Ed – Então estamos ficando malucos juntos Bella. Posso ver a carta?

Ela concordou com a cabeça entregando as folhas, Edward não demorou mais de dois minutos para poder ler, franziu a testa em confusão.

Ed – Quando você fez essa carta?

Bella – Eu não sei, eu não me lembro.

Ed – Tem certeza que foi você quem a escreveu? Pode ser uma brincadeira e...

Bella – Não. Fui eu quem escrevi, e eu sabia, sabia que alguma coisa iria acontecer.

Ela caminhou até ficar de frente para ele, pegando novamente a carta em suas mãos.

Bella – Mais o problema era que eu não estava sozinha...

Bella mordeu os lábios apreensiva, não se dando conta que suas pernas involuntariamente caminhavam mais e mais próximo a ele...

Bella – Aqui digo que não estou com medo. Que pessoa não estaria com medo se estivesse à beira da morte? Sou médica, vi minhas datas e horas de consultas no hospital, não fui ao médico naquela semana. Sei que não fui ao médico...

Ed – Então como sabia? Deve ser pelo fato de você ser Médica.

Bella negou com a cabeça.

Bella – Não, com todo o estudo que tenho, eu me recusaria a dar meu próprio diagnóstico e tempo de vida.

Bella ergueu sua cabeça olhando diretamente nos olhos dele, surpresa pela proximidade de seus corpos.

Bella – Falo sobre ser amada e adorada, falo sobre um doce estranho...

Ed – Você tinha um anel de noivado quando nos conhecemos, aliás, você estava...

Ela se irritou e se afastou um pouco.

Bella – Jacob não poderia me adorar quanto mais me amar!

Não é dele que falo, além do mais me lembro de ter terminado meu noivado com ele...

Edward pegou novamente a carta das mãos dela...

Ed –... ‘mas de forma nenhuma papai, procure o culpado por isso quando a escolha de vida ou morte cabe a um homem como nós, não a uma força divina da qual acreditamos.’ O que quer dizer com isso?

Bella abaixou a cabeça fazendo um sinal negativo com a mesma.

Bella – Também não entendi essa parte...

Ed – Estava recebendo ameaças?

Bella negou com a cabeça.

Bella – Não, não estava.

Ed – ‘A escolha de vida ou morte cabe a um homem como nós, não a uma força divida da qual acreditamos. ’ Que loucura! – Ele olhou para ela.

– E onde é que eu entro nessa história?

Bella – Talvez você nem entre, na verdade eu sei lá porque te chamei...

Ed – Me chamou talvez porque tenhamos algo em comum, ambos ficamos em coma por vários dias, ambos não nos lembramos do que aconteceu ou de como viemos parar onde estamos. Eu tenho escutado sua voz, tenho me lembrando de cenas que jamais vivi... Estou aqui porque é a última pessoa da qual me lembro antes de sofrer o acidente, e você me chamou aqui por que...

Bella – Acho que você é o homem do qual eu me refiro...

E mais uma vez sua boca lhe traiu, meio que sem graça virou-se rapidamente dando-lhe as costas...

Bella – É sobrenatural...

-Defina sobrenatural.

Bella se virou de pronto olhando para o homem a sua frente, e ele agora de costas para ela caminhava até a janela.

Bella – O que foi que você disse?

Ed – Eu? Eu não disse nada!

Respondeu sem demora, olhou para o relógio em seu pulso notando que seu maior passatempo estava, prestes de acontecer...

Ed – Como resolveremos isso moça do amasso?

Virou-se para Bella com aquele mesmo sorriso torto nos lábios.

Bella – Eu não sei Killer. – negou com a cabeça desanimada.

– Eu realmente não sei.

Ed – Venha aqui moça... Tem algo que quero te mostrar! Talvez se lembre de algo...

Edward estendeu sua mão para ela.

Bella caminhou com receio até ele observando a mão que estava estendida em sua direção, completamente sem jeito segurou na mão do estranho que rapidamente puxou-a e colocou em sua frente. Bella tentou sair, mais Edward a segurou pela cintura ali, de frente para a janela, trazendo uma reação em cadeia de puro prazer em seus corpos.

Bella – O que você está fazendo? – ele sorriu.

Ed – Apenas observe... Sua janela tem uma vista linda para o horizonte.

Ele rodeou os braços pela cintura dela, trazendo-a para mais junto ao seu corpo...

