Away From Me escrita por Louise Borac


Capítulo 5
Capítulo 4 - Catch Me


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas esse capítulo, para ser feito, foi preciso fazer uma pesquisa, vocês verão e também por causa dos problemas que o Nyah deu, e essas coisas. Sem contar que o capítulo está grande.
Espero que não tenham me abandonado.
E espero que gostem!



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23 de fevereiro de 1503

Querida Anna,

Você não sabe como é lindo o carnaval de lindo! Dio mio, nunca me diverti tanto em minha vida.

Como todo ano, eu, Damon e Stefan fomos passar duas semanas na casa de nossa tia Amélia, para podermos ficar durante todos os cinco dias de festa. Papai nunca vai, graças a Deus, não conseguiria me divertir muito com ele por perto.

Fomos a muitos bailes e ao tradicional desfile, mas o que eu mais gostei foi à festa de ultimo dia na casa dos Frantelle. É uma festa particular, onde só quem tem convite pode entrar, eu e meus irmãos só fomos convidados, pois sou muito amiga da filha mais nova do Sr. Frantelle, Maria.

Estava tudo ocorrendo bem, todos dançavam animados, aproveitando o ultimo dia de festas, e felizes por terem sido convidados, quando um moço, ele não devia ter mais do que uns 20 anos pelo menos foi o que eu pude perceber através de sua mascara, me chamou para dançar. Sua voz era tão linda, meio rouca, mas ainda sim perfeita, tão perfeita que fez um arrepio percorrer minha espinha. Vou tentar descrever a cena.

Stefan estava dançando com Maria, não em um clima romântico, os dois são só amigos, mas dançavam muito bem, tenho que admitir. Damon deveria estar se despedindo se sua “namorada” Frida, uma garota que ele conheceu há alguns dias. Já eu, estava num canto mais afastado descansando, havia dançado a noite inteira, meus pés doíam e o espartilho não ajudava muito. 

De repente, senti alguém por a mão um meu ombro. Vir-me-ei rápido pelo susto.

- Dio mio, que susto! – falei ponto minha mão em meu peito, tentando normalizar minha respiração.

- Perdonami senhorita, não tive a intenção de assustá-la.

- Tudo bem, eu estava distraída – dei um sorriso, mas me lembrando, de repente, que ele não poderia ver por causa da mascara.

- Deixe-me compensá-la por essa falta de educação minha. Gostaria de dançar?

- Nada me deixaria mais feliz – falei ignorando o cansaço, poderia descansar em casa - Ah, me chamo Elizabeth.

- Alec.

Ah Anna, nós dançamos a noite toda! E ele sabe dançar tão bem! Nunca fui muito boa, sei o básico e isso sempre foi o suficiente, mas quando nossas mãos se tocaram, coisa que só pode acontecer quando se está dançando, senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo, senti que estava voando. Imediatamente me repreendi. Uma dama só pode sentir isso com seu noivo ou marido, nunca com um estranho que conheceu no baile.

Quando faltavam uns vinte minutos para o baile acabar, pelo menos para mim, fomos até o jardim que ficava atrás da casa dos Frantelle.  Mesmo a noite, aquele era um dos lugares mais lindos que eu já havia visto em toda a minha vida.

- Sabe, Elizabeth, você me encantou desde a primeira vez que eu te vi – sorri – acho que a lenda a verdadeira.

- Que lenda?

- Não é bem uma lenda. As máscaras são usadas no carnaval para que os nobres e pessoas da realeza possam festejam também não é?

Assenti.

- Mas também dizem que elas são usadas para só podermos ver os olhos das pessoas, assim, se nos apaixonarmos, o amor será verdadeiro.

- S-sim, conheço essa história – falei meio gaguejando. Alec estava muito perto de mim, tornando a simples ação de respirar meio complicada.

- Elizabeth...

- Lizzy – o corrigi sem perceber.

- Lizzy... Acho que a história é verdadeira.

- Eu também acho – falei olhando para baixo, morrendo de vergonha. Alec segurou meu queixo delicadamente, me forçando a olhar em seus lindos olhos azuis.

- Não esconda esses lindos olhos de mim – disse, quase suplicando.

- São pretos – murmurei – são feios, estranhos e sem graça. Pareço um demônio.

Alec riu.

- Se você é um demônio, nem quero saber como um anjo é. Nunca conheci uma pessoa mais perfeita do que você, Elizabeth.

- Prove.

- Provar?

- Sim. Mostre que tudo que você está falando é verdade e se eu acreditar, talvez te devolva o favor.

Anna, seu eu realmente soubesse que ele fosse tirar a mascara, teria me apoiado em alguma coisa. Não espera pelo que estava por vir. Já sabia que ele tinha olhos azuis, era possível de se vê-los a uma enorme distancia, mas... Melhor eu descrevê-lo.

Cabelos castanhos, meios compridos que caiam harmoniosamente por sua testa, um rosto angelical, se parecia com um querubim ou com os anjos que a igreja sempre descreveu. Tudo isso combinando com lábios carnudos desejosos, perfeitos.

Precisei de um momento para me lembrar de como se respirava.

- Agora sua fez – um lindo sorriso surgiu em seus lábios. Arfei.

Sem perceber, minhas mãos foram para o laço que prendia a mascara fortemente ao meu rosto. Quando ia puxar o laço, ouço alguém me chamando ao fundo. Damon.

- Lizzy vamos! A carruagem está nos esperando!

Fiz um sinal para meu irmão, rapidamente, dizendo que eu já estava indo.

- Tenho que ir – falei triste. Já estava indo embora, quando Alec segurou meu braço.

- Posso te ver de novo? – sua voz mostrava tristeza, seu rosto, dor.

- Não moro aqui – vendo que ele ia protestar, soltei-me de seus braços e saí correndo. No caminho gritei um me desculpe, mas me apressando logo em seguida, não querendo ouvir sua resposta. Lágrimas caiam de meus olhos, sendo ocultadas pela mascara.

Encontrei Damon rapidamente, com um Stefan impaciente ao seu lado.

Bom, Anna acho que isso é tudo. Eu ainda penso em Alec, querendo saber se vou vê-lo de novo, mas sei que é impossível.

Até logo.

Lizzy.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Sim, essa história vai ter um pouquinho de nada ce Crepúsculo, mas nada a ver com o livro, ok? Sem vampiros gays brilhantes ou olhos vermelhos e dourados.
Beijos
Heloisa Cullen.