A Stranger In a New World escrita por Calisticcii


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

AEE! Mais um KKKK. Espero que gostem ;D



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  Depois de 1 hora e meia fazendo nossos cabelos, Angel foi pra casa se arrumar, pois também iria à festa. Terminamos de nos arrumar e fomos direto pro salão.

  Chegando lá, Bill e Tom foram terminar de organizar as coisas e eu fui andar pelo salão com a Stela. O salão é lindo. Na pista de dança, as paredes são pretas e o chão tem pisos roxos. No local onde ficam as mesas, com o bufê, a mesa com o bolo, brindes, doces e a cozinha, era tudo branco, com uma listra preta em cima e embaixo das paredes, com desenhos dourados. O piso era branco e cinza. Enfim, o salão era completamente lindo.

  Voltamos  pra pista e o Dj já tava arrumando tudo. Não tinha nada pra fazer, só algumas pessoas que vinham chegando, então fomos direto pra cozinha.

-Ei, moça! –A Stela gritou, chamando uma garçonete que terminava de arrumar os docinhos.

-Sim. –Respondeu a garçonete vindo em nossa direção.

-Pode nos trazer 2 batidas de morango com álcool, por favor? –Perguntou Stela.

-Vocês não são menores de idade? –Perguntou ela.

-E eu lá to ligando pra isso? Você não vai ser presa, relaxa. –Respondi

-Tudo bem... –Disse a garçonete indo pegar as batidas.

-É hoje! –Disse a Stela rindo.

   Ri com ela e logo veio nossa batida.

  Andamos novamente pelo salão e, quando voltamos pras mesas, já tava lotado. Logo a pista também estava lotada. Ai sim começou a festa. Eu e a Stela decidimos ficar só na pista mesmo. Estavam todos da nossa idade lá. Amigos, pessoas da minha família, amigos dos nossos amigos e por ai vai. Cumprimentamos todo mundo e começamos a dançar.

  De repente o tal do Andrew que parecia que tava afim da Stela, chega perto de nós e nos cumprimenta.

-Olá, meninas. –Diz ele sorrindo e com um copo também de batida na mão esquerda.

-Olá! –Respondi sorridente e cutuquei a Stela que tava parada.

-Oi... –Disse ela sem olhar pra ele.

-Tudo bem? –Ele insistiu na conversa.

-Tudo ótimo! –Respondi.

-Hmm... Stela, eu poderia falar com você rapidinho? –Ele perguntou parecendo esperançoso.

-Claro... –Ela respondeu e fez ele ir na frente, esperar ao lado das portas dos banheiros. –Carina! O que eu faço?

-Como é que é? –Interroguei com a sobrancelha esquerda arqueada.

-A culpa disso tudo é sua! Você sabe que eu não tenho jeito pra essas coisas.

-Relaxa, Stela. Agora vai porque ele ta esperando. –Eu disse a empurrando pra falar com ele. Confesso que me odeio por isso.

  Deixei eles se falando e fui pegar mais batida. Quando eu voltei, eles tavam abraçados dançando e conversando. Parecia que ele já tinha mandado um bom papo nela. Só espero que ela não saia beijando ele de cara. Afinal, ele nem é isso tudo e não acho que seja bom de lábia. Além do mais... não gosto muito dele. “Mas o que?! Mano, eu tenho problemas. O que eu to falando? Eu convidei ele, ele é bonito, ela é bonita, ele deve ter uma boa lábia e ela pode cair na dele. Eca! Ela não pode fazer isso... E por que, Carina? Deixa ela! CACETE!” Eu comecei a me sentir estranha e brigar comigo mesma. Me sentei, respirei e voltei a olhar escondido pra eles. Quando eu olhei, vi ele acariciando e apertando a cintura dela, falando no ouvido dela como se fosse beijar seu pescoço e ela rindo. Imediatamente deu um pulo da cadeira, me senti pegando fogo e fui na direção deles.

-Stela, posso falar com você, por favor? –Perguntei tirando as mãos asquerosas dele da cintura dela, e a olhei fixamente.

-Agora? –Ela perguntou meio confusa.

-Sim, agora! –Respondi e a puxei bem bruscamente, pra longe dele.

-Mas o que você tem, Carina? O que houve? –Exclamou ela, se soltando de mim e me olhou desconfiada.

