A Princesa entre Complicações escrita por Lady B


Capítulo 2
Capítulo 2 - Domingo, 12 de Novembro


Notas iniciais do capítulo

Aqui está a segunda parte de "A Princesa Entre Complicações"... Espero que gostem !!!

Personagens da Meg, história minha.



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Domingo, 12 de Novembro, 10 e meia da manhã, meu quarto, no loft

Viu diário?

            Você viu no que que dá convidar o Ministro da Arábia para a festa do meu irmãozinho?

            Eu disse que não seria uma boa ideia, mas ninguém me ouviu!

            E outra coisa, eu também disse que estava sentindo que essa comemoração não seria boa, e sim, péssima.

            Tudo começou quando eu entrei no salão de festas. Grandmère me olhou como se eu fosse o bicho mais asqueroso e esquisito do zoológico e disse: “Que coisa é essa que você está vestindo, Amelia?”

            “Grandmère, eu...”

            “Amelia Mignonette Grimaldi Renaldo, como você se recusa a usar o vestido fabuloso que eu encomendei para você, um azul royal com uma gola quadrada linda, e coloca o vestido mais pavoroso que eu já vi na minha vida...”

            “Mas, Grandmère...”

            “... com essa cor e essas mangas! Onde você estava com a cabeça? Será que todas as aulas que eu te dei de moda não serviram para nada? Entraram nessa sua cabeça de vento e...”

            “Grandmère, esse era o vestido que...”

            “... saíram na mesma hora! E aonde você conseguiu esse vestido? Quem foi que te deu acesso a ele? Só pode ter sido a sua mãe. Mau gosto é com ela mesma... Esses artistas... HELEN!”

            “GRANDMÈRE! EU ESTOU TENTANDO TE FALAR QUE QUEM ME DEU ESSE VESTIDO FOI VOCÊ! ELE ESTAVA NA SUA CAMA!”

            “Não ouse gritar comigo Amelia! E que história é essa de ser esse o vestido que eu encomendei? O que eu encomendei foi um azul e...”

            Eu só posso dizer que nessa hora, mais da metade das pessoas que estava dentro do salão estavam olhando para nós. Grandmère, quando está irritada, faz um escândalo que é impossível não ouvi-la.

            Ela diz que sou eu quem não sei como uma princesa deve se comportar, mas quem estava me fazendo pagar mico agora, hein? Eu é que não era!

            No final, descobriram que Grandmère se enganou e passou o código errado para a moça da encomenda de vestidos, fazendo com que entregassem esse pavoroso e não o azul lindíssimo que ela havia comprado.

            Nós não tínhamos outro vestido disponível no momento e eu tive que usar aquele mesmo na festa inteirinha.

            Deu para perceber que ele não era nada bom MESMO, quando Michael e Lilly entraram e me viram usando aquele “pedaço de trapo” – que foi como Grandmère descreveu o meu vestido para a mulher da loja.

            Michael arregalou os olhos numa expressão de medo, mas conseguiu voltar a aparência normal bem rápido, fazendo com que poucas pessoas percebessem o seu estado emocional naquele momento.

            Mas Lilly não, Lilly foi vindo bem perto de mim e me dizendo coisas como: “Nossa! Dessa vez a Clarisse extrapolou mesmo, não é?” e “Eu não sei como você está aguentando ficar com isso no corpo!”

            É... parecia que seria uma grande noite...

            Como se não bastasse isso, quando Michael e eu estávamos tendo um momento bem, hum, particular, o Ministro da Arábia surgiu atrás de mim com Grandmère vindo bem atrás e começou a tagarelar sobre como ele achava boa a ideia de instalar limusines a qualquer hora para as pessoas da classe A.

            Michael ficou do meu lado escutando um bom tempo, até que não aguentou mais e soltou:

            “Eu acho isso uma péssima ideia!”

            O Ministro da Arábia olhou para Michael como se ele fosse um verme que ainda não tinha sido notado e falou: “O que disse plebeu?”.

