Doce Vingança escrita por Kayla_Armilas


Capítulo 1
Capítulo 1




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Athena resistiu com grande estilo a todos os teste que a reencarnação de uma deusa poderia suportar. A flecha dourada quase atravessou seu coração, mesmo assim, estava de pé novamente ao lado de seus cavaleiros. Usou sua cosmo-energia para impedir que o gelo das calotas polares derretesse em Asgard, mais uma vez se encontrava ao lado de seus fies cavaleiros de bronze. Conseguiu aplacar a ira do deus dos mares, que investiu contra o mundo uma tormenta de sete dias contínuo com a mesma graça de outras batalhas. As conseqüências deste episodio trouxe a amarga comprovação de que mais uma vez, seus fies cavaleiros de bronze tinham se sacrificado para ver seu bem estar e do mundo. Sabia que sua dor não se comparava a que eles sofreram, e por este motivo decidiu viver no santuário, ordenando liberdade aos cavaleiros de bronze. Ignorando a ordem da deusa, os cavaleiros de bronze participaram da pior batalha em que a deusa pelejou até o presente momento. Aos poucos, os mais poderosos cavaleiros restantes morreram. O cavaleiro de Pégasus ficou invalido, sem nenhuma chance de enfrentar a nova batalha que se aproxima. Só o milagre do cosmo pôde mudar esta realidade, e finalmente outra batalha teve seu fim, ou pelo menos parecia ser. Athena estava descontente com o resultado de tantas batalhas embora suas vitórias eram sempre notórias. Cansada de sempre esperar a primeira peça do tabuleiro mover-se, decidiu enfrentar os deuses restantes do Olímpio. Foi uma batalha sangrenta, embora levasse tão poucos consigo. Um a um padecia com a super potencia dos deuses. Não havia glória no rosto de Athena no final da guerra, apenas tristeza. Tanta tristeza que o coro das musas que outrora só conhecia músicas alegres, agora enchia o salão com a mais triste, e fúnebre melodia. O soluço e choro das ninfas completavam a cena dramática quando Athena com o corpo coberto de sangue, seu e de seus cavaleiros jogou-se aos pés de seu pai, chorando junto com elas. O próprio Zeus comoveu-se com tal atitude. Perséfone implorou compaixão a Hades que também parecia comovido com a determinação de Athena em mostrar firmeza para chegar aonde chegou sem nunca lamentar, e no fim, estava disposta a morrer para ver seus cavaleiros vivos novamente. Athena dizia que abdicaria da terra, de seu corpo mortal e sofrer todos os castigos durante sua estadia no Olímpio, mas que seus cavaleiros voltassem a vida e os reinos entrassem em acordo de paz.. Shion, seria jovem assim como Dohko, assumindo o papel que fora destinado a muito tempo atrás. Tendo como seu futuro substituto, Saga, pois era o único disponível já que Dohko preferiu virar toda a sua atenção aos cavaleiros com treinos mais rigorosos. A tristeza que assolava o Olímpio cessou-se quando Hades e os demais deuses aceitaram a proposta. A terra ficou livre da atenção dos deuses, e a paz entre Asgard, o Reino dos Mares, e do Santuário foi finalmente entregue a humanidade.

No entanto, tudo isso é uma outra historia que contarei a vocês em outra oportunidade, porque neste momento, o mais importante de tudo é as conseqüências de todos esses fatos.


Santuário


Shura estava descendo a escadaria para ir ao Coliseu. Queria o campo só para ele logo cedo, onde aprimoraria uma nova técnica que estava desenvolvendo. Qual não foi a surpresa em ver quem estava sentada no canto da escadaria que levava a casa de Leão? Realmente poderia esperar encontrá-la lá, pois sabia que ela e Aioria tinham uma certa intimidade. Todavia, nunca imaginou que poderia ver tanta tristeza e magoa impresso em seu choro copioso. O que estaria acontecendo? Os dois brigaram? Deveria tentar descobrir o que estava acontecendo para amenizar sua dor com palavras reconfortantes? Não, não seria bom alguém pegar os dois em fragrante conversando. Por outro lado seria muita maldade deixar a amazona naquele estado. Aproximou dela, tocando seu ombro, enquanto buscava um timbre de voz solene e preocupado:

- Marin? O que aconteceu com você, menina?

