La La Land escrita por leticiaxavier


Capítulo 6
Happy Birthday


Notas iniciais do capítulo

Gente,mil desculpas pelo atraso do capítulo,é que esse foi o mais complicado de escrever e ainda por cima eu não conseguia postar de jeito nenhum!!Vou fazer o possível para que os outros capítulos fiquem prontos mais rápido,o que vai ser meio complicado já que as férias estão acabando...Bom,espero que gostem do capítulo u.u e boa leitura!



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Já que era meu aniversário, nem me dei ao trabalho de levantar cedo. Afinal, 18 anos só se faz uma vez na vida (bom, qualquer idade só se faz uma vez na vida, mas vocês entendem minha empolgação, né?). Levantei às dez horas da manhã, mas só porque minha tia encheu muito o saco. Naquele dia, senti o primeiro gostinho da “fama”.

Acordei com o telefone tocando. Desci, as escadas correndo quando minha tia falou que era minha mãe no telefone. Sinto muita saudade de casa, mas por enquanto não há nada que eu possa fazer. Gosto muito daqui também, não sei se quero voltar. Pelo menos não por enquanto.

- Mãe! – arranquei o telefone das mãos da minha tia e subi as escadas.

- Letícia, você não serve nem pra atender o telefone. – ela brincou. – Por que você não já ficou do lado do telefone? Sabia que eu ia ligar...

- Mãe, para de falar! – adverti, me jogando na minha cama. – Eu estou morrendo de saudades!

Ela suspirou no telefone.

- Você sabe que pode voltar a hora que quiser. As portas de casa sempre estarão abertas! – ela falava com uma voz triste agora. – Você não volta porque não quer!

- Mãe... – agora quem está triste sou eu. – A senhora sabe que não é bem assim...

- É Letícia, eu sei! – ela suspirou de novo. – Mas não vamos falar sobre isso, ok? Só liguei pra te desejar um feliz aniversário e...

Minha mãe parou de falar e eu ouvi conversas e risadas do outro lado da linha.

- E seu primo tá me mandando perguntar por que você estava num restaurante com gente famosa. – ela falou surpresa. – É, por que você estava num restaurante com gente famosa?

- Mãe, é uma longa história...

- Eu tenho tempo.

- Não tem não. Essa chamada internacional vai lhe custar os olhos da cara. - eu sei como assustar minha mãe.

- Verdade. – eu podia imaginar a cara dela de espanto. – Como eu disse, só liguei para desejar feliz aniversário.

- Tá, obrigada!

- Mas não pensa que você vai escapar de contar essa “longa história” pra mim! Ouviu mocinha? – nós duas rimos no telefone.

- Tá, mãe. Da próxima eu te conto tudinho!

- Beijo, filha. Tchauzinho. – ela falou carinhosa.

- Beijo. Tchau. – eu falei e ela desligou o telefone.

Desci pra a sala para colocar o telefone no suporte e encontrei minha tia sentada no sofá.

- Saudade de casa? – ela perguntou, vendo minha expressão triste.

Sentei-me ao lado dela no sofá e ela ficou me olhando de lado.

- É. Muita. – baixei a cabeça e fiquei olhando para minhas próprias mãos durante alguns minutos.

A sala ficou silenciosa. Bells estava refletindo. Ela também devia sentir muita saudade de casa já que desde que ela se mudou pra Los Angeles, só voltou para casa uma única vez. E olha que ela já mora aqui a mais de dez anos. Eu, que estou aqui a apenas três, às vezes me bate um aperto no coração de estar longe dos meus pais...

- Mas se anima - Bells deu um tapinha no meu braço e se levantou do sofá – porque a gente vai fazer umas comprinhas.

Então ela subiu as escadas e eu fui logo atrás, pra trocar de roupa e fazer a tal das “comprinhas”. Eu não estava lá muito animada pra ficar trocando de roupa/sapato toda hora, mas era melhor do que passar meu aniversário em casa. Coloquei um vestidinho azul de alcinha (se eu ia ter de trocar toda hora, era melhor que fosse uma coisa fácil de tirar) e uma sapatilha preta de balinhas brancas com um lacinho.

