Manus Life escrita por Apiolho


Capítulo 14
FOFOCA ARTÍSTICA


Notas iniciais do capítulo

FOFOCA SOBRE A FESTA, tudo neste capítulo. ESPERO QUE GOSTEM



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/119075/chapter/14

CAPÍTULO QUINZE - FOFOCA ARTÍSTICA

"As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã."

(Aristóteles)

            Quando o galo do vizinho estava cacarejando eu pude acordar. Eram sete horas, eu teria que ir para a aula de artes numa manhã de sabado e ainda convercer a Nath a ir também.

(...)

            Ao bater na porta Felícia atendeu com um semblante de poucos amigos, mas ao ver quem era sua expressão mudou.

- Bom dia querida, já tomou café? Estava sendo educada.

            Afirmei percebendo que ainda estava de pijama, subi as escadas e parei quando estava em frente a porta da Nathália. Seu quarto assim como a casa era explêndido, a cama era de casal e nas paredes haviam fotos dela e provavelmente de seus amigos grudadas em um paínel.

- O que você esta olhando Manu? Perguntou Nathália ao acordar.

- Essas fotos. Quem são esses com você? Ao nota-la perto de mim, começei.

- São meus amigos.

- E quem é esse?

- Ele estudava comigo no colégio, por quê? está interessada?

- Não, é que ele se parece muito com o meu primo James. Respondi constrangida.

- Deve ser seu primo sim pois ele se chama James também.

            Por que ele nunca me falou dessa colega, já que sempre me contava todos os segredos? Realmente nós se distanciamos muito depois de adolescentes.

- Não foi só para isso que você veio. Não é, Manu?

- Bem, é que a sua mãe...

            Cortou-me antes de eu terminar a frase.

- A minha mãe só quis falar contigo no telefone para me obrigar a ir na aula de artes? Ela se mostrava chatiada.

- Infelizmente foi para isso mesmo Nathália. Respondi contráriada.

- Melhor a gente ir logo, senão chegaremos atrasadas.

            Quando chegamos a cozinha Felícia se mostrava feliz pelo comportamente da filha mas a mesma a ignorava.

- Eu não acredito que a minha mãe fez isso, Manu. Sempre querendo que eu me distancie dela para ficar com aquele traste.

            Dava para ver o quanto estava emburrada pelo que sua mãe fez.

- Mas tanto faz, prefiro ir a aula de artes do que ver o Cristiano.

(...)

            A sala estava vazia exceto por mim, Nathália, uns três meninos e a professora que se encontrava chatiada pelo atraso ou falta da maioria dos alunos. Ao me sentar a colega ao lado começou a falar.

- Manu, você soube o que aconteceu ontem na festa?

            Algo me mostrava que não seria uma notícia considerada boa.

- N-não.

- O Fabio e o Matthew se brigaram na frente de todos.

- O QUÊ? Não estava acreditando e nem queria.

- E depois o Matthew começou a beber e a perguntar e implorar por uma tal de "feiosa". Você a conhece?

            Aquilo me chocou, ele estaria perguntando por mim? Mas por quê?

- Nunca a conheci em toda minha vida. Respondi apenas.

           Mesmo se não quisesse algo voltaria neste assunto. É como se eu precisasse saber dele e isto me assustava de todas as maneiras, eu não queria isto de jeito nenhum.

- POSSO SABER O QUE VOCÊS ESTAM FOFOCANDO?

- Estamos fazendo uma fofoca artística professora.

- E DO QUE VOCÊS ESTAVAM FALANDO MANU?

           Ela gritou de próposito, sabia que era uma pessima mentirosa.

- É... eu estava falando sobre o tempo em que os artistas eram banidos pelo Hitler e Stalin porque retratavam imagens contra a ditadura. Respondi constrangida.

- É mesmo? e o que a festa tem haver com isso?

- É que na festas se criavam as maiores artes. Interferiu Nathália.

- Então tá. Eu finjo que acredito e vocês fingem que estavam pintando. MÃOS Á OBRA. Gritou em nossos ouvidos.

            Começamos a desenhar com este último comentário. Uma hora havia passado informando que havia terminado o curso.

(...)

            Estou na cantina á convite de Nathália e o nosso pedido acabou de sair. Eu não havia esquecido o que ela havia me contado e aquilo se repetia em minha cabeça como se estivesse em um CD furado.

            Ao terminar Luan veio em minha direção de um jeito zangado.

- Manu posso falar com você em particular? Seu tom de voz era raivoso, mas zombateiro.

-  Eu não posso. Não está vendo que eu estou acompanhada? Respondi tentando convence-lo.

- Mas não faz mal Manu. Eu já estou indo mesmo, tenho que me encontrar com alguém lá no cinema.

            Ela se afastou em pulo nem dando tempo parar protestar. Agora só me restava encarar, desejem-me sorte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem esse negócio de desejam ou desejem. Desejem é pra vós e desejam e pra elas segundo o site. Então botei desejem mesmo.

Mereço Reviews? E agora o que esse misterioso - ou não - Luan quer com ela? Obrigada