Bella – Nunca tive muito tempo para apreciar o horizonte.

Ed – Não quero que aprecie o horizonte moça, só me conceda alguns minutos do seu tempo precioso.

Bella – Ainda não entendo do que fala.

Ela então se calou, palavras já não eram mais necessárias, o pôr do sol dava seu espetáculo particular colorindo o céu com as cores fortes do fogo, descendo lentamente para sua casa, o poente...

Ela abriu um sorriso tolo, deixando suas mãos descansarem por cima dos braços que envolviam firmemente sua cintura, mordeu os lábios e seus pêlos se arrepiaram por inteiro.

Ed – Não é lindo?

Bella fechou levemente os olhos, perguntando desesperadamente em seu interior,

‘Porque se sentia daquela maneira?’

‘Ele fazia de propósito? ‘

‘Ele era realmente um conquistador barato que seduzia suas vítimas e depois as matava?’

Bella suspirou. As matava sim, de excitação, de prazer...

Ed - Nunca parei para apreciar esse tipo de banalidade antes. Mas depois que acordei do acidente, se isso serve de um princípio para a nossa questão sobrenatural, o pôr e o nascer do sol são as coisas mais agradáveis e tranqüilas do meu dia.

Bella trincou o maxilar consciente de que, sentia a respiração quente, a voz rouca e sedutora dele falando ali, ao pé de seu ouvido...

Ed – Quem vai ser o primeiro a assumir Bella?

Ela inspirou profundamente, sentindo todo o seu corpo começar a formigar de uma lasciva.

Ed – Quem vai ser o primeiro admitir Bella? É claro que algo aconteceu e que acontece... É vergonhoso mais meu corpo reage violentamente ao seu!

Bella – Você está confundindo as coisas...

Ed – Está mentindo de novo.

Bella – Não, eu não estou.

Ed – Sim, você está.

Bella – Não, eu...

Se calou deixando seu corpo trêmulo se juntar ao dele, pensou que suas pernas lhe faltariam, sua mente girava... Tinha certeza que se o seu corpo pudesse falar gritaria imediatamente por socorro

Bella – Não acredito... Eu... Eu não te conheço.

Ed – Sim, você me conhece... Sou um homem que raramente corresponde a algo quando não sinto vontade, mas com você é involuntário.

Bella – Você só pode ser maluco!
Teve forças o suficiente para conseguir sair da pressão do corpo dele, diante a janela olhou para ele, com seus cabelos parecendo adquirir o fogo da cor do pôr do sol...

Bella - Eu sou maluca... – completoucom a boca seca.

– Coloco alguém na minha casa, no meu quarto sem ao menos conhecer...

Ed –Meu Deus, você está mentindo novamente! – ela olhou bem dentro dos olhos dele.

– Não precisa ser de outro mundo para notar...

-Se te assusta tanto, sou um bom homem, coloco o lixo para fora, pago impostos, ajudo os velhinhos a atravessarem a rua e não estaciono na vaga de deficientes.

Bella não pode evitar sorrir, mantendo o contato com os olhos dele se deparou com um brilho estranhamente conhecido no olhar do homem diante de si, talvez seja a pouca luz que restava do sol que causava tal efeito.

Ed – Não sou um serial Killer... Não pego mocinhas desprotegidas e as levo para conhecer meu super quarto.

Bella – Já lhe disse que não sou uma mocinha desprotegida.

Ele se tornou sério, como se controlasse algo em seu mais profundo interior.

Ed – Sei que não é Bella. É uma mulher, Oh sim! Sem dúvida é uma deliciosa mulher...

As bochechas dela voltaram a corar furiosamente.

Ed - Ok! Temos que partir de algum lugar, porque não começa me dizendo do que se recorda?

Bella demorou alguns minutos para entender do que ele falava. Seu corpo a traia de maneira dura, mas morderia a própria língua ao invés de perguntar se ele sentia o mesmo.

Uma mulher sabia.

Oh! Sem dúvida uma mulher sabia quando tinha sido tocada por um homem.

Um homem como aquele em sua frente, tão misterioso e maravilhoso como nos filmes, tão estranho e ao mesmo tempo tão conhecido que...

Virou-se de costas para pelo menos tentar, omitir as reações de seu corpo.

