Um Natal de Má Sorte escrita por Mermaid Melody


Capítulo 1
Capitulo Único


Notas iniciais do capítulo

Tá um lixo, I know , mas mesmo assim quis postar u.u



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Era exatamente O6:OO horas da manhã, um som irritante começou a tocar insistentemente, logo se viu uma mulher deitada na cama e logo sentando-se na mesma e pegando o telefone com o som irritante. Sabia quem era.
- O que quer?Grunhiu ao telefone para logo escutar uma voz masculina do outro lado
- Tenho um trabalhinho pra você
-
São seis da manhã Minato.
Grunhiu novamente.
-
Eu sei, eu sei, mas queria que acordasse para nos divertirmos um pouco antes do seu serviço Kushina. - Disse o homem.
-
Você não toma jeito não é? Onde está? - Perguntou jogando seus lençóis para o lado, deixando seu corpo nu extremamente bem definido a mostra. Espreguiçou-se ligando o telefone no viva-voz e indo para a grande janela do seu apartamento olhando a cidade.
- Uhn, eu adoro seu corpo sabia? - Ela girou seus olhos, suspirando
- Bem, percebe-se que está aqui na frente do meu apartamento. - Ele riu gostosamente.
- Pode subir, estarei pronta logo. - Após dizer isso desligou o telefone.

Abriu seu guarda roupa e pegou uma lingerie laranja com babados e laços, que destacava sua pele branca, e logo colocou uma roupa simples: uma camisa que ia até um pouco abaixo do quadril. Foi para o espelho onde prendeu suas longas madeixas ruivas, e pensou em passar algo para realçar seus orbes azuis, mas desistiu. Ouviu sua campainha tocar
- Bingo. - sussurrou, já indo para a porta, e abriu a mesma. Deu de cara com um homem alto, de aparentemente 1,80 de altura, de mais ou menos 26 anos, orbes azuis como os seus e um cabelo loiro longo espetado para cima, sua pele era branca. Vestia uma roupa simples com um sobretudo branco com chamas vermelhas em baixo. Ele sorriu amavelmente e deu uma boa olhada nela, e sua camisa meio transparente revelou a cor de sua lingerie.
- Sabia que você fica bem melhor de preto? – Disse, para logo puxá-la pela cintura, lhe deu um beijo demorado, ela o empurrou gentilmente, se sentando na cama de pernas cruzadas.
- Qual meu serviço tão urgente para você me acordar as seis? - Perguntou calma, porém com uma certa urgência em sua voz.
- Conhece Jiraya? - Ela apenas deu um aceno de cabeça.
- Ele possuiu um diamante que eu me interesso bastante. Pegue-o para mim sim? Faltam 10 dias antes do Natal, e gostaria muito que me desse ele. - Pediu abraçando-a e logo a fazendo deitar-se na cama. 

~~*~~

Pegou um papel com o endereço de onde deveria ir. Seu corte na barriga estava profundo, droga não deveria ter ido pelos becos, encontrou muitos obstáculos. Sorriu em meio uma careta de dor, isso poderia ser algo bom. Chegou na mansão do homem, toda bege por fora com um enorme jardim de pedra, e tocou a campainha, logo se deitou ao chão cuspindo um pouco de sangue. Um homem de mais ou menos 1,90 de altura abriu a porta, seus olhos eram negros sua pele branca, possuía duas marcas vermelhas que iam dos olhos até o final do rosto. Tinha uns 45 anos de idade, longas madeixas grisalhas espetadas, que iam até abaixo de sua cintura. Seu corpo era bem definido apesar da idade. Logo ele viu a garota no chão sangrando.
- Mas o que? - Não sabia o que fazer, ela era linda e estava ferida, havia muito sangue saindo pelo seu machucado, pegou-a no colo e entraram em sua casa. Suas paredes eram brancas, seus móveis eram de um bege bem bonito de camurça. Deixou a garota no sofá e logo ligou para seu médico particular, o médico demorou alguns 15 minutos para chegar, e logo a examinou.
- Seu corte foi profundo, precisará descansar um bom tempo e não a acorde logo.
- Obrigado doutor - Agradeceu o homem de madeixas longas. Passou-se uma hora mais ou menos e a mulher acordou. Olhou ao redor, onde estava? Sua cabeça latejou e se lembrou de onde estava e do que tinha que fazer. Sentou-se no sofá rapidamente. Logo o homem chegou.
- Não devia estar levantada, você sofreu um ferimento profundo - Disse o homem se sentando no outro sofá e entregando um copo de água para a ruiva. Ela pegou o copo e bebeu a água.
- Obrigada - Sorriu fracamente, seu plano daria certo.  - Qual seu nome? E como se feriu dessa forma?
- Eu estava indo ver uma casa para alugar, quando alguns bandidos me assaltaram e me feriram. Ah, como eu queria ter visto o rosto daqueles infelizes. Oh, aliás, meu nome é Kushina - Respondeu sentindo sua cabeça doer.
- Meu nome é Jiraya, pode ficar a vontade para usar o telefone e ligar para quem quiser, e se quiser irei contigo depois à delegacia - Disse sorrindo amavelmente.
-Obrigada - Sorriu de volta
- Não tenho parentes, acabei de chegar aqui em Osaka por causa da morte dos meus pais, e estava procurando uma casa, mas aparentemente levaram todo meu dinheiro - Fez uma cara triste.
- Eu sei que pode parecer estranho, mas pode ficar nesta casa trabalhando para mim até conseguir outro emprego, eu estava mesmo pensando em contratar alguém para me ajudar com as tarefas de casa - O homem disse, se virando de costas para ela. Pobrezinha, deveria ter passado por apuros!
- Oh, obrigada mesmo - Fingiu lágrimas. Uh, seria um desperdício, ele era muito bondoso e bonito. Divertir-se-ia durante um tempo, e depois pegaria a jóia. Ele logo foi e pegou suas chaves do carro.
-Agora, precisamos comprar algumas roupas para você. - Sorriu ao pensar em como era fácil enganá-lo.

Assim, foram ao shopping, onde compraram algumas roupas simples. Odiava luxuria, só fazia seu trabalho por pura diversão, e claro, seu dinheiro para o futuro. Assim que terminaram suas compras, entraram no carro. Depois de ele ligar o mesmo, ela lhe disse:
-Muito obrigada por tudo mesmo. Não sei como posso agradecê-lo Jiraya-san. - Deu um de seus melhores sorrisos calorosos. Este ficou encantado com o sorriso da mulher ao seu lado. Seus olhos possuíam um brilho diferente, mas isso era um grande charme nela, seu sorriso era perfeito. Depois de alguns minutos abobados, lhe respondeu.
- Não é preciso me agradecer. Não fiz nada de demais. - Lhe sorriu de volta. Chegaram na casa, e ele logo foi lhe mostrando os cômodos da casa, menos um; o qual ela sabia que se encontrava o diamante. Eles foram para a parte de cima da casa onde ele lhe mostrou um quarto. O quarto possuía uma grande janela, era branco com flores azuis, lindo com uma estante de espelho e um guarda roupa simples bege. A cama era forrada com lençóis claros.
- Bom, esse será seu quarto, espero que tenha gostado. - Ela assentiu sorrindo. Logo ele se retirou, deixando-a sozinha no quarto. Trocou de roupa e logo se deitou e dormiu.

Onde estava? Era um campo cheio de flores coloridas, grama verde e árvores vivas, e logo à frente seu filho pulando agitado como sempre. Ele sorriu seus olhos azuis profundos a olharam e logo fora em direção a mãe. Ela o abraçou e afagou seus cabelos loiros como o ouro mais brilhante existente. Logo ela sentiu uma luz vinda em sua direção, e tudo desapareceu.

Abriu os olhos rapidamente, sentindo a luz do sol pela janela bater em seus olhos, fechou-os e depois abriu lentamente se acostumando com a claridade. Olhou no relógio, eram exatamente 07:00 da manhã. Levantou-se amarrando suas longas madeixas ruivas no alto, e colocando uma calça jeans meio surrada e uma camiseta larga junto com um tênis preto. Agradeceu pelo fato de Jiraya não ter dado opinião em suas roupas. Desceu para a cozinha, que era simples, possuía uma pia de granito, e era toda cheia de azulejos com símbolos de flores. Os armários brancos com portas de vidro. Abriu um armário de cada vez procurando o que precisava, pegou o necessário para fazer o café da manhã. Preparou um grande café da manhã, com torradas, panquecas, frutas e suco de laranja natural. Pegou o pote de mel e os talheres, organizando a mesa. Assim que terminou preparou um café delicioso e começou a cantarolar enquanto organizava a bagunça.

Ele acordou sentindo o sol bater em seu rosto pela janela de seu quarto, e abriu seus olhos querendo lentamente. Assim que se acostumou com a luz, lavou seu rosto fazendo sua higiene, colocou uma roupa leve e desceu para tomar o café. Assim que chegou perto da cozinha sentiu um delicioso cheiro de café, chegando lá viu a mesa arrumada perfeitamente, e uma ruiva cantarolando enquanto lavava a louça.
- Nossa... Há tempos não via minha cozinha tão impecável! - Ele disse enquanto se sentava. Ela assustou-se, dando um pulo. Esqueceu-se de que ele estava dormindo. Virou-se dando um sorriso para ele já mais calma.
- Bom dia Jiraya-san.
- Meu nome é Jiraya - Ele disse, apontando para ela se sentar a mesa com ele. - Tome café comigo. Ela sorriu se sentando ao lado dele, comendo apenas uma torrada com um copo de suco. Ele começou a comer.
- Isso está delicioso, você é uma ótima cozinheira!
- Obrigada Jiraya - O mesmo se levantou depois de terminar o café, e a ruiva foi pegando as coisas arrumando a mesa e lavando a louça novamente. Terminou a cozinha, e logo foi arrumando o resto da casa, quando estava na sala ele puxou assunto
- Conte-me, de onde você é?
- Sou de Tókio, morei com meus pais lá e trabalhava como ‘faz tudo’, muita gente dizia que isso era emprego para quem não fazia curso, mas eu gostava de saber de tudo um pouco, e claro, sempre tinha a oportunidade de chutar a bunda de alguns chefes enquanto trabalhava de empregada e tentavam me apalpar - Ela riu e ele a acompanhou. Continuaram conversando e assim foi durante uma semana. Como sempre começou a arrumar a casa e conversando com Jiraya, mas depois de um tempo ele foi para algum canto da casa. Assim que terminou de arrumar a casa, ia subir ao seu quarto, mas resolveu colocar seu plano em prática, já estava na hora afinal uma semana se passou. Encontrou Jiraya no quintal dos fundos deitado em um banco dormindo calmamente com o livro no colo. Ah, isso seria divertido. Chegou lentamente perto dele, e logo se ajoelhou de frente para ele, se aproximando e lhe beijando os lábios levemente. Assim que abriu os olhos viu ele com seus orbes arregalados, e fingiu corar e ficar sem jeito. Levantou-se rapidamente.
- Desculpe-me, eu... É que estava tão lindo dormindo, que... Ah me perdoe - Saiu correndo com as mãos no rosto, escondendo um sorrindo.

Segundo passo dado.

Ele acordou sentindo algo quente sobre seus lábios, e logo viu que eram os lábios da ruiva. Arregalou os olhos e viu-a sair correndo. Aqueles lábios eram tão macios, e seu rosto corado tornou-a tão sensual. Seus quadris enquanto corria moviam-se com graça e sensualidade, sentiu sua virilha arder, mas desviou seus pensamentos para livro. Ela foi para seu quarto, onde dormiu.

Na manhã seguinte, fez o mesmo de sempre, apenas variando o café da manhã. Desta vez estava com um vestido rodado lindo: branco com flores em um tom lilás. Seus cabelos presos em um coque, com algumas mexas soltas. Foi para o quintal dos fundos, onde se deitou num banco e começou a olhar.
- Gosta do céu não é? - Ele perguntou a vendo virar o rosto para encará-lo.
- Sim, as nuvens são maravilhosas e perfeitas. Alem de possuírem cada uma um formato diferente... - Levantou-se batendo as mãos levemente no vestido para tirar os amassados, e sorrindo para ele envergonhada.
- Perdoe-me por ontem, eu não sei o que estava fazendo... É que acho que misturei minha gratidão com outras coisas e bem... Me perdoe. - Ela rolou os olhos com as bochechas vermelhas, mexendo as mãos nervosamente no ar. Ele se aproximou dela, ficando a alguns centímetros de distância.
- Então creio que, nós dois nos confundimos - Arregalou seus orbes azuis, e logo sentiu os lábios dele prensados sobre os seus. Ela correspondeu o beijo, o aprofundando enquanto colocava seus braços ao redor do pescoço dele. Logo começou a nevar. O beijo ia ficando mais intenso, e seus corpos ficavam mais perto, ele a apertou mais contra si lhe sussurrando:
- Isso é o que faz comigo pequena - Disse sabendo que ela sentira sua excitação. Ele a pegou no colo, enquanto a beijava novamente e foi subindo para seu quarto, lá a colocou na cama e deitou-se em cima dela.

~~*~~

- Eu te amo. - Ele lhe disse. A ruiva apenas esboçou um sorriso em resposta. Assim que se passaram dois dias dormindo com Jiraya, ela levantou-se, e foi para seu quarto silenciosamente. Pegou sua bolsa e seu grampo especial de cabelo, foi para a porta onde estava o diamante e abriu-a com o grampo, assim deu um jeito de desligar os alarmes com o código certo, que havia testado antes de vir a essa casa, e se aproximou do diamante, levantou a tampa de vidro e o pegou. Saiu de lá e logo fora para seu quarto novamente, onde pegou seu celular e discou um número.
- Alo? - Disse a voz do outro lado da linha.
-Minato? Consegui seu queridinho, estou saindo daqui agora. - Após isso desligou o telefone sem esperar resposta e logo recebeu uma mensagem escrita: ‘’Vou recompensá-la muito bem’’ Assim pegou suas coisas, um bloco de papel e uma caneta e escreveu algo. Passou um batom vermelho e beijou o papel. Deixou-o ao lado da cama do homem de cabelos grisalhos e deixou uma arma com uma rosa ao lado. Era seu presente para ele saber que era um dos itens ao qual iria usar para conseguir o que queria. Saiu da casa com uma calça e uma bota, junto com um sobretudo preto. Ele acordou sorrindo, logo passando a mão no outro lado da cama, onde seu sorriso se desfez ao ver que sua amada não estava ali. Logo viu ao seu lado uma carta e ao lado uma rosa com uma arma. Ele pegou o bilhete e nele dizia: ‘’Olá Jiraya, espero que tenha tido uma bela manhã. Agora que já consegui o que queria vou embora, ah meu querido, espero que não tenha se iludido ao pensar que tudo era realidade... Ah coitadinho, mas foi bom me diverti muito com você. Você é um ótimo “brinquedinho” para mim. Ah, me perdoa, mas esse é meu trabalho, eu peguei uma coisa sua, que alguém acima de você queria, me perdoe. Mas não é nada pessoal, eu apenas quis me divertir antes de ir embora, para te dar alguma lembrança triste. Ah, eu iria usar a Morphus para te matar caso acontecesse algo, mas não foi necessário. Então fique com ela como presente de despedida. Ass.: Kushina Uzumaki ‘’

Ele não acreditando no bilhete foi procurar a ruiva pela casa, mas não a encontrou em lugar algum, então lhe bateu uma idéia e foi para a sala onde guarda seus tesouros e viu que seu diamante sumiu. Ele gritou de desespero, estava iludido, como ela pode fazer isso com ele, sendo que ele a acolheu lhe deu amor carinho e uma casa para morar? Viu a arma e num movimento apontou-a para a cabeça, já com lágrimas descendo por seu rosto. Não conseguiria viver sem ela. Fechou os olhos, escutou o barulho que a arma fez, e depois não viu ou escutou mais nada. Ela estava escondida quando ele foi para o quintal da frente atrás dela, e assim que entrou ela saiu, e começou a andar. Logo escutou um grito e um tiro. Riu gostosamente. Seu plano dera certo, como sempre.
- Feliz Natal. Jiraya, querido. Fim


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Notas finais do capítulo

Se não gostarem não me culpem, culpem os meus neuronios que resolveram faltar na minha cabeça D: