Novembro chegava ao fim, o tempo chuvoso, mudou para frio e estável. Sonserina liderava a copa das casas e de quadril. Slughorn continuava “Bajulando” seus alunos mais inteligentes Tom e Kenia. Apesar de conviver no mesmo grupo ela estava decidida a ignorá-lo enquanto ele estava decidido a chamar sua atenção.

Kenia e Tom estavam na aula de poções o mais afastados possível um do outro enquanto. Slughorn falava sem parar Tom nem ao menos prestava atenção no que Slughorn falava já Kenia anotava tudo o que ele falava. Tom foi reprendido, por Slughorn.

–Me desculpe senhor, estava aéreo podes repetir? -Preguntou Tom com um falso sorriso

–Tom, Tom, Tom. Andas tão avoado é alguma garota que está em seus pensamentos? -Ele perguntou sorrindo.

–Sim senhor uma frágil e sedutora bailarina. -Falou Tom olhando para Kenia.

–Então você poderá levá-la para a festa de natal que irei dar. -Ele sorriu.- Claro que você Kenia também está convidada.

Ela simplesmente acenou a cabeça enquanto o professor falava sobre a festa em si, aproveitou o momento e perguntou a Eric.

–Eric, onde eu espero você no dia do baile?

–Kenia, onde você está com a cabeça? -Perguntou ele rindo. -Lembra eu e Lola vamos viajar para Brasil. Iremos um dia antes da festa, o professor Dippet já liberou.

–Mas com quem eu vou? -Perguntou

–Você pode ir com o Malfoy, Avery, Nott ou o Riddle.

–Sim Heishel, vou escolher o garoto mais sádico entre eles. -Falou ela sarcástica

–Não fale assim Kenia, sabe que você parece um tanto quanto maligna. -Ele disse seriamente. Creio que o seu primo vai ficar feliz em levá-la.

–Desculpe Eric. Sim ele me levaria se não tivesse convidado a “Adorável” Samara. -Falou debochada.

–Creio eu que você vai achar alguém para levá-la. -Ele disse alegremente

A aula havia acabado e Eric e Kenia se separaram. Ela estava rumando a próxima aula quando ouve alguém a chamar.

–Ei Solo! -Ela olha pra traz e vê que Nott a chamava.

–Sim Nott? -Ela o olhou

–Milorde quer falar com você. Ele falou dando as costas.

–Quem é Milorde?

Ele nem ao menos se virou e falou sobre os ombros.

–Riddle.

Tom havia mandado Nott chamar Kenia, mas este tinha certeza que ela não viria e estava certo. Mais uma vez ela o evitou e o ignorou durante todas as aulas. Ele estava encarando-a seus olhos se cruzam mais ela desvia rapidamente e continua a conversar com Abraxas. Cansado da frigidez dela, ele conversaria com ela de qualquer maneira. E a maneira perfeita apareceu depois do jantar ele entrou na biblioteca e ela estava sentada em uma mesa afastada. Ele aproximou bem lentamente e sussurrou.

–Olá solo, porque andas fugindo de mim?

–Riddle? -Ela o olhou assustada. -Eu deixei bem claro que não queria mais ver você.

–Ora Kenia, mas você está me vendo agora ou melhor está conversando comigo. -Ele disse se aproximando perigosamente dela.

–Falo com você pois sou educada. -Respondeu ela se afastando-o que você quer?

–Não é obvio?

–Não, não é Riddle. Você é complicado demais. Estranho demais.

–Nossa pensei que você era corajosa Solo. -Falou ele debochadamente.

–Deixo a coragem para os tolos grifinorios, prefiro usar a inteligência. -Falou ela sorrindo. =E minha elevada inteligência diz para me afastar de você.

Ele deu uma gargalhada fria e cruel que fez os pelos da nuca de Kenia se arrepiar. Ela o olhou com receio e viu seus lindos olhos azuis faiscaram de raiva.

–Sua burrinha. Se você se afastar de mim, você morrerá, definhará como uma sangue ruim. Você jamais deve pensar nisso. -Ele falou ameaçadoramente. –Porque eu serei o bruxo mais poderoso e perigoso de todos os tempos. Controlarei tudo e todos.

Kenia o olhou com medo e pena enquanto Tom se arrependia amargamente de ter falado isso para ela. Mas naquele momento de tensão o olhar de Kenia estava preso no de Tom e ele pode perceber que não queria que ela se afastasse pois sabia que se isso acontecesse ela lutaria até o fim e ele teria que matá-la.

–Mas eu não vim por isso. =Ele falou rispidamente. -Eu ouvi você e Heishel conversando, e como ele vai viajar e preciso levar alguém no baile pensei em lhe convidar.

Kenia o olhou perplexa mas não pode deixar de conter um sorriso quando viu as bochechas de Tom ficarem avermelhadas. Tom sabia que não deveria ouvir conversas alheias, mas aquela realmente valia a pena.

–Bem, tenho que ver com Abraxas. Ela falou fingindo não saber. -Talvez eu vá com ele.

–Bem sinto muito em decepcioná-la mas Abraxas vai com Samara. -Falou sorrindo vitoriosamente.

–Não acredito. -Exclamou.- Aquela vadiazinha? Esta Riddle tudo bem. Me espere na sala da Sonserina as 20:00horas. -Ela falou pegando seus livros.

Tom e Kenia foram andando em direção ao salão comunal ambos em silêncio. Ela começou a se sentir envergonhada por aquilo que falou no expresso e quebrou o silêncio.