Marin não queria ser vista assim por ninguém, principalmente por aquele que treinava sempre com Aioria. O que ele pensaria dela? Tentou conseguir um pouco de dignidade, afastando aquelas mãos de seu ombro, e levantando-se prontamente. Este esforço fez com que ela perdesse o equilíbrio e tombar pra frente. Para sua sorte, Shura com sua rapidez agarrou-a mantendo-a firme contra seu peito. Agora nada mais poderia ser pior para Marin. Acabou de mostrar para um cavaleiro que era uma mulher vulnerável. Por que o chão não se abria sob seus pés e tragava seu corpo de uma vez?, desejou desesperada. Tentou com muito esforço soltar-se daquele abraço que parecia de um urso sem nenhum resultado.

- Marin, não vou te soltar para sair por ai neste estado. Tudo o que quero é te ajudar, garota.

- Então me deixe ir, por favor, cavaleiro de Capricórnio.

- Seria muito mais fácil resolver a questão que a fez chorar assim, se em vez de tentar fugir, me contasse o que aconteceu.

- Não é da sua conta. – Logo, Marin se recriminou por ser tão rude com alguém que apenas queria ajudar. – Desculpe-me. Não tive intenção de descontar minha raiva em você.

- Tudo bem, eu compreendo. Quer desabafar? Talvez eu possa...

- Ninguém pode me ajudar, cavaleiro. Ninguém mesmo.

- E acho impossível que exista um problema no mundo que não possa ser solucionado. Sempre há saída. Veja como Saori se saiu depois de tantas batalhas. Vou chamar Aioria para vocês resolverem suas diferenças.

- Não!! Por favor, Shura, não faça isso. Deixe-me ir.

- Oras, Marin, a contenda de vocês tiveram não pode ter sido tão séria assim.

-Não brigamos. Entenda, eu simplesmente não quero vê-lo nunca mais. Não depois de...

Shura compreendeu imediatamente o que ela queria dizer. Quem poderia sido o responsável por tal difamação? Pouco importava naquele momento, e sim uma forma de contornar a situação:

- Isso é impossível, Marin. Aioria sempre gostou muito de você, e você dele também. Não seria capaz de fazer tal coisa. – Com tom apaziguador, arriscou – Não deixe esses comentários maldosos atrapalharem sua vida.

- Ninguém me contou isso.

- Então o que viu foi apenas um mal entendido. É provável que...

- Posso usar esta máscara, mas não sou cega, Shura. Ele estava na cama com outra mulher. Se a situação fosse inversa, e eu estivesse com outro homem, acha mesmo que ele seria compreensivo? Por que acha que eu deveria ser com ele?

- Bom, Aioria é homem e...

- E isso é desculpa? Você é machista e retrógrado demais.

- Não é isso. Somente acho que essa não deve ser a atitude de uma mulher, pois as pessoas não pensam duas vezes em rotular uma mulher com os piores adjetivos. Agora, me conte exatamente o que aconteceu.

Marin vasculhou a sua mente para tentar encontrar uma razão para a atual situação. Lembrou de cada detalhe muito antes do que a cena que viu. Até mesmo uma confissão que uma amiga lê confiou passou rapidamente por sua cabeça, e respeitando o desejo dela, omitiu esta parte.

*******

Muitas das amazonas do santuário de Athena recebem treinamento árduo para conseguir chegar ao ponto mais alto de um guerreiro para ter o direito de usar uma armadura. Marin, assim como suas companheiras Shina e June, alcançaram este objetivo. Mas será que todas as amazonas eram imunes aos sentimentos mais profundos como o amor? E Marin, por acaso nunca havia sentido algo mais forte por alguém?

