Quélfor.

Nunca a entenderemos por completo. Nem ela mesma conseguiria essa façanha. Ela só sabe de uma coisa: nasceu para espalhar o mal. E deixará isso bem claro ao desenrolar de tudo.

Em sua primeira vida, nasceu em um lugar que futuramente seria conhecido com Roma, Itália, em data desconhecida. Foi encontrada por habitantes misteriosamente, em uma noite fria de inverno, que a adotaram e a criaram como se fosse uma 'salvação'. Mal eles sabiam que estavam diante de sua própria 'perdição'. Desde muito pequena, já apresentava traços não muito humanos. Seus olhos se tornavam vermelhos ao longo dos anos, e sua obsessão por animais ia crescendo mais a cada dia. Pena que no dia seguinte os pequenos e indefesos bichinhos apareciam impiedosamente mortos. Seu comportamento e seus grandes conhecimentos na área de magia, assustava seus pais adotivos, já que não haviam lhe ensinado nada sobre essas coisas, consideradas grandes erros naquela época. Quélfor foi crescendo e sua maldade também.

Quélfor foi crescendo e sua maldade junto com ela. Causava grades brigas entre as pessoas, e as fazia fazer coisas, como roubar, apenas com seu olhar intenso e penetrante.

Um dia, sem dar explicações, em seu aniversário de dezenove anos, ela sumiu. Não deu mais as caras e nunca mais se ouviu falar nela. Seus pais sentiram sua falta apesar de todo o mal que causava as pessoas. Porém por mais estranho que pareça, ela nunca havia fixado seus grandes olhos vermelhos nas duas pessoas que a criaram e que lhe deram tanto carinho. E não pensem que era por amor ou pena, não. Eram apenas ordens. Ordens do tipo: 'Não os mate. Poupe-os. Suas almas ainda nos servirão de alguma coisa. '

Ela seguiu sua trajetória para cumprir seu destino. E agora, a cada segundo passado, sua beleza e sensualidade ficavam mais evidentes.

 Ela seguiu sua trajetória para cumprir seu destino. E agora, a cada segundo passado, sua beleza e sensualidade ficavam mais evidentes. Ela poderia ter tudo o que quisesse. Quando o muro que atrapalhava isso era um homem. Ou uma mulher, se é que me entendem.

Fracos humanos. Morrendo pelos cantos, com suspiros fracos de amor platônico mórbido, por uma filha das terras de baixo.

Já estava mais do que na hora de uma intervenção da luz, já que os objetivos de Quélfor eram das melhores intenções cruéis possíveis. Era tudo pretensão. Uma educação desperdiçada, celebrando a imitação do humano de encontro ao inferno. Uma admiração equivocada do que seria a vida. Assim era Quélfor. Não sabia muito bem por que existia, mas sabia que tinha de existir.

 Sua função: Encontrar o ponto fraco da luz da derrotá-la; Bolar uma forma de encontrar a varinha mais poderosa do universo: a Kálin Yah. Mas entes de tudo, ela quer descobrir suas origens, e entender por que fica reencarnado.