Ghost escrita por bionicrevenge


Capítulo 3
Capítulo 2 – You’re dead


Notas iniciais do capítulo

Podem colocar a Dead agora, espero que estejam gostando. E só uma coisinha, a Ghost tem o Gerard na "epoca" do Danger Days. Beijos, aproveitem!

Tradução do nome: Você está morto



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Sonhar alto é maravilhoso,

Sonhar pequeno é menos doloroso

Quando não o alcançamos.

Gerard fumava, na escola, 1 maço inteiro, supondo que ele fume o mesmo em casa, logo são 2 maços por dia, 14 por semana, 60 por mês, 730 por ano, desde seus 11 anos até os 17 são 4.380 maços ou 87.600 cigarros. Cada cigarro gastava cinco minutos, 438.000 minutos gastos... Algo tão pequeno ficou tão grande a ponto de fazer parte do corpo dele. O câncer.

Faz duas semanas que eu falei do câncer pra ele, nada mudou, apenas seu cabelo... Vermelho escuro como sangue, a cor era escura, porém berrante, e não parecia ter passado sobre o negro ou aquele vermelho desbotado meio alaranjado. O tom de vermelho perfeito para Gerard. Por que eu gosto tanto do cabelo dele? Por que eles são chamativos e bagunçados.

Passei as mãos pelos meus, loiros quase brancos, olhando-me atravez do espelho no meu armário, eu era uma das coisas que não tinha mudado, havia dormido, comido e agindo como se nada tivesse acontecido. Eu sou forte. Suspirei retocando o rímel dos meus cílios e fechei o armário com uma batida forte.

– Mas que diabos? – quase gritei de susto.

Gerard me deu um susto, parado me esperando fechar a porta do armário, rígido e sério – tem algo mais excitante do que Gerard Way sério? Não.

Encostado no armário ao lado do meu, com os braços cruzados e o copo de café na mão direita; seus olhos pareciam ainda mais convidativos com os cabelos vermelhos.

– Você estava certa – disse olhando nos meus olhos –, eu tenho câncer pulmonar.

O silêncio entre nós dois foi perturbador, o corredor continuava barulhento com todas as risadas e conversas. Parecia que estávamos numa cápsula que tirava aquilo do nosso ouvido, dando passagem apenas para minha voz e a dele. Não sabia o porquê ele estava me contando aquilo, eu não iria falar “eu te disse”, por mais que eu o amasse, tinha uma raiva escondida em mim por ele não se tocar antes e evitar a doença. No fundo, eu queria abraçá-lo muito forte. Queria, não podia.

– Como você sabia disso? – perguntou se desencostando do armário e parando na minha frente.

– Estava na cara, você fuma demais – menti.

– Não, não estava – ele deixou o maxilar rígido – como você sabia? – perguntou mais uma vez, entretanto mais alto repuxando os lábios para dar ênfase.

Sorri tentando enganá-lo.

– Acredite no que quiser, mas essa é a verdade – falei o mais convincente possível, o encarando. Tentei intimidá-lo, mas continuou rígido. O melhor a fazer era fugir.

Comecei a andar calmamente para o sentindo sul da escola, meu coração pulava, não sabia o que fazer, contar ou não – se eu contar, ele não aceitaria, me mandaria para algum lugar, acharia que eu brincava com ele. Se eu não contasse, iria me privar de conversar com ele, além de que ele notaria que eu mentira – não sei mentir, odeio mentiras.

Dedos gelados, finos e longos puxaram-me fortemente para trás, choquei as costas contra o armário e gemi com a dor. A cápsula em que eu e Gerard estávamos havia se quebrado, porém o silêncio no corredor foi instantâneo, todos em silêncio.

