menor brincando com um galho de árvore.

Elefantes eram meus animais favoritos.

Fiquei encarando aqueles lindos e fofos animais.

– A senhorita se chama Julieta? – Um cara com o uniforme do zoológico se aproximou de mim.

– Ahn... Sim, por que?

– Me acompanhe, por favor. – Ele disse e abriu o portão de uma jaula menor e vazia do lado da dos elefantes.

Ele me pediu para esperar e foi falar com um outro cara de uniforme.

Logo depois, esse mesmo funcionário voltou com o filhote de elefante que eu havia visto.

Eu me afastei um pouco, surpresa por estar dentro de uma jaula com um elefante.

– Não tenha medo, ele é bem manso. – O funcionário disse e me entregou algumas plantas. – Pode alimentar ele se quiser.

Aos poucos eu fui me aproximando do pequeno elefante e lhe estendi as plantas.

Ele esticou sua tromba e pegou as plantas de minha mão. Não pude evitar de sorrir.

– O nome dele é Tito. – O funcionário me informou.

Logo perdi o medo e acariciei Tito.

Depois de alguns minutos, levaram Tito de volta para sua jaula e o primeiro funcionário me entregou um outro envelope.

– Isto é para você.

Abri e li o que estava escrito nele.

Agora vá até o cinema mais próximo.

E eu fui.

Lá, dei meu nome e um funcionário me guiou até uma sala vazia.

Nela estava passando De Volta Para o Futuro, meu filme favorito.

Sentei na última fileira com direito a pipoca e tudo.

Não assisti o filme inteiro, é claro. Mas só de assistir a cena de Marty McFly tocando Johnny B. Goode no baile fez meu dia melhor (n/a: Sério, esse filme é muito bom. Assistam).

Peguei outro envelope com o funcionário do cinema.

Nele, só estava um simples endereço. Um endereço que eu conhecia muito bem.

Sorri quando cheguei no Museu da República.

Lembrei da noite depois do show do McFly quando Romeu me levou até lá e me pediu em namoro oficialmente.

Foi onde tudo começou.

Um funcionário do museu me pediu para acompanhá-lo e me levou até a pequena varanda de uma biblioteca que tinha lá.

Ela não era muito distante do chão e eu tentei imaginar Helena e Romeu brincando por ali.

Fiquei parada olhando para a linda paisagem e para as poucas pessoas que passavam, sem saber o que eu deveria fazer ali.

Até que eu ouvi o leve som de um violão tocando a introdução da minha música favorita, The Heart Never Lies. (n/a: Aqui pra quem quiser ouvir http://www.youtube.com/watch?v=6gXh6iR5Ogo)

Some people laugh

Some people cry

Some people live

Some people die


Tentei achar aonde vinha a voz de Romeu e o encontrei sozinho com seu violão, se aproximando de onde eu estava com um sorriso no rosto.

Some people run

Right into the fire

Some people hide

Their every desire

But we are the lovers

If you don't believe me

Then just look into my eyes

'Cause the heart never lies


Ele tocou a música inteira olhando nos meus olhos e eu não pude evitar as lágrimas que escorriam no meu rosto.

– Hey, Cookie. – Foi a primeira coisa que ele falou depois de terminar a música.

Sorri de orelha a orelha ao ouvit aquele apelido.

– Eu pensava que você não vinha... – Ele disse, deixando seu violão encostado na parede.

– E você acha que eu iria perder uma segunda chance para nós dois? – Perguntei.

Ele sorriu e, ignorando a escada ao seu lado, escalou a pequena varanda.

– Pra que tudo isso? – Perguntei, ajudando-o a subir.

– Bom, se Shakespeare estivesse vivo ele iria me bater por não fazer isso no melhor estilo Romeu e Julieta. – Ele se explicou.

Olhei em seus olhos e me joguei em seus braços.

– Eu senti tanto a sua falta...

– Eu também. – Romeu respondeu e pegou meu rosto com suas duas mãos, me dando um longo e romântico beijo.

Quando separamos nossos lábios, ele ficou acariciando minha bochecha e me admirando.

– Me desculpe por tudo, Cookie. Por nossas brigas e por toda a dor que eu te fiz passar.

Assenti para ele.

– Romeu, nós não seríamos nós mesmos se não brigássemos o tempo todo. Afinal, foi assim que o nosso relacionamento começou. A cada briga, nós vamos ficando mais e mais fortes, superando isso tudo.

– Posso te dizer uma coisa? – Ele perguntou depois de um tempo pensando no que eu havia dito. Assenti novamente. – Me desculpe só ter realizado isso agora, mas é que infelizmente, eu tive que te perder para perceber que eu não posso viver sem você.

Olhei em seus olhos sem falar nada.

– Eu te amo, Julieta.

Me senti como se meu coração tivesse parado por um momento.

Era a primeira vez que Romeu dizia que me amava.

– V-Você o que? – Perguntei, sem acreditar.

– É isso mesmo que você ouviu. – Ele riu da minha cara. – Eu te amo, eu te amo, eu te amo. E posso repetir isso quantas vezes você quiser.

Passei meus braços pelo seu pescoço e sorri.

– Eu também te amo, Romeu. Muito.

Ele me beijou novamente e eu tive certeza de uma coisa.

Tudo iria ficar bem.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, primeiramente eu queria agradecer a vocês, meus leitores que me acompanharam desde o começo e me mandaram vários reviews. Isso fez um sorriso crescer em meu rosto e também me fez acreditar na minha escrita, sem desistir. Quero agradecer também à minha wifey Júlia que me acompanha em tudo o que eu faço e acredita em mim. Agradeço as minhas meninas (As Andressas, Nathalie, Thaís, Marcela e Stephany) e é isso, galera. Espero que eu tenha feito um bom trabalho com essa fic. Muito obrigada por tudo. Beijos, Giovanna.
P.S.: AMANHÃ, DIA 4 DE JANEIRO, EU FAÇO 15 ANOS!!!!!!!!!!!!!!!! Então essa fic e todos meus leitores e reviews foram praticamente um presente para mim. Obrigada mesmo (: