Segredos escrita por B Meyer


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic Wincest então não sejam muito agressivos nos comentário ^^'



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Dallas, Texas

 Era quase duas da manhã e Sam havia chegado da "lanchonete". E Dean estava muito incomodado por causa disto. Sair assim sem dar satisfação, beber todas. Dean realmente estava incomodado com aquilo.

Não conseguia dormir, sentia um aperto no coração. O que estaria fazendo seu Sammy.

Talvez Dean ficasse mais calmo se soubesse que seu Sammy também pensava nele. Mas com uma raiva descomunal. Odiava amá-lo tanto a ponto de não poder odiá-lo. Mas tinha tanta raiva de Dean fingir que nada havia acontecido. Como se não lembrasse.

 -Você está bem? - a garçonete loira e peituda chamada Gleyce perguntou.

 -Estaria bem melhor se você aceitasse sair comigo. - Sam respondeu.

-Sério? - ela ergueu uma sobrancelha.

-É, é sério. - Sam sorriu.

Dean olhava o relógio.

 -Ele nunca demorou tanto. - Dean murmurou com raiva.

 Sam estava transando com a garçonete. Mas se ela soubesse o que ele estava pensando, não iria estar tão feliz.

Dean se levantou e começou a esmurrar a parede. Ele tinha certeza de que Sam estava com uma prostituta qualquer. É a atividade favorita dele, desde que soube que Dean ia para o inferno.

-Maldito. - Dean esmurrou a parede com mais força.

Sam tentava não pensar o que toda hora lhe vinha a mente fazendo ele querer pedir desculpas a bela garota e sair atrás de quem ele realmente queria estar.

Passava das três horas quando o moreno finalmente chegou. Percebeu Dean sentado no sofá.

-Oi. - ele disse só um pouco auterado.

 Dean não disse nada. Sam foi para cozinha e abriu a geladeira.

-Não tem nada para comer nessa casa, Dean? - Sam perguntou.

Dean apenas se levantou e ficou escorado na porta da cozinha, encarando Sam.

-Algum problema? - Sam perguntou.

-Só um. - Dean o encarou mais friamente.

-Se é por que eu cheguei tarde, vai se ferrar. Já sou de maior. - Sam disse e continuou a procurar comida.

-Bom, já que tocou no assunto de chegar tarde, esse não é o unico motivo. - Dean disse com uma voz suave como seda. O que deixou Sam confuso.

 -Não está bravo? - Sam perguntou franzindo o cenho.

-Você é de maior, certo? - Dean perguntou.

-É. - Sam deu ombros e achou um pacote de salgadinho. - Vai comer isto?

 -Não. - Dean respondeu com um sorriso leve nos lábios.

-Cara, você está muito esquisito. Pensei que ia berrar comigo e coisa e tal. - Sam disse abrindo o pacote com dificuldade.

-Estou, curioso. - Dean andou até a mesa e pucou uma cadeita para sentar-se de frente para o irmão.

-Curioso... O que quer saber? - Sam perguntou.

-O que estava fazendo. - Dean olhou Sam nos olhos.

 -Quer mesmo saber? - Sam perguntou rindo. - Esquisito.

-Vai me dizer ou não? - Dean perguntou um pouco mais rispido.

-Fazendo um pacto com o demonio. Ah, não. Não deu certo. - Sam disse mudando de assunto.

-Se não estava fazendo isso, o que estava fazendo? - Dean semi cerrou os olhos.

-Transando! Satisfeito? - Sam perguntou.

 -Com uma prostituta? - Dean perguntou.

-Não. Com uma garçonete que era a sua cara. Você ia adorar ela. O nome dela era... Greide, Gleide, Greyce, ou algo do tipo. - Sam riu sem motivo aparente.

-Esse é o problema. - Dean olhou para o chão e depois olhou para Sam com um sorriso ameaçador.

-Qual? - Sam perguntou olhando para dentro do pacote. - Ih, achei um brinde. Legal, né?

Dean levantou da cadeira, pegou Sam pelo colarinho e o prensou na parede.

-Aí, qual é a tua? - Sam perguntou.