            “Eu disse que eu acho uma idiotice o que o senhor está fazendo. Você sabe o quanto uma limusine polui o ar a mais que um carro normal? Sabe que a camada de ozônio da nossa terra está sendo destruída pela emissão de gás carbônico em excesso? Sabe que implantando esse sistema, o senhor estará contribuindo para o derretimento de calotas polares, que só fazem o nível do mar aumentar? Sabe que a quantidade de petróleo que será utilizado no combustível dessas limusines é o suficiente para um ônibus inteiro?”

            O Ministro da Arábia encarava Michael com um olhar fuzilante, mas meu namorado gênio não parou por aí: “E o senhor sabe também, que a capital investida nessas limusines que nem toda a população terá acesso poderia ser investida em construções de hospitais, escolas, saneamento básico e, se o problema for transporte, até em ônibus ou outros tipos de transportes públicos que ajudam a diminuir a poluição do planeta e que toda a população pode ter acesso?”

            “Escute aqui plebeu, quem decide o que fazer no meu país sou eu e não um cidadão plebeu qualquer!” – disse o Ministro.

            “E outra coisa errada com o senhor – disse Michael – é que você tem um preconceito enorme com quem não é da classe superior. Mesmo eu não sendo da realeza, não sou um plebeu e eu acho que NINGUÉM, sendo plebeu ou não, deveria ser chamado por esse nome”.

            Depois desse discurso épico, Michael, revoltado, virou as costas para mim, Grandmère e para o Ministro da Arábia e foi embora do Plaza.

            O senhor Ministro ficou inconformado com a “falta de respeito” de “um dos convidados da princesa” e disse que iria embora do nosso país agora mesmo e que se fosse entrevistado por uma grande revista ou jornal, falaria mal de Genovia pela sua falta de hospitalidade e não bem, como pretendia há três minutos.

            Quando ele foi embora, Grandmère me deu um maior sermão de como eu deveria educar meus namorados a ficarem com a boca calada quando estiverem perto de um Ministro ou coisa assim e também me disse que me impediria, a partir daquele exato momento, de me encontrar com Michael outra vez.

            Além disso, eu ficaria de castigo por um mês e minha doação para o Greenpeace seria suspendida até que eu arrumasse um jeito de arrumar toda a situação causada naquela noite pelo meu namorado.

            Enquanto Grandmère dizia isso, Lilly estava do meu lado perguntando o por que de o irmão dela ter saído tão rapidamente do recinto com cara de que tinha engolido uma meia.

            O pior é que eu nem tive tempo de responder. Eu saí correndo e me tranquei no reservado do banheiro onde fiquei chorando por um bom tempo.

            Tudo bem eu ficar de castigo, mas o que a minha doação para o Greenpeace tinha a ver com aquela situação? Eu doo duzentos dólares por dia para a instituição e não é para o meu bem que eu faço isso – até pode ser, para quando eu quiser entrar para a equipe e eles deixarem pois eu já terei doado milhares de dólares – é para o bem das baleias! Por que as coitadinhas tinham que ser prejudicadas?

            E o que vai adiantar eu não me ver mais com o Michael? Eu te falo o que acontecerá se isso acontecer: eu entrarei numa densa depressão e farei greve de fome e sede até morrer. Michael é minha alma gêmea e NINGUÉM pode me separar dele.

            Além do mais, quem é Grandmère para me dizer o que fazer ou não? Ela é só a minha avó! Quem manda em mim é a minha mãe ou o meu pai! E considerando que os dois gostam muito de Michael, será difícil algum dos dois me separar dele.

           AH! Será que minha mãe não desiste? Deve ser a 30º vez que ela bate na porta para saber se eu quero conversar agora! Ela também está batendo para dizer que o Michael ligou de novo aqui em casa e deixou um recado para eu retornar.

            Não é que eu não goste mais de Michael – eu o amo com todas as fibras do meu corpo e do meu ser – eu só não estou com vontade de falar com ele agora. Não sei se é porque não quero ficar ouvindo desculpas ou lamentações, eu só não estou com vontade de conversar com ninguém agora.

Domingo, 12 de Novembro, 11 da manhã, meu quarto, no loft.

Acabo de abrir o meu e-mail e encontrar 5 mensagens de Michael!

            Todas dizem praticamente a mesma coisa: “Mia, me desculpe pelo que aconteceu ontem a noite, eu não sei o que deu em mim. Me liga. Te amo.” Ou “Olha, eu estou totalmente arrependido pela minha ação de ontem, fui totalmente um idiota. Me responde. Beijo.”

            O Michael realmente é muito fofo! Mas eu percebo agora que estou um pouco magoada com ele. Também estou triste por ter que resolver toda essa situação sozinha, sem ninguém para me ajudar.

            Oh, oh, acabo de receber uma mensagem instantânea. É da Tina:

Iluvromance: Mia! Você está bem? A Lilly me contou o que aconteceu ontem à noite. Que barra, hein? Você está brava com a sua avó, ou com o Michael? E que história é essa de cancelarem a sua doação para o Greenpeace? E as baleias? Tem alguma coisa que eu posso ajudar?

Fatlouie: Eu estou bem triste Tina, mais ainda com Grandmère. Não estou brava com Michael, só um pouco decepcionada e por outro lado, bem orgulhosa. Obrigada, mas eu acho que agora, você não pode me ajudar em nada.

Iluvromance: Ok. Melhoras.

            Eu amo a Tina, mas agora, não tem nada que ela possa fazer que esteja ao seu alcance. A única pessoa que pode me ajudar é Michael, e eu não estou a fim de falar com ele agora.

            Outra mensagem instantânea. Agora é de ninguém mais, ninguém menos que Boris Pelkowski.

Joshbell2: Mia! A Tina me contou o que aconteceu! Tem alguma coisa com a qual eu possa ajudar? Você está muito mal?

Fatlouie: Obrigada Boris, mas agora não tem nada que possa ser feito.

            O Boris pode até ser esquisito e irritante – principalmente quando toca o seu violino – mas é um grande amigo.

Painturgurl: Coitadinha! Mia! Você deve estar péssima! Boris me contou o que aconteceu. Mas o que o Ministro da Arábia tinha que estar fazendo no aniversário do seu irmão? Posso ajudar em alguma coisa?

Fatlouie: Sabe que eu me perguntei a mesma coisa Ling Su? E não, você não vai conseguir me ajudar em nada agora. Mas, obrigada.

            Ah não! Mas uma mensagem instantânea. Agora é Shameeka.

Beyonce_Is_Me: Garota! Me conte TUDO o que aconteceu em detalhes! Quero saber! Ah! Perin está te mandando lembranças.

Fatlouie: Não estou com ânimo agora Shameeka. Te conto amanhã na escola. Mande um abraço para Perin.

            Meus amigos são o máximo! Todos preocupados comigo. Eu queria muito poder desabafar com qualquer um deles, mas nesse momento não sinto vontade de falar com ninguém, nem com a minha mãe que está batendo na minha porta pela 31º vez desde que eu acordei às 9 horas hoje.

            Eu tenho uma ótima mãe, que se preocupa muito comigo, mas parece que agora ela não está batendo na minha porta para perguntar se eu quero conversar sobre o acontecimento de ontem com. Ela está batendo na minha porta para avisar que alguém veio me visitar. E não é qualquer alguém. É a Lilly.

Domingo, 12 de Novembro, 13h, limusine, indo para a casa dos Moscovitz com Lilly.

Lilly apareceu em casa não pelo motivo que eu achei que ela estaria lá (ver se eu queria conversar sobre o que aconteceu ou desabafar e chorar em um ombro amigo.), ela foi ao loft me perguntar POR QUE eu não estava retornando as ligações nem respondendo os e-mails de seu irmão Michael, meu namorado.

            Eu não sei o que está acontecendo comigo! Eu não tive a menor vontade de falar com ele depois do vexame que o próprio e o Ministro da Arábia arrumaram ontem, na festa de seis meses de Rocky.

            Grandmère não vai ficar muito feliz por eu estar indo me encontrar com Michael, sendo que ela proibiu isso. Mas quem é Grandmère? Minha mãe me deixou ir à casa dos Moscovitz e se Grandmère ficar brava, ela que se entenda com Helen Thermopolis.

            Bom, mas voltando a Lilly. Quando ela passou pela porta do meu quarto já começou a gritar: “Mia! Que cara é essa? Parece que um caminhão te atropelou!!! Tudo isso é por causa do meu irmão, do seu castigo ou da doação para o Greenpeace?”

            “Ah Lilly, que bom que você apareceu,” eu comecei “você não sabe como eu estou me sentindo. Primeiro, as baleias ficarão sem a minha doação de 200 dólares diária. E segundo, mesmo eu não estando com raiva do seu irmão, eu estou sem a menor vontade de falar com ele! Eu não sei o que está acontecendo e...”

            “Mas é por isso mesmo que eu vim aqui” tagarelou Lilly – é incrível como ela não consegue me deixar terminar uma única frase – “Michael está arrasado pelo que fez ontem à noite. Ele também está muito triste por você não retornar suas ligações”.

            Eu posso afirmar que fiquei muito surpresa quando ela me disse isso. Lilly é realmente uma das únicas pessoas que eu não achava que iria se importar em saber como o irmão se sentia.

            “Eu realmente acho que você deveria ir lá em casa para ver com os seus próprios olhos o estado em que ele se encontra. Eu não consegui ficar no mesmo aposento que Michael só pela cara que ele estava”.

            No mesmo instante em que ela acabou de falar, minha mãe entrou em meu quarto dizendo:

            “Mia, eu também acho que você deveria ir falar com o Michael. Ele fez uma coisa e se arrependeu, você deve dar uma chance a ele”.

            “MÃE! Você estava ouvindo atrás da porta? Eu já disse que não gosto quando você faz isso. Você gostaria se eu colocasse o meu ouvido na porta do seu quarto enquanto você e o sr. G estiverem tendo uma ‘conversa íntima’? Eu posso apostar que não! Então o que que você estava fazendo escutando a minha conversa e...”

            “Mia! Eu sou a sua mãe e tenho todo o direito de saber o que acontece na sua vida! Além do mais, eu estava muito preocupada com você, já que desde que levantou não saiu desse quarto!”

            Minha mãe é uma ótima mãe e eu não sei o que eu seria sem ela, mas às vezes ela se mete demais na minha vida! Eu não queria que ela soubesse como eu me sinto agora, porque ela vai contar para as amigas dela ou – pior ainda – para o sr. G!

            Depois de muita insistência, Lilly e mamãe me convenceram de ir conversar pessoalmente com Michael, e aqui estou eu, na minha limusine com Lilly do meu lado, indo encontrar uma pessoa que eu não estou com a menor vontade de conversar.

            Não sei como eu vou conseguir sobreviver até amanhã, porque:

           

1- Não sei o que aconteceu comigo porque eu não quero falar com o meu namorado.

2- Minha doação para o Greenpeace foi encerrada.

3- Eu – quer dizer, Michael – causei uma briga com o senhor Ministro da Arábia.

4- O senhor Ministro da Arábia vai falar mal do país que um dia irei governar.

Bom, me deseje sorte, diário, porque eu acabo de parar bem na frente do prédio dos

Moscovitz, onde o meu namorado – com quem eu não acho um pingo de vontade de querer falar – me espera.

Domingo, 12 de Novembro, 17h, meu quarto, no loft.

Hum, e agora?

            Eu estou MORRENDO de curiosidade!

            !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

            Chegando na casa dos Moscovitz, eu e Lilly deixamos Lars na sala (vendo alguma coisa na CNN, como sempre) e fomos direto para o quarto de Michael que estava com a porta fechada.

            Eu posso JURAR por tudo que é mais sagrado, que esse foi um dos momentos mais tensos da minha vida! Minhas mãos estavam suando e tremendo e eu sentia que o meu almoço iria voltar a qualquer momento.

            Lilly me deixou sozinha na frente do aposento. Respirei bem fundo e bati na porta uma vez.

            Não obtive resposta.

            Bati outra vez.

            Ninguém respondeu.

            “Toc, toc!” – de novo.

            “MICHAEL, DÁ PARA ABRIR ESSA PORTA???!!!” – mas é claro que eu não disse isso, só pensei, e pensar não é crime.

            Eu desisti de bater e abri a porta – graças a Deus estava aberta – bem devagarinho.

            Quando eu estava entrando, Michael olhou para ver quem era, e quando me viu, seu rosto se abriu em um sorriso contagiante – como Rocky faz quando pulamos com ele no colo.