–Tom? -Ele a olhou surpreso- Me desculpe por aquilo que disse no trem.

–Aquilo o que? O tapa? Sobre meus pais? Ou ter me chamado de psicopata? -Ele falou zombeteiro.

–Por tudo menos o tapa você mereceu. -Ela falou sorrindo.

–Mas é muito abusada mesmo não é? -Falou ele fingindo estar irritado. -Eu também peço desculpas eu me equivoquei.

–Amigos? -Ela perguntou. ´-Mas eu não vou chamá-lo de Milorde sem querer ofender. Não sou uma serva.

Ele a olhou intrigado e sussurrou:

–Amigos. -Ele pegou a mão dela e em vez de apertá-la, levou aos lábios como uma Lady- Você está mais para Lady do que serva.

Ela o encarou pasma, sentiu arrepios pelo toque dos lábios de Tom em sua pele. Kenia estava pronta para retrucar quando ouviram passos e no fim do corredor surge o Professor Dumbledore.

–O que vocês estão fazendo aqui a essa hora? -Ele perguntou o olhando através os óculos de meia-lua.

Tom ficou estático, já Kenia sorria alegremente.

–Nós estamos indo para o salão comunal Professor Dumbledore. ´-Ela falou alegremente e Tom simplesmente acenou a cabeça em confirmação.

–Bom então acho que vocês deveriam ir logo, está quase na hora de recolher. -Ele falou.

–Boa Noite professor.

Dumbledore ficou olhando eles irem se afastando e não pode deixar de conter um sorriso. Tom Riddle talvez não estivesse perdido.

Tom e Kenia chegaram no salão comunal da Sonserina que estava vazio. Ele a surpreendeu e depositou um beijo na sua bochecha.

–Tom já conversamos. -Ela falou irritada.

–Sim Kenia, somos amigos. Mas talvez eu não queira ser apenas seu amigo. -Ele falou indo em direção ao seu quarto de monitor. -Geralmente consigo o que quero.

Ele entrou em seu quarto deixando ela perdida em pensamentos. Ninguém poderia dizer quanto tempo ficou devaneando. Até sentir uma mão em sua cintura. Ela se virou rapidamente e constatou que era Abraxas.

–Meu Merlin Kenia. Parece que viu um fantasma. -Ele falou se jogando no sofá. Ela se sentou do seu lado. -Hum. Poderíamos brincar de medi-bruxo.

Ela se levantou rapidamente e se sentou na poltrona mais próxima.

–Você está cada vez mais pervertido. -Falou ela rindo. -Onde estavas?

–Pervertido não. Sou rápido. -Ele sorriu. -Estava com uma mocinha nova.

–Pensei que estava com a “doce” Samara. -Falou sarcástica.

–Não seja tola! Não pegou uma que se esfrega com qualquer um. -Ele falou amargamente. -Só a convidei porque Milorde mandou.

Ela não sabia o porquê , mas estava com raiva. Abraxas se levantou e murmurou uma boa noite, mas estava com tanta raiva que nem ao menos ouviu. Ela foi em direção a porta do quarto de Tom e bateu não obteve resposta ela resolveu arrombar. Então ela sussurrou um encantamento e abriu a porta magicamente. Entrou no aposento e ficou pasma. Como o salão comunal da Sonserina tudo era verde, mas um pouco mais discreto e bem-arrumado. Uma cama de solteiro no meio, na frente um simples guarda-roupa, do lado a escrivaria cheia de livros e perto uma porta entre aberta onde deveria ser o banheiro. Ela ouviu o chuveiro desligar, resolveu sair mas quando estava com a mão na maçaneta ouve a voz de Tom.

–O que pensa que está fazendo aqui?

Ela ficou em dúvida se olhava para ele ou não. Se alguém invadisse o quarto dela ficaria louca, então resolveu olhar para Tom e se arrependeu amargamente do que fez. Tom estava com uma toalha amarrada na cintura, seu abdômen definido estava exposto, seus cabelos antes arrumados agora estava fora de ângulo deixando uns fios em seu rosto. Ela ficou surpresa, enquanto ele ria da perplexidade dela.

–Solo não vai responder?

–Riddle, porque você pediu para meu primo convidar a Halley?

–Não é obvio. Ele foi em direção da cama pegou uma calça e se despiu da toalha.

–Será que dá pra você esperar eu sair? -Ela se virou rapidamente. Não, não é obvio.

–Você que entrou no meu quarto. E bem como eu disse antes. -Ele deu uma pausa e se aproximou dela. -Eu quero você. Então vou levá-la ao baile. Precisei tirar os obstáculos do meu caminho

Ele depositou um beijo no pescoço dela, mas essa não o afastou se virou e olhou de uma forma possessiva.

–Eu não sou um troféu Riddle. Tenho um namorado.

Ele a olhou e foi a porta e abriu para ela sair.

–Você é muito melhor que um troféu. Mesmo você tendo um namorado eu ainda te, quero. -Ele concluiu.- Boa Noite minha sedutora bailarina.

Ele a olhou e foi a porta e abriu para ela sair.

–Você é muito melhor que um troféu. Mesmo você tendo um namorado eu ainda te, quero.-Ele concluiu.-Boa Noite minha sedutora bailarina.

Ela saiu depressa e nem ao menos disse boa noite. Foi em direção ao dormitório, e tomou um banho frio. Mesmo depois de tomar um banho ela não conseguiu dormir. Kenia nem imaginava o que Tom estava armando para ela.