-Qual é a minha? Qual é a sua, Sammy. Bebendo, fumando, saindo com qualquer garota, chegando tarde! Você está parecendo eu. Esse não é você. Por acaso a Meg está por aí? - Dean perguntou encarando os olhos de Sam.

-Me solta, seu idiota. Não tem nenhuma Meg aqui não. Sou só eu! - Sam disse franzindo o cenho.

-O Sam que eu conheço não faz esse tipo de coisa. - Dean soltou um pouco Sam.

-Parece que está atrasado, meu caro. Pois o Sam agora faz esse tipo de coisa sim. - Sam disse bravo.

-Por que? - Dean perguntou.

-Como se não soubesse. - Sam riu e andou em circulo.

-Do que está falando? - Dean franziu o cenho.

-Para de ser idiota, Dean. Eu sei que você lembra. E claramente. - Sam riu e chegou mais perto. - Não lembra?

Lawrence, Kansas

1998

Sam esperava Dean sentado no sofá.

-Cheguei, e trouxe salgadinho para você. - Dean disse jogando o pacote no colo do irmão.

-Oi, Dean. A gente pode... conversar? - Sam perguntou.

Dean ergueu uma sobrancelha e riu ao pensar o que Sam queria saber.

-Sou todo ouvidos. - Dean sorriu sentando ao lado do irmão.

-É que é meio... delicado. - Sam engoliu seco.

-Pode dizer, sou seu irmão mais velho, esqueceu? - Dean riu passando o braço em volta do irmão e se constrangendo um pouco.

-Você vai ficar zangado. Muito, muito zangado. - Sam deu um meio sorriso.

-Por que? - Dean perguntou.

-Li seu diário. - Sam falou rápido.

-Você o que? - Dean olhou para Sam com um olhar mortifero e o garoto se levantou.

-Foi mal, mas estava... curioso! - Sam falou temendo um soco ou um chute do irmão.

-Seu filho da mãe! Por que fez isso? Como sabia que eu tenho um diário? - Dean berrou.

-Desculpe, não conto para ninguém! - Sam andou para trás.

-Vai ferrar!

-O que estava escrito, Dean. Sobre... seus sentimentos... por mim. Era verdade, né? - Sam falou.

-Eu vou te matar! - Dean avançou para cima de Sam e o prendeu com o braço na parede.

-Eu... só queria... saber... - Sam tentou tirar o braço do irmão. - Eu precisava saber, Dean!

-Saber o que?! Que eu sou um nojento? Que não consigo te olhar apenas como meu irmão? Hein, me diz, Sammy! Me diz! - Dean berrava.

-Tinha que saber se eu era o unico a sentir isso! - Sam gritou e Dean o largou confuso.

-O... o que? - Dean piscou.

-Eu... também... - Sam corou ferozmente. - Lembra que escreveu que você me amava de forma errada e doentia? Eu também me sentia assim. Quando te olhava queria que você me abraçasse e ficasse comigo para sempre. Queria acabar com aquelas vagabas que se atiravam em cima de você. Mas, há alguns mesas, você... me olhou da forma que eu sei que te olho. Mas não tinha certeza de que era o mesmo sentimento. Então eu olhei o seu diário. Eu me senti tão bem...

-Isso é doentio, Sammy. - Dean disse sem conseguir olhar o irmão. - É errado.

-Eu só quero... preciso... saber uma coisa. - Sam umideceu os lábios. - Ainda sente o mesmo por mim?

-Sam... eu... - Dean tinha que falar. - Não. Eu estava na puberdade, não sabia direito o que queria. Sinto muito.

-Você escreveu isto a menos de dois anos. - Sam falou sem conseguir segurar seu riso frio. - Entrou na puberdade com 17/18 anos?

-Eu entrei meio tarde. - Dean sorriu.

-Qual é, você se masturba desde os 11 anos. - Sam bufou.

-Vai se ferrar. - Dean falou.

-Tudo bem. Eu só... precisava saber. - Sam disse e Dean viu uma expressão que lhe apertou tanto o coração que pensou que ia ter um ataque.

