A Bruxa-olimpiana. escrita por FuckingKirios


Capítulo 9
Capítulo 9




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            -Olá, querida Hadia – disse o Lord que abriu um imenso sorriso para mim. – Espero que continue gostando do nosso pequeno... clube de Magia Negra.

            -Sempre vou gostar, meu Lorde – eu disse devolvendo-lhe o sorriso.

            Minha mãe – que era super legal – soltou um de seus mais estranhos e alegrantes risos.

            Meu cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo alto, pinicava minha nuca o que fazia-me mexer constantemente nele.

            -Nico di Angelo – Lord chamou olhando diretamente para Nico.

            Nico levantou seus olhos que estavam cercados por olheiras profundas e soltou um sorriso fraco.

            -Trabalhando muito? – perguntou o Lord inclinando sua cabeça.

            -Não, meu Lorde – Nico negou, mas ele era um dos que mais trabalhava por ali.

            Nico estava do meu outro lado e percebi ele remexer-se.

            -Meu mais novo Malfoy – Lord chamou.

            Draco remexeu-se.

            -Meu Lorde – Draco demonstrou prestar atenção.

            -Faz jus a seu nome? – Lord Voldemort perguntou-me.

            -Sim, meu Lorde – Draco disse tentando sorrir, mas estava muito cansado para isso.

            Lord Voldemort sorriu.

            -Meus caros seguidores – Voldemort começou. – Hoje eu dou início á Caçada Final, onde Potter e seus amiguinhos irão cair para nunca mais reerguer-se.

            Não ouve nenhum som além dos gemidos de dor de um garoto que estava no canto da sala. Desde que entrei naquele salão, não vi o rosto do garoto.

            -Mas agora eu preciso de... uma varinha – Voldemort anunciou olhando cada um enquanto alisava Nagini, que se tornara o animal de estimação que eu sempre quis. – Alguém irá emprestar-me?

            -Lord – chamei. Retirei minha varinha do bolso de minha capa preta e ergui-a. – Use quando quiser.

            Minha mãe, que estava com a mão encostada em minha coxa, deu-me um beliscão fraco repreendendo-me, mas não tinha mais jeito.

            Lord Voldemort sorriu e eu lhe devolvi o sorriso.

            -Minha querida Hadia – Lord disse levantando-se e seguindo para trás de minha cadeira. – Desde que entrou aqui tem servido muito bem a mim.

            Dei um sorriso de canto esperando Lord pegar minha varinha. Foi isso que ele fez.

            -Do que é feita sua varinha? – Lord perguntou analisando minha varinha.

            Mesmo Lord Voldemort estando atrás de mim, eu podia ver o reflexo em uma parede de vidro negro.

            -Dente de Drakon, um animal da Mitologia Grega pior do que muitos outros – respondi.

            -Um dragão? – percebi o tom de fúria na voz do um Lord.

            -Não, meu Lord – respondi. – Um Drakon é muitas vezes pior que um simples dragão bruxo.

            No reflexo, vi Lord sorrir. 

            -Será muito bem recompensada, querida Hadia – Lord disse. Ele pegou meu pulso direito – sim, ao contrário dos outros que são no pulso esquerdo, depois eu explico melhor – e pressionou minha varinha com força na minha marca.

            A Marca tomou uma coloração forte e ardente, muito mais viva do que a dos outros.

            Lord sorriu assim que terminou.

            -Pettigrew! – Lord gritou.

            Do outro lado do salão, Pettigrew deu um salto curto, mas espantado.

            -Traga a varinha mais especial de todo o meu estoque de varinha roubadas. Traga aquela. – Lord ordenou.

            Minha espinha congelou.

            Pettigrew saiu correndo do salão.

            Ficou um silêncio torturador, mas foi quebrado pelos gemidos do garoto que tinha cabelos negros. Pettigrew cuidava dele.

            Os passos de Pettigrew encheram o silêncio.

            -Lord – disse Pettigrew entregando-lhe a varinha.

