Against The Rules escrita por mudblood


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o 2º capítulo pra quem pediu =)



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Eu sorri ao ver o elfo que atendera o portão logo na minha primeira tocada batida no portão. Pude perceber pela quase ausência de rugas que não se tratava de um elfo muito velho, devia ter, no mínimo, uns 10 anos. Ele me olhava da cabeça aos pés com uma expressão um tanto tímida e assustada.

— Bom dia... hã... Puckles — eu dissse tentando fazer o mais afável dos meus sorrisos, enquanto conferia na prancheta que carregava o nome do elfo que me fora sorteado — Seus tutores estão?

— O q... O que a srta quer com os senhores de Puckles? — ele respondeu com a voz falha. Amendrotado.

— Vim aqui para conversar com você e sua família, Puckles! Sou do Ministério da Magia — acrescentei ao ver o rosto de Puckles se contorcer de preocupação. Puckles lançou um olhar preocupado à porta da mansão, que continuava aberta.

— Conversar com Puckles e os seus senhores? Ministério da Magia? Puckles não fez nada de errado, Puckles sempre foi um bom elfo doméstico, Puckles sempre foi leal e prestativa para aos senhores... — lágrimas começavam a se formas nos enormes olhos de Puckles.

Era exatamente esse medo dos elfos domésticos tinham para com os seus “senhores” que eu queria acabar.

— Calma, calma! Por favor, eu sei que voce é um bom elfo doméstico, não tenha dúvidas disso. Eu só estou aqui para conversar com você e sua familía! É a respeito de melhorias para voce, Puckles.

— Mas Puckles...

— PUCKLES, QUEM ESTÁ AÍ?! — uma voz de mulher ecoou de lá de dentro da mansão, fazendo o pobre elfo tremer e fechar os olhos.

Uma mulher apareceu na porta aberta da mansão e passou o olhar de mim para Puckles, com uma expressão desconfiada. Sua postura, seus cabelos longos e loiros, seus olhos cinzentos e sua beleza monumental denunciavam-na: só podia ser Narcisa Malfoy.

— Olá Sra. Malfoy! — sorri do mesmo jeito que fiz com Puckles — Sou Hermione Granger, funcionária do Ministério da Magia, do setor de Assistência aos Elfos Domésticos. Estou aqui para fazer o acompanhamento com o Puckles.

— Ah claro, claro, avisaram no Profeta Diário que vocês podiam vir a qualquer momento em nossas casas... — Um frio se passou pela minha espinha ao ver que o olhar duro e penetrante de Narcisa não parava de me fitar.

— Então, é... Se pudermos começar...

— Ah sim, entre por favor! — respondeu Narcisa, fazendo um gesto para que eu me adentrasse. Algo no jeito que ela falava me dizia que ela não queria que eu entrasse. — Puckles, onde estão os bons modos que lhe ensinamos? Porque não convidou a moça para entrar? Fique a vontade srta. Puckles, traga um chá para a srta. Ranger!

— Na verdade, é Granger, senhora — respondi enquanto atravessava a imensa estrada ladeada de pavões de pavões albinos. — E obrigada, mas dispenso o chá.

Assim que pus meus pés defronte a porta, me deparei com o imóvel mais incrivel que eu já havia visto na minha vida. As paredes, os quadros, as esculturas e até os móveis, tudo emanava um ar sofisticado e antigo que me extasiou. Tão Malfoy.

Sentado num enorme sofá vermelho cujo modelo eu nunca havia visto antes, um homem de ombros largos e cabelos curtos e loiros estava sentado, entretido em alguma coisa que eu não podia ver.

— Puckles, seu inútil! — Gritou ele — Traga já o meu café da manhã, depressa! — Aquela voz prepotente e sedutora, ainda que fosse rude, foi o suficiente para me fazer ter certeza de quem se encontrava naquele sofá.

O rosto de Narcisa ficou quase tão vermelho quanto seus lábios e ela lançou-lhe ameaçador.

— Ora essa, querido, isso é jeito de tratar alguém da família como o Puckles — aquelas palavras soavam tão falsas quanto o seu meio-sorriso — Além do mais, temos visita!

— Mas quem... — Ele congelou ao virar-se pra trás e ver de quem se tratava. Ele me fitou da cabeça aos pés, mal crendo que eu me ali, parada na sua sala de estar. Seu olhar continuava presunçoso, os olhos cinzentos exatamente do jeito que eu me lembrava e indicios do que seria uma barba abrolhava-se no seu queixo fino. Eu não me lembrava de ele ser tão bonito assim. E apesar de todos os seus traços terem ficados mais adultos, ainda restava aquela essencia de criança mimada que me fazia perdes noites de sono.

Sem sombra de dúvidas, Draco Malfoy tornara-se um homem.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, meu ultimo post do ano no Nyah! Desejo a todos um ótimo 2011 repleto de inspirações pra novas fics! E espero que tenham gostado do capítulo...