La La Land escrita por leticiaxavier


Capítulo 5
Lie To Me


Notas iniciais do capítulo

Agora sim as coisas vão começar a acontecer de verdade. Até agora, esse foi o capítulo mais complicado na hora de escrever, por isso espero que gostem :P Pra quem acha que tá difícil de me imaginar (visualmente falando),dá uma olhadinha na minha foto de perfil que eu acho que está bem nítido como eu sou (não se esqueça de acrescentar minha características inventadas, como o piercing e o cabelo “mamãe-quero-ser-scene”).Obrigada pelos reviews. Enjoy ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/119952/chapter/5

Levantei cedo no sábado, não ia conseguir dormir mesmo. Troquei de roupa, escovei os dentes, prendi o cabelo e desci para tomar café. A casa estava silenciosa. Tio Charlie, Bells, Leah, Ryan...todos dormindo. E eu aqui, sete horas da manhã de um sábado tomando café solitária na sala enquanto imagino o que as milhões de fãs de Tokio Hotel devem estar pensando de mim nesse exato momento. Ou melhor, pensando na reação da Bia. Peguei o celular e liguei pro Bill. Caiu na caixa postal. ”Que droga! Mas por que ninguém atende quando a gente mais precisa?”. Relaxei no sofá e liguei a TV. Estava passando The Big Bang Theory, minha série favorita. O episódio era aquele em que o Sheldon, não suportando mais as brigas entre o Leonard e Penny, foge para a loja de gibis¹. Eu amava esse episódio, mas naquele sábado ele pareceu meio sem-graça.

Tentei ligar para o Bill muitas vezes naquela manhã. Não me importava se ele estava dormindo. Ele sempre me ligava de madrugada e me fazia perder o sono. Achei que nada seria mais justo que dar o troco, mas ele não atendeu ou retornou nenhuma das minhas ligações. Logo minha tia levantou e ficou falando de bolo o tempo inteiro e por mais que isso fosse muito chato desviou minha atenção das chamadas não atendidas no celular do Bill. Não pensar nisso o tempo inteiro me deixava mais calma.

- Olha, eu confio em você! – eu disse na tentativa de fazê-la parar de falar. – Qualquer bolo que você escolher vai estar bom!

- Exceto com recheio de ameixas e frutas secas, certo? – lembrou ela.

Assenti e ela estendeu a mão para pegar o telefone bem na hora em que tocou. ”Deve ser o Bill”, pensei, mas logo minhas expectativas esvaíram-se porque lembrei que ele não tem o telefone de casa e mesmo se tivesse não correria o risco de falar com outro morador da casa além de mim. Nossa amizade era secreta. Pelo menos até aquele garçom dos quintos dos infernos tirar aquela foto! Nesse exato momento, devo estar sendo xingada até o último fio de cabelo em fóruns e fan sites do Tokio Hotel.

- Alô. Claro, vou passar para ela. – escutei ela falar no telefone. Depois ela o estendeu para mim. – É Bia. Atende logo que ela tá meio nervosinha.

Droga. No mínimo ela já sabe, principalmente pelo fato da minha tia informar que ela está “nervosinha”. Minha tia tem essa mania de ser generosa com os sentimentos ruins, então ela provavelmente quis dizer que a Bia está “verde de raiva”.

- Alô. – peguei o telefone receosa. Depois da primeira palavra, Bia saberia que eu estava na linha e ia começar a despejar todo seu repertório de insultos e outros tipos de violência moral nos meus pobres ouvidos.

- Você tem algo pra me contar? – ela perguntou. Seu tom de voz sugeria que ela realmente estava “verde de raiva”. Podia imaginá-la espumando de raiva do outro lado da linha. – Tipo, que você ainda saindo por aí com alguns famosos e não conta nada pra sua melhor amiga?

- Ah, eu ia te contar. – tentei me justificar.

- Ah é? Quando? – ela suspirou. – Quando eu aparecesse no programa da Sonia Abrão pra falar que minha amiga, que ficou rica e famosa, se esqueceu de mim e agora eu estou morando na rua?

- Eu estava esperando, sabe... Ficar mais orgânico.