            -Essa é a varinha de cabelo de Veela – disse Lord.

            Eu odiei aquela varinha. Tinha fraca potência.

            Lord Voldemort ia seguindo para seu trono quando eu o chamei.

            -Meu Lord – ele virou-se para mim sorrindo. – Devolverá minha varinha, certo?

            Lord Voldemort ficou meio sério, mas depois o sorriso voltou para seu rosto.

            -Sim, minha querida – Lord respondeu.

            Lord Voldemort virou-se para todos com minha varinha erguida e então pronunciou as seguintes palavras:

            -Que comece o jogo!

            Soltamos risos já comemorando a vitória que seria, certamente, certeira.

            Levantei-me de minha cadeira sendo seguida por Nico e Draco.

            Pus-me fora do salão.

            A vista que você tinha quando estava fora do salão era maravilhosa. Uma floresta inteira poderia ser vista dali. Era tudo muito luxuoso. Lord Voldemort adorava fazer com que mostrasse-se um exímio Sonserino.

            Fiquei parada por um tempo ali, com Nico encostado em meu braço direito e Draco em meu esquerdo. Fiquei contemplando aquela vista magnífica que poderia não mais ver.

            Conheci minha mãe quando ela pediu para que eu fizesse parte dos Comensais, ela era muito legal. Tínhamos papos de garotas e ela me ajudava com tudo. Um dia fiz um penteado parecido com o dela e alisei seu cabelo o prendendo em um rabo de cavalo – que virou meu penteado constante. Foi um completo desastre! Odiamos aquilo em nós e resolvemos ficar do jeito que estava antes.

            Conheci Lord Voldemort iria fazer mais ou menos um ano. Era meu primeiro dia no meio dos Comensais e ele já considerava-me sagrada.

            Eu era a melhor arma de Lord Voldemort.

            Ele fazia der tudo para que eu continuasse ao lado dele.

            Nico descobriu, através do Lord, que sua mãe era uma Comensal e havia aprontado para Zeus, por isso ele matou-a. Zeus não tinha intenção alguma de matar Nico ou Bianca.

            Draco virou um Comensal por pedido meu. Mas errei nisso, pois ele cansara demais. Eu queria voltar atrás, mas, mesmo com o Lord fazendo minhas vontades para que eu não saia dos Comensais, ele era mais forte.

            Nico di Angelo era meu ajudante em guerra, ele teria de ajudar-me se eu precisasse de ajuda. Mesmo que ele tivesse em uma luta particular ele teria de ajudar-me.

            Draco Malfoy era meu protetor, ele teria de proteger-me a qualquer custo.

            Lord chegou ao lado de Malfoy.

            -Protegerá Hadia, Draco? – Lord perguntou.

            -Com minha vida se preciso, meu Lord – Draco respondeu ainda esperando eu andar.

            Lord sorriu e saiu transformando-se, assim como os outros Comensais, em fumaça preta e lançando a Marca Negra no céu.

            -Espero que, como disse, devolva minha varinha – eu disse fazendo os dois rirem um pouco.

            Transformei-me em fumaça negra e, junto com Nico e Draco, comecei a procurar pela floresta aqueles que carregavam as horcruxes de Voldemort.

            Os retardados não haviam destruído-as, pois não sabiam como fazer.

            Eu sabia.

            Fui para o Leste da floresta. Aparentemente estava vazio, mas eu escutei vozes.

            -Pare de pisar no meu pé, seu idiota! – era a voz da Granger.

            Segurei-me para não rir.

            -Se fazíamos isso antes, quando éramos pequenos, é claro que vai ficar com maior freqüência, Hermione! Estamos maiores! A capa não aumenta de tamanho! – o idiota do Rony “Pobretão” Weasley explicou-se. O único problema foi que ele disse o porquê de ele e seus amigos não estarem visíveis.

            -Seu idiota! – Granger segurou-se para não gritar.

            Ouvi algo como um tapa.

            Hermione Granger estava sob o poder de duas horcruxes.

            -Acho melhor você tirar isso – disse o Potter.