Seus seios visivelmente intumescidos, doíam dolorosamente para que fossem tocados, acariciados... Seus lábios queimavam por sentir os lábios dele sobre o seu, seu ventre formiga sentindo a excitação, começou a esfregar uma coxa na outra tentando inutilmente se livrar do tormento em seu corpo, sentiu vontade de chorar.

‘O que é que estava acontecendo?’

Ed – Está ouvindo? – ela assentiu

– Algo, algo do qual você se lembre.

-Veja só! Eu começo, agora gosto de café e tenho uma necessidade incontrolável por manteiga de amendoim...

Bella se virou sorrindo.

Ed – É sério! Sempre detestei cafeína, de qualquer tipo, e veja só, agora não consigo me levantar sem tomar um café, com pouco açúcar quase puro, Deus é inacreditável! E a manteiga de amendoim? Não, que eu não gostasse... Mas agora simplesmente desejo comê-la a todo instante!

Bella sorriu mais uma vez vendo seu quarto ficar cada vez mais escuro.

Ed – Ah, assim é melhor!

Edward abriu um rápido sorriso para logo depois se tornar sério. Aproximou-se dela novamente e como se seus pés estivessem colados no chão, Bella nem sequer conseguiu sair do lugar.

Edward se sentia tão estranhamente confuso e excitado, que era quase impossível fingir-se calmo e descontraído.

Jamais tinha passado por coisa igual com mulher nenhuma ao longo de sua vida tão agitada e batalhada.

Ela tinha dito que era sobrenatural e ele passava acreditar com todas as suas forças que sem dúvida, não havia nada de normal no que acontecia com eles, naquele momento, naquele quarto quase já escuro.

Sua mão foi de encontro ao rosto da mulher que denunciava estar assustada, reagindo quase que involuntariamente tocou delicadamente a face dela, percorrendo aquele belo rosto tão confuso que ele mesmo se assustou...

Contornou com o polegar milimetricamente os lábios tão bem feitos, suculentos, quentes e avermelhados, observando cada traço marcante e sutil daquela boca... Edward abriu um sorriso de contentamento.

Ed – Você não é uma estranha... – sua voz falhou.

–Eu conheço cada parte de seu corpo, conheço-te por inteira... Tenho a certeza que sim.

Bella fechou os olhos deitando a cabeça na palma da mão dele, que continuava acariciando seu rosto, as folhas da carta voaram para algum lugar do quarto, a janela se abriu largamente com o vento que foi soprado batendo em todas as partes da parede, esvoaçando as cortinas de um tecido tão leve...

O quarto caia rapidamente em uma escuridão que deveria ser assustadora, mais não o era... Meu de Deus! Não tinha nada ali, naquele cômodo perto de ser assustador.

Bella franziu a testa, prestes a chorar de surpresa, medo, desejo, tesão contido e um mistério envolvido...
Ele estava ali mantendo o olhar firme no dela.

Aquele mesmo olhar do qual ela dizia na carta, fascinação, adoração, por Deus! Era a mais pura veneração!

Algo violentamente queimava e Bella sabia que era o sangue que corria em suas veias. Soltou um suspiro que quase pareceu com um gemido de agonia.

Queria que ele a tocasse já, que percorresse seu corpo com as mãos e língua ágeis, que a colocasse maluca, totalmente ensandecida de excitação... Com a maestria de um estranho homem que sem dúvida sabia como tocar uma mulher.

Ela queria ser essa mulher.

Descaradamente seu corpo era movido por uma excitação que poderia ser vergonhosa para uma mulher tão reservada e que somente tinha tido um só amante. Não, Bella negou com a cabeça...

Em algum lugar de sua memória perdida já tinha estado com esse homem...

Porque sabia, e ‘ele’ lhe falava agora em silêncio que uma mulher como ela jamais se esqueceria do toque de um homem como ele.

Bella – Desvende os nossos mistérios...

Murmurou ciente que era impossível negar o que acontecia ali naquele momento.
Ele mordeu o próprio lábio inferior correndo a língua superficialmente pelo mesmo.
Talvez fosse loucura, mais naquele momento Bella tinha a certeza que nenhum dos dois, tinha a definição exata, do que realmente era a loucura...

Ele aproximou seus lábios, esperando uma permissão que Bella nem imaginava que teria que dar...

Era claro que ela teria que dar. Eram estranhos, e estranhos não se beijavam nem muito menos planejavam fazer o que suas mentes e seus corpos, com fúria os instigava.