- E quando é que um troço desses fica mais orgânico? Depois que você e o Bill se casarem, tiverem três filhos e uma casa com cerquinha branca? – ela era pura ironia.

Levantei do sofá e fiquei andando de um lado para o outro da sala sob o olhar curioso da minha tia.

- Era só contar, droga! – Bia exclamou quase chorando depois de discursar sobre o quanto era importante que não houvesse segredos entre nós.

Tentei acalmá-la, mas ela não queria me ouvir. Só queria falar, falar e falar.

- Sinceramente, Bia – falei quando ela finalmente deu uma pausa. – acho que você está fazendo tempestade num copo d’água. Eles são pessoas normais, como nós.

Bia se enfezou de vez com minha última frase. Tanto que até desligou o telefone na minha cara.

- O que aconteceu? – perguntou minha tia quando eu me joguei no sofá.

- Bia está brava comigo. – coloquei o telefone no suporte. – Vou esperar ela ficar de cabeça fria pra ligar... – peguei meu celular de cima da mesinha de centro. – Ou melhor, vou mandar um SMS.

“Desculpa, te adoro”.

:p”

- Mas o que aconteceu? – insistiu ela.

- Será que a gente pode falar disso depois? – falei, subindo as escadas.

A campainha tocou. Voltei pra atender a porta. Bells não atenderia: ainda estava de pijama e até um pouco descabelada. Abri porta. A figura do outro lado pulou no meu pescoço e me abraçou bem apertado assim que pôde.

- Deus do céu! O que você está fazendo aqui? – perguntei a ele assim que me livrei de seu abraço. Era o Bill. – E se isso foi um abraço de parabéns, pode esquecer porque meu aniversário é só amanhã. Hoje eu só completo 364 dias a mais de vida.

Me espantei com minha calma. Meu segredos caindo por terra e eu fazendo piadinhas sobre meu aniversário! Perco a honra, mas não perco a piada.

- Oh, Meu Deus! – exclamou Bells tapando a boca com as mãos. – Eu sei quem você é!

Bill se aproximou dela, ofegante e lhe estendeu a mão. Ainda pasma, Bells apertou sua mão.

- Eu sei quem você é! Você é famoso! O que você está fazendo aqui? – ela virou-se para mim. – O que ele tá fazendo aqui?

- Como é que eu vou saber? – respondi. Não fazia a menor ideia do porquê desta criatura divina estar na minha humilde residência as nove da manhã de um sábado.

- O que está acontecendo aqui? – era tio Charlie descendo as escadas assustado, descabelado, sonolento e de pijamas com Leah e Ryan escondendo-se atrás dele. – Meu Deus! Quem é esse cara? – ele perguntou logo que viu Bill.

Bill pretendia se apresentar mas Bells tomou a frente.

- É um amigo da Le que veio tomar café com a gente! – ela falou animada indo para a cozinha, puxando tio Charlie pelo pijama. – Vamos crianças, deixem eles conversarem sozinhos.

- Não, que isso. – Bill passou a mão pela nuca. – Não vou ficara para tomar café, obrigado. Só vim falar uma coisinha com a Le. – ele ficou meio sem-graça de recusar o convite de café da manhã.

- Então fala logo! – insisti. – Assim a gente acaba com a palhaçada.

- Bom, eu conversei com...

Minha tia entrou na sala e o puxou pela camiseta.

- Não senhor, você vai tomar café conosco sim. – ela exigiu puxando nós dois para a cozinha. – Nem que eu lhe sirva um copo d’água!

Então todos nós fomos para a cozinha. Bells fez Bill e eu nos sentarmos ao redor da mesa junto com as crianças enquanto ela preparava cappuccinos. Tio Charlie ficou de frente para nós, apoiado no balcão. Ele analisava Bill dos pés a cabeça dissecando-o com os olhos nos mínimos detalhes. Bill foi ficando vermelho de vergonha então eu lancei um dos meus olhares de reprovação pra tio Charlie que percebeu e desviou o olhar. Leah e Ryan estavam cochichando.

- Crianças, parem de cochichar. – minha tia os repreendeu. – Tem visita. Vocês podem compartilhar conosco?

Leah soltou uma risadinha.

- Ryan tá dizendo que esse vampiro – ela apontou o Bill – é o mesmo que veio aqui antes.

Legal, agora meus tios vão pensar que eu faço a festa quando eles não estão em casa. Tio Charlie e Bells me encararam com dúvida.

- Gente, eu posso explicar! – tentei contar que foi surpresa e que a gente não ficou fazendo nada de mais naquele dia mas nem sabia por onde começar essa história.

Bells nos serviu os cappuccinos. Uma sobrancelha levantada, como sempre.

- É uma história muito doida... – continuei.

- Claro, vamos falar sobre isso mais tarde. – ela sentou-se na mesa ao meu lado e fez cara de “Conversaremos depois. A coisa tá preta pra você, mocinha!” – Então Bill, - Bill tirou a atenção da xícara onde tomava seu cappuccino. – o que você tem a dizer pra Le é particular? – ela fez um olhar sugestivo.

Tio Charlie a encarou de um jeito monstruoso e depois sorriu pro Bill, que se engasgou com o cappuccino e quase cuspiu na mesa, tamanha foi a lascívia da minha tia. Leah estava se rachando de rir.

- Não, imagina! – ele virou os olhos, se recompondo. – A boa notícia é para todos!

Me empolguei.

- Então, Le – ele se virou para mim. – Tenho uma proposta pra fazer a Cliperton.

Ah não! Essa história de novo não. Ia abrir a boca para dizer que eu não queria sair pelos shows vendendo cópias da demo, mas minha tia estava tão interessada que estendeu o indicador na frente da boca, indicando que eu deveria permanecer calada.

- Bom, falei com um pessoal da gravadora e... – ele anunciou, cheio de suspense e eu, de receio. – E decidimos que queremos algo inovador para abrir nossos shows na nova turnê pelos Estados Unidos.

Quase caí da cadeira na hora que ele falou isso. Tio Charlie se empolgou e quase caiu junto. Bells ficou estática olhando de mim pro Bill e vice-versa, sucessivamente até voltar a se pronunciar. As crianças assistiam a cena sem entender necas.

- Bill. – eu falei. – Eu não sei se estou pronta pra assumir uma responsabilidade dessas!

- Deixa de bobeira menina! – tio Charlie me fuzilou com o olhar. – Deixa eu ser o empresário? Eu sou bom nisso!

Bells o olhou, perplexa.

- Pra que isso Charles? Você já tem emprego! – ela parecia inconformada. – E em qual dimensão maluca um bom marido é capaz de largar a esposa com duas crianças pequenas pra ficar viajando por aí?

Bill se divertia com as reações. Com a minha, principalmente.

- Gente, calma. – disse ele se levantando e parando em frente ao balcão, para ficar bem a vista de todos nós. – A gente ainda precisa marcar uma apresentaçãozinha pros caras conhecerem vocês. Sabe, já dei pros caras da banda escutar, o David... Eles aprovaram, mas, sabe como é, né? Têm todas essas formalidades!

Eu estava sentada de um jeito estranho na cadeira, tentando assimilar tudo que vem acontecendo desde que ele me ligou, de madrugada.

- Letícia?- ele estalou os dedos na frente do meu rosto, como que me tirando de um transe. – O que você me diz?

Olhei para meus tios. Os dois sorriam de orelha a orelha, esperando uma resposta positiva.

- Ah, eu não sei! – o sorriso do tio Charlie se desmanchou na hora. – A gente não toca faz um tempão.

- Será que se eu der um tempo pra você pensar e falar com seus colgas de banda, as chances de um “sim” aumentam? – ele perguntou de um jeito fofo.

Afirmei com a cabeça. Uma turnê com o Tokio seria a oportunidade perfeita para a Cliperton decolar. Davis e Arson (o baterista e o guitarrista/vocalista da banda, respectivamente) ficariam muito felizes. Também seria bom para eu dar um tempo e pensar melhor no futuro e, de quebra, descolar uma grana. Uma boa grana, aliás.

- Bom, para todos os casos, a proposta está feita! – ele se dirigiu até a porta da cozinha. – Estou indo embora.

- Espera, eu te acompanho! – falei me levantando.

