The New Era Of Hogwarts - 1 Ano escrita por Kevin_Rodrigues
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Olha, tem uma parte do capítulo anterior nesse, que eu dei uma melhorada, e eu prefiro assim. Bom, um outro aviso: Me desculpem se eu demorar pra postar, porque eu tô tentando fazer os capítulos um pouco maiores, então demora um pouco. Comentem e recomendem, viu?
Beijo!
_ Bom, _disse Slughorn_ abram seus livros na página dez, e façam a poção. Juntem-se ao Sr. Snakeheart e seu grupo.
_ Ah, não! _reclamaram os três, murmurando.
_ Olá, Potter! Weasley! An... Evans..._ cumprimentou o garoto nada amigavelmente e com cara de nojo.
_ Não enche, Snakeheart! _ disse Seth, começando a ficar mal-humorado _ Não ‘tô com humor pra ouvir você!
_ Não interessa, ninguém perguntou nada pra você! _ retrucou o moreno. _ Bom... Como vocês todos chegaram atrasados e não sabem o que fazer das suas vidinhas, eu dou as ordens por aqui.
_ Como é que é? _ perguntou Rose com cara de quem não entende nada.
_ Isso mesmo que você ouviu Weasley. Vocês fazem a poção, e eu fico olhando. Ah, caso o professor pergunte, eu participei de todo o processo.
_ Não! _ negou Seth com a voz em um tom elevadíssimo, quase como um grito, ao mesmo tempo em que atirava uma colher de prata à mesa, causando um estrépito que ecoou pela sala, atraindo a atenção de todos.
_ O que está havendo aí? _ perguntou Slughorn, um pouco distraído.
_ Nada! _mentiram os seis jovens ao mesmo tempo.
_ Ah, que bom! _ respondeu o professor em meio a uma risada_ Achei que vocês estivessem discutindo! Bem,... Façam a poção de uma vez então.
Seth, Rose e Alvo passaram o resto do terceiro tempo de aulas fazendo a poção, até que o professor mandou que parassem para ele olhar. Ele analisou a mistura roxa fluorescente, e alegre disse:
_ Está perfeita! Tão perfeita que em minha opinião, poucas gotas seriam suficientes para tingir todo o lago! Vinte pontos para Grifinória e para Sonserina!
Os seis alunos à mesa começaram a comemorar os pontos ganhos, dando risadinhas e tocando as mãos. Seth, Rose e Alvo não tocaram as mãos de Anna, Sophie e Seifer. Seth encarou Seifer, que retribuiu o seu olhar.
Quando Seth estava saindo da sala, conversando com Rose e Alvo, Heather deu uma ombreada nele, puxando Scorpius pela mão, e o arrastando para as escadas.
Seifer fez a mesma coisa que a ruiva, mas Seth o agarrou pelo braço, lançando-lhe um olhar ameaçador.
_ Nunca mais faremos aquilo de novo! Da próxima vez, nós contamos! _ ameaçou Seth, falando meio entre dentes.
_ Nunca mais_ começou Seifer, puxando o braço _ toque em mim outra vez, seu sangue-ruim miserável!
_Ora, seu...!
Alvo sacou a varinha e a apontou para o peito de Seifer. O outro garoto fez o mesmo.
_ Como se atreve a me ameaçar, seu estúpido?
_ Escute aqui, seu merda _ começou Alvo. Rose estranhou. Era a primeira vez que ouvia o primo xingar_ Nunca mais repita aquilo na minha frente!
_Ora, ora, ora... O Potter virou o defensor dos sangues-ruins!_ Alguns alunos da Sonserina riram. Anna e Sophie já haviam levado as mãos às varinhas._Por que isso, hein Potter?
_ CALA A BOCA!_ Alvo começou a gritar e apertar mais o punho da varinha. Rose pegou a própria varinha, e Seth, sem saber o que fazer, pegou a varinha também.
A tensão entre os alunos era inevitável diante das provocações de Seifer. Alvo estava nervoso, com o rosto completamente vermelho, veias aparecendo em seu pulso e o braço trêmulo.
_ Por que está os defendendo Potter?
_Estupefaça!
Seifer, que estava com a varinha de Alvo colada em seu peito, voou uns cinco metros para trás, após um lampejo de luz azul. Os alunos que estavam na direção do garoto saíram, e alguns gritaram. Seifer se levantou. Os cabelos atrapalhados, os olhos arregalados, ameaçadores e cheios de ódio. O ponto onde o feitiço o acertara fumegava um pouco. Ele levantou a varinha, apontou-a para a barriga de Alvo e disse:
_ Everte Statum!
Alvo voou contra a parede, e pode ouvir-se um baque. Ele escorregou pela parede, e após se levantar, apontou para a varinha de Seifer.
_Expelliarmus!
_Expellimellius!_ exclamou Seifer.