Marin estava sentada na arquibancada de pedras do coliseu, observando o treinamento de Aioria e Shura. Era tão estranho poder ver estas pessoas novamente no santuário depois de tudo o que aconteceu durante a batalha contra Hades. Embora ela fosse muito próxima a Aioria, desde que ele havia voltado, não tiveram nenhuma oportunidade de aproximar-se. Quem sabe hoje, seria diferente?, pensou Marin. Assim que o treino acabou, sentiu como se Aioria estivesse lendo seus pensamentos, pois esperou Shura sair para caminhar em sua direção. O coração de Marin parecia que ia fugir de seu peito a qualquer minuto. Parecia que ele acelerava cada vez mais, junto com sua respiração ao perceber que cada passo dado, diminuía a distancia entre eles. O sorriso amplo dele iluminava seu rosto, o que faria qualquer mulher se apaixonar instantaneamente por aquele homem escultural. Para sua sorte, estava sentada na arquibancada, caso contrario, com as suas pernas bambas do jeito que estava não conseguiria sustentar seu corpo. Aquela saudação informal fez sua respiração parar por alguns segundos antes de responder:

- Boa tarde, Aioria.

- O que você irá fazer hoje a noite, Marin?

- Hoje? Bom, o Grande Mestre pediu para entregar o relatório da semana, e que preparasse as aulas para os garotos que chegaram ontem.

- Quer dizer que vai passar todo o final de semana trabalhando? Que pena. Milo chamou para sair hoje a noite, mas tinha recusado pensando em chamar você para me fazer companhia.

- Desculpe, não vai dar mesmo. Vá se divertir com Milo.

Aioria saiu cabisbaixo. Marin voltou para sua casa com um sentimento de solidão consumindo seu ser. Queria mesmo poder sair com Aioria. No entanto saia que mesmo que as batalhas tenham se extinguido da mente de todos, o santuário devia continuar o mesmo, cheios de regras a serem obedecidas. Os únicos que não deviam ter tantas preocupações neste sentido e restrições eram os cavaleiros de ouro. Seus pensamentos forma interrompidos por batidas a sua porta. Seria Aioria? Contente por ele ter desistido de sair com Milo e decidido a afastá-la de suas obrigações, como se aquilo fosse um resgate, foi atender a porta. Voltou ao quarto para se ver no espelho. Se falaria com ele, teria que estar apresentável. Penteou o cabelo, passou um pouco de perfume e voltou a sala para atender a porta. O sorriso escondido atrás da máscara desapareceu instantaneamente dando lugar ao ar decepcionado.

- Marin, preciso conversar com você.

- Olá, June.

- Nossa!! Quanto desanimo. Algum problema?

- Para dizer a verdade, sim. Aioria me chamou para sair hoje a noite, porém...

- Tem todo este trabalho que o Grande Mestre passou pra fazer. No seu lugar, teria jogado tudo para o alto e me divertiria muito para compensar o castigo que receberia depois que fosse descoberta minha travessura.

- Foi o que pensei fazer quando você bateu em minha porta, imaginando que fosse ele.

- Por isso ficou tão desanimada. Desculpe.

- A culpa foi minha. Eu deveria agir sem pensar em alguns momentos... Deixa pra lá. Diga-me, em que posso ajudá-la? Você também parece preocupada com alguma coisa.

- É que... – retirou a máscara diante de Marin que fez o mesmo, tentando encontrar coragem para iniciar o assunto. – eu estou gostando de uma pessoa...

- E não sabe como deve proceder diante dele para que perceba seus sentimentos...

- Isso mesmo... Bom, vou falar para você porque sei que jamais daria com as línguas nos dentes. Amo muito aquele que vive na casa de gêmeos.

- Por que não diz logo de uma vez que ama o irmão gêmeo de Kanon?

- Você sabia?

- Seu sentimento está muito evidente. Sempre prestativa quando se trata de ajudar Saga. Mesmo usando a máscara, não consegue disfarçar os olhares que envia para ele. E tem vezes que você se perde no meio do dialogo quando Saga está por perto.

- Não tinha idéia que dava tanta bandeira. O que eu faço?

- Ajudaria se eu pudesse, mas como pode ver, estou praticamente na mesma situação.