Tio Charlie nos acompanhou. Quando chegamos à porta ele falou:

- Será que você se importa de tirar uma foto comigo?

Antes mesmo que Bill respondesse, ele pegou o meu celular de cima da mesa de centro e me entregou. Parou ao lado dele.

- Tira uma que pega meu melhor ângulo! – ele exigiu.

- Tio, desde quando você gosta de Tokio Hotel? – perguntei para sacaneá-lo.

- Desde sempre! Amo aquela música... – ele começou a estalar os dedos como se estivesse mesmo tentando lembrar o nome da música. – Como é mesmo o nome?

- Dead Memories²? – sugeri com a sobrancelha levantada.

- Isso! – ele gritou, comemorando.

- Ah, claro. Que por acaso é do Slipknot, né? – declarei, deixando-o vermelho.

Bill repreendeu uma risadinha zombeteira.

- Tira logo a foto que seu amigo quer ir embora. – ele tentou esconder o fato de que nunca escutou (e gostou) uma música sequer do Tokio Hotel.

Tirei a foto e Bill foi saindo. Acompanhei-o até o carro. Ele entrou e abaixou os vidros. Fiquei do lado de fora conversando com ele através do vidro aberto.

- Por que você tão má com seus tios? – perguntou ele dando risada. Provavelmente lembrando a empolgação do tio Charlie quando perguntou se podia ser o empresário.

- Bill – falei séria. – Aquele negócio da turnê... Tá falando sério mesmo?

- Mas é claro. Você acha que eu tenho o costume de acordar cedo todo sábado pra vir pregar peças nos meus amigos?

Tá, essa resposta me fez sentir ridícula. Perguntas idiotas, respostas cretinas.

- Mas por que a Cliperton?

- Por que achamos que vocês tem potencial. – ele riu de novo. – E, depois de ontem, as fãs já estão acostumadas com você. Só não sei se de uma maneira positiva.

Me imaginei subindo no palco toda divônica e sendo acertada em cheio na cabeça por uma garrafa atirada por uma fã histérica com  “Bill” rabiscado de pincel atômico preto na testa. É, minha imaginação vai longe!

- Bom, você vai parecer aqui amanhã? – perguntei como quem não quer nada.

- Claro. Mas você tem que me prometer que vai conversar com seus colegas e pensar no assunto! – ele falou com muita humildade.

- Claro.

Dei-lhe um beijo no rosto e ele foi embora. Entrei em casa correndo e peguei minha bolsa, saindo com a mesma pressa.

- Dá pra acreditar nisso? – tio Charlie perguntava a Bells, fazendo uma retrospectiva da manhã de sábado mais insanas de suas vidas. – Aonde você vai? – ele perguntou, me vendo sair.

- Depois a gente se fala.  – bati a porta e fui correndo pro meu carro.

Entrei no carro e disquei o número do Sam.

- Reunião da banda. Agora! – informei apressada logo que ele atendeu, desligando logo em seguida.

Era tudo que eu precisava dizer para avisar a Sam e Luke³ de que deveriam arrumar a casa porque eu estava indo para lá. Os dois moram juntos num sobrado aqui perto e, por experiência própria, posso afirmar que casa de homem é uma bagunça. Sempre tenho que avisar antes pra eles terem tempo de esconder a roupa suja, a comida estragada e as putarias (Qual é, gente? São dois garotos. É compreensível!)

Quando cheguei na casa, Luke atendeu a porta com uma cara de sono. Fui entrando sem pedir licença. Eles são apenas uns dois anos mais velhos que eu e somos muito amigos. Não precisamos dessas formalidades.

- Que foi? – ele perguntou meio emburrado.

Sentei no sofá e coloquei minha bolsa no colo.

- Quanta hospitalidade da sua parte, Arson! – brinquei.

- Eu estava dormindo, Xavier. – Luke me chamava pelo sobrenome para me irritar. – Sam foi que nem um Sheldon Cooper* da vida me acordar.

- Falando nisso... – dei uma espiada pelos corredores. – Cadê ele?

- Foi comprar comida. A gente sabe que você é um ser esfomeado. – ele ligou a TV. Estava passando um clipe do The Clash na MTV. Luke gosta de fazer air guitar quando escuta algo que gosta e ele estava fazendo isso.