Ele nunca tinha ficado tão perto de mim, ele nunca tinha ficado perto de mim. Eu sentia meus peitos raspando em seu corpo quando respirávamos, sua mão esquerda segurava alguns fios do meu cabelo contra o armário, sentia seu antebraço em cima do meu ombro e o calor do café perto da minha cintura. O rosto de Gerard estava tão próximo do meu, fazendo-me notar sua barba que crescia aos poucos, as sobrancelhas arqueadas lhe davam o ar sombrio e os seus olhos, tão profundos, a mescla de verde com castanho era perfeita. Sua respiração se fundia com a minha – parte dela, pois esta falhava.

– É melhor você me falar a verdade, Lilith – sussurrou apenas pra eu ouvir, perto do meu ouvido – ou eu vou fazer da sua vida um inferno completo... – o tom agora mudou, era ameaçador e frio – Não me subestime.

– Eu já te disse! – sussurrei para ele, desesperada.

Aquilo pareceu acionar um alarme dentro dele, me encarava ainda mais rígido. Gerard já tinha a expressão de bravo, agora, com o sentimento, a expressão ficava ainda pior. Em segundos ele puxou-me pelo pulso de novo, desta vez para algum lugar, apertava forte e eu dava passos retardados até onde quer que me levasse. O que ele faria comigo?

Chegamos até a porta da sala 32, a antiga sala que nenhum professor mais usava, apenas os alunos. Na maioria das vezes, os alunos usavam a sala para jogar cartas escondidos dos professores ou monitores, e pra falar a verdade, os monitores juntavam-se a eles em alguns momentos. Joguei uma só vez, prefiro não comentar sobre esse infortúnio na minha vida, nunca mais tocarei num às de espadas.

Gerard abriu a porta com dificuldade, pois ainda carregava o café e meu pulso, e me jogou com força pra dentro da sala. Depois de entrar, trancou a porta. Deveria pedir ajuda a Deus agora, por que não sei o que passa na cabeça de Gerard, nem o que ele poderia fazer agora comigo. Entretanto, o que eu pediria a Deus se Ele deixou esse dom comigo?

De algum jeito, eu sei que se Deus estivesse do meu lado agora, tiraria essa dor de mim.

– Então... Vai falar ou não? – Gerard pareceu irritado.

– Mas eu já disse a verdade, caramba! – porém eu também estava começando a ficar irritada, vou negar até minha morte.

Ele jogou o copo de café na parede visivelmente irritado e virou-se para mim.

– Você é uma mentirosa horrível! Eu sei que você está mentindo, porra! – gritou a ultima frase.

– Estava na cara, eu já disse.

– Não! Não estava, merda, fala logo a verdade – diminuiu o tom, mas continuava alto.

Aproximou-se de mim, colando nossos corpos e pegando em meus braços. Eu ficava apenas com a cara séria.

– Já dis...

– Eu quero a verdade! – Gerard me interrompeu e chacoalhou-me pelos braços – Lilith! – gritou pra meu nome.

Negar até o fim. Eu sou forte, não o deixaria me intimidar, sou melhor e agüento isso...

Chegamos a um ponto que ele me chacoalhava pedindo pela verdade e eu mentia ao mesmo tempo. Uma confusão de cabelos negros com platinados, mentiras com gritos... Merda, eu vou falar.

– Eu tenho visões, visões sobre algo muito ruim que acontece com as pessoas. – falei desesperada – Eu vi você, eu vi a sua doença... Feliz agora? – gritei desta vez.

Gerard esperou alguns segundos, soltou-me e fitou meus olhos. Ele pediu a verdade e essa é a verdade, não exatamente, mas a verdade que ele agüentaria no momento.

Silêncio, apenas as duas respirações.

Queria beijá-lo agora, dar-lhe um abraço, falar um “eu te amo”,  tão perto de mim e eu sem poder fazer nada. Ele riu irônico jogando a cabeça para trás, depois voltou a me olhar esperando que eu falasse algo, apenas levantei uma sobrancelha e ele voltou a ficar sério com tal gesto.

– Você só pode estar brincando comigo.

– Não quer acreditar? Dane-se. Você pediu a verdade, eu disse a verdade! – falei, nervosa.

Oras! Ele acha que eu brincaria com algo sério como a doença dele? Gerard é louco. Poderia mentir para protegê-lo, mas nunca brincar para zombar dele. Nunca.

Arrumei a gravata vermelha do uniforme e olhei mais uma vez para Gerard antes de sair da sala. Bati a porta.

Combater fogo com fogo... É o que minha mãe diz.

Peguei o material das primeiras aulas e fui para a sala, logo sr. Matthews chegou.

Sou muito boa em desenhar, é algo que veio com o tempo e me agrada de certo modo. Parece que quando estou desenhando, nada mais importa e posso criar pessoas, mundos e histórias com apenas um lápis. Desenhar me liberta dos sonhos inacabados, de sentimentos depressivos e de algumas aulas desinteressantes.

Desenhei o cabelo de Gerard no canto da pagina, vermelho e berrante no ponto certo do penteado. Igual ao original. Sorri e soltei uma leve risada ao pensar que tinha ficado igual ao verdadeiro, só faltava o rosto, mas deixaria isso para a próxima.

– Linda risada, srt. Whintre – sr. Matthews chamou minha atenção – Deveria guardá-la para um momento mais apropriado, sim?

– Desculpe-me, sr. Matthews. Não acontecerá de novo – encolhi-me na cadeira com todos aqueles olharem sobre mim, inclusive o olhar de Gerard.

Desta vez, prestei atenção à aula até que a coordenadora apareceu com um aviso para o sr. Matthews. Não demorou nem um minuto para eu olhá-la nos olhos e acontecer... Mais uma vez.

Larguei o lápis sobre o caderno com o desenho dos cabelos de Gerard, apoiei a testa na minha mão, abaixando-a para cobri-la com a grande franja e ninguém perceber que eu estava tendo uma visão ou que meus olhos reviravam. 

Já era de noite, a coordenadora, srª. Reews saia de um restaurante, caminhava alegremente ao lado de seu namorado – ou marido, não tenho certeza –, parecia mais velha, com os olhos verdes cobertos de pequenas rugas.

Dois homens surgiram de repente, surpreendendo o casal. Um era baixinho e outro alto e gordo. Cobertos por máscaras e na mão, duas pistolas.

O marido da srª. Reews dava o dinheiro para os bandidos enquanto ela tirava todos os acessórios que usava. Depois de acabar os acessórios e o dinheiro, o baixinho saiu correndo enquanto o alto apontava a arma para a srª. Reews

– Vamos! Não precisa disso! – o baixinho exclamou tentando puxar o mais alto.

O barulho da arma foi seco e frio, não ecoou para avisar ninguém o que aconteceu, apenas deixou a srª. Reews ao chão, coberta do sangue que saia de sua barriga. Os assaltantes correram depois, minha visão começou a ficar embaçada e...

Meus olhos voltaram ao normal, voltei ao normal antes que alguém percebesse o que tinha acabado de acontecer, percorri a sala checando se ninguém tinha mesmo visto até que à frente, eu os encontrei. Os olhos castanho-esverdeados me encarando, a boca entreaberta e a expressão incógnita que ele possuía.

Meus lábios se mexeram levemente, quase imperceptivelmente, eu falei seu nome. Gerard.

Sentei-me na arquibancada do campo de futebol, a grama bem verde com os garotos praticando qualquer esporte. Geralmente o clima era frio, mas desta vez estava bem gostoso e agradável com uma leve brisa sobrando sobre o Sol ardente. Os meninos brincavam com a bola de futebol americano no campo desta vez, algumas outras meninas ficavam rindo pra eles, deviam ser namoradas.