            Ele saiu correndo da cama e veio me abraçar, e, por incrível que pareça, no instante em que me tocou, toda aquela “não-vontade” de falar com ele desapareceu.

            Fique um bom tempo me acalmando com o cheiro de seu pescoço – o Michael deve passar um calmante naquela área, porque é a única coisa que me deixa tranquila nas horas mais difíceis.

            “Mia, me desculpe”

            Eu comecei a chorar!!!

            Sim, eu caí no choro! Quando ele me pediu desculpas! Agora eu quero me matar por fazer isso, mas na hora eu não me importei nem um pouco por ter essa reação extremamente exagerada.

            “Mia, calma. Mia! Fica tranquila. Mia, Mia! Não precisa chorar, está tudo bem. Olha para mim. Está tudo bem!”

            “Ah, Michael!”

            E eu não podia fazer outra coisa naquele momento. Eu TIVE que beijá-lo. E parece que ele não se importou nem um pouquinho com a minha decisão.

            Dessa vez, foi ele que teve que me afastar. Então perguntou:

            “Me diga, TUDO, em detalhes, o que eu causei.”

            “Não foi sua culpa. Nem minha. Foi de Grandmère e daquele Ministro irritado.”

            “Mia, não me poupe de nada.”

            “Tudo bem. Grandmère me deixou de castigo por um mês, me proibiu de me encontrar com você – mesmo eu estando aqui agora – e suspendeu a minha doação para o Greenpeace até eu me desculpar com o Ministro da Arábia, porque ele disse que vai falar mal da Genovia por ter sido insultado por um convidado da Princesa.”

            Parecia que Michael tinha levado um choque. Ele ficou paralisado por uns dois minutos sem dizer absolutamente nada. Quando eu estava quase chamando o Lars para dar um tapa na cara dele e ver se ele voltava ao normal, ele disse:

            “Mia, não se preocupe, eu tenho um plano. Eu só preciso saber de uma coisa agora: você está brava comigo?”

            “Não. Eu não estou” e tasquei um beijão nele.

            Eu não sei quanto tempo nós ficamos nos beijando, mas quando me dei conta, parecia que eu já estava fora de casa por duas horas.

            Disse para Michael que precisava ir embora e ele me disse de novo para não me preocupar, porque ele tinha um plano.

            Normalmente, só existem duas pessoas que quando dizem que tem um plano me deixam nervosa, Lilly e Grandmère, mas quando Michael reforçou a sua afirmação, um arrepio nada discreto subiu pela minha espinha.

            Chamei Lars para irmos para casa e Michael nos acompanhou até o portão.

            Quando estávamos fora do prédio dos Moscovitz, dei outro beijo em Michael e disse:

            “Mesmo com tudo o que aconteceu depois, eu estou muito orgulhosa com o seu discurso” – e fui embora.

            Agora eu estou aqui no meu quarto, ouvindo Rocky chorar e não dando a mínima – ! – porque estou muito curiosa para saber qual é o plano do Michael!

Domingo, 12 de Novembro, 19h, meu quarto, loft

Minha mãe acabou de me chamar para jantar. E disse que pediu comida naquele restaurante vegetariano que eu adoro.

            Mas eu não estou com fome!

            E é a melhor comida do mundo que está me esperando. E eu não vou comer a melhor comida do mundo por causa do misterioso plano do Michael.

            Meu cérebro está até fazendo um barulho de tanto eu pensar.

            Ah, espere. É só Fat Louie bravo por estar sem comida em seu pote (eu esqueci até de alimentá-lo!).

Domingo, 12 de Novembro, 21h, meu quarto, loft

Acabo de receber um e-mail de Michael:

            “Você não está preocupada, não é? Porque eu tenho um plano! Te amo”

            SERÁ QUE NÃO DÁ PARA ELE ME CONTAR QUAL É O PLANO!!!

Domingo, 12 de Novembro, meia-noite, minha cama, tentando dormir

Com insônia.

            Por causa do maldito plano.

            Até Rocky está dormindo.

Domingo, 12 de novembro, meu quarto, que horas???, mais tarde ainda.

PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO, PLANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram ??
Mereço reviews ??



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