Nesse exato momento, o professor Slughorn abriu a porta. Como Alvo havia tentado desarmar Seifer, o feitiço dele saiu sem direção alguma, e atingiu o professor. Quando o feitiço o atingiu na perna, a barra de sua calça começou a pegar fogo descontroladamente. Ouviram-se gritos agudos de alunos histéricos com a cena. O professor desesperadamente sacou sua varinha, e apontou para a calça.
_Aquamenti! _ Um jato de água saiu da ponta da varinha, e apagou o fogo da calça do professor. Ele lançou um olhar furioso para Alvo e Seifer. Seu rosto estava vermelho e trêmulo, e seus olhos estavam fuzilando os garotos. Era a primeira vez que viam o professor Slughorn com raiva.
_PARA A DIRETORIA! VOCÊS DOIS! AGORA!
Seifer e Alvo não ousaram questionar o professor. Pegaram suas coisas e foram seguindo na direção da diretoria. Rose via medo nos olhos furiosos de Alvo, e isso a fazia ficar tensa. O professor Slughorn seguia bufando atrás dos meninos. Rose não se aguentou de nervosismo e começou a chorar. Atirou-se nos braços de Seth, que ficou um pouco sem jeito.
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_O QUE VOCÊS DOIS ESTAVAM PENSANDO? DUELANDO NO MEIO DO CORREDOR! VOCÊS DOIS ESTÃO FICANDO LOUCOS? PODIAM TER SE FERIDO MUITO GRAVEMENTE! PODIAM TER SE...!
_ Slughorn, acalme-se homem!_ pediu a diretora Minerva.
_ Como me acalmar, Minerva? Esses dois colocaram fogo na minha calça, e ameaçaram ferir os outros colegas! Como pode querer que eu me acalme?
_Chega, Horácio! Não quero mais ouvir suas reclamações!_ retrucou a diretora, já impaciente. Vocês dois_ disse dirigindo-se a Alvo e Seifer_ sabem que eu poderia expulsá-los da Escola por isso. _ ela apontou para a perna do professor, e os meninos viram a calça queimada_ Por sorte,_ continuou_ Horácio não sofreu nenhuma queimadura, e por isso, vocês dois somente cumprirão detenção. Um mês, com o Filch, ajudando-o a arrumar a sala, separar fichas, tirar poeira de prateleiras, e outras tarefas que ele mandar vocês cumprirem. Entenderam?
_ S-sim, senhora... _ responderam os rapazes em coro, de cabeça baixa e desanimados.
_ Agora, vão para o Salão.
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Quando Alvo foi chegando à mesa da Grifinória, Seth, Rose, James, e outros parentes do garoto, começaram a bombardeá-lo com perguntas.
_ Alvo, o que você fez?_ Perguntou uma aturdida Molly, em coro com os primos James e Fred.
_ Nada, gente. _ respondeu o garoto.
_ Al, você ‘tá encrencado. _ começou James_ Imagina só, quando o papai e a mamãe souberem... Cara, eu não queria ser você... Eles vão ficar tão decepcionados...
_ James, cala a boca!_ ouviu-se a voz suave de Victoire, prima dos rapazes.
_ Ah, Vic, mas você sabe que eles vão ficar decepcionados!
_ Não é hora, James!
Seth viu os gêmeos Scamander saindo da mesa da Corvinal e vindo em direção a eles.
_ Se prepara..._ cochichou ao ouvido do amigo.
_ Olá Alvo._ cumprimentou Lysander, com a voz doce e um pouco sonhadora_ Como você está?
_ Oi, gente! Eu e minha irmã soubemos do que aconteceu. Você ‘tá bem, Alvo?_ indagou Lorcan
_ Estou sim.
_ Amanda Pappworth me disse que o Seifer tentou matar você Alvo. É verdade?
_ Não. Ele só me mandou na parede e sem querer fez a calça do Slughorn pegar fogo.
_ Alvo, você ‘tá de detenção, né?_ perguntou Rose
_ Sim... Um mês junto com o Snakeheart, ajudando o Filch. Ninguém merece!
_ Bom, podia ser pior_ começou Rose_ você podia cumprir detenção com... Er... An... É não podia ser pior...
_ An, o que é isso, Fred?_ perguntou Seth, numa tentativa clara de mudar de assunto, apontando para umj monte de carne assado na mesa.
_ Isso eu acho que é uma cabeça de javali.
_ É sim. É muito bom._disse Roxanne, apoiando os meninos_ Nunca comeu?
_ Não é muito comum no mundo dos trouxas. _ disse Seth, um pouco sem jeito.
O resto almoço correu normalmente, como se nada daquela conversa constrangedora com Alvo tivesse sido dito. Após terminarem, Seth e Alvo foram para o Salão Comunal, se sentaram em frente à lareira. O tempo estava começando a esfriar, o que queria dizer que o inverno com certeza estava a caminho.
_Alvo_começou Seth. Como estavam sozinhos no Salão, sua voz ecoou pelas paredes de pedra._ posso te fazer uma pergunta?
_Além dessa?
_Você entendeu!
_ Eu sei, eu estava brincando.
_ O que é “Sangue-ruim”?
Alvo pareceu espantado com a pergunta.
_Por que quer saber?
_ Ai, porque o Seifer me chamou disso!
_ Bem... É uma ofensa...
_Ah, não diga!
_Cala a boca e me deixa terminar! Bom, “Sangue-ruim” é... a mesma coisa que “sangue-sujo”...
_... An?
_É a pior ofensa pra alguém que nasceu trouxa, que os pais não são bruxos.
_ Ah... E por que...
_ Eu fiquei daquele jeito? Você é meu amigo, Seth. Além disso, minha avó era nascida-trouxa. Minha tia Hermione também. Por isso eu... Fiquei daquele jeito... Me senti... Um pouco ofendido...
_An... Quem é Hermione?
_ A mãe da Rose. Ela é legal. Ela costumava pegar a mim e meus irmãos na minha casa, e nos levar pra casa dela. Eu e meus irmãos ficávamos horas brincando com a Rose e com o Hugo, que é o irmão mais novo dela. Bom, até hoje ela faz isso, mas agora nós preferimos conversar...
_ Mas Al... Achei que sua família fosse toda bruxa...
_ Não... Minha avó paterna nasceu trouxa. Ela morreu junto com meu avô, quando meu pai tinha um ano de idade. Voldemort, um bruxo das trevas os matou, e tentou matar meu pai também... Já ouviu essa história?
_ Já... Essa já... Isso acabou resultando numa guerra, né?
_ Foi. Meu tio morreu nessa guerra. E os pais do Teddy, que é o afilhado do meu pai. Ele está namorando a Victoire.
_ Sério mesmo?
_ Sério.
_Bom, ainda temos alguns minutos antes da aula de Transfiguração. Vou tentar estudar um pouco, porque estou com um pouquinho de dificuldade em alguns feitiços.
_Ah, Seth. Feitiços de transfiguração são simples. Você só precisa se concentrar e falar com clareza.
_ Falar é fácil, a parte da concentração é que é um horror!
Os garotos começaram a rir do comentário de Seth. Alvo até tentou ajudá-lo, mas ele já era um caso perdido, então Alvo achou melhor adiantar o dever de poções.
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O sino bateu indicando que a aula iria começar. Por sorte, Alvo e Seth já estavam bem perto da sala de Transfiguração quando isso aconteceu, por isso, foram também os primeiros a chegarem.
_Ah, boa tarde, rapazes!_ disse a professora Swott, uma velhinha roliça que cheirava à café e usava óculos ovais remendados.
_ Boa tarde professora!_ cumprimentaram os meninos em coro._ Ninguém chegou ainda?_ indagou Seth. Alvo deu-lhe uma cotovelada nas costelas._ Que foi?
_ Não faça perguntas óbvias!_ Sussurrou Alvo.
_ Não, ainda não._falou a professora_ Vamos esperá-los chegar, e aí começaremos nossa aula!_disse a professora, um tanto quanto animada.
_Tudo bem, vamos nos sentar. Vem Seth.
_ Ah, sim, sim. Aceitam uma xícara de chá?
_ Ah, não professora, obrigado._ recusaram os garotos, muito educadamente, enquanto a professora se servia de uma boa xícara de chá.
Aos poucos, o resto dos alunos começou a chegar. Lá foram, podiam-se ouvir alguns trovões, e pela janela era possível ver o tempo fechado. Com certeza iria chover, o que podia ser um pouco ruim, visto que no dia seguinte, abria-se a temporada de Quadribol da Escola.
Quando todos chegaram, a professora começou a explicar a matéria, entregou a todos pequenas bolinhas de gude coloridas, e mandou que praticassem o feitiço Avifors. Para demonstrar fez isso com uma bolinha restante, e quando o feitiço arroxeado atingiu a bolinha, ela se transformou em uma linda revoada de pássaros de várias cores: amarelos, brancos, beges e acinzentados. Os alunos ficaram encantados com aquilo. Os pássaros começaram a piar e a voar pela sala, saindo depois por algumas aberturas nas paredes da sala.
_ Podem começar. Lembrem-se de dizer com bastante clareza: “Avifors!”, só para terem certeza de que vai funcionar.
Após isso, os alunos começaram a praticar os feitiço e registrar os resultados. Alvo foi um dos primeiros a conseguir, e fez pássaros saírem voando pela sala. Seth começou a tentar:
_Avifors! Avifors! Avifors!
Como alguns dizem, na terceira tentativa, tudo sempre dá certo, Seth conseguiu, e fez uma enorme revoada de pássaros creme e bege voarem pela sala.
_Parece que eu não sou tão ruim assim!_ disse o garoto em meio a algumas risadas.
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Quero reviews!!! =D