Loucura é Eu Te Amar Tanto! escrita por amywm


Capítulo 4
O Que é Bom Dura Pouco...




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-Bella... – Sussurrou com a voz rouca.

Colocou a mão no meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Eu não sabia o que fazer, ele estava chegando mais perto e quando vi não tinha mais espaço entre os nossos rostos. Ele tinha encostado bem suavemente os nossos lábios. Eles eram muito macios e quentes.

Eu fiquei paralisada enquanto ele dava apenas alguns selinhos, mordia o meu lábio... Então ele me beijou mesmo. Por reflexo eu coloquei os meus dedos no seu cabelo. Eles eram muito macios, mais do que eu imaginava.

-Abra os lábios, Bella... – Falou entre o beijo.

Abri rapidamente deixando entrar a língua dele na minha boca. Eu não sabia como fazer isso direito, mas tentei. Ele explorava toda a minha boca e eu fazia o mesmo. No começo era um beijo calmo, agora já era desesperado – urgente. Ele grudou os nossos corpos colocando uma mão na minha cintura e outra na minha nuca.

Eu não queria parar, estava muito bom. Mas tivemos que nos separar para respirar, mas ele continuou me beijando, só que no pescoço.

-Me faça parar Bella... – Falou.

-Não, eu quero... – Falei ofegante.

E ele me beijou de novo. Então ele começou a puxar a minha camisa para cima, mas antes de tirar ouvimos.

-Filha você ta em casa?! – Perguntou a minha mãe da sala.

-Ah não! – Falei e bufei.

Me arrumei e desci, minha mãe e o meu pai estavam na sala.

-Mãe, pai o que estão fazendo aqui?

-É que o nosso compromisso de tarde foi adiado para de noite. Então nos queríamos saber se poderia dormir na casa da Alice para não ficar sozinha de noite. – Falou.

-Ok. – Falei triste.

-Onde o Edward está? - Perguntou a minha mãe.

-Bem, ele teve um probleminha com a roupa e ele pegou uma roupa emprestada do papai, ok pai?

-Ta, mas eu acho que não tem nenhuma roupa que de a ele. – Falou.

-Mas por sorte achei uma. – Falou Edward. – Bem, eu já vou indo.

-Já Edward?

-É, já que vocês estão e bem eu ainda não matei toda a saudade dos meus pais, então...

Depois ele foi embora. Fui para o meu quarto e liguei para Alice. E claro que ela aceitou, ela queria saber o que tinha rolado entre eu e o Edward. Eu não sei o que me deu. Eu o queria, eu queria ser dele! Isso é loucura...

As palavras da Alice ainda estavam na minha cabeça: “A Bellinha está apaixonada!” Apaixonada? Isso eu não sei, mas e se eu estivesse?

Eu quero estar apaixonada? Quando eu era criança eu tinha uma quedinha por ele, então agora sendo mais madura, isso poderia ter se transformado em amor?

-Oh mãe, eu queria te perguntar uma coisa. – Falei quando a encontrei na cozinha.

-Pergunte. – Falou me encarando.

-Bem, eu queria saber como é ficar apaixonada. Tipo como você soube que estava apaixonada pelo papai? – Perguntei.

-Vamos ver... Quando eu chegava perto dele eu me sentia quente e protegida, meu coração começava a pular, minhas a suar, quando ele se afastava eu ficava com uma saudade enorme, às vezes eu até chorava quando ele ficava muito tempo longe de mim, sentia muito ciúme, hehehe eu ficava batendo em toda garota que olhava pra ele com malicia... E acho que é isso. – Falou ainda rindo. – Por quê?

-Por... Por nada. – Então saí.

Me joguei na cama, coloquei o travesseiro na minha cara e abafei o meu grito. OMG! Eu estou apaixonada! Pelo meu tio! Ai fudeu. Eu sinto tudo que a minha mãe falou que sentia pelo papai. Ah não, o que eu faço? Seria loucura o Edward estar apaixonado por mim. Hoje nós nos beijamos, e ele mostrou mesmo me desejar. Ele só sente desejo, só isso. Ele nunca iria me amar. Comecei a chorar. Por saber que estava apaixonada e nunca iria ser correspondida. Por que eu tinha que ter me apaixonado por ele?!

-Filha o que foi? – perguntou minha mão da porta, quando ela me viu chorando.

-Na... Nada. – Gaguejei.

-Chorar por nada? – Perguntou sentando no meu lado. – Filha, me conte. Eu sou sua mãe e estou aqui para te ouvir. – Falou me abraçando.

-Eu... Estou apaixonada... – Falei baixinho.

-E qual é o problema? – Perguntou confusa.

-Ele não me ama, eu tenho certeza disso. – Falei.

-Como você pode ter tanta certeza. Ele mostra isso ou você acha impossível?

-Eu não acho, eu sei que é impossível! – Falei certa.

-Você primeiro tem que ter certeza filha, não pode só pensar que ele não te ama se não der um jeito de descobrir. Quando eu conheci o teu pai nós nos tornamos grandes amigos, e quando me descobri apaixonada também fiquei com medo dele não me amar. – Suspirou. – Mas eu fui até lá e disse que o amava, e ele falou que correspondia. – Falou sorrindo. – Você tem que tentar filha, mesmo você sendo nova, eu acho que pelo menos tem que descobrir antes de ficar chorando por uma coisa que pode não ser verdade.

Depois não falamos mais nada. Quando percebi era de noite e fui à casa da Alice. Quando toquei a campainha prontamente Alice atendeu.

-Oi Bella! – Falou sorrindo.

-Oi Ali. – Falei tentando parecer feliz.

Subimos as escadas e fomos para o seu quarto. Eu ainda não sabia o que fazer. As palavras da minha mãe ficavam rodando na minha mente. Iria falar com Alice e perguntar o que ela achava.

-Alice... – Falei sentando na sua cama. – Eu queria falar com você.

-O que foi? – Falou sentando ao meu lado.

-Bem, sabe quando você falou sobre eu estar apaixonada pelo Edward? Você está super certa... – Falei.

-Ah!!! Eu falei! Eu sou demais. Você falou que não e eu falei que sim, no começo não concordou, mas repensou... – Falou fazendo uma dançinha estranha.

-Alice chega! Agora é sério. Sabe, quando eu descobri eu comecei a chorar só em pensar que ele nunca poderia sentir o mesmo, então minha me viu chorando. Eu falei o que eu achava e ela falou que eu tinha primeiro que descobrir antes de ficar chorando pela casa por nada... – Falei.

-E ela está certíssima. E é isso que nos vamos planejar. Vamos ver, esperar e ver se ele se apaixona não é boa idéia, colocar ele contra a parede e falar o que sente... Nem pense nisso! – Falou apontando o dedo na minha cara. Tentei falar, mas ela continuou. – Ah já sei! Vamos seduzir. É perfeito!

-Alice, você sabe que eu não sei nada de seduzir, eu não sou pervertida, sexy...

-Não, você tem só que não sabe usá-lo. Querida, bem vinda a sua primeira aula de sedução! – Falou maliciosa.

Pronto, fudeu tudo! Eu to morta, já to pensando na alternativa de voltar pra casa e me enfiar em baixos das cobertas, e chorar que nem uma desesperada.

-E nem pense em fugir! – Falou mandona.

Ah é, me esqueci dessa parte. Não seria tão fácil assim. Bem vamos ver, se eu tentar pular pela janela – não. Se...

-Bella pare de pensar num jeito de fugir! – Gritou.

-Ta, ta bom. – Falei com medo.

-Ok então vamos começar... – Foi até a estante onde deixa os seus livros e pegou um meio grosso, com capa preta e algo escrito na frente em prata.

-Bella, agora você conhecera um novo lado da vida. – Falou com uma voz sombria.

Ta, agora deu medo!

-Cap. Um... – A interrompi e ela me lançou um olhar mortal.

-Alice, só me explica uma coisa. O que sedução tem a ver em fazer o Edward se apaixonar por mim?