- Então vou espera-lo para contar.

- Contar o quê? – Luke virou-se para mim. Seus olhinhos brilhavam.

- A novidade!

- Ah, que pena. Achei que você tinha vindo aqui só para apreciar minha beleza divina. – ele relaxou no sofá e voltou a prestar atenção na TV. – Você é muito chata, Letícia.

Não que eu não achasse o Luke bonito, mas era engraçado ver o jeito que ele se gabava de si próprio. Ele era um cara alto, magro, com cabelo castanho médio cacheado e um piercing no lábio inferior. Eu realmente amava a aparência do Luke.

- Cheguei, povo! – anunciou Sam limpando os pés no tapetinho “Welcome” que ficava na porta. – E trouxe comida! – essa última frase era especialmente dedicada a mim.

Sam entrou com duas sacolas da mercearia da esquina e me jogou uma. Tinha um saco relativamente grande de Doritos e três latas de Coca-Cola.

- E aí, Le? Veio só ver se eu continuo o mesmo lindo de sempre? – ele brincou.

Dei uma risada irônica. Sam também era bonito. Branco, loiro, alto, magro e tinha alargadores nas duas orelhas.

- Não, Davis. O Luke já fez essa piadinha. – respondi séria depois dei um sorriso imenso. – Mas eu tenho novidades! – bati palmas de empolgação.

- Uhn, me deixa ver... – falou Luke sem desgrudar os olhos da TV. – Você vai voltar pra sua terra de índio?

- Não, bobão. – dei-lhe um tapa na nuca. – A gente vai abrir pro Tokio Hotel! – gritei logo de uma vez. Queria fazer um suspensezinho bobo, mas cerimônia não é meu forte.

Sam se largou no sofá ao lado de Luke.

- Tá, aí você acordou? – ele abriu o saco de Doritos e enfiou um punhado na boca. – Muito engraçado!

- Eu estou falando sério! – fiz biquinho. – Querem ligar pra ele pra confirmar? – tirei o celular da bolsa.

- Como se você tivesse o número dele aí. – resmungou Luke, hipnotizado pela bunda de Beyoncé, que rebolava no clipe “Videophone”.

- Querem ver? – apertei o botão de discagem rápida pro celular do Bill e coloquei no viva-voz, mas de última hora desisti da ideia. Eles poderiam pensar que eu estava ligando pra qualquer doido com sotaque alemão. – Vou fazer melhor!

Peguei o laptop do Sam na mesa da cozinha e voltei.

- Olha só! – Sam e Luke se inclinavam para ver o que eu tentava lhes mostrar. Era a o site de fofoca com a minha foto. Finalmente aquela porcaria de site seria útil para alguma coisa. – Sou eu!

- Então esse negócio de show é verdade mesmo? – perguntou Luke digerindo a notícia.

Confirmei com a cabeça. Os dois começaram a me abraçar e dizer que eu era “a melhor (insira qualquer bom substantivo aqui) do mundo”. Só consegui me livrar dos abraços quando ameacei o bebezinho do Sam:

- Afastem-se de mim se vocês zelam pela integridade desse laptop! – avisei fazendo os dois recuarem. O laptop estava sendo esmagado por nós três.

- Mas então, - continuou Luke – como foi que você os conheceu?

- Um dia, - respondi – quando a gente for rico, famoso e tiver comprado nossa indulgência e for entrevistado pela Oprah, eu conto em rede nacional!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

¹Eu amo TBBT e esse episódio é realmente um dos mais engraçados, se não o melhor.
²Como foi citado no capítulo, ”Dead Memories” não é do Tokio (pra quem não sabe). É do Slipknot e é do último álbum de estúdio que eles lançaram.
³Um esclarecimento sobre os nomes dos personagens que acho justo e necessário (por que hora são chamados de Sam e Luke, hora são chamados de Davis e Arson) é que um se chama Luke Arson (como citei em outro capítulo) e o outro, Sam Davis.
*Alusão ao personagem de Jim Parsons no seriado, que tem um jeito especial e ao mesmo tempo irritante de bater na porta de seus amigos. Assista algum episódio para conferir.
Aguardem atualizações,bjo.