Bella se viu envolta de um torvelinho de emoções entre o certo e o errado.

Entre seus mais rígidos princípios e o desejo forte e incontrolável que ardia em seu ventre.

Mais uma vez sentiu vontade de chorar, se perguntando o porquê aquilo tinha acontecido com ela.

Suas mãos decidiram por sua consciência, fechou os olhos com um suspiro que enfraqueceu toda sua resistência desceu as mãos pelo peito de Edward, deixando sua mão parada em seu coração, sentindo as batidas afobadas e tão enlouquecedoras quanto as batidas de seu próprio coração e abriu os olhos sentindo aqueles olhos...

Olhos que espreitavam com a fome de um lobo por uma permissão que ela ainda relutava em dar, olhos que sabiam que não era certo o que fazia, olhos que na verdade mal se importavam naquele momento com o código moral imposto pela sociedade ou coisa do gênero.

Bella – Sabe que não posso não sabe?

Murmurou e ele assentiu, descendo as mãos perfeitamente pela curva da cintura de Bella a puxando de encontro seu corpo.

Bella – Jamais fiz isso em vida, é contra meus princípios...

Ele voltou a assentir, sem ousar quebrar o contato de seus olhares, Bella mordeu os lábios quando o vento novamente soprou e a janela se bateu com força, agora trancando deixando tudo silencioso.

Deixando o resto do mundo, da humanidade para fora daquele quarto tão escuro.

Voltou a fechar os olhos subindo a mão para a nuca de Edward, lhe agarrando os cabelos com um novo suspiro de rendição, e foi o suficiente...

Bella– Que se danem os códigos morais.

Ouviu a si mesma murmurar.

Bella – E que eu mesma possa me perdoar por isso depois!

Seus lábios foram cobertos com tanta pressa e desejo que se surpreendeu por alguém a desejar dessa forma. Era como se ele dependesse dos seus lábios para respirar, a última fonte do deserto...

Correspondeu a altura, dando livre passagem para que a língua quente e molhada de Edward penetrasse em sua boca, percorrendo caminhos jamais descobertos, com a magia e a excitação de ser uma sensação proibida.
Um ato proibido que ia contra tudo o que ela jurava ser certo.

Deixou escapar um gemido negando com a cabeça que esses pensamentos continuassem a atrapalhar. O beijo dele era avassaladoramente macio molhado, quente... Com uma pitada selvagem que fazia os cantos de sua boca arder de forma deliciosa.

Calor...

Sim, era isso o que ela sentia. O mais puro e intenso calor, seu corpo esta sendo elevado a uma temperatura...

Ela estava em chamas, Deus!

Ed – Se eu continuar não vou poder e nem conseguir parar.

Ouviu o sussurro de Edward rente aos seus lábios, olhando agora para os olhos dele faiscando de puro desejo... Bella concluiu que parar realmente não seria uma boa pedida...

Bella – Eu não pedi para que parasse...

Respondeu beijando nos lábios novamente, deixando que suas mãos achassem a abertura da camisa dele, retirando a peça pela cabeça com rapidez.

Olhou o peitoral tão perfeitamente esculpido...

Correu a mão por aquele mesmo local, sentindo seu coração explodir em um sentimento...

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Bella – Faça como fez na primeira vez que fizemos amor...

O segurou sutilmente pelos ombros, sussurrando em seu ouvido.

Bella – Diga que quer deste jeito, ou daquele jeito... Diga que você não quer ninguém mais... Que não quer nenhuma outra mulher, aquela mulher, diferentes mulheres, diga que quer essa mulher aqui.

Ele franziu a testa como se algo houvesse roubado os seus sentidos, sentiu seu coração parar de bater por alguns instantes...

No outro instante a pegava pelo braço jogando-a contra cama, tirando a própria calça, ciente dos olhos faiscantes que olhavam para ele...

‘Será que terei controle sobre seus próprios atos?’

‘Será que saberei a hora que terei que parar?’

Não, negou com a cabeça quando os braços dela se estenderam em sua direção o chamando, não sabia a hora, seu corpo gritava que não teria uma hora...

Ed – Eu juro... Terá que pedir para que eu pare...

Bella arrancou a própria roupa rapidamente com uma louca... Se ajoelhou na cama de frente a ele apenas de calcinha e sutiã.