-Ah... Pior que você ta certa. – Falou colocando o livro de volta no lugar. – Você tem que mostrar o que você é, fazendo ele se apaixonar por esse lado, não por um lado que não é tão praticado. – Falou.

-Ta bom. Mas o que vamos fazer? – Perguntei.

-Me empresta o teu celular, rápido. – Falou.

O peguei na minha bolsa e o dei para Alice.

-O que você vai fazer? – Perguntei a vendo digitar.

-Peraí... – Falou e o colocou no ouvido. – Oi tio! – Falou imitando a minha voz.

Ah não. Fui tentar pegar o meu celular, mas a baixinha era rápida!

-Ah sim, eu to bem... Não á problema nenhum eu só queria conversar com você... Não, é melhor falar sobre isso tipo assim, cara a cara... Bem já aproveitando, então o que acha de nos sair amanhã? – Perguntou.

Droga! Pulei em cima dela e o celular voou e caiu em cima da cama da Alice. Nos olhamos e nos duas começamos a nos empurrar pra pegar o celular. Quando vi ela conseguiu pegar e se jogou em cima de mim, sentando nas minhas costas.

-Ah ok, então até amanhã... Beijos, tchau! – Falou e desligou. – Prontinho, encontro marcado para amanhã às três da tarde num lugarzinho especial bem privadinho pra vocês dois. – Falou batendo palmas. – Viu? Não foi tão difícil assim!

-É não foi, por que ta sendo difícil! Alice saí de cima de mim. – Gritei a empurrando. – Eu te mato! – Falei subindo em cima dela.

Daí ficamos nos matando por uma... Meia hora até desistirmos. Acabei desculpando Alice e voltamos ao normal. E ela ainda implorou pra deixar escolher a minha roupa pra manhã. E já que não dava pra discutir... Deixei.

-Alice? Eu não sei não! Eu to muito nervosa. – Falei pela nona vez me revirando na cama. Já era meia noite e eu não conseguia dormir.

-Ai Bella, relaxa vai dá tudo certo. – Falou de olhos fechados.

-Mas e se ele me beijar de novo, ou se ele falar que eu sou muito nova pra ele, ou se... – Comecei a falar desesperada e então vi, Alice estava roncando e babando.

Peguei um travesseiro e taquei nela, e ela nem se mexeu. Bufei e fui tentar dormir.

-Tio, tio! Toca a minha música?! – Perguntei.

-Claro princesa. Tudo o que você quiser. – Falou o começou a tocar.

A música é tão linda. Eu amei quando soube que ela era a minha música.

-Tio você tem que mesmo ir embora? Não tem ninguém pra eu brincar e eu te amo tanto! – Falei quando ele parou de tocar.

-Eu tenho que ir sim, mas não se preocupa você vai ter um monte de amigos pela frente e eu nunca vou me esquecer de você! – Falou beijando a minha testa.

Acordei e me lembrei daquele dia. Foi um dia antes de ele ir viajar pra Itália. Eu estava com 11 anos e ele com 19, foi a última vez que escutei a minha música. Fui olhar o céu pela janela. As nuvens estavam escuras e estava um pouquinho frio. Olhei no relógio e era quase dez da manhã. Tinha que voltar pra casa.

-Alice, ALICE! – Gritei e nada, só roncava.

Fui até o banheiro e peguei o copo que estava ali, o enchi de água e sem paciência nenhuma joguei na cara dela.

-Ai o Titanic ta afundando, Jazz não se esqueci de salvar as camisinhas e... – Começou a falar feito uma louca e então reparou que eu tinha jogado água na sua cara. – Bella por que você me acordou assim, e peraí e madrugada ainda! – Falou olhando pela janela.

-São dez da manhã e eu preciso ir pra casa. Então tchau, mas primeiro, você é virgem? – Perguntei a encarando.

-Bem, não... – Falou envergonhada.

-Ai deus. To indo! – Falei pegando as minhas coisas.

-Não se esquece que vou aparecer na tua casa as duas! – Gritou.


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Notas finais do capítulo

Eu sei ta horrivel. To sem muita criatividade.
Bjs!
Amanda W. M.