Abri meu lanche de peito de peru junto com a coca-cola, se Gerard tinha o fumo como seu vicio, o meu com certeza era uma boa Coca-Cola bem gelada. Comecei a comer meu lanche enquanto via os meninos. Não costumava ficar sozinha na hora do lanche ou no intervalo entre as aulas. Ella ficava comigo, levava-me para junto de suas outras amigas, mas agora que Ella não vem mais ao colégio, não fico com Mary-Enn ou Anna.

John sorriu para mim do campo, isso mesmo, John Collins, o mesmo da piadinha nas apresentações. Seu cabelo dourado brilhava iguais seus olhos verdíssimos. John não era um garoto feio, ao contrario, ele era muito bonito, o sorriso era galanteador e cabelo arrepiado, uma beleza chocante, porém parecia tão bobo com certas piadinhas e brincadeiras. Ainda tinha o fator das drogas.

Retribui com um sorriso de canto, o mais disfarçado possível, apenas para não parecer mal-educada, entretanto minha visão de John foi tampada. Levantei a cabeça para ver quem estava na minha frente, rapidamente vi o vermelho berrante do cabelo de Gerard com o wayfarer preto entre os fios. Se antes sorri de educação, agora eu queria sorrir apenas de ver os olhos de Gerard, como brilhavam embaixo do Sol.

– Posso falar com você? – ele soou educado, ao contrario do tom que usou quando “conversávamos” na sala 32. Não respondi, mas ele sentou-se do meu lado na arquibancada, abriu a lata de Pepsi que tinha em mãos, tomou um gole e voltou seu olhar para mim – Quero pedir desculpas por hoje mais cedo, eu fui... Muito grosso com você. Desculpe-me – ainda possuía a expressão incógnita.

Várias meninas falam que quando estão apaixonadas perdem o ar ao chegar perto do certo menino. Não têm palavras ou ficam perdidas lembrando de respirar. Sem chão. Pura mentira. Ficar perto de Gerard era maravilhoso, não me fazia esquecer palavras, fazia-me pensar antes de falar, sorrir sem importar muito. O ar? Eu o tinha, a cada momento que Gerard respirava, eu o acompanhava. Sentir o meu coração mais rápido? Nem um pouco, meu coração ficava calmo, meus sentimentos em harmonia. Gerard me trazia a paz e não a angustia de precisar lembrar de respirar.

Continuava com a mesma expressão, eu sabia que ele não queria estar ali só para pedir desculpas.

– Você não está aqui só por causa disso... – bebi um gole de Coca ao notar que Gerard nem mexeu os olhos.

– Eu vi hoje... Na aula de ciências. Seus olhos revirando. Seu corpo tremendo – ele parou por um segundo depois voltou seus olhos pra mim – você não estava mentindo, né? Você teve uma visão ou sei lá que porra era aquilo.

– Eu tive uma visão sim. E eu agradeceria se você parasse de falar palavrão perto de mim, já basta os que ouvi mais cedo – não era minha intenção jogar na cara dele o quanto ele me “maltratou” há algumas horas atrás, porém não agüentava mais ouvir palavrões, que inferno!

Gerard levantou uma sobrancelha com a melhor expressão de você só pode estar brincando.

– Acabei de falar que talvez acredite que você é uma psíquica-mental-visionaria-cigana-vidente-profeta e você me vem com “não fala palavrão”? Que diabos é você? – falou com uma voz confusa e gozadora.

Foi minha vez de levantar a sobrancelha.  

– O que você quer, em? – perguntei, já cansada de enrolar.

– O.K., vamos supor que esta porr... coisa de visão seja real, como funciona?

– Não é como um botão que eu aperto e vejo as coisas. Acontece, na maioria das vezes, quando eu encaro as pessoas ou penso muito nelas.

Devia ficar quietinha e fingir que eu perdia a fala perto dele, como acontecia normalmente com as meninas. Mas se Gerard Way perguntasse algo pra você, garanto que você responderia antes mesmo que ele concluísse a pergunta. E além do mais, eu confiava nele, de algum jeito. Confiar na pessoa que você ama é incrível.