Encostado-se mais na cama, Edward novamente voltou a pegar sutilmente pelos cabelos de Bella, aproximando seus lábios...

Ed – Está fora do meu controle...

Bella – Não quero que tenha controle.

Ed – Posso não ser tão bom Bella, tenho meus pecados, e tenho minhas cruzes que são bem pesadas por sinal e um desejo incontrolável dentro de mim por você...

Bella – Não questionei sobre suas cruzes, enquanto estiver na minha cama é meu!

Ed – Quem é você?

Deixou escapar meio entre beijos e carícias, quando seu corpo agora pressionava o dela contra o colchão macio.

Ed – E diga-me qual é o poder que tem sobre mim?

Bella sorriu, querendo dizer a ele que até aquele momento jamais pensou que tinha poder algum, com qualquer homem que fosse...

Deus era impossível não corresponder!

Estava envolvida numa magia impossível de ser negada.

Novamente ele passou a mão por sua face sentindo os seios dela de encontro a seu peito, seios perfeitos, no volume perfeito, na medida perfeita.

Bella deixou de sorrir quando o desejo se tornou violento.

Bella virou-se abruptamente ficando por cima dele, encarando nos olhos quando Edward se sentou colocando ela em seu colo perfeitamente.

Deslizando agora com pressa as mãos por toda extensão de suas costas até finalmente alcançarem as costelas, onde ele dedilhava cada uma delas como se estivesse tocando algum tipo de instrumento... Seus polegares tocavam na parte inferior dos seios perfeitos.

Beijavam-se com o ardor de amantes...

Bella curvou seu corpo para trás, deixando seus cabelos caírem como cascata por suas costas, sentindo o prazer inigualável do toque dele em seu corpo.

Com o desejo corroendo cada partícula de seu corpo, Edward subiu suas mãos firmes agarrando em conchas ambos os seios expostos diante de si.

Bella – Deus!

Ele sorriu diante da reação dela, pensou:

‘ Ele definitivamente não esta aqui Bella...’

As mãos quentes e firmes continuavam apalpando os seios dela movimentando em círculos lentos... Sem realmente se conter ele tomou um dos seios em sua boca, dando lambidas molhadas e circulares em seu mamilo rosado, sugando delicadamente para dentro da boca em seguida soltando-o. Em um... Depois em outro, seguidas vezes... Até que Bella se esquecesse de seu próprio nome, mais do dele não, pois era isso que deixava Edward em um grau de loucura considerada perigosa.

Bella – Edward... Meu Deus! Mais por favor não pare...

Edward estava tão excitado, que seu sexo completamente duro e furioso debaixo de Bella pulsava por libertação.

E lá estavam eles mais uma vez, sendo apresentados ao mundo do prazer.

Ed – Jamais será o bastante!

O som da voz dela... Chamando seu nome, lhe pedindo sem parar, incansavelmente por mais, um mais que ele tinha certeza que não seria o bastante...

Ele trocou de posição novamente ficando por cima dela, escorregando com ela pelos lençóis que mais pareciam labaredas ardentes, arrancou furiosamente a calcinha sem deixar de beijá-la nos lábios. As mão dele queriam estar em todos os lugares ao mesmo tempo, sem dar uma trégua...

Os beijos languidos se estenderam por todo o corpo de Bella, ele realmente parecia que estava idolatrando, os lábios e a língua faziam todo um caminho de descida indo de encontro a ventre liso de Bella.

Enquanto Edward beijava e lambia cada polegada do corpo em sua frente, suas mãos trabalhavam nas coxas dela, dentro e fora, quase encostando em sua feminilidade...

‘Céus, ela está tão excitada que eu posso sentir o cheiro!’

Lhe afastando as pernas com as mãos, sentia sua boca encher-se de água precisava provar do mais puro néctar dessa mulher, não era só vontade, era necessidade...

‘Tânia nunca gostou, sentia nojo!  E ele também não fazia questão nenhuma. ‘

Bella tentou fechar as pernas, porém ele a segurou firme olhando nos olhos dela...

Ali, deitado de barriga para baixo, mantendo as pernas de Bella afastadas com as mãos em suas coxas, estava ele. Pronto para atacar e degustar o sabor daquela mulher que o colocava ensandecido.

Bella gemeu baixinho ao espiar ele ali no meio de suas coxas, os olhos dela eram assustados, excitados e com expectativas...