Assim que June foi embora, Marin se empenhou com unhas e dentes madrugada adentro nos seus deveres para terminar o mais rápido possível. Com os olhos pesados pelo enfado de tantas horas seguidas trabalhando sem descanso, levantou-se da cadeira espreguiçando-se tentando retirar forças para seguir com seus planos. Colocou a máscara no rosto e seguiu para as doze casas zodiacais. Já estava quase amanhecendo quando chegou a quinta casa, e para sua sorte, ninguém percebeu que percorreu todo este caminho. Pé ante pé, chegou de mansinho na porta do quarto de Aioria. Faria uma grande surpresa pra ele. Abriu a porta com muito cuidado par que esta não fizesse barulho, e caminhou até chegar perto da cama. Seus olhos arregalaram-se diante de tal visão. Dois corpos entrelaçados ressonavam pesadamente sob a cama desfeita. Tudo indicava que aquela noite foi bastante agitada entre os dois. A mulher loira estava deitada com a cabeça apoiada no peito de Aioria. Ambos estavam abraçados e muito suados. Marin conteve o ímpeto de arrancá-la de dos braços de Aioria e dar-lhe uma boa lição. Sabia que não seria uma briga justa. Saiu de lá da mesma forma em que entrou, sorrateiramente. Suas pernas começaram a falhar ao chegar no início da escadaria. As lagrimas teimavam em molhar seu rosto. Soluçava mais alto ao lembrar a cena com mais detalhe. Isso impediu que pudesse perceber alguém chegando.

********

- Então Aioria saiu com Milo, e trouxe uma mulher para seu quarto? Mas você queria o quê, Marin? Em vez de dizer logo o que sente por ele, fica tentando disfarçar o tempo todo agindo com formalidade toda vez que se encontram.

- Então os homens tem plenos direitos de fazerem o que querem, e as mulheres tem que aceitar sem dizer nada?

- Bem...

- Quer saber de uma coisa? Vou procurar um homem que vale a pena.

Instintivamente Shura segura em sua mão para impei-la de prosseguir com aquela insanidade. Do jeito que ela estava, era capaz de uma pessoa qualquer tirar proveito dela:

- Vamos fazer um acordo. Eu finjo que estou saindo com você para colocar ciúmes em Aioria. Mas veja bem, será apenas uma representação.

- Fingir um relacionamento não irá sanar minha ferida.

- E sair com um completo estranho também não, poderia ser até pior. O que você quer é vingança, Marin. Sei que ainda ama Aioria.

- Exatamente, eu quero vingança. Pensando bem, Shura, será uma boa idéia. Se ele me ama mesmo de verdade, ficará furioso quando souber que a estamos saindo juntos.

- E finalmente vocês resolverão esta pendenga... Que tal treinarmos agora? Fará bem a você.

Shura acompanhou-a até a arena respondendo rapidamente os curiosos com um “Bom dia” e “Nós marcamos de treinar logo cedo”, para fugir de maiores transtornos. A vista de todos aquilo pareceu completamente normal, uma amazona e um cavaleiro treinando arduamente. Nem Aioria prestou atenção aos dois, o que deixou Marin mais irritada ainda. Quando Shura finalmente se viu em seu templo, tentou colocar seus pensamentos no lugar: “Isso não vai acabar bem, tenho quase certeza disso. Mas o que eu poderia fazer? Marin estava transtornada, e poderia fazer uma besteira muito grande se eu não tivesse proposto aquele acordo. Só espero que ninguém saia magoado com essa confusão toda. Será que eu deveria falar com Aioria sobre o assunto? Não, não seria uma boa idéia. Com aquela cabeça dura acabaria se precipitando e piorado a situação. Vamos ver no que vai dar, e se for necessário, irei intervir.”

Os dias foram se passando, Shura se sentia cada vez mais constrangido quando Marin, tentando fazer ciúmes em Aioria se jogava insinuante contra seu corpo durante o treino. Estava tão na cara aquele fato, que não dava mais para ignorar. Shura não era o único incomodado com as atitudes de Marin. Mais cedo ou mais tarde o cavaleiro de Leão viria falar com Shura. A voz enérgica que precedeu ao fim do treino daquele dia, significava que seus dias de paz haviam acabado:

- Posso saber o que pretende fazer com esse súbito interesse por Marin?

- Olá, Aioria... está fazendo um dia quente hoje, não acha?

- Não acho nada. Trate de responder logo minha pergunta, Shura.

- Eu não sei sobre o quê está falando. – tentou inocentemente.

- Não se faça de desentendido. Sabe muito bem do que estou falando. Você e Marin...