-Você não vai cair na dele, vai? –Perguntei ainda a olhei fixamente.

-Como assim? Ah, eu gosto dele. Ele é gente boa. Afinal, você que convidou ele pra mim também... –Disse ela encostando na parede.

-Pois é, ta ai! Sabe não gosto muito dele não... –Falei com o maior bicão.

-Como? Você mesma disse na escola, que ele era gente boa, amorzinho. Ta enlouquecendo? –Perguntou ela com a sobrancelha direita arqueada.

-Olha, -Botei a mão direita na parede fazendo ela se prensar na mesma, e me aproximei dela –se ele ta pensando em te pegar e largar, eu mato ele. Vê lá o que VOCE vai fazer.

-Tudo bem... calma, estressadinha. Agora deixa eu voltar. –Disse ela se afastando de mim.

  Deixei ela ir e eles voltaram como tavam. “Fala sério.” Sai de perto e fui comer uns salgadinhos com meus familiares. Um tempo depois, eu avisto ela vindo em minha direção parecendo meio atordoada.

-Mas você tava aqui esse tempo todo? –Ela franziu a testa, parou na minha frente, botou as mãos na cintura e ficou batendo o pé direito.

-Sim. –Arqueei a sobrancelha direita vendo a cena.

-Por que?

-Por nada. –Me levantei e fui em busca de mais salgadinhos.

-Por nada... me engana que eu gosto. –Disse ela me seguindo.

-Olha, Stela, não tenho nada pra falar ou explicar porque to aqui. –Eu disse andando. –Me vê mais uma porção de salgadinhos sortiados, por favor? –Pedi à garçonete. –Obrigada.

-Carina, dá pra me ouvir?! –Disse ela puxando meu braço e me parando de frente pra ela.

-Ih, relaxa. To ouvindo. –Eu disse com o maior carão e comendo uns salgadinhos.

-Ok. Agora me diz porque mudou de ideia sobre ele. –Ela disse me soltando.

-Porque mudei. Pessoas mudam de idéia a todo o instante, eu não posso? –Revirei os olhos, deixei o prato de salgadinhos numa cadeira e entrei no banheiro.

-Mas é claro que pode! Mas você parecia muito furiosa. –Disse ela encostando na pia onde eu lavava as mãos.

-Impressão sua. –Falei sem olhar pra ela.

-Vai me dizer que tava com ciúmes... –Disse ela com um sorriso sacana.

-Stela, pelo amor, ta? –Balancei a cabeça e continuei lavando as mãos.

-Ah, que linda! Nunca te vi tão furiosa por ciúmes. –Disse ela me abraçando por trás.

-Número 1: eu não tava com ciúmes. Número 2: eu tava preocupada. E número 3: me solta. –Eu disse me afastando dela e indo secar as mãos.

-Mas é insistente, Jesus. –Disse ela olhando pra cima e balançando a cabeça.

-Terminou a sessão “vou entrevistar a Carina”? –Perguntei olhando pra ela com as mãos na cintura.

-Argh! –Revirei os olhos e sai do banheiro indo em direção à cadeira.

  Ela me seguiu e passou o resto da festa grudada comigo. Teve vezes que ele olhava pra nós, eu fingia um sorriso depois mandava um belo dedo do meio pra ele. Ele fazia cara de desentendido e desviava o olhar. Quando ela pegou ele olhando pra gente, ela sorriu e acenou. Ele fez o mesmo e eu virei o rosto. “Será que eu tava com ciúmes? Ah, to mesmo, dane-se.”

  A noite parece que foi como anos, demorada e exaustiva. No fim da festa, só queríamos casa, banho e cama. Nos despedimos de todos os convidados que saíam, pegamos nossas coisas e saímos rumo à casa. Chegando lá, todos estavam como múmias. Subi pro quarto com a Stela, joguei nossos casacos e bolsas na cama, me espreguicei e fui direto tomar banho. Assim que eu sai do banheiro, a Stela já esperava na porta pra entrar e tomar seu banho. Arrumei a cama e me deitei. Ela saiu do banheiro, deitou ao meu lado e disse:

-Belos 15 anos. –Sorriu e me abraçou por trás como ela sempre fazia quando dormia comigo.

  Retribui o sorriso, segurei sua mão que me abraçada por trás e dormi.

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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler *-*. Review? KKK



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