‘Em suas mais profundas fantasias, sonhava com um homem que fizesse isso com ela. Até cogitou a hipótese de falar com Jacob sobre sexo oral, poderia até ensiná-lo, mas acabou por desistir, se ele não fora capaz de lhe dar um orgasmo no ato do sexo propriamente dito, quem dirá com um sexo oral?’

Lentamente Edward aproximou sua boca da feminilidade dela, plantando ali um beijo molhado e vagaroso. Rapidamente sua língua tomou a frente de toda a excitação, lambendo ali todo o líquido doce que podia ser encontrado.

Bella - Assim!!

Ele escutava os gemidos de Bella, enquanto ele encontrava aquele botão mágico que leva qualquer mulher a loucura... Edward lambia, sugava, beijava, girava a língua bem rápida sobre ele, de lado a lado, e de cima para baixo, em círculos fogosos e molhados...

Bella – Deus! Oh meu Deus! Edward! Oh Edward! Edward…

Ela ofegava e gemia ruidosamente. Enquanto ele pensava...

‘Me desculpe Deus. Você fez o instrumento, eu só estou tocando a música. ’

As pernas de Bella se contraíram, espasmos incontroláveis por todo seu corpo começaram... Estava acontecendo!

Edward podia sentir o líquido intenso que fluía de dentro dela... Gemidos, palavras ininteligíveis eram faladas

Ela estava ofegante, seus seios elevando-se com o esforço para respirar. Ele começou a engatinhar, fazendo seu caminho de volta para cima dela, percorrendo todo o caminho com o nariz, simplesmente acariciando-a... Inalando o seu cheiro... Um dos melhores perfumes que ele jamais havia sentido antes... Era verdade.

Chegou ao pescoço dela, esfregou mais uma vez seu nariz ali sentindo aquele perfume que os cabelos dela exalavam... Morangos.

As mãos de Bella rapidamente rumaram para baixo no corpo dele, porém ele a segurou, enquanto tirava sua própria cueca a olhou nos olhos, lhe dizendo secretamente que agora, no estado que se encontrava parar não era realmente a opção.

Bella engoliu a saliva segurando o grito em sua garganta.

Ohh sim... Ele sabia exatamente como tocar e deixar uma mulher maluca.

Ela pensou contraindo todos os músculos de seu corpo, quanto mais ele avançava em sua fenda molhada preparada para recebê-lo.
Cravou suas unhas nas costas largas procurando desesperadamente algo no qual pudesse segurar,

Eu gosto disso... Edward pensara unhas...


Os lábios de Bella foram arrastados para mais um beijo delicioso, o beijo se tornou mais intenso, e poderoso...

Bella – Edward...

Murmurou mais uma vez lhe dizendo que não poderia esperar, e ele não esperou.

Separou mais as pernas lhe puxando um joelho contra sua cintura, Bella se preparou, mas jamais estaria preparada para a sensação dolorosamente prazerosa de que era o sentir o sexo dele adentrando em seu corpo com toda sua extensão em sua profundidade.

Foi impossível que o beijo continuasse...

Bella – Oh Deus...

Ela contraiu o corpo tentando fugir da violenta pressão que sentia dentro de sua feminilidade...

Edward a segurou pelos quadris forçando seu corpo para baixo, contra o dele, para o dele...

Ed – Respire...

Pode dizer apertando os olhos, inspirando dolorosamente, controlando a vontade primitiva de fazer como nos tempos antigos.

Empurrou uma vez mais sentindo o encaixe perfeito de dois corpos que foram feitos para tal coisa...

Ed – Sente?

Apertou a cintura dela ciente de que precisava deixar com que ela se acostumasse com seu tamanho...

Ed - Não sei onde eu começo e nem onde você termina... É perfeito.

Deixou enfim escapar um gemido quando fez seu primeiro movimento, segurando Bella em seus braços, a acalmando da maneira mais carinhosa que pode.

Ed – Você é perfeita!

Sorriu e ela finalmente lhe retribuiu o sorriso com uma lágrima que descia pelo canto dos olhos, se perdendo na fronha do travesseiro tão branco...

Sentiu quando ela relaxou dando livre acesso para que retomasse a dança tão antiga de prazer...

Ed – Diga que quer desse jeito...

Ela sorriu.

Ed – Ou daquele jeito...

Se permitiu também a sorrir, impondo um ritmo lerdo de vai e vem.