- Pra inicio de conversa, Marin é uma mulher livre e desimpedida .
- Não é não. Eu e ela...

- Não existe nada entre vocês além de amizade, Aioria.

- Isso não é verdade... eu sempre gostei dela...

- E na primeira recusa trás uma mulher pra sua cama. Acha mesmo que Marin aceitaria isso como se fosse a coisa mais normal do mundo?

- Fale baixo, Shura. Se a Marin souber...

- Ela já sabe. E para seu governo, ninguém contou.

- Você está dizendo que ela viu? Meu deus, tenho que me desculpar com Marin...

- Acha que isso apagaria da memória dela a magoa que sentiu ao ver aquela cena? Não seja ingênuo, Aioria.

Aioria saiu cabisbaixo, sem saber o que fazer. Shura estava certo. Mesmo que tentasse convencê-la de que aquela mulher não significava nada, jamais conseguiria fazê-la escutar.

Shura se surpreendeu com o que acabara de fazer: “O que passou pela minha cabeça naquela hora? Senti raiva pela atitude que Aioria mostrou, e para piorar, em vez de tentar fazer os dois se reconciliarem, afastei qualquer esperança disso acontecer. Não, Aioria é persistente, dará um jeito de contornar tudo isso”. Mas porque aquela simples idéia lhe trazia repulsa? Sentiria um vazio se Marin deixasse de se jogar contra seu corpo? O que estava acontecendo comigo? Sabia que assim como ele, Marin só tinha entrado nessa para fazer Aioria provar de seu próprio remédio. Então por quê desses sentimentos estarem torturando sua mente? Essa e tantas outras perguntas preenchiam cada recôndito de sua alma, deixando seu peito com falta de ar.

Foi procurar Marin em sua casa para contar-lhe o que havia acontecido mais cedo. Esperou ouvir qualquer comentário repreensivo, mas o que veio a seguir deixou Shura muito feliz sem mesmo saber porque:

- Fez muito bem, Shura. Poderíamos sair hoje a noite, e mostrar para aquele Leão idiota que ele não é o único homem do mundo. Quero só ver a cara dele.

O júbilo de Shura deu lugar ao pesar. Tudo o que Marin queria dele era fazer ciúmes em Aioria. Não deveria se sentir usado, afinal de contas fora ele mesmo que dera a idéia. Mas não saia de sua cabeça que Marin usava e abusa dele sem se importar com seus sentimentos. Sentimentos? Desde quando passara a sentir algo assim envolvendo aquela amazona?

Resignado, marcou o horário em que deveriam sair, e voltou para seu templo, onde ficou pensando tanto no assunto, que quase se atrasaria. O cabelo estava em completo alinho junto com todo o resto de seu corpo.Usava uma calça jeans azul marinho bem justa, e uma camisa esporte preta. Estava tão lindo que seria capaz de deixar algumas mulheres com torcicolo só de ficar olhando o tempo todo pra vê-lo.

Para causar boa impressão, passou rapidamente na casa de Afrodite onde pediu um buquê de rosas vermelhas, e levou-as escondidas nas costas após chegar a casa de Marin. Bateu suavemente recebendo uma resposta logo em seguida que não demoraria.

A porta se abriu revelando sua dona que exalava um perfume agradável. O vestido preto que Marin estava usando era colado em seu corpo como uma segunda pele e curto. O salto alto dava uma impressão de ser mais alta. Os cabelos estavam presos em um coque alto com algumas mechas caindo sobre sua máscara. Ela olhou com satisfação para o resultado estampado na expressão facial de Shura, que dizia galanteador:

- Se não fosse por esta máscara, poderia admirá-la plenamente.

- Para completar a minha vingança...

- Madre de los dioses!!




Continua...


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Notas finais do capítulo

Sei que todos gostam muito do casal Marin e Aioria, e com certeza estão querendo me esganar por esta idéia maluca de colocar o coitado como o vilão da historia. Não se preocupem, muitas águas vão rolar até esta trama chegar ao seu fim. Até a próxima pessoal Horário gratuito de propaganda de fanfics: Comentem! Comentem! Comentem! Comentem! Comentem! Comentem muito!



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