Querido Diario,

Hoje com certeza tinha tudo para ser o pior dia da minha vida, eu acordei de mal humor, pois não dormi nada, graças aos idiotas do sextanistas que decidiram fazer uma festa, em plena semana, ainda por cima escondida na sala precisa e eu passei a noite tendo que levar cada um deles para a direção, e para piora o meu odiado companheiro Scorpius Malfoy, decidiu me deixar sozinha, eu dormi MEIA hora, e ainda acordei atrasada, não tomei café da manhã, cheguei atrasada na aula da pior professora, pedir vinte pontos para a corvinal, e isso tudo de TPM.

Meu dia já estava ruim, até que quando eu estava saindo da sala de aula, o imbecil do primo ficou me enchendo, então eu decidi que iria o azará, o problema é que, ele se afastou, o que fez com que o feitiço fosse para a pessoa errada, a pessoa mais vingativa, arrogante e idiota de toda a escola, Scorpius Malfoy.

- A EU VOU TE MATAR WEASLEY. – falou o garoto com orelhas de coelho, então ele fez o favor de transformar meu cabelo em serpente, eu pus fogo na sua calça e ficamos nisso até que...

- Srta. Weasley e Sr. Malfoy, o que estão fazendo? – Minerva McGonagall, nossa amigável diretora nos chamou. – Que péssimo exemplo dos dois monitores chefes, por causa disso, detenção as oito da noite, com a Srta. Parkinson – a professora Parkinson, é a professora mais chata do mundo, para todas as casas, sem exceções. Além de chata é uma mal amada.

- Ah, não. – falei em um fio de voz.

- Ah, sim. – ela falou severa. – E tratem de voltar ao normal, vocês estão horríveis. – e saiu, peguei minha varinha e mirei em mim.

- Finite Incatatium. – percebi que o loiro ao meu lado fazia o mesmo e eu sorri, nós éramos extremamente diferentes, mas em alguns momentos, éramos tão parecidos. Ele riu para mim, não nos odiávamos, nem nos amávamos, só éramos um meio termo, sempre brigando, e esquecendo.

As oito em ponto, eu estava na frente da sala da Srta. Parkinson, eu e o Malfoy, quando entramos, ela apenas disse, sem nem nos olhar!!!

- Reescrevam os pergaminhos que estão em cima da mesa e limpem as estantes, os dois tomem cuidado para não quebrar nenhum frasco de poção, ou ingrediente. – ela falou, nos já estávamos nos dirigindo aos pergaminhos quando ela disse – Sem magia, me entreguem as varinhas. – qual o problema dessa professora, era o que eu pensava, nós estudamos em uma escola de magia, é para se usar magia, certo? Entregamos as varinhas e começamos a reescrever 205 pergaminhos de 2.000 palavras cada. Passamos cerca de uma hora para termina, o que foi bem rápido, já que o Malfoy estava cooperando, quando fomos para os vidros de poções, quando eu fui abrir a primeira estante, eu sem querer cortei o dedo no vidro, e derrubei dois fracos no chão, como estava um silêncio horrível, fez um som ensurdecedor. – EU NÃO ACREDITO. – ela bufava em ódio, era a primeira vez que ela olhava para a gente.

- Ferrou. – falou Malfoy ao meu lado.

- Olha aqui, Srta. Weasley-Sabe-Tudo. Eu não estou acreditando QUE VOCÊ QUEBROU DOIS VIDROS DE POÇÕES EXCENSIAIS, NÃO FORAM INGREDIENTES, FORAM POÇÕES. – ela não estava em si, e foi nessa hora que eu tive certeza que essa era o pior dia da história da humanidade. – SUA SANGUE RUIM IMUNDA, DEVERIA SER BANIDA DO MUNDO MÁGICO, COMO TODOS COMO VOCÊ. – eu senti meus olhos lacrimejarem e me encolhi.

- PRECONCEITUOSA! – gritou o loiro ao meu lado. – PESSOAS COMO VOCÊ DEVERIAM SER BANIDAS DO MUNDO MÁGICO. – ela deu um sorriso de puro escárnio e disse:

- Seu pai era pior do que eu, meu bem. – ela riu sarcasticamente. – e você também deveria ser. Não devia se misturar com esses sangues imundos.

- Cale a sua boca, antes de falar do meu pai, de mim, e principalmente de nascidos trouxas. – ele estava um pouco fora de si. – VOCÊ É UMA MAL  AMADA, - ele riu debochado. – Abandonada pelo meu pai no altar, que triste, não? – ele bufou. – Meu pai fez bem, em deixar você lá, ele não é preconceituoso que nem você. E ESCUTE BEM. – ele aumentou o tom de voz. – VOU FAZER DE TUDO, DE TUDO MESMO, PARA QUE SEJA DEMITIDA DESTA INSTITUIÇÃO, vem Rose. – e ele pela primeira vez havia me chamado pelo primeiro nome, tocou minha cintura e me levou para fora, quando finalmente saímos, eu chorei feito um bebê e Scorpius Malfoy ficou a me consolar (?). – Não ligue para o que ela disse, vamos falar com a diretora, certo? Falarei com o meu pai, ele tem certa influencia por aqui. – eu assenti e ele tocou minha bochecha.

- Obrigada. – foi a palavra inteligente que saiu da minha boca, ele apenas sorriu.

- Não há de que. – e com isso, ele me beijou, encostou seus lábios nos meus, apenas por alguns segundos, e depois se afastou corado. – Me-me desculpe. – ele falou em um fio de voz.

- Por que eu desculparia algo que eu gostei? – ele sorriu e tomou meus lábios novamente, só que dessa vez em um beijo de verdade, minhas mãos em sua nuca, suas mãos em minha cintura e nossas bocas unidas, com nossas línguas dançando, um ritmo único e só nosso. E foi nesse momento que eu percebi que tudo que eu havia achado ruim, foi até que divertido, transformando aquele dia horrível, em o melhor pior dia da minha vida.

Beijos, Rose Weasley.