-Sam... - Dean o chamou.

-Pode tirar sarro. Eu tiro sarro de mim mesmo. Qual é, eu sou gay! E adepto ao incesto. Eu sou um nojo. - Sam encarou o chão.

-Não... não fala assim. - Dean disse e foi até Sam. - Eu... Ah, Sammy. - Dean o abraçou. - Eu te amo daquela maneira. Sempre vou amar. Me perdoa por querer mentir. Me desculpe por ter vergonha disto.

-Tudo bem. - Sam apertou o irmão. - Já me sinto bem só de te ouvir dizer estas coisas.

-Mas... - Dean segurou Sam pelos ombros. - É doentio, errado, pecado...

-Não para nós, mas para os que não sabem o que é o amor. - Sam disse.

-Meu pequeno Sam... - Dean acariciou a face de Sam e fechou os olhos. Sam ainda o encarava com tristeza e de repente Dean começou a negar com a cabeça. E quando se deu conta os lábios de Dean estavam nos seus. Aquele gesto, aquele simples gesto, selou o eterno amor que um nutria e nutriria pelo outro.

Sam sentiu a lingua de Dean tentando penetrar sua boca e ele abriu os labios e sentiu o gosto amargo e quente da lingua de Dean na sua. Era uma sensação indescritivel.

Dean o empurrou até a parede e aprofundou o beijo enquanto Sam segurava sua nuca sem querer que Dean libertasse seus lábios para respirar. Dean desceu seus lábios para o pescoço do irmão caçula enquanto desabotoava sua camisa. Não lhe interessava se era errado ou o cacete, mas iria até o fim.

-Dean... tem alguém chegando. Escutou... os passos? - Sam perguntou entre os gemidos.

-Que se dane. - Dean respondeu.

-Meninos? - era a voz de Bobby.

-Mas que droga. - Dean murmurou e se separou de seu Sammy. Então percebeu o que fizera. Se xingou mentalmente e sentiu nojo de si mesmo. Tudo parecia tão diferente enquanto beijava Sam. Parecia certo, bom... -Já vai. Olha, Sam... esquece o que aconteceu aqui, certo? Esse pode ser nosso... segredo.

-Tá... - Sam respondeu confuso e ainda tonto pelo beijo de Dean. E sentiu um buraco enorme se formar em seu peito.

Nunca mais tocaram nesse assunto.

2008

Até aquele dia.

-Não... aquilo... não. - Dean tentou contornar a situação.

-Para de negar, Dean! Aquilo era amor! - Sam berrou. - Eu te amo, Dean, mas que droga.

-Para, Sam... isso é doentio! - Dean disse sentindo nojo de novo de si mesmo.

-Cala a boca, Dean! É por isso que eu estou transando com todas, bebendo e chegando de madrugada! Por que você superou nosso amor desse modo! Eu tentei superar. Estava me acostumando em apenas ver você dormir, te abraçar e de sempre estar com você. Mas agora que você vai morrer, não podia continuar te amando... - Sam disse e Dean riu. - Do que está rindo?

-Superei? Você acha que eu superei, Sammy? - Dean olhou para o irmão com os olhos marejados. - Eu tento, tento tanto! Mas eu te amo Sammy, eu te disse. Sempre vou te amar. Eu...

-Shh... - Sam se aproximou de Dean e pegou seu rosto entre as mãos. - Ninguém precisa saber. - Sam sorriu e beijou o irmão delicadamente. Mas o beijo logo se transformou num desejo profundo que estava adormecido por muito tempo e agora estava cheio de fome.

Dean e Sam finalmente terminaram o que haviam começada a 10 anos. Ninguém interrompeu, ninguém ficou sabendo. Naquele motel no Texas algo que nem as pessoas mais intimas deles sonhariam que houvesse acontecido.

-Não quero que você vá... - Sam falava dormindo. - Dean...

-Dorme, Sammy. Esse é só mais um de nossos segredos. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Achei que não teria coragem de escrever, mas tudo pareceu tão fácil *-*
Mande seu review e seja feliz, Sayo o/