Elizabeth Salvatore era seu nome. Todo mundo a chamava de Liz, apesar da mesma não gostar nem um pouco do apelido. Só deixava que a chamassem assim por respeito, afinal, uma mulher não pode contestar ninguém. Somente os irmãos a chamavam do jeito que ela gostava. Lizzy. Simples e bonito, como diziam Stefan e Damon.

Lizzy nunca se adaptou bem a sua época, mas para frente, ela descobriria o porquê.

Seu pai, Giuseppe, sempre disse que ela era uma vergonha, contrariando tudo e todos, sempre sendo insolente e mal-criada. Uma vergonha para a família Salvatore.

A resposta de Lizzy a essa afirmação era sempre a mesma.

“Se eu sou uma vergonha, então porque o senhor ainda não me jogou na rua?”

Para Elizabeth, pouco importava o que os outros pensavam ou falavam dela. A única opnião que realmente importava era a dos dois irmãos. Tentem entende-la, dos três ela é a mais nova, nunca teve amigos ou amigas por causa do pai (ele é considerado um inventor louco aqui na cidade), sua mãe havia morrido dando a luz a ela e como a menina sempre brigava com todos, só lhe sobrava Dam E Stef.

Grande erro.

Lágrimas caem de meus olhos cor de carvão, molhando minha roupa de dormir. Pouco me importa o a batalha que está acontecendo lá fora. A guerra entre os meus irmãos é mais importante, a guerra por uma mulher.

Bendito seja o dia em que ela nasceu eu berrei aos céus. Maldito seja o dia em que ela veio para nossa casa. Ó senhor, porque me faz sofrer desse jeito? O que eu te fiz? O que um dia eu fiz ao senhor para merecer essa dor?