            Aposto que ele referia-se das horcruxes.

            Fui aproximando-me das vozes, aparentemente estavam atrás de uma árvore, não poderia ver-me.

            Quando cheguei perto o bastante, arranquei a capa voltando ao meu corpo normal e joguei-a para Nico para que guardasse. Voldemort estava atrás daquilo.

            -Olá – eu disse.

            Rony Weasley deu um salto para trás, tentou fugir, mas em seu encalço estava Nico que arrancou-lhe a varinha e apontou duas varinhas para matá-lo.

            Hermione Granger ficou séria e emburrada, levantou e deu as costas bufando como se nada com aquilo tivesse. Draco alcançou-lhe e fez como Nico.

            Eu chutei o rosto de Harry que caiu para trás sangrando.

            -Mate-o, Hadia, ou prefere que matemos os amigos dele primeiro? – Draco perguntou provocando o Potter.

            -Não! – Potter gritou. – Mate a mim! Mate a mim! Não os mate, por favor!

            Tão leal quanto Percy.

            Por um momento lembrei-me do amigo que deixei. Ele parecia-se com o Potter.

            Chacoalhei a cabeça e voltei a atenção para o Potter.

            -Mate-os – ordenei a Nico e Draco que fizeram seus trabalhos:

            -A-VA-da que-DA-vrah.

            -Não! – Potter gritou chorando. – Eu pedi para matar-me, não a eles! Não a eles!

            A voz de Potter sumia entre seus soluços.

            -Não! – Potter contorcia-se tentando ver os cadáveres de seus amigos, mas assim, ele deixou a mostra sua varinha.

            Peguei a varinha do Potter que olhou para mim alarmado.

            -Só não mato você porque você é a última hocrux de Voldemort, seu idiota! – eu cuspi. – Você teria de matar-se para destruir meu Lord. Você é um burro! – eu ri. – Lord Voldemort não usou o Avada em você, ele usou o feitiço que fez você virar uma hocrux, seu Grifinório rdículo! – Cuspi saliva no rosto do Potter para mostrar o quão nojento eu o achava.

            Potter limpou minha saliva de seu rosto.

            Nico e Draco puseram-se em seus devidos postos ao meu lado.

            Eu queria tanto matá-lo. Mostrar a Zeus que Hades é mais forte. A minha sorte era que Harry Potter não sabia o que ele verdadeiramente era. Harry Thiago Potter era filho de Zeus, o deus supremo que baniu meu pai, Hades.

            Zeus merecia sofrer com a morte do filho, mas eu tinha que poupar a vida de meu Lorde.

            O que você acha? Acha que a cicatriz de Harry Potter tem formato de raio por quê? Mesmo que tenha sido por causa de um feitiço ou por outra coisa, grande parte do que faz ser o motivo é Harry Potter ser filho de Zeus!

            Uma coisa para provar? Assim que apontei as duas varinhas para o Potter, o tempo mudou completamente. O céu estava cheio de estrelas, mas então as nuvens cobriram-no e raios começaram a cair em volta de mim, mas nenhum acertou-me. Aposto de Hades e Zeus entavam em confronto total, por que, se não, eu estaria morta.

            -Pegue-o – ordenei a Nico que carregou o Potter para onde eu estava indo.

            Transformamo-nos em apenas fumaça negras novamente e eu procurava Lord Voldemort.

            Encontrei comensais lutando fortemente com algumas pessoas que viravam fumaças brancas. Uma delas era o Olho-Tonto Moody e Ninfadora, aquela traidora!

            Encontrei Lord Voldemort sendo protegido por Pettigrew, minha mãe e Lucius Malfoy.

            Voltei a forma humana e amparei um ataque pelas costas de um bruxo qualquer.

            Matei alguns outros que nem viam que eu iria atacar.

            Então, em uma montanha, lá no alto eu vi a figura de um homem caminhando com a mão no bolso. Não distingui quem era, mas vi que olhava para mim.


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Notas finais do capítulo

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