Sentindo a primeira gota de suor descer por sua testa...
Bella o beijou, puxando pelos cabelos sentindo cada fibra e músculo de seu ser se contrair em resposta.

Dizendo que o prazer era intenso e avassalador, abriram os olhos...

Bella – Assim...

Ela murmurou, observando os olhos verdes escuros de Edward, ali só tinha desejo...

Bella – Eu quero d.. - Sua voz lhe faltou

Bella – Eu quero desse jeito.

E foi exatamente do jeito que ela lhe pediu que ele fez!

Sem dúvida deixando que o prazer descontrolado e assustador se apoderasse de seus corpos quentes, trêmulos e suados e enquanto mais uma vez ele a olhava com aquele estranho olhar de fascinação.

Bella sentiu que tinha chegado a hora, se agarrou a Edward procurando por seus lábios...Lábios que calaram o gemido de satisfação final, lábios que junto aos seus se perderam assim como o resto de seus corpos em um abismo profundo de êxtase e rendição total...

Bella permaneceu firmemente agarrada a ele, com sua respiração ofegante e descontrolada misturando-se com a respiração dele no mesmo estado.

Os olhos bem apertados recusavam-se a entrar em contado com a realidade...

Bella – Por Deus... Meu Deus!

Conseguiu murmurar engolindo a saliva de sua boca, com a testa ainda firmemente franzida mordeu os próprios lábios.

Segurando as lágrimas que mais tarde escorreriam por seu rosto suado e vermelho...

Bella foi a primeira abrir os olhos dando de cara com a escuridão.

Aliviou o aperto de suas unhas nas costas de Edward deixando-se cair completamente contra o colchão.

Voltou a fechar os olhos franzindo a testa, reconhecendo o que mais havia temido saber...

Bella – Não foi a primeira vez.

Edward ouviu o sussurro baixo de Bella ainda na tentativa de recuperar seu ritmo normal de respiração.

Ed – Eu sei.

Sussurrou levantando o rosto afim de a encarar.

O quarto estava escuro, mais mesmo assim estranhamente apenas por ainda estar dentro dela, podia ver seus olhos brilhantes...

Bella – Quando teve a certeza?

Ed – No momento em que te fiz minha.

Bella sentiu-se insegura e algo estremeceu em seu interior, ergueu o braço tateando sua escrivaninha ascendendo o abajur que ali existia.

Ed – Sim. Agora sim posso ver seu rosto corado.

Bella abriu um fraco sorriso, seus cabelos sensualmente molhados, os lábios avermelhados, inchados. Edward virou-se deixando ela por cima de seu corpo, separando lentamente onde suas intimidades ainda mantinham-se unidas...

Percebeu que Bella silenciosamente criava uma barreira entre ambos, levou a mão sobre o rosto dela acariciando as bochechas, penteando para trás com os dedos os cabelos molhados... Permaneceram em silêncio por vários segundos, procurando uma explicação para mais dúvidas adquiridas no prazer de compartilhar seus corpos.
Bella finalmente criou coragem para olhar para ele, entrelaçaram suas pernas e como pode Edward puxou um lençol sobre seus corpos.

Bella – Me diz agora o que vamos fazer?

Notou que seus olhos se enchiam de água

Bella – Estou assustada demais Edward, muito mais agora, muito, muito mais...

Ele permaneceu com a carícia em seus cabelos, demorando um tanto para responder.

Bella levou a mão sobre o rosto dele fazendo o mesmo que ele fazia em seus cabelos, fazendo com que Edward fechasse os olhos em um suspiro, notando mais uma vez quem era a dona daquele toque perfeito.

Ed – Descobriremos o que aconteceu Bella.

Bella – Você dizendo parece fácil!

Abriu um sorriso passando o dedo pelos traços de Edward

Ed – Só será complicado se nós fizermos se complicar.

Bella negou com a cabeça.

Bella – Por quê? Por que tenho a sensação de te conhecer a tanto tempo?

Edward se calou fazendo a mesma pergunta a si mesmo, Bella franziu a testa confusa, passando o dedo carinhosamente sobre a cicatriz que ele levava sobre a sobrancelha.

Bella – Talvez seja de outra vida. Ele abriu um sorriso negando com a cabeça.

Ed – É dessa vida... Eu e você... Tenho a absoluta certeza que é dessa vida!

Continua....