Entrei no carro silencioso da minha tia. Ela não gostava de ligar o rádio porque diz que música a desconcentra. Comigo é justamente ao contrário: o silêncio me mata aos poucos e me deixa louca. O silêncio pode ser bem inconveniente às vezes.

Fomos a uma loja da GAP perto do centro. Era uma loja grande e estava muito movimentada porque era um domingo ensolarado e ninguém queria saber de ficar em casa assistindo TV. Minha tia me puxou direto para a seção feminina. Ainda bem que a gente nem levou as crianças, se não seria impossível experimentar alguma coisa ou sequer olhar as roupas: quase todos os provadores estavam lotados!

Minha tia logo me entregou uma pilha de vestidos, blusas e calças para eu experimentar mas me recusei a entrar nos provadores sem dar uma geral numa arara onde duas meninas loiras e magrelas faziam a festa. Aproximei-me das duas e peguei algumas saias para experimentar. Enquanto eu olhava as roupas na arara, tinha a impressão de que as duas garotas riam e olhavam para mim, só não entendi o porquê.

No final, saí da loja com uma saia preta com um laço lateral, uma sapatilha preta e branca florida e um vestidinho azul marinho.

- Obrigada, Bells. – agradeci a minha tia depois de entrarmos no carro.

No final, Bells não comprou nada para ela mas fez uma Letícia muito feliz!

- Tá a fim de comer num restaurante? – ela me perguntou.

- Desde que não seja de comida mexicana! – eu falei me lembrando do garçom idiota que tirou as fotos onde eu aparecia ao lado dos gêmeos Kaulitz.

- Onde você quiser! – ela deu de ombros. – O aniversário é seu mesmo. Só não demora muito para escolher porque ainda temos que passar na doceria pra pegar seu bolo.

Acabamos indo num McDonald’s que tem ali perto e também estava um pouco cheio. Sentamos perto da vitrine.

- Então, eu ainda não engoli muito bem essa história de gente famosa aparecendo de manhã lá em casa... – Bells falou enquanto mordia seu lanche, como quem não quer nada.

- Bom, tem certeza que eu nunca expliquei a história do carro? – eu perguntei.

- Carro? Que carro?

- Eu conto tudo se você prometer que não vai rir!

Ela cruzou os indicadores na frente da boa em forma de “x”.

- Eu juro! – ela declarou.

- Então, no dia que eu resolvi descolorir o cabelo e passar na Starbucks pra comprar um café – comecei a história apreensiva. Qualquer um que escutasse isso juraria que eu sou louca e que estou inventando tudo. – Quando eu estava no estacionamento do Starbucks, dentro do carro ele simplesmente me mandou abrir a porta e me fez derrubar café no meu bebezinho. Depois me obrigou a leva-lo até em casa, pegou o número do meu celular e me deu duzentos dólares.

Ao final do relato, Bells estava atônita. De repente, ela soltou uma gargalhada muito alta que fez com que as pessoas das mesas próximas se virassem para nós. Bells retomou o fôlego e virou-se séria para mim.

- Ele invadiu seu carro? – ela perguntou e eu assenti. – Garota, eu poderia dizer que você está ficando louca mas essa é a explicação mais lógica pra aparição dele lá em casa.

Eu sabia que ela ia achar um doideira mas mesmo assim acreditaria. Ela sabe que eu não brinco com coisa séria.

- Mas, peraí... – ela parou um minutinho para encaixar as peças do quebra-cabeça. – Então ele era o amigo misterioso do carrão preto?

Confirmei com a cabeça.

- Que coisa mais louca... – ela tomou um gole do suco de laranja. – Nem em meus sonhos eu já imaginei que um troço desses pudesse acontecer.

Ficamos em silêncio. O único som entre nós era do suco subindo pelo canudinho.

- Mas isso é sério mesmo? – ela quebrou o silêncio. – É tão estranho imaginar que você está saindo com um cara famoso. Não que você não tenha potencial mas...

Fiz sinal para ela parar de falar.

- Bells, já falei que é sério! – tomei mais um gole do suco. – Agora para de falar e vamos embora porque como você disse ainda tem que buscar o bolo.

Chegamos em casa e já era quase três horas da tarde. A “festinha” estava marcada para as cinco então eu insisti em ajudar Bells com algumas comidinhas, mas ela disse que não precisaria de mim então fui para o quarto. Mal sentei na cama e meu celular começou a tocar. Imaginei que fosse meu pai mas era Bill.

- Feliz Aniversário! – ele gritou logo que eu atendi.

- Obrigada. – falei.

- Que foi? Você parece meio triste...

- Nada. – respondi. – Só achei que fosse meu pai...

- Ah, que pena. – ele suspirou. – Eu também tenho uma má notícia...

- Pode falar, meu pai esqueceu-se do meu aniversário. – resmunguei. – Nada mais me atinge.

- Bom, apesar de eu ter prometido em telepaticamente a você que iria ao seu aniversário – ele começou a falar um pouco apreensivo. - Não vai dar! – ele falou logo de uma vez. – É que eu estou do outro lado da cidade e...

- Tudo bem.

- Tudo bem mesmo? – ele perguntou preocupado.

- Tudo, eu entendo perfeitamente que você está ocupado, tá legal? – no fundo eu sou uma pessoa compreensiva e sei que o Bill não tem o tempo todo disponível para ficar conversando comigo.

- Então, acho que a gente se vê qualquer dia desses. – a linha ficou muda, como se ele tivesse desligado o telefone. – Não se preocupa não. Seu pai vai ligar mais tarde...

- Tá Bill. – suspirei. – Espero que sim. Até um dia desses então...

- Beijo. – ele mandou e desligou o telefone.

Depois de desligar o telefone desci para a sala onde tio Charlie e as crianças enchiam balões cor-de-rosa.

- Deus do céu! – exclamei logo que vi os balões. – O que vocês pensam que estão fazendo?

- Balões para sua festa! – gritou Leah, jogando um para o alto.

- Tio, balões na minha festa de dezoito anos? – perguntei olhando séria para ele.

- Que foi? – ele perguntou cheio das ironias.

- Nada! – sentei no sofá e peguei um balão vazio. – Vou ajudar vocês com isso.

Eu sabia que não ia ter como fazer tio Charlie desistir da diversãozinha dele as custas da minha “humilhação” então achei melhor ajudar para fingir que não me importo.

Os poucos convidados começaram a chegar um pouco antes das cinco e eu ainda estava sentada no sofá brincando com Leah e Ryan e enchendo balões. Bells saiu da cozinha com um pano de prato na mão.

- Vai se arrumar, sua louca. Os convidados tão chegando! – ela falou me ameaçando com o pano de prato sob o olhar critico do casal de vizinhos que chegaram adiantados.

Subi e tomei um banho. Coloquei o vestidinho azul e a sapatilha florida que ela me deu e desci correndo pra recepcionar os convidados. Logo Sam e Luke chegaram e nada do meu pai me ligar. Bia chegou pouco depois de Sam e Luke e quem atendeu a porta foi meu tio.

- Letícia. – ele gritou. Eu estava levando salgados para meus amigos. – A Bia chegou.

Fiquei paralisada por alguns segundos. Nosso primeiro encontro desde que ela descobriu tudo sobre Bill e Tom. Não sabia bem como ela reagiria então fui até a porta recebe-la com muita calma, ganhando tempo para pensar em como a cumprimentaria e puxaria assunto. Cheguei na porta com um sorriso amarelo. Ela estava parada lá, meio perdida parecendo que também não sabia o que dizer.

- Er...uhn...Feliz aniversário então! – ela quebrou o silêncio entre nós.

- Obrigada. – falei em voz baixa e fiquei olhando pra ela.

- Ah, qual é? – ela se atirou pra cima de mim. – Me dá um abraço Le.

Abracei-a bem forte. Ela não parecia estar com tanta raiva de mim, só parecia um pouco chateada. Não conseguiria ficar muito tempo sem falar com ela. Assim como Sam e Luke, ela era uma das poucas amizades que eu havia conquistado desde que me mudei para cá. Seria difícil suportar a saudade da família sem eles por perto.

- Só quero que você saiba – ela ficou de frente para mim e me segurou pelos ombros, o que no final ficou uma cena muito engraçada, levando em consideração que ela é menor que eu. – que eu não estou com raiva de você.

- Tem certeza? – perguntei. Não queria que ela mentisse só pra me agradar.

- Claro, Le. – ela ficou envergonhada. – Eu só fiquei chateada por você não ter me contado que estava saindo com o Bill. Eu sou sua melhor amiga, poxa!

Deu pra perceber que ela ainda não entendeu nada da história. É isso que dá acreditar em tabloides e garçons gananciosos de restaurantes mexicanos!

- Preciso te explicar uma coisa primeiro. – foi minha vez de segurá-la pelos ombros. – Eu NÃO estou saindo com o Bill, nem com mais ninguém, ok? – ela assentiu. – Quando a gente tiver mais tempo eu te conto toda a história...

Enquanto eu a segurava percebi que ela tentava olhar para dentro de casa por cima dos meus ombros.

- Mas, então, eles estão aí? – ela perguntou apontando pra dentro.

- Não, Bia. – eu respondi soltando uma risadinha do tipo “não acredito que você está me perguntando isso!”. – Mas entra aí. - Abri mais a porta e saí da frente fazendo sinal para que ela entrasse. Ela ficou parada olhando para dentro. – Ou você só vai entrar se eu disser que tem celebridade aqui dentro?

Nós duas rimos na porta e ela finalmente entrou.

- Caraca, só você mesmo! – ela disse e foi se juntar a Sam e Luke.

Pouco tempo depois, quase todos os vizinhos e colegas convidados já haviam chegado. Minha tia apareceu na sala carregando o bolo com dezoito velinhas acesas em cima (melhor do que duas muito enfeitadas com o “1” e o “8”).

- Gente, gente! – ela gritou chamando atenção de todos na sala. – Vamos cantar parabéns.

Então começou aquele ritual macabro dos convidados cantarem uma música que é mais velha que a pessoa mais velha da sua família, fingindo que realmente desejam tudo de bom pra você enquanto você não sabe se dubla a música, se bate palma pra você mesmo ou se assiste o pavio da vela queimar enquanto finge estar emocionada com tantas “pessoas queridas” ao seu redor.

- Tem que fazer um pedido! – gritou algum vizinho enxerido de lá do fundo.

Fechei os olhos enquanto afundava uma espátula de plástico no bolo. “Desejo que tudo dê certo a partir de agora!”, desejei do fundo do meu coração. Não que eu acreditasse que soprar os meus germes em cima de dezoito velinhas pudesse influenciar na minha vida, muito menos melhorá-la.

- E pra quem vai o primeiro pedaço? – perguntou Bells me passando um pratinho.

Olhei para todas as pessoas da sala. Só os mais íntimos nutriam expectativas (não que ganhar o primeiro pedaço do meu bolo seja lá uma grande honra).

- Pra mim, oras! – falei e as pessoas riram.

Peguei o pratinho com bolo e me sentei no sofá. Logo depois, Sam e Luke apareceram com bolo e se sentaram ao meu lado.

- Obrigado pelo primeiro pedaço tá, esfomeada! – falou Luke me dando um pescotapa.

- É meu aniversário tontão. – mostrei a língua pra ele. – Tio Charlie está logo ali. – apontei para a escada onde ele estava sentado se lambuzando de bolo com as crianças. – Você não pode me bater.

- Se eu te bater ele faz o quê? Joga bolo em mim? – ele perguntou muito irônico.

A última pessoa a ir embora da festa foi a Bia, e antes das dez (era domingo, o povo precisa acordar cedo pra trabalhar na segunda).

- Desculpa por ter sido uma idiota do maior nível com você amiga! – ela me abraçou na porta antes de sair.

- Desculpa por não ter te contado! – eu retribui o abraço. Bia é minha melhor amiga, eu deveria ter contado antes e não deixar que ela soubesse por sites de fofoca.

- Bom agora que eu já sei de tudo... – ela se soltou do abraço e me olhou com uma carinha de cachorro pidão.

- Tá, prometo que um dia te apresento a eles... – ele me abraçou muito forte em sinal de agradecimento.

- Você é a melhor amiga do mundo! – ela se soltou do abraço e saiu, indo em direção ao seu carro que estava parado do outro lado da rua.

Me joguei no sofá e liguei a televisão.

- Eu sei que sou! – falei comigo mesma, referindo-me ao me Bia disse antes de ir embora.

- Tá falando sozinha? – perguntou meu tio passando pela sala.

- Não.  – respondi mudando de canal. – Falei para os curiosos de plantão.

Tio Charlie deu a volta pelo sofá, sentou-se do meu lado e arrancou o controle remoto da minha mão. Colocou num canal de filmes onde passava “Velozes e Furiosos”.

- Meu Deus. – eu levantei do sofá. – Não vou ficar aqui assistindo isso!

Peguei o celular de cima da mesinha de centro e subi para o meu quarto. Antes que eu pudesse chegar no quarto ele começou a tocar.

- Oi namorada que faz compras na GAP! – Bill falou logo que atendi e nem esperou que eu respondesse para continuar a tagarelar. – E aí, seu pai ligou?

Cheguei no quarto e me joguei na cama.

- Pior que não! – ajeitei o travesseiro debaixo da minha cabeça. – Mas, conta aí, como você sabe da GAP?

- E como você NÃO sabe? – ele riu. – Tem câmeras te seguindo!

Levantei da cama num salto. Empoleire-me na ponta do colchão.

- Não vai dizer que...

- Exato. – ele riu de novo. – Você sabe que uma imagem vale mais que mil palavras.

Peguei o notebook e coloquei no colo. Eu não posso acreditar que os tabloides se contentam até mesmo com uma foto minha fazendo a coisa mais simples do mundo só porque sou a “namorada” do Bill.

- Bom, liguei só pra encher o saco mesmo. E pra desejar feliz aniversário.

- Você já me desejou feliz aniversário, esqueceu?

- Verdade? – ele perguntou. Acho que ele estava falando sério! – Acho que eu estou ficando velho! – nós dois rimos juntos. – Então feliz aniversário pelo seu pai!

- Obrigada!

O computador ligou e eu conectei a internet. Logo na primeira página de notícias havia uma foto minha segurando uma saia rosa de babados ao lado de uma arara de roupas numa loja. “Nesse domingo (15), a garota apontada como namorada do músico Bill Kaulitz foi vista fazendo compras numa loja em Los Angeles”, dizia a notinha logo abaixo da foto.

- Como esses tablóides são ridículos!

- Eu sei! – ele suspirou. – Sinto dizer, mas isso é só o começo. Logo você será uma baixista famosa!

- Ah, claro! É pra isso que servem os amigos: pra mostrar o lado ruim... – fiz uma pausa dramática. – e o pior ainda!

- Muito engraçado! – ele riu ironicamente. – Vou desligar, Le! Boa noite.

Antes que eu pudesse responder ele desligou. Coloquei o notebook de lado e me joguei na cama. Que ódio desse povo que saí por aí tirando fotos de pessoas tão “nadavê” como eu. Ainda por cima, tem o Bill me dando essa “moral” ao dizer que isso é só o começo. Qual é o próximo passo? Fotos minhas tomando banho? Eu estou começando a ficar com medo das surpresas que essa amizade me reserva!


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Notas finais do capítulo

Não sei se vocês perceberam mas eu coloquei uns links para ilustrar melhor as roupas citadas. Talvez eu coloque mais ao longo da fic então fiquem espertos.
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