– Quando você viu a minha doença... Você teve ao me encarar ou ao pensar muito em mim? – ele colocou os óculos e mirou o horizonte, eu consiga ouvir a tensão que tinha na voz. A dor que transmitiu ao falar “minha doença”. Nossa dor, eu partilhava dela, porém ele ainda não sabia disso.

– Por que eu pensei muito em você e também lhe encarei – respondi sem hesitar.

Há momentos que uma voz tremida ou apenas uma hesitação mostram uma frustração, eu queria passar confiança – que eu não tinha – ao falar com Gerard. Eu apenas disse que vi algo ruim acontecer com ele, nunca que já o vi... morrer.

– Me conte como foi... Eu... Quero saber – voltou seu olhar pra mim, mesmo com os óculos tampando seus olhos, eu pude ver a insegurança neles. Algo que Gerard não tinha até então.

– Foi no terceiro dia de aula, na primeira aula de ciências do ano enquanto você se apresentava. Eu estava pensando... no seu cabelo – ele soltou uma risadinha – e eu comecei a te encarar. Depois que você disse que gostava de sexo, meu corpo começou a tremer e começou uma enxaqueca dos infernos – eu estava gesticulando abertamente e com os olhos no gramado do campo. Não conseguia olhar para ele e falar a ultima frase. Eu vi você morrer na sala de hospital – eu vi você falando com a doutora sobre o câncer.

Foi o silêncio mais doloroso da minha vida – e depois de tudo o que eu passei, coisas que ainda não contei, de coisas que só contarei no final – foi este o silêncio mais doloroso pra mim. Eu não podia tocá-lo, não podia confortá-lo como eu queria fazer ali no momento. O mais doloroso por que Gerard sofria com a doença, eu ouvia a respiração forte e ele ainda não sabia que eu estaria ali com ele para o que precisasse. Que eu o amava.

Olhei para ele e ele tocou minha mão, apertou-a e soltou um sorriso tentando parecer que estava bem.

– Eu fui ao medico ontem, a doença não saiu da minha cabeça por essas duas semanas, você falou com tanta convicção que eu tive que provar que você estava errada, apenas pra chegar no dia seguinte, te olhar e saber que errara. Mas não foi bem o que aconteceu... você acertou... a doutora tirou um raio X dos meus pulmões e já detectou o câncer – Gerard agora estava sério, apertou a minha mão mais ainda –, você não imagina como foi difícil contar isso pros meus pais. Está sendo difícil acertar isso, eu pediria desculpas pra você do mesmo jeito, mas depois que eu te vi na aula de ciências, eu não queria mais duvidar de você.

Ele falou comigo como se fossemos amigos a muito tempo, íntimos um do outro, confidentes. Sorri por dentro, sorri com o toque dele, sorri de como ele soou meu amigo.

– Agora conte-me sobre suas visões. Eu quero saber mais ainda – Gerard sorriu de canto, mudando rapidamente de assunto e humor. Era um humor engraçado, porém maturo. Antes que eu respondesse a ele, o sinal tocou avisando a todos que tínhamos que voltar às aulas – Talvez outra hora, então.

Ele abriu um sorriso, pegou a Pepsi que estava do seu lado, olhou mais uma vez pra mim e se retirou.

Levei minhas unhas aos meus lábios, lembrando do toque gentil de Gerard desta vez. Voltei meu olhar para os meninos que iam embora do campo. John estava lá, olhando pra mim, sério. E com aquele olhar sério, eu me lembrei do olhar de Gerard perdendo a vida, minha animação sumiu no exato momento que a memória veio até mim e o vento soprou naquela manhã ensolarada. 

Eu sou forte... eu... sou... muito... forte. Muito mais forte.


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Notas finais do capítulo

Agora que a parte legal começa, de qualquer jeito. Bem em breve tem o